Para todo o sempre (05/07)

Jun 12, 2010 15:29

Autora: Mizuno Faby
Beta: Loreeh
Titulo: Para todo o sempre.
Classifição: +18
Gênero: Romance, Yaoi.
Unit: Akanishi Jin, Kat-tun e NEWS
Pair: Akame, Junda e uma leve menção de Pigo (porque eu prefiro essa ordem.).
Status: 5/7
Sinopse:
“Jin se virou e caminhou até o menor com seus passos lentos. As mãos largas se apressaram em sentir as bochechas quentes e coradas. E com um sorriso simples, porém que fazia Kame segurar a respiração se fez presente.

- Diga que não quer me ver. Diga que não está sentindo saudades, e... - Uma pausa, curta apenas para que o maior movesse a cabeça dando ênfase em suas palavras. - E por Deus, eu prometo que saio daqui agora e volto para a América e você não me verá de novo.

-Não. - Foi a resposta de Kamenashi.”
[Akame]

Nota: Não são meus e blábláblá. A historia é. E qualquer deijavu é mera coincidência!
Loreeh, minha beta again. Todo o credito de acentuação, e pontuação e virgulação[?] ... São dela!!

Também postada na: Johnnys Ai

( Capítulo 1) ( Capítulo 2) ( Capítulo 3) ( Capítulo 4)


Deixou seu corpo cair sobre o lençol amarrotado e rapidamente as mãos mais fortes estavam em si, o obrigado a se aproximar. Não ofereceu nenhuma resistência e abraçou o corpo menor enquanto seu dono repousava o rosto próximo a caixa torácica do namorado.

As respirações ainda estavam descompassadas quando Tatsuya levantou o rosto para encarar o céu da manhã de domingo. Um céu sem nuvens, vazio.

Permaneceu naquela posição até Junno se incomodar pela falta de contato e puxá-lo para deitar-se. Depois de um selar demorado voltaram a dormir.

xXx

Seus passos eram rápidos, suas mãos mais rápidas ainda. Kazuya não entendi porque estava com tanta pressa em limpar sua casa. Mas seu corpo estava hiperativo. Era quase hora do almoço e só faltava acabar de limpar a sala.

Quando foi empurrar o sofá para passar o aspirador no tapete encontrou certo papel amassado no chão. Ajoelhou-se lentamente e alcançou o pequeno papel. Sua mente não queria acreditar que aquele pedaço de lixo ainda estava ali. Mas seus olhos o viam.

Deslizou os dígitos pela caligrafia apressada.

Como se aquele endereço pudesse significar um tipo de código, Kazuya começou a formar palavras diversas.

Chegou até a desejar que o que estivesse escrito ali fosse os sentimentos do maior. Mas não eram.

Não havia sentimentos.

Levantou-se e tratou de jogar aquele pequeno papel no lixo da cozinha. Não queria encontrá-lo de novo. Não queria continuar se lembrando de momentos do passado quando tinha uma vida longa pela frente.

Foi com esses pensamentos que voltou para sua faxina. Mas sua mente o traiu, o mais rápido que pode as recordações de um passado feliz o atingiu.

Flashback on:

- Eu gostei dessa cortina! - Disse o maior enquanto descia da cadeira que o ajudou a colocar a tal cortina sobre os trilhos.

- Jin, essa cortina vermelha não combina em nada com o resto da minha sala. - Disse a pequena tartaruga que estava sentado sobre as próprias pernas a uns bons passos da janela.

- Ah! Não fique assim Kazu, eu comprei especialmente para você! - Jin olhava o namorado agora. Havia gostado daquela cortina, principalmente por o tecido ser parecido com seda. E alguns tecidos o faziam se sentir bem.

- Você comprou os adesivos do meu Box, também. - Lembrou o menor de quanto o namorado o avia presenteado com aqueles adesivos em formato de tartaruga.

- Eles são kawais, nee?! Preciso achar mais deles para colocar nos azulejos do seu banheiro! - Refletia um Bakanishi enquanto perdia a tartaruga revirar os olhos e se levantar para levar a cadeira de volta para a cozinha.

- Agora eu vou precisar de um tapete vermelho.

- O que tem de errado com o seu? - Voltou no tempo exato de ver um Jin olhando para os próprios pés. Mas não eram os pés que ele encarava, mas sim o tapete.

- Minha sala está parecendo a primavera! - Refletiu enquanto encarava o tapete verde, os sofás marrons escuros e agora a cortina vermelha.

- Eu gosto da primavera, o que tem de errado com ela?

- Baka! - O xingou mas se apressou em caminhar até o sofá onde Jin se deitava, para se deitar sobre ele. Jin alcançou o controle da TV e tratou de ligar em um noticiário qualquer sobre animais enquanto Kazuya se acomodava. - Vamos passar o domingo inteiro aqui?

- Claro que vamos! - Disse com seu sorriso animado.

Flashback off.

E eles passavam todos os domingos e feriados dentro do apartamento de Kazuya ou de Jin. E isso nunca incomodava o menor.

Terminou de tirar o pó da estante e se afastou alguns passos para se sentar no meio do tapete. Seus olhos tristes vagaram pela sala iluminada demais até a janela. Depois que Jin foi embora Kazuya havia tirado aquela cortina vermelha, voltou a verde que tanto gostava e manteve até hoje.

Encarava o tecido e se lembrou das caretas de Jin quando sua pele esbarrava naquele tecido.

Ele realmente não gostava.

Isso, depois do término da relação dos dois, alegrava ao menor. De certa forma Kazuya gostava de ter seu apartamento do jeito que sempre quis. Sem nenhuma interferência do maior.

Mas a interferência de Jin era boa. E o menor gostava mais. Não queria admitir esse fato por um bom tempo, mas agora, sozinho em seu apartamento, sentindo todo o vazio e carência podia dizer.

- Eu gosto de tudo que faz parte dele.

Foi com esses pensamentos que Kazuya se pós a fazer seu almoço simples. Um lámen com alguns pedaços de carne e legumes. Sentou-se novamente no chão da sala e segurou a pequena tigela com uma mão como fazia quando Jin almoçava e jantava ali, ou ao contrario, quando almoçavam ou jantavam no apartamento do maior.

Com esses pensamentos, parou o hashi próximo aos lábios enquanto refletia o quanto tempo não via o apartamento de Jin.

“Será que continua mobilhado?”

Jin não vendeu suas coisas, nem o apartamento quando fora embora, sabia disso pois o mesmo lhe contara.

Flashback on:

- Aqui. - Segurou a mão do menor e depositou duas chaves sobre a palma fina. - As chaves do meu apartamento. - Explicou ao ver a expressão confusa do menor e sorriu para ele, o que foi logo reprovado pelo menor.

- Não preciso disso! - Tentou devolver a chave mas Jin se afastou, agora estava completamente fora do apartamento do ex namorado.

- É seu.

- Já disse que....

- Vou sempre lembrar de você Kazu. Eu te amo para sempre! - Se aproximou apenas para deixar um beijo na testa menor e então se afastou para ir embora.

Kamenashi ficou encarando o elevador, mesmo quando este fechou as portas e ele não podia mais ver o ex.

Flashback off.

Deixou sua tigela no chão e correu para seu guarda roupas. Procurou. Não era tão desorganizado para não achar algo em seus móveis, mas lembrava de ter colocado aquelas chaves no fundo, então seria difícil encontrá-las.

Depois de várias peças para o chão, achou o que procurava. Apertou os dedos finos envolta daquele metal e o trouxe para próximo ao peito.

Um alívio indescritível tomou conta de seu corpo. O mais rápido quanto pode calçou seu tênis e pegou a chave e sua carteira. Trancou seu apartamento e desceu pelas escadas, para ser mais rápido. Quando alcançou seu carro dirigiu apressadamente.

Por ser domingo a tarde, não havia tanto movimento nas ruas. Pode chegar rapidamente naquele prédio. Deixou seu carro na frente mesmo e entrou, após passar pelo hall até alcançar o elevador, seus passos foram cautelosos.

Era nostálgico estar ali depois de todos aqueles meses.

Sentiu seu estômago revirar enquanto o elevador subia para o quinto andar. Sabia que não era por causa do movimento da caixa metálica. E quando esta parou no andar desejado, Kamenashi levou um bom tempo para dar seu primeiro passo em direção ao corredor.

Seus passos eram lentos, o que fazia seu estômago revirar. Parou diante da porta desejada e afundou a mão no bolso da calça para alcançar as chaves, antes de tirá-las dali as apertou entre os dedos enquanto encarava a porta de madeira, moveu seus olhos para a placa que ele mesmo fizeram e a encontrou ali, ainda intacta.

“Akanishi”

Flashback on:

“Akanishi”

Levou uns bons minutos até conseguir fixar a pequena placa ao lado da porta, quando o pequeno pedaço de metal resolveu parar na parede se afastou para olhar, seu sorriso era de um esforço recompensado.

- Não vejo necessidade. O carteiro deixa as cartas na caixa lá na portaria.

- Baka! Você nem sabe o motivo de ter uma placa com seu nome em sua casa!

- Não! - A resposta óbvia não surpreendeu a Kamenashi, mas o fez rir.

Jin que estava encostado no batente da porta se virou para voltar para dentro.

- Preciso ir ao supermercado, não tenho nada para comer aqui...

Flashback off.

Tirou as chaves do bolso e destrancou a porta, só percebeu que suas mãos tremiam quando as encarou enquanto elas puxavam a madeira.

- Tadaima... - A única resposta que obteve foi o silêncio. Não se incomodou, tratou de fechar a porta e retirar seu tênis.

Quando voltou na posição ereta, encostou as costas na porta para observar aquela sala escura. Podia ver Jin andando pelo lugar com sua garrafa de cerveja e o cigarro nos dedos.

Flashback on:

- ... Uma pizza de calabresa... Você pode colocar cebola extra, por favor? - Caminhava em direção a cozinha enquanto falava no telefone, sua garrafa pela metade. Kazuya estava sentado sobre o braço do sofá enquanto prestava atenção no maior, esboçava um sorriso radiante.

Não era a primeira vez que Jin pedia uma pizza pelo telefone, na verdade ele fazia isso diariamente quando Kazuya não cozinhava por falta de alimentos em sua casa. Mas para o menor, ver o amado em seu estado simples e caseiro lhe transmitia uma felicidade indescritível.

- Porque esta com essa cara de idiota? - Perguntou o maior com o rosto próximo demais de uma tartaruga bobamente feliz.

- Você é que é idiota. - Retrucou, mas sabia que sua resposta não tinha fundamento, para aquele momento, claro.

Jin se afastou, voltando a sua posição ereta, para acender seu cigarro. Depois de jogar o isqueiro na mesa de canto voltou a sentar no sofá, seus olhos procuraram os do menor para lançar-lhe um pedido mudo para que ele se aproximasse. Kazuya obedeceu, encostou as costas no tórax de Jin enquanto voltava a ver TV.

- Não vai dormir enquanto esperamos a pizza. - Disse com seus lábios próximos demais do ouvido menor, o sorriso estava estampado em sua face, mas o menor não podia vê-lo.

Flashback off.

Se aproximou do sofá e seus dedos deslizaram pelo estofado macio. Gostava daquele tecido. Por causa do mais velho, Kazuya aprendeu a apreciar os tecidos. Suspirou enquanto dobrava seus joelhos para se sentar no chão.

Aproveitou para deitar-se no tapete, como seu lado esquerdo estava encostado no sofá, estendeu o braço direito enquanto esfregava-o no tapete felpudo. Não ligou para o cheiro de poeira, nem o cheiro de mofo que havia naquele lugar.

Concentrou-se apenas no cheiro do perfume cítrico que suas narinas captavam naquele momento. Era óbvio que o cheiro não estava presente ali, mas sim na mente do cantor.

Fechou os olhos para sentir melhor aquele perfume e sorriu ao ouvir o barulho da casca de melancia sendo partida.

Flashback on:

- Jin, você vai quebrar a pia! - Disse rindo ao som do barulho que o maior fazia na cozinha com uma simples faca e uma melancia.

- Não estou cortando em cima da pia.

- Então vai quebrar a mesa! - Estava se divertindo com a brincadeira.

- Também não estou usando a mesa. - Podia ouvir uma voz maliciosa, e isso o fez lembrar do documentário sobre órgãos sexuais que ambos haviam assistindo durante a madrugada.

A única coisa que Kazuya se lembrava daquele programa era que o pênis humano agüenta 5 quilos em seu estado erétil. Provavelmente iria se lembrar disso pelo resto de sua vida, Jin faria ele se lembrar disso.

- Está cortando a melancia aonde? - Sua voz saiu mais risonha do que esperava.

- No chão. - Não foi por causa da resposta do mais velho que começou a rir.

Logo o barulho parou e viu o maior se aproximar de ponta cabeça. Não que Jin tivesse algum poder, era Kazuya estava deitado no chão e sua cabeça estava próximo a entrada da sala.

Jin se sentou ao lado da barriga menor e pôs o prato com os pedaços de melancia sobre a barriga deitada.

- Pelo tempo que ficou lá, achei que você tinha tirado a casca.

- Não reclame. Foi difícil conseguir cortar, okay?!

Kazuya se pôs a rir diante do bico.

Flashback off.

Continuava na mesma posição, o único barulho que podia ouvir agora era de seu coração.

“Te amo Kazu.”

Ouviu e sentiu o selar em seus lábios.

- Te amo Jin.

Não sentiu quando suas lágrimas abandonaram seus olhos fechados, o sorriso ainda estampado na face fina.

O sono lhe arrebatou poucos minutos depois. E por horas Kazuya mergulhou no mar de suas recordações. Os momentos felizes que não viria mais. Porque não havia mais Jin para lhe trazer a felicidade.

xXx

Quando acordou, ainda estava deitado no tapete do antigo apartamento de Jin. E essa informação não lhe demorou para chegar em seu cérebro. Antes mesmo de abrir os olhos, Kazuya sabia aonde estava.

Talvez porque sonhou a noite e a tarde de domingo, com aquele lugar e com seu dono.

Se levantou devagar, seu corpo ainda não estava dolorido, mas sabia que logo a dor viria. Sentou-se e alcançou o celular em seu bolso.

8:11

Nunca em sua vida, Kazuya tinha dormido tanto sem nenhum intervalo. Sentia-se estranho. Como se tivesse bebido no dia anterior.

Levantou-se para caminhar até o banheiro que ficava no quarto. Encarava seus pés, não queria olhar para nenhum móvel daquele lugar, alcançou a porta rapidamente e o mais rápido que pode jogou água em seu rosto para poder sair dali.

Em uma forma infantil, segurou sua respiração até estar do lado de fora do apartamento. Trancou a porta e o mais rápido que o elevador e depois seus pés permitiram estava em seu carro, rumando para o prédio da JE.

Não estava atrasado, sabia que a banda teria um ensaio fotográfico um pouco antes do almoço, e não teria mais nenhum compromisso antes ou depois disso naquele dia, mas iria mesmo assim para fugir das recordações e é claro, comer alguma coisa.

...Continua.

nishikido ryo, jin akanishi, fanfic, kat-tun, fanfic: drama, yamashita tomohisa, fanfic: akame, fanfic: multi, kamenashi kazuya, fanfic: yaoi, fanfic: romance, fanfic: jin akanishi e kamenashi kazuya

Previous post Next post
Up