Título: Nabucodonosor
Autora: Mizuno Faby
Beta: Shiro_YuuKah
Fandom: the GazettE.
Pair: ReitaxRuki
Classificação: +18
Gênero: Yaoi, Lemon.
Status: oneshot
Sinopse: Em uma noite sem Energia Elétrica em um apartamento na metrópoles de Tokyo.
[ReitaxRuki][Lemon][POV]
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Atenção: Essa é uma tipica oneshot onde toda a historia gira em torno da lemon, então, não esperem grande coisa. ;D
Ruki's Pov
-Hmm... Aki? - Chamei pelo maior enquanto me revirava no sofá.
-Sim, Chibi?
- Pare de jogar esse jogo de corrida idiota e deite-se comigo! - Pedi fazendo o melhor de meus bicos adoráveis. Já estávamos ali há horas e nada de Akira terminar o jogo, nada de eu conseguir pegar no sono. O sofá, por mais macio que fosse, já estava desconfortável. Não quero ficar sozinho. Eu odeio ficar sozinho.
- Estou em uma fase importante, Chibi! Espere alguns minutos, sim?! - Mesmo aparentando estar atento a mim, Akira não estava. Eu sabia que ele estava em outro mundo. Em outro universo. O qual eu desconhecia e tinha raiva de Uruha por conhecê-lo também.
Eu sabia que Reita era viciado em jogos de videogame, e quando começava a jogar ele nunca parava tão cedo. Sem dizer que Reita era muito dedicado e teimoso. Bufei irritado pela milésima vez naquele segundo. Estava cheio daquilo.
Levantei-me do sofá, mesmo que meu corpo preguiçoso contraria-se, fui até o quarto do baixista.
- Por que ele me convida para passar a noite na casa dele, se ele vai ficar jogando?... HUPF - Esbravejei enquanto me jogava na cama quente e macia.
Passei bons minutos, para não dizer horas, esparramado ali, na cama de casal que ficava no centro do quarto, um pouco grande demais para Akira. Suspirei enquanto olhava atento demais para o teto.
Passei os olhos pelo cômodo enquanto pensava em alguma coisa, em algo que eu poderia fazer para me livrar do tédio. Quando escutei um barulho forte vindo de fora.
- Ótimo agora está trovejando! Estou preso aqui.
Bufei, me levantava e comecei a revirar o quarto em busca de alguma diversão.
Isso era exatamente o que eu fazia em minha própria casa quando queria algo. E eu sempre lá, encontrava algo de interessante. Mas até parece que Reita não escondia as coisas como eu.
- Ou deveria dizer, perdia as coisas como eu.
Não adiantava. Por mais que eu revirasse o quarto, não tinha nada de interessante ou divertido. Era tudo tão bem arrumado e organizado, que parece que Reita nunca fazia nada alem de dormir no quarto.
Suspirei e sentei-me no chão.
- Acho que Aki vai perceber que eu estive mexendo aqui.
Provavelmente estava com uma expressão cômica no rosto.
Fiz um pequeno bico enquanto passava os olhos pelo local novamente. E de repente, olhando para o nada inicialmente, encontrei uma caixa no guarda-roupas aberto, que me chamou muito atenção.
Não que a pequena caixa fosse rosa, ou uma cor chamativa. Na verdade era azul claro. E fazia muito a cara de Reita.
Sei que uns de meus defeitos é a curiosidade e que eu provavelmente poderia me dar mal com o loiro maior. Mas não pude impedir o impulso de minhas mãos avançarem sobre a caixa.
Abri. E lá estava a minha diversão.
Era o que minha mente pensava enquanto eu olhava os pequenos, porém muito significantes brinquedos curiosos.
Algemas, plugs, vibradores e chicote eram alguns dos objetos que lá estavam. Não pude impedir o sorriso que se formou em meus lábios, um sorriso um tanto quanto malicioso, demais.
Mexi nos brinquedos e acabei achando um vibrador vermelho.
- Não sabia que Aki-chan gostava disso. Muito menos dessa cor.
Ri fechando a caixa, porém o objeto estimulante ficou comigo. Retirei minhas roupas, peça por peça. E as deixei no chão. Agora perto da cama. Segurava o vibrador em uma das mãos enquanto me estimulava, de inicio calmamente e o sorriso ainda não havia sumido de meus lábios.
Conforme o tempo passava meu corpo já respondia, exatamente como eu desejava. Mordi o lábio inferior enquanto imagens excitantes de Reita com aquele vibrador vinha em minha mente. E não sei dizer ao certo, mas aquilo, a posição de Reita uke, me animava.
Já havia visto Reita nessa posição. E ele era insaciável e um pouco masoquista em relação à dor.
O sorriso não saia de meus lábios e meu membro já estava latejando sobre a palma de minha mão.
Olhei o vibrador sobre a cama. E por Deus. Aquela peça estava me excitando imaginável mente naquela noite.
Fui até o criado-mudo e peguei o pequeno pote que Reita guardava. Abri e afundei meus dedos no liquido vistoso. Apoiei a mão limpa no colchão e calmamente afundei os dedos em meu corpo.
Gelado! Deliciosamente gelado.
Não conseguia manter meus olhos abertos. Ah, eu gostava de aproveitar todos os momentos de minha vida e esse era exatamente um que eu gostava exageradamente de prolongá-lo.
Retirei os dedos depois de um tempo me massageando. Queria o brinquedo. Sempre fui um mimado e sempre quis muito mais em todos os momentos. Passei o gel vistoso na ponta e rápido demais, afoito pelo prazer que aquele delicioso brinquedo iria me causar, não pensei duas vezes e o afundei em mim.
Deus, senti como se minha pele rasgasse. Mas eu gostava. Oh, como gostava.
A dor logo sumiu e comecei a empurrar o vibrador em mim. Mais forte e mais rápido.
Gemidos saiam liberadamente por meus lábios entreabertos, meus olhos fechados.
- Oh, mais !!
- Quer mais? Hein? - A voz grave e baixa chegou a meus ouvidos rapidamente, paralisei. Só agora percebera que o quarto estava escuro. Chovia e relampeava forte lá fora, provavelmente uma queda de energia.
Senti o objeto sair de meu corpo.
- Gosta?
Reita voltou a falar enquanto enfiava o vibrador com violência em meu corpo. Gemi quando fui tocado no meu ponto sensível.
Oh, Reita sabia exatamente onde eu precisava ser tocado. Ele conhecia meu corpo melhor que eu.
- Sabe, Chibi....- Ele começou enquanto tirava minha mão do brinquedo. - Já que você começou a brincadeira sem mim... Você terá uma punição. - Ele terminou a frase sussurrando.
Senti seu corpo distanciar de mim. Suas mãos não estavam mais em mim. Sua perna não roçava em mim. Virei o rosto em busca de seu corpo. Mas só havia escuridão ali.
Tremi. Estava levemente amedrontado.
Sim, escuro me apavorava. E Reita descobrira eu brincando com seu brinquedo. Ele provavelmente iria ficar zangado. Se já não estivesse.
...
Reita's POV
Após vários relâmpagos e chuva e mais chuva. A energia foi rompida. Ou seja lá se foi uma corrida. Com isso provavelmente perdi alguns equipamentos e dinheiro.
Suspirei enquanto deixava o controle no chão.
- Droga!
Esbravejei enquanto me levantava e sentava no sofá atrás de mim.
-Ru-chan?
Sussurrei...mas quando que ele havia me deixado sozinho? Será que fora embora?
Com certeza deve ter ficado chateado.
Aproximei-me da porta e ela estava trancada.
- Hmm...
Ruki sairá mesmo? Talvez seja melhor eu ligar e me desculpar. Palmeei o bolso da calça, e nada de celular. Quarto! Deixei-o lá.
Esbravejei enquanto palpava a parede até o quarto. Mas antes que eu pudesse entrar no cômodo, gemidos me chamaram a atenção. E Deus. Se eu não ouvi se aqueles gemidos a mais de 8 anos provavelmente não o reconheceria.
Ruki.
Se era possível, me excitei apenas em ouvi-lo.
Aproximei da cama e alcancei meu celular no criado-mudo. Abri e lá estava Ruki. Meu Ruki com um vibrador. E ele estava tão concentrado na “brincadeira” que nem ao menos, me notou ali.
Observar aquele vibrador entrar e sair de dentro do pequeno era muito estimulante. Então, me aproximei.
- Quer mais? Hein?
Falei com a voz grave. Ele pareceu ter se assustado. Deslizei minhas mãos pelas nádegas dele, levemente expostas. E ele era excitante demais. E naquela posição... Hmm. Ninguém pode imaginar.
Retirei o estimulante de seu corpo.
- Gosta?
Perguntei colocando o objeto novamente nele. E pelo gemido, acho que acertei o ângulo. Sorri deliciosamente.
- Sabe, Chibi....- Comecei a falar retirando carinhosamente de seu corpo e apoiando ela sobre a cama. - Já que você começou a brincadeira sem mim... - Deitei sobre suas costas e aproximei os lábios de seu ouvido. - Você terá uma punição.
Levantei-me para então retirar meu cinto e abrir o zíper e o botão de minha calça. Meus dedos estavam afoitos demais. Ruki fazia isso comigo.
Era como se seu corpo fosse uma droga e eu estivesse viciado.
Provavelmente eu vomitaria, teria alucinações se eu não pudesse tocá-lo.
Mas sabíamos. Todos sabiam. Eu morreria sem ele. E não estou falando de sexo. Estou falando do meu garotinho mimado, do meu pequeno, do meu amor, do meu coração.
Já com a roupa abaixada até os joelhos aproximei de seu corpo novamente.
- Vai doer. Mas não grite, Amor.
Sorri. Eu estava excitado demais para parar.
Aproximei meu membro da entrada de Ruki. O vibrador ainda ali. Encaxei meu membro entre o vibrador e a pele quente de Ruki , comecei a penetrá-lo.
Pude sentir Ruki se movendo para frente em protesto e é claro, defesa.
Segurei sua cintura. Impedindo de se mover. E continuei.
-Aki...Na-ãoo... p-por fa-avor!!. - Ele suplicou. Segurava toda a dor entre os dentes apertados.
Ignorei toda a dor que ele pudesse estar sentindo e continuei até o fim.
Quando por fim, parei. O pequeno baixou o rosto e respirou forte.
Eu devia ser um masoquista idiota, porque o sorriso ainda não saia de meu rosto.
Comecei a me movimentar. De início calmamente e movimentos pequenos.
Ruki parecia ser mais masoquista que eu. Em poucos segundos, ele já estava gemendo de prazer e se empurrando contra mim.
Seus gemidos eram como musica ao meu ouvido. Literalmente.
Passei a língua entre os lábios para umedecê-los e logo aumentei as estocadas. De principio ainda eram leves. Mas Ruki era muito afoito. Ele queria mais. Deus, ele sempre queria mais.
E é claro, eu iria dar.
- Pede! - Esbravejei.
Ele não respondeu. Estava ocupado demais para falar. Então, sai por completo de seu corpo e entrei com toda a velocidade. Acertei seu lugar tão desejado.
- Pede! - Repeti e então ele tentou controlar os gemidos afoitos, que saiam por seus lábios e com dificuldade falou.
- Move.
Sorri. Mas ainda não era o bastante. Queria mais.
- Mover o que? - Deus eu sabia o que ele queria. Eu podia sentir, eu... Deus eu conhecia ele. Eu sabia o que ele precisava...
- Move o vibrador.
Ele disse por fim. Eu poderia ter gozado com aquela frase. O tom dele, a necessidade, não precisava mais nada.
Atendi seu pedido e comecei a mover o vibrador junto com as minhas estocadas. E ele? Ele gemia. Tão alto que o andar inteiro do prédio poderia ouvi-lo. Talvez o prédio inteiro.
Alcancei seu membro e o estimulei. Mas não foi preciso muito tempo. O meu loirinho se apertou e então liberou seu liquido quente e delicioso sobre minha cama. E lá estava ele. Aquela expressão que eu sabia de cor, mas adorava ver e seu corpo cansado, suado e apertado. Não podia raciocinar direito.
Quem podia?
Aquele corpo quente, Deus era demais. Logo cheguei ao meu ápice.
Levei um tempo para sair de seu corpo e deixá-lo, por fim caiu sobre os lençóis desarrumados.
Joguei o brinquedo em algum lugar e deitei-me ao seu lado na cama. Ele logo se aconchegou em mim.
Ficamos ali, abraçados até nossas respirações se regularizarem e um pouco mais.
-Aki?
-Hmm?
- Está bravo? - Me virei para encará-lo. Do que ele estava falando?
-Sobre o que, Chibi? - Perguntei ainda curioso.
-O vibrador, mexi nas suas coisas. - ele disse simplesmente. Fofo. O apertei em meus braços enquanto sorria.
-Mexa mais e eu te punirei com idéias melhores! - Ele sorriu e voltou a se remexer na cama.
Estávamos conectados. Éramos um só.
Em todos os momentos. Pela vida toda.
E eu seria extremamente feliz pelo resto da vida enquanto pudesse ouvir aquela respiração doce sobre minha pele.
Porque eu posso viver sem um membro do corpo. Qualquer um pode. Mas... Você poderia viver sem o seu coração?
Fim.
N/A:
Nabucodonosor: Foi Rei da Babilônia. Ele não tem nada a ver com a minha historia. Eu so gosto do nome.
E todos sabem que o Ruki não gosta de vídeo game =D