Autora: Mizuno Faby
Titulo: Um dia.
Classifição: +18
Gênero: Romance, Yaoi, UA.
Unit: Jin Akanishi, Kanjani8, Kat-tun, NEWS, Yamapi
Pair: Akame
Status: Em andamento.
Sinopse:
“Não havia notado alguém entrar no escritório e não reconheceu a voz de imediato, poderia ter respondido sem encarar a pessoa se já o conhecesse, mas como não, resolveu o olhar e quando seus olhos se encontraram com aqueles castanhos claros, sua mente ficou branca e teve a impressão de segurar a respiração.
Viu os olhos castanhos desconhecidos passearem por sua face, mas não conseguia lhe responder apenas o encarava daquela forma despudorada, e não tinha nenhuma vontade de desviar os olhos daquele rosto lindo e macio. Aqueles olhos eram realmente lindos e estava fazendo seu coração bater tão rápido que sentia vergonha por alguém poder escutar, mas ao mesmo tempo queria que ele escutasse.
Assistiu o rapaz lentamente se virar e caminhar para a porta, notou com certa alegria quando aquele pequeno e magro homem parou na porta e levantou os olhos para olhá-lo pela ultima vez antes de sair. Quando não o viu mais sentiu um estranho vazio dentro do peito e se abaixou lentamente até sentar-se, porém sua cadeira estava afastada e levou um tempo para se arrumar sobre o estofado macio.”
[Akame]
Nota: Não está terminada! Repito não está terminada e estou escrevendo essa fic a mais de um ano, então vou continuar escrevendo a partir da expectativa de quem ler. Podem me dar ideias! Por favor! -Q
Essa fic foi feita em uma espécie de desafio pela
lady_nymus. E é só isso, espero que gostem!!
Postada também na: (
Johnnys Ai)
Capítulo 1 :-
Afrouxou a gravata prata e encostou-se à cadeira enquanto suspirava pesadamente, aquele projeto estava sugando toda a sua energia e ele não aguentava mais olhar para o monitor e para aqueles gráficos. Seus olhos foram para o relógio de pulso e se arregalaram ao notar o horário.
22:10
Todos seus companheiros de trabalho já haviam deixado o escritório a mais de 4 horas, e ele ainda estava na mesma posição e não avançou muito em 4 horas, isso era algo que não iria dizer a ninguém, sua personalidade não permitiria.
Salvou todos os gráficos e decidiu ir para casa, queria tomar um banho e tomar uma cerveja antes de dormir. Enquanto o computador desligava, o homem se levantou de sua cadeira e vestiu seu paletó negro e guardou alguns documentos e anotações em sua maleta antes de rumar para a porta, atravessou o corredor escuro e por causa do horário o elevador subiu até seu andar rapidamente.
Esperou pacientemente a caixa metálica chegar até o térreo, no meio tempo, algumas pessoas entraram no elevador e o cumprimentaram rapidamente. Sabia exatamente que essas pessoas eram chefes de alguns departamentos daquela empresa, e sabia que a única mulher presente era a primeira pessoa a chegar ao edifício pela manhã e ultima deixá-lo à noite.
Sabia disso por causa de fofocas dos estagiários, que desde quando entrou naquela empresa há cinco anos, ainda corria boatos sobre aquela mulher. E eram sempre os mesmos.
Uma mulher solitária, nunca conseguia com que um relacionamento durasse mais que 2 meses. Sem filhos, sem família, não importava com nada mais que o trabalho e as roupas e joias de grifes famosas que guardava no closet. Mas ele ainda acreditava que por trás disso tudo havia apenas uma mulher frágil. E nunca conseguiu explicar esse pensamento para alguém, nem para si próprio.
Antes que pudesse aprofundar mais em seus pensamentos o som característico da parada do elevador se fez presente e as pessoas rumaram para fora, ele acompanhou. Passou pelo segurança que sorria amigavelmente.
Quando seus pés tocaram a calçada, ele teve vontade de voltar para dentro do prédio, estava frio e teria que andar pela avenida até ver um taxi. Encheu os pulmões de ar, como se o ar fosse sua coragem e iniciou sua caminhada, pelo horário acabou achando um taxi após alguns quarteirões e dentro do automóvel, aquecido pelo ar quente se afundou no estofado e apoiou o braço no apoio da porta para olhar a cidade.
Não era um caminho longo até sua casa, na verdade depois de ser efetivado acabou por alugar um apartamento próximo para não ter que atravessar a cidade até a sua casa, o que no começo estava sendo muito incomodo.
Quando o taxi parou na frente de seu prédio agradeceu o serviço ao motorista e pagou antes de entrar. O bairro era tranqüilo e bonito. Estilo americano e assim os apartamentos também seguiam esse designer. Ele gostava muito da cultura americana, e depois que deixou a casa de sua mãe começou a gostar mais ainda por viver de fast-food, já que era barato e rápido. Mas depois de um tempo, por causa da curiosidade começou a conhecer a culinária americana e passou a fazer seus pratos em sua casa, não era muito talentoso na cozinha, na verdade ainda preferia comer em algum restaurante.
Subiu até o quinto andar e rumou para o apartamento quatorze, assim que abriu a porta já havia um ser peludo em seus pés querendo atenção, abaixou para acariciar seu animal antes de fechar a porta, teve que puxá-lo para dentro pois o pequeno cachorro estava do lado de fora.
Lutou para tirar seus sapatos e andou para a cozinha, sua pasta havia ficado na porta junto aos sapatos. Agarrou a ultima garrafa de cerveja e verificou que precisava fazer compras, anotou isso em um bilhete e o colocou na geladeira antes de ir para o quarto. Apenas separou-se da garrafa para tirar suas roupas, tão rápido quando ponde já caminhava para a ducha quente enquanto bebia aquele liquido amargo, mas que de alguma forma parecia doce para sua língua.
Ligou o registro de água e ficou esperando a água aquecer e então entrou no Box, teve o cuidado de deixar sua garrafa no meio da pia para que seu animal não a quebrasse como já havia feito anteriormente.
O banho foi rápido, por causa do frio, pois seu desejo maior era deixar o corpo a noite toda naquele jato de água até todos seus músculos estarem relaxados. Resolveu que no final de semana faria isso. Enrolou a toalha na cintura e voltou para o quarto, a cerveja já estava morna, mas isso não o impediu de continuar bebendo, primeiro porque não havia outra, segundo, porque não iria jantar.
Deixou seu corpo cair pesado sobre o colchão e apenas se moveu para entrar debaixo do edredom macio, acabou de beber e deixou a garrafa no chão ao lado da cama, uma ultima olhada do relógio.
- 22:45! - Exclamou sem vontade nenhuma. - Pin? Vem! - Logo o cachorro estava sobre seu corpo e se acomodava para voltar a dormir, enquanto seu dono desmaiava em um sono tranqüilo e calmo.
xXx
-22:50, vá!! - Era uma ordem irrelevante, já que sabia do horário e sabia que precisava ter saído a mais de 10 minutos, chegaria atrasado.
Lutou com sua moto velha pelas ruas até chegar ao endereço que estava anotado no papel amarelo das encomendas. Estacionou e arrancou de dentro da caixa, que ficava sobre o banco do passageiro, um buque de tulipas, as flores ainda estavam molhadas, como o homem pediu na encomenda. Os dedos ajeitaram o pequeno bilhete sobre as flores e rumou para apertar o interfone.
- Sim? - Perguntou uma voz feminina do outro lado da linha.
- É uma encomenda para Suzuki-san! - A voz do garoto saiu em seu tom profissional, já estava naquele emprego há alguns meses e aprendeu a não demonstrar tédio quando falasse com os clientes. O que para o garoto era uma idiotice alguém pedir para outra pessoa levar flores para sua mulher, ou amiga, ou amante, tanto faz, para ele não importava a relação de seus clientes.
A mulher desligou o interfone e pediu um minuto para descer. Mas levou mais tempo para isso, é claro que ele contava cada segundo, precisava ir para sua próxima entrega e já estava atrasado.
Quando viu o portão do prédio se abrir, usou seu sorriso mais bonito e cumprimentou a jovem moça, não deveria ter mais de 24 anos, constatou antes de entregar as flores a ela.
Recebeu muitos agradecimentos em troca antes de partir. Assim que estava de costas para mulher seu sorriso sumira e verificou o próximo endereço e aproveitou para contar quantos daqueles papeis amarelos ainda havia em seu bolso.
-Três. Vou para casa cedo hoje! - O sorriso agora era de contentamento e tão rápido quanto pode chegou ao próximo endereço.
Fez todas as entregas e antes de voltar para casa passou em uma loja de conveniências para comprar alguns ingredientes para seu jantar. É claro que o salário de um entregador de flores não era tão bom então suas refeições eram as mais simples possíveis, o que as vezes o desanimava para cozinhar e acabava deixando para almoçar e jantar no restaurante da faculdade.
Verificou cuidadosamente os legumes e por fim pagou por tudo, deixou as sacolas na caixa de sua moto e voltou a dirigir. Agora o transito mais calmo o permitiu chegar logo em sua casa.
Morava em um apartamento pequeno próximo a faculdade, mas não se importava por isso, era melhor do que dividir um quarto com alguém estranho. Deixou sua moto em uma vaga e subiu as escadas de ferro externas até o seu apartamento, entrou no pequeno lugar, incrivelmente arrumado e limpo e tirou sua jaqueta de moletom para começar a cozinhar.
Sua refeição não demorou muito, demorou menos ainda para comer e lavar os utensílios que havia sujado. Tomou um banho rápido por causa do frio e se agasalhou tanto que se o tempo mudasse durante a noite poderia morrer de calor. Logo estava debaixo de suas cobertas e se afundando o quanto podia em seu colchão. Seu sono não demorou para aparecer e foi totalmente bem vindo.
... Continua