LIZARDS & SNAKES - The Snake In Rage (Parte 1/2)

Oct 22, 2006 04:00

Título: LIZARDS & SNAKES
Pairing: Sakurai Atsushi x Hayashi Yoshiki ou.... Hayashi Yoshiki x Sakurai Atsushi ? Who knows ;D .... + outros.
Gênero: Ação? Ação.... XD Ação ;3 (?)
Classificação: PG-Seiteki (indefinido por enquanto XD)
Sinopse: Notórias e poderosas, duas máfias rivais lutam pelo poder no submundo de Tóquio... (e do resto do mundo, ou até onde suas ambições permitirem) São eles: os LIZARDS, liderados por Hayashi Yoshiki, e os SNAKES, sob o comando de Sakurai Atsushi.
Autoras: Mô-chan (Sakurai Atsushi) e Scarlet Mana (Hayashi Yoshiki).
Capítulo: S5 - .The Snake in Rage. - Por Mô-chan.

Capítulos Anteriores: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12.

Nota: os acontecimentos a seguir são paralelos aos do capítulo 12 - ou seja, também acontecem enquanto as cenas do capítulo 11 se desenrolam.

XXX

(Parte 1)

XXX

- Sabemos que você está com a chave.

- Eu disse que conseguiria. Então, negócio fechado?

- ...ainda há alguns pontos pendentes.

Uma risada breve, sarcástica. - Querendo se fazer de difícil agora, depois da recompensa que lhe ofereci? O que mais você quer, aranha?

- Não é de você que estou falando. Sabe que Kirito preferiria negociar com os Lagartos.

- Mas eles não têm a chave - o Hebi disse, soando um tanto quanto impaciente. - Além disso, eu estou com Juka e Kazuno aqui. Eles conhecem todo o esquema do museu, do tráfico.

- ...então por que não fica só com eles?

- Além de difícil, está se fazendo de ofendido, Daishi? Mas que diabos. Qual é o problema com o Kirito, afinal?

- Ele não pode saber que estou de armação com o mais novo Inimigo Número Um de Hayashi Yoshiki. Não ficaria bem para mim e para meus comparsas. Afinal de contas, quem manda aqui é Kirito. E, infelizmente para você, ele prefere os Lagartos.

- É um idiota. Mas, ele não precisa saber de nada. Além disso, sendo o preferidinho ou não, Tokage - e aqui Sakurai fez uma voz nojenta de zombaria, que se refletia no canto de seus lábios - não tem mais chances. Ou você fecha parceria comigo, ou não terá mais ninguém com quem negociar. A escolha é sua.

- ...

- Quer que eu lhe dê ainda mais tempo pra pensar? Quanto você precisa, o suficiente pra se chapar de LSD?

- ...quem gosta dessas coisas é seu querido Hebi-chan, não eu.

Sakurai riu alto, nem um pouco preocupado com o tom de irritação do outro. - Você não está muito bem hoje, ne, Daishi? Tá mesmo precisando de um teco. ...quanto ao Imai, ele já parou, e isso faz um bom tempo.

- A gente nunca pára de verdade.

- Ah, isso é pras pessoas comuns. Meu querido Hebi-chan, como você diz, se tornou uma pessoa séria. Mas, voltando ao assunto principal, aranha. Semana que vem, no museu e mais tarde no depósito, ou nada feito?

Um suspiro de quem estava pensativo se fez ouvir, e Atsushi esperou, com um pouco mais de paciência agora. - Ok. Vou me arriscar por você, Hebi.

- Eu sei que não é por mim, meu bem. É porque a oferta que lhe fiz é irrecusável.

Outro suspiro - desta vez, de leve exasperação.

E, também - outra risada. Ao contrário da Aranha, a Cobra estava de muito bom humor aquela manhã.

Atsushi desligou o telefone e esticou-se na cadeira do escritório, inclinando-se para trás até que pudesse pôr os pés sobre a mesa diante de si. Havia um sorriso indelével em seus lábios sedutores, e um brilho nos olhos que poderia ser justificado por vários motivos: ele havia - ao menos temporariamente, o que já era ótimo por si só - derrotado uma das mais poderosas máfias japonesas do submundo; a tal máfia era encabeçada por alguém que ele teria muito prazer em rever caso surgisse uma oportunidade para tal; e a mesma máfia também tinha como integrante um delicioso e inconfiável Lagarto, o traidor, com quem Sakurai pretendia encontrar-se mais tarde.

Entretanto, o motivo principal que o levara àquele estado atual de plenitude vinha de algo que, com relação a Lagartos, só tinha o fato de ser outro réptil.

Hoje chegaria a suas mãos uma das mais perigosas serpentes africanas, e uma das mais lindas de todas: uma mamba negra. Difícil de encontrar, mais difícil ainda de ser capturada - ter acesso a um fornecedor era tremendamente complicado, e muitos preferiam mantê-la a efetuar uma venda, não importava o valor que lhes oferecessem. Porém, Atsushi havia conseguido, alguns dias atrás - a um preço alto, mas ele tinha certeza de que valia a pena.

Levantou-se e automaticamente pôs a mão no bolso em que estava a chave que havia roubado no cassino, só para senti-la por alguns segundos. Saiu do escritório, trancando a porta atrás de si. Por alguns instantes, ficou parado no corredor, percebendo que não havia o som de mais ninguém circulando pela casa - sendo que já era quase meio-dia, e a essa hora, todos já estariam de pé, ocupados com seus respectivos afazeres. Todavia, com os acontecimentos da noite anterior - e de boa parte da madrugada -, não era de se estranhar que muitos estivessem dormindo ou descansando, recuperando-se da bebedeira e da festança por si só.

Ele caminhou até a sala de jantar, que havia sido arrumada mais cedo. A única coisa fora do normal ali era que algumas Cobras ainda não haviam se deslocado para seus quartos, de maneira que elas dormiam em meio às cadeiras e mesas - algumas em cima dessas últimas, o que deixava o Hebi com uma leve vontade de rir. Notou que dois dos Corais se incluíam no último grupo, e estavam enroscados um no outro, o mais alto roncando a pleno vapor. Não estranhou que Gara não estivesse por perto, ele provavelmente estava dormindo no próprio quarto - ou mexendo nas cartas de tarô que o líder havia visto em suas mãos, na noite anterior. Pensou se o outro não saberia lidar com elas, mas o pensamento logo desvaneceu quando o olhar do Hebi deslocou-se para outra mesa da sala de jantar.

Dentre vários subordinados seus, acomodados em cadeiras ou apoiados com os braços e o rosto na borda da mesa, estava Toshiya. Ele havia dormido sentado, as costas eretas, e o que chamou a atenção de Sakurai foi a pessoa que estava com a cabeça apoiada no ombro da Jararaca, dormindo como um anjo.

Atsushi sabia que aqueles dois se davam bem, e às vezes, tinha a impressão de que eles flertavam, mas não pensava que pudesse ser algo real - muito menos que chegasse a esse ponto. Se bem que, considerando a personalidade de Sanaka e a fama que este tinha, talvez aquilo fosse apenas uma relação... temporária. Ou um simples fruto do álcool.

Sakurai balançou a cabeça; não era seu objetivo analisar a mente ou as ações de seus subordinados. Ele se interessava, dependendo do caso, mas tudo tinha um limite; e havia coisas mais importantes a fazer agora.

Seguiu pelo corredor do outro lado da mansão, indo até a sala de Hide. Tinha o direito de entrar quando quisesse, mas, por conta de experiências anteriores, resolveu bater à porta antes de abri-la. Como não obteve resposta mesmo após uma segunda tentativa e mais alguns segundos de espera, pensou que o outro poderia estar no próprio quarto. Porém, tinha quase certeza de que Hide não havia saído dali na noite anterior - apesar de que, com o tanto que bebera, por mais acostumado que estivesse, Atsushi poderia ter deixado algo escapar. Então, abriu a porta - que estava destrancada - e não se arrependeu te ter verificado a sala antes de tentar o quarto.

Hide estava sentado numa poltrona, dormindo - e, aninhado contra seu corpo, estava Uta, desfrutando do sono também.

- Que é isso, dia de esbarrar em cenas melosas com os casais do meu ninho...? - o Hebi perguntou-se, soltando um breve riso logo depois. Havia falado baixo, mas somando-se isso às batidas na porta, era o suficiente para acordar Hide, que costumava despertar com facilidade. - Bom dia, príncipe encantado. Como foi passar a noite na companhia de sua bela adormecida?

- Hebi... - o outro murmurou, totalmente desconcertado pela situação constrangedora - e a brincadeira que seu chefe acabara de fazer só servia para deixá-lo mais envergonhado. - Me desculpe por isto - ele disse, já se movendo no intuito de acordar Uta, mas Sakurai balançou a mão num gesto que lhe dizia não ser necessário.

- Deixe a pobre princesa dormir, majestade. Além disso, creio que vocês viraram a noite... trabalhando, não? - e Atsushi conteve o sorriso libidinoso que estava prestes a surgir em seus lábios, divertindo-se com o rubor que apareceu nas faces de seu subordinado. E então continuou, agora em tom sério, como se nada mais tivesse sido mencionado anteriormente. - Está tudo certo para semana que vem. Foi bom ter renovado o estoque de veneno; vamos precisar de algumas doses para a próxima Ação.

O outro apenas assentiu, incapaz de falar por enquanto. Mesmo que o Líder não tivesse demonstrado incômodo, Hide não se sentia muito confortável por estar expondo sua relação com Uta daquele jeito, ainda mais quando este dormia inocentemente em seu colo, alheio à tensão no corpo do amante e à presença do Hebi na sala.

- Vejo que já analisou os dados coletados pelos Corais - continuou Atsushi, referindo-se a trêtsushi, referindo-se a trdos pelos Corais - continuou  inocentemente em seu colo, alheio e algumas doses para a pr aquilo fosses computadores que continuavam ligados, os monitores exibindo pesquisas em andamento, resultados de comparações, imagens, etc. Havia ainda um relatório impresso e um DVD em cima do mesmo, tudo numa estante que ficava à frente da poltrona em que Hide estava sentado, e na borda da qual o Líder se apoiou, sem realmente sentar-se. Pegou o relatório, folhou-o superficialmente, e balançou a cabeça, aprovando o que via. - Vou dar uma olhada nisso mais tarde. Agora, quero tratar de outra coisa.

Hide permaneceu em silêncio, observando quando Atsushi tirou a chave do bolso e a colocou sobre a estante, sem muita delicadeza, de forma que Uta remexeu-se em meio ao sono. O Líder sorriu ao ver a reação, e moveu a chave sobre o móvel, fazendo mais barulho, até que o outro acabasse acordando.

- Bom dia, bela adormecida.

Uta ergueu a cabeça rapidamente ao ouvir a voz do líder e dar-se conta da posição em que estava, e houve alguns instantes de silêncio em que ele não se moveu, até que Sakurai começasse a rir e o gelo se quebrasse - ou quase isso. Então, Uta afastou-se de Hide e sentou-se no braço da poltrona, olhando para o chão. Os cabelos não foram capazes de cobrir suas bochechas coradas.

- Bom dia, Hebi.

- ...como ia dizendo - Atsushi retomou o assunto que mal havia começado, ainda com um ar de zombaria em suas feições. - Quero falar da chave. Como vocês já sabem, ela é única, e mesmo que uma cópia fosse feita, não funcionaria. A questão é: os Lagartos não vão desistir do tesouro, nem vão sossegar depois do que houve no velório. Creio que Yoshiki vá começar a vigiar nossos passos, ou qualquer coisa assim. Ele e aqueles inúteis vão fazer alguma coisa para atrapalhar meus planos - quer dizer, tentar. Eu não vou deixar que isso aconteça.

- As Aranhas fecharam o acordo? - Uta perguntou, já que havia perdido esta parte da conversa - ainda que Atsushi não tivesse usado aquelas palavras para dizer que o negócio estava feito.

- Hai. Eu não gosto de depender dos outros, mas o problema é que o acesso ao museu e ao depósito depende deles, em certos pontos. Claro que poderíamos fazer isso por nossa conta, mas seria mais arriscado e difícil. Porém, aviso que não devemos confiar neles. Nah, disso eu falarei mais tarde, quando convocar o pessoal que participará da Ação, que ocorrerá daqui a alguns dias. O importante agora é o que eu quero que você faça, Hide - o Líder continuou, fixando seu olhar no dele. - Eu vou confiar a chave a você, e quero que faça cópias dela.

- Mas você acabou de dizer que--

- Deixe-me acabar.

A Cobra engoliu em seco, consentindo.

- Caso Yoshiki resolva se meter no meu caminho outra vez, e caso ele tente pegar a chave para si... ele pode até conseguir, mas dificilmente será a verdadeira, a não ser que pegue todas as chaves que eu vou distribuir entre o pessoal. Mas, como ele não sabe que eu estou planejando isso, provavelmente pegará só uma e se iludirá com esta. Aliás, é bom que planejemos algo de isca. Expor "acidentalmente" uma das cópias. Qualquer coisa assim.

- ...com quem vai ficar a cópia verdadeira?

O Hebi sorriu de forma enigmática, sem responder à pergunta.

Hide e Uta se entreolharam, mas sabiam que não adiantaria insistir - ao menos, não no momento.

XXX

(Parte 2)

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