estranhos pedidos de amizade...
no site da moda... num dos. o único que tenho. nunca quis cá instagrams porque meti na cabeça que isso é p/ quem tem a pancada das fotos, por isso é o outro site da moda. a minha panca é escrever e as minhas fotos não ficam assim tão boas que mereçam ser mostradas. já lá vai o tempo em que ao menos eu não tinha esta insegurança mas foi apenas mais um dos fardos acrescidos. estou farta de bonecos. tanta bonecada está a impedir as pessoas de comunicarem de forma que se entenda como antes faziam, não gosto.
no entanto, de há umas semanas para cá, é só sugestões e pedidos de amizades de gajos na conta da treta e hoje também na normal... para que é que preciso eu disso que não estou em condições de falar com ninguém muito menos com homens?...
descobri que homens mentem muito facilmente... e que facilmente se deixam levar. e que para eles tem que haver desculpas para tudo mas não entendem sequer que uma mulher se demore...
para que quero eu mais ilusões na minha vida? para nada. quem precisa de saltar de uma para outra é ele. eu já não sinto necessidade de saltar para ninguém. mal tenho força para mim mesma. caguei nessa merda toda. o amor já não me ilude mais nem a amizade.
as pessoas hoje são tuas amigas quando precisam de ti. de resto experimenta precisar delas. hoje em dia andamos todos naquilo a que eu chamo modo sobrevivência - trabalhando até cair de cu, sem tempo, com relações mais virtuais que outra coisa e traições à mistura e amar, ama-se por conveniência, algo que eu não aprendi a fazer e com a idade que tenho já não aprendo.
irrita-me tanto que hoje acordei e quando vi mais um desses pedidos desta vez na conta normal desatei a chorar num pranto maluco e estou a ver se me acalmo.
não sou eu quem precisa de saltitar de um para outro. nem quando era nova fiz exactamente isso... não sinto necessidade disso. os traumas são muitos e já nem eu presto para ninguém nem consigo interessar-me assim pelas pessoas. nem sei já falar com elas.
afinal estou confinada há muito tempo. para mim o confinamento começou bem antes da pandemia, em setembro de 2015...
já me habituei a ser sozinha há muito tempo. tanto que nunca mais consegui sequer despachar-me.
para além do desgaste do serviço, andei anos a fio a tentar agradar a alguém a quem já não agradava como antes e o esforço tirou-me tudo: demasiado exausta pra tentar agradar seja a quem for, que nem interesse tenho nisso. só queria era saúde e melhorar as minhas condições de vida...
o resto já não tem contemplação nos meus devaneios porque nunca resultou para mim. ame eu o que amar nunca ninguém me conseguiu amar igual. ou não o conseguiu demonstrar de forma que eu entendesse sem margem para dúvidas. e aos 46 já não é essa a minha prioridade.
então todos estes pedidos e sugestões de amizade atrofiam-me ao ponto de me fazerem chorar: para que é que os quero se já não confio nas pessoas nem tenho energia para elas?
a que tenho mal chega pra mim...
o dano foi demasiado grande e estou bem assim. sozinha.
no entanto, de há umas semanas para cá, é só sugestões e pedidos de amizades de gajos na conta da treta e hoje também na normal... para que é que preciso eu disso que não estou em condições de falar com ninguém muito menos com homens?...
descobri que homens mentem muito facilmente... e que facilmente se deixam levar. e que para eles tem que haver desculpas para tudo mas não entendem sequer que uma mulher se demore...
para que quero eu mais ilusões na minha vida? para nada. quem precisa de saltar de uma para outra é ele. eu já não sinto necessidade de saltar para ninguém. mal tenho força para mim mesma. caguei nessa merda toda. o amor já não me ilude mais nem a amizade.
as pessoas hoje são tuas amigas quando precisam de ti. de resto experimenta precisar delas. hoje em dia andamos todos naquilo a que eu chamo modo sobrevivência - trabalhando até cair de cu, sem tempo, com relações mais virtuais que outra coisa e traições à mistura e amar, ama-se por conveniência, algo que eu não aprendi a fazer e com a idade que tenho já não aprendo.
irrita-me tanto que hoje acordei e quando vi mais um desses pedidos desta vez na conta normal desatei a chorar num pranto maluco e estou a ver se me acalmo.
não sou eu quem precisa de saltitar de um para outro. nem quando era nova fiz exactamente isso... não sinto necessidade disso. os traumas são muitos e já nem eu presto para ninguém nem consigo interessar-me assim pelas pessoas. nem sei já falar com elas.
afinal estou confinada há muito tempo. para mim o confinamento começou bem antes da pandemia, em setembro de 2015...
já me habituei a ser sozinha há muito tempo. tanto que nunca mais consegui sequer despachar-me.
para além do desgaste do serviço, andei anos a fio a tentar agradar a alguém a quem já não agradava como antes e o esforço tirou-me tudo: demasiado exausta pra tentar agradar seja a quem for, que nem interesse tenho nisso. só queria era saúde e melhorar as minhas condições de vida...
o resto já não tem contemplação nos meus devaneios porque nunca resultou para mim. ame eu o que amar nunca ninguém me conseguiu amar igual. ou não o conseguiu demonstrar de forma que eu entendesse sem margem para dúvidas. e aos 46 já não é essa a minha prioridade.
então todos estes pedidos e sugestões de amizade atrofiam-me ao ponto de me fazerem chorar: para que é que os quero se já não confio nas pessoas nem tenho energia para elas?
a que tenho mal chega pra mim...
o dano foi demasiado grande e estou bem assim. sozinha.