Apr 18, 2020 16:45
literalmente. 14 dias de isolamento voluntário porque sou daquelas "privilegiadas" (a tensão arterial... e a bronquite asmática.) que se têm o azar de apanhar o bicharoco, podem quinar facilmente e a seguir... teletrabalho. estranho como o tabaco torna 1 crise de bronquite menos ruim, though. (o tio Che é que defendia esta teoria, mas ele tinha charutos cubanos. a gente aqui tem tabaco cheio de químicos. acredito que tal como a comida que comemos, o que torna o tabaco mau para a saúde não será tanto o tabaco itself mas sim os químicos que usam no seu cultivo... alguma vez o ser humano vai deixar de ser aldrabão e dar prioridade à qualidade em vez da quantidade? não sei. quantidade representa lucros. e é só isso que os "importantes" vêem...)
ainda no seguimento dos meus escritos anteriores, neste tempo que aqui estou fechada leio muita coisa vejo muita coisa e cusco muita teoria. qualquer uma poderá ter o seu quê de verdade. qualquer uma terá algo que lhe escapa.
vi uma teoria que atribuía o novo bicharoco à história do permafrost e à tecnologia 5G que muitos afirmam ser altamente prejudicial à saúde. na teoria mais credível que vi sobre isto comparavam, há cerca de um século atrás, o começo do uso generalizado da electricidade com o surgimento da gripe espanhola logo a seguir, a qual matou muita gente. depois existem aqueles países sede das grandes finanças que agora não quiseram a tal tecnologia "5G" lá instalada, por nada deste mundo. aquilo que os ricos não querem para eles tem que servir para os pobres, quer seja o que ainda presta quer seja o que nunca prestou...
vi aquela teoria que diz que não existe bicharoco (então as pessoas estão a morrer de quê?) apenas guerra económica e incutirem-nos medo para nos poderem controlar. com direito a sermos todos chipados mal haja vacinação.
também vi as teorias onde consta que existe bicharoco mas foi fabricado e isto além de ser guerra económica é também guerra biológica... uma vez mais das elites para controlarem o povo. (como se não controlassem já...)
já são tantas as teorias que já nem sei... nem é preciso saber, contando que sobreviva... que mundo vamos encarar depois, not so sure.
no meu bairro, tal como suspeitei, o distanciamento social é cumprido pelos que querem e pelos que podem. depois há os que não podem por força das circunstâncias e os que não querem pois embora não pertençam a nenhuma elite, são grunhos e grunhas que só pensam no próprio cuzinho e que se estão borrifando. provavelmente foram os mesmos que se empanturraram de papel higiénico e de álcool quando tudo isto começou...
outros acredito que não cumpram por não estarem já no seu juízo perfeito. e neste país à beira mar plantado, desde os 7 anos a ouvir falar de "crise", o normal, é realmente estarmos todos maluquinhos...
também não me admiro que a minha zona seja das piores da área... aqui os prédios têm uns 14 apartamentos. cada porta é o que tem. mais coisa menos coisa. os vizinhos que se cruzem nas escadas se for preciso nem 1 metro de distância têm entre si, quanto mais 2...
nestes prédios não temos uma puta duma varanda onde se possa apanhar sol decentemente nem onde possamos criar a tal "zona suja" caso precisemos de ir à rua. e o elevador é bastante pequeno. os prédios que ainda o têm a funcionar porque há muitos que não... e se deixamos os sapatos fora da porta, alguns de nós correm o risco de ficar sem eles...
acresce o facto que há 14 anos atrás viviam nesta zona cerca de 12000 terráqueos, fora os ilegais pois esses não entraram nos censos... depois muita gente do meu país emigrou devido à crise anterior - inclusive enfermeiros que faziam cá falta mas a quem este país negou um vencimento digno... e já nem falo dos desgraçados dos auxiliares de acção médica que em 2010 ganhavam à volta de 600 euros... actualmente não sei quanto ganham mas se calhar continua a ser à volta disso... pessoas daqui emigraram também. as minhas melhores amigas (da minha faixa etária) foram para fora também...
máscaras era bom, mas também não há. primeiro diziam não serem precisas porque não ofereciam protecção e porque a gente não as sabe usar. com certeza somos todos estúpidos. aprendemos uma língua estrangeira, aprendemos a tocar instrumentos musicais, a trabalhar com computadores, a conduzir, etc., mas não conseguimos aprender a colocar e a usar a porra da máscara...
agora, a pedido de muitas famílias, já dizem que se use máscara. como é que podemos realmente confiar numa entidade que dá o dito pelo não dito?... eu "confio" porque é a única responsável por cá, em última instância, por gerir toda esta confusão... a gaita é que não há máscaras e nem toda a gente tem os tecidos, as máquinas de costura e/ou o jeito para as fazer...
desinfectantes e/ou álcool também nicles. hard to find AF. no meio disto tudo só me apetece ganir e mudar de planeta... mas mudar de planeta não pode mesmo ser... então só me resta ganir, pode ser que passe por cão e assim escape ao "bicharoco"...
acabei de saber que noutro país europeu os contágios subiram a partir do momento em que as pessoas tiveram que sair de casa para ir votar... pois, a democracia não se pode adiar... pois não. se é que isto é democracia, o que sempre questionei. democracia neste caso era as pessoas insurgirem-se e terem dito "hoje ninguém vai votar, ficamos em casa para evitar o contágio, aguentem-se no poleiro até isto acalmar, svp!"
e eu... estou em casa há um mês e tenho pavor de ir à rua. já antes tinha mas antes era pelo que via. agora é pelo que vejo e pelo que não se vê. mas as contas têm que ser pagas e não tenho como a partir de casa... e quem tem ido às compras por mim também é de risco. não vai exclusivamente para mim, mas quando vai às compras para ela pergunta-me sempre se preciso de alguma coisa. mas a guita está a acabar. depois como é que lhe pago?...
distanciamento social... nunca tive tantas saudades da vida como ela era antes. não seria a ideal, mas não tínhamos medo de dar um abraço e quando íamos às compras havia de tudo nas prateleiras do supermercado.
mas há que pensar que na idade média as pessoas enfrentaram a peste negra. imensas morreram. mas muitas ainda escaparam e ficaram para contar a história. e não havia o conhecimento científico que há hoje, nem os meios...
intriga-me no entanto, ver a maioria dos políticos muito descontraída. não os vejo na tv mas vejo depois na net. jornalista, sr. político, tu cá tu lá com o microfone cheio dos germes que a respectiva esponja apanha. não se passa nada. o sr. político que devia dar o exemplo usando máscara, nicles batatoides, não a usa... o que me faz pensar que assim que morrer gente suficiente para as contas deles, caso certa teoria seja a correcta, então aí "surge" a vacina como que por milagre... de forma a que possam "recomeçar a economia"...
uma outra ideia que vejo circular nos meios oficiais é que devemos ter cuidado com a alimentação mas desvalorizam um bocado certos alimentos que se sabe serem bons estimulantes do sistema imunológico... a mania que a medicina oficial tem de ir contra a alternativa numa altura onde deviam eram conjugar-se e lutar lado a lado...
tudo tudo muito sinistro e muito estranho.
hoje o gajo da minha vida (ainda que pouco me possa fiar nele, possivelmente foi político noutra vida, quem sabe?...) partilhou as previsões de certos astrólogos e tarólogos "importantes" daqueles que aparecem na televisão. previsões para 2020. na ideia deles ia ser "um ano excelente para toda a gente, um ano de crescimento". ok LOL
gostava de saber agora as previsões de tais ilustres figuras... eu não sou bruxa nem lá ando perto. (como dizia a minha mãe, "sim, sou bruxa, adivinho aquilo que vejo"...) mas na verdade não vi. apenas vi que o ano era um número par e meio estranho, demasiado redondo. como dizem os cámones, "well it looked pretty creepy to me"... olhei e reparei para o número e achei-o demasiado estranho. transmitiu-me uma sensação de desconfiança. como se um número tão redondinho, tão bonitinho, não passasse disso mesmo: fogo de vista... e que devia ser encarado com cautela pois nem tudo o que reluz é oiro... é o mais aproximado que posso descrever sobre a sensação que me deu o "vintevinte"...
mas estamos cá. no "vintevinte" e a lidar com uma pandemia e montes de "histórias" mal contadas... se antes chamávamos "aquele cujo nome não pode ser pronunciado" ao vilão dos livros do Harry Potter, hoje chamamos assim ao "bicharoco"...
agora é vivê-lo, ao "vintevinte", até Deus querer. gostava que Ele me quisesse viva. a mim e a todas as pessoas com quem me preocupo e com quem alguma vez me preocupei. que Deus nos permita vivermos até podermos ver uma sociedade mais justa para todos e mais coerente. que isto tudo nos pudesse trazer mais ensinamentos que mazelas...