Começando pelo fim. Na última sequência de
Munich, Avner e Ephraim conversam num jardim em Brooklyn, junto ao East River, tendo por pano de fundo o muro de arranha-céus de Manhattan. Ephraim tenta convencer Avner a regressar a Israel, à casa, e à causa, porque tanto lutou e por que ainda tem de lutar. Avner, que acabou de fazer uma dolorosa, e
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realmente essa cena é má (e de mau gosto) e até desnecessária do ponto de vista da economia do filme. acredita que pensei isso quando estava a ver o filme, para que raio é que este gajo meteu esta cena!
quer dizer estamos a falar da cena quase no final, não é?, porque há outra cena de sexo quando ela está grávida que é muito bonita, e que, apesar de não ser muito importante do ponto de vista narrativo, tem pelo menos a vantagem de fornecer uma daquelas citações que ficam:
ele: até quando é que achas que podemos fazer amor?
ela: até ao parto?
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"Sempre a sexualidade acompanhará outro fenómeno à partida catastrófico: o envelhicemento e a morte".[...]"Nascer, reproduzir-se para não morrer, morrer para que os outros, por sua vez, possam reproduzir-se. Drama em três actos, que constitui a própria vida" .
Não admira que a cena de sexo não te tenha chamado muito a atenção. :D
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julguei que estivesse subentendido que falava da morte matada, do assassínio em suma.
quanto à outra, à morte renovação que me parece ser a que te referes, não me pronúncio. falta-me o pretexto :)
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Er estava a tentatr fazer uma brincadeira, intertextualizando com os outros comentários.
Claro que tanto o que tu escreves como o que eu escrevo são ambos assuntos sérios e ao contrário do que tu dizes têm muitos em comum em temos de antropologia, biologia, etc. Embora haja autores, como Edgar Morin, que não subscrevem a morte como renascimento, eterno retorno, etc.
Mas falando realmete sobre o teu rexto que achei excelente, embora ainda não tenha visto o filme, concordo contigo a morte não é bonita.
Mesmo que seja como nas Escrituras: "Memento bono quia pulvis es et in pulverem revertires"
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Mas é só em relação ao holocausto: tema muito abordado, sim mas, nunca o suficiente, para que não se esqueça.
Gostei muito do "Pianist" e Do "A Vida É Bela".
:)
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mas repara, se como dizes os filmes do S. definem a «medida de tendência central», só isso, o facto de serem definidores, os torna arriscados. e se calhar os melhores exemplos até são essas obras de puro divertimento, como os indiana jones e os parques jurássicos, precisamente por isso, porque criaram um modelo, uma template.
aquilo que eu mais gosto no S. é da sua capacidade de contar uma história. não de debitar um argumento, mas de usar a linguagem do cinema para contar visualmente uma história. um pouco, talvez, e só para dar um exemplo, como o Hitchcock. e é curioso falares na mediania do The Terminal, porque é dos meus filmes preferidos dele, porque nesse como em poucos outros, o espectador quase que consegue "ler" a construção do filme, a forma como é usado o estúdio, o modo como o plano se constrói, como a sequência se desenvolve.
quanto às nádegas dormentes, não tenho opinião :)
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l.
http://odiario.blogsome.com/
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Gostei do filme sobretudo da recriação dos setenta.
E gostei muito da crítica e do blog. Parabéns!
Hei-de voltar!
PCosta
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