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é quando deixamos de ser especiais. é como um murro em câmara em lenta, o encolher do estômago prolonga-se e é quase impossível distinguir o momento em que os dedos se começaram a enrolar na direcção da palma da mão. é quando deixa de ser necessário. talvez não tenhamos deixado de ser especiais, mas mesmo o que é especial cai na banalidade de ser ( Read more... )

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tenho vivido à volta das malas onde procuro a roupa de manhã. tenho sempre uma mala pendurada nos dedos quando vou a caminho de casa. às vezes doem-me os braços no dia a seguir, ou as mãos junto ao começo dos dedos. abandono-as durante horas em bagageiras imensas ou em prateleiras à entrada das carruagens. não tenho peças nem sentido do prático nem ( Read more... )

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não sei onde vão morrer as moscas que ficam presas dentro das casas quando se fecham as janelas, os cadáveres nunca estão à vista. um homem a chorar desperta um inesperado ainda que inevitável fascínio sobre mim. e sobre os operadores de câmara dos canais desportivos também. há sempre quem encontre numa falsa vulnerabilidade um refúgio sedutor. ( Read more... )

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"Above all, Bellow saw the world anew. When he looked, say, at icicles hanging from a hospital roof, he saw them resembling the teeth of a large fish, and then saw the "clear drops burning at their tips". Burning! When he described a younger man helping an old man across a street, he noted the "big but light elbow" of the old man. Big but light! ( Read more... )