Eu sou uma pessoa impressionável. Hoje, angustiou-me profundamente assistir ao Telejornal. Vomita-se diariamente um rol de notícias negativas, tragédias e desgraças, woe is me. Mas depois, quando se aligeira o tom, parte-se para peças de relevância duvidável, como a ligação em directo para acompanhar a fila para a venda de bilhetes para o concerto
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De qualquer das formas, concordo com tudo o que dizes, Portugal é uma fachada, até no modo como se apresenta ao (E)estrangeiro. É esta falta de seriedade, e principalmente o modo como está em todo lado, é transversal a todo e qualquer sector e infiltra-se em todos os níveis que é quase demente e é isso que me faz pensar sair daqui. Comecei o post precisamente por aí porque me angustia verdadeiramente olhar para Portugal (e para o Mundo em geral, no fim de contas) e ver tanta podridão. Tenho de desdramatizar um bocadinho, que senão não faço nada da vida. É uma questão quase existencial esta. Ficar no país ou ir lá para fora? Não poderá ser uma busca infrutífera? Não será que tanto falamos deste cantinho da Europa e lá fora é o mesmo, tudo somado?
E sim, esta é uma democracia nada representativa, acreditas que nestas duas últimas eleições a percentagem de votos em branco não foi sequer referida? Que palhaçada...
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Eu também espero muito que o país mude. Felizmente não temos um presidente que termine os discursos com uma "Deus abençoe Portugal", mas caramba, continua a haver milhares de cruzes penduradas em salas de aula de Norte a Sul do país. Valores republicanos, básicos, que supostamente deveriam estar mais que consolidados, continuam a não vigorar por cá. Não sei Maria, será uma questão de adaptação da nossa parte, atingir uma harmonia com aquilo que nos rodeia. Mas é duro adaptarmo-nos sem cair num marasmo, sem induzir numa postura que não incorra numa traição aos nossos valores morais. Não sei se me explico.
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