Título: Until Tomorrow [11/22]
Autora:
life_giver Tradução:
madeofsilenceBeta da Tradução: Banana
Status: Em Andamento
Categoria: the GazettE
Casal: Aoi / Uruha
Classificação: +18
Disclaimer: Não são meus :(
Sinopse: Uruha sempre foi estranho aos olhos de Aoi, mas quando ele se vê preso na teia de peculiaridades do loiro, ele descobre que não consegue escapar, e de alguma forma... talvez ele não queira.
Comentários: No final do capítulo, como sempre :D.
Aoi abriu os olhos, mas levou algum tempo para perceber que havia adormecido, e já estava tarde. Ele sentou, se sentindo dolorido e meio enjoado por dormir no carro, mas ao olhar para fora foi surpreendido pela visão de um campo de um lado da estrada, e árvores do outro lado; os prédios haviam desaparecido de vista. Ele sentiu uma mão em seu joelho, e virou-se naquela direção.
"Finalmente acordou, seu dorminhoco." Uruha sorriu e apontou uma sacola aos pés de Aoi. "Você deve estar faminto. Eu comprei umas coisinhas pra gente antes de sair da cidade. Não quis te acordar, então comprei tanuki soba e chá pra você." Aoi sorriu, agradecido, e pegou a sacola, desembalando as compras. Ele realmente estava faminto. Engraçado como ficar sentado por horas em um carro pudesse deixá-lo com tanta fome, mas lembrou que não havia tomado o café da manhã.
"Obrigado", Aoi murmurou, tomando um gole do chá e olhando a extensão da floresta pela janela. "Onde estamos?" Ele percebeu que o volume do rádio estava quase no mínimo, fundindo-se ao barulho do motor, e imaginou que fora isso que o fizera dormir.
"Bem longe da cidade, como pode ver." Uruha respondeu.
"Tá, mas onde exatamente?"
"Aoi-kun, você me chateia com todas essas perguntas!" Uruha fez um biquinho.
"Você me chateia por não responder nenhuma delas!" Aoi respondeu, desembrulhando a caixa de macarrão e os hashis. Ele geralmente preferia usar talheres a hashis, mas achava mais prático usar os hashis para comer macarrão.
"Te faria feliz saber que estamos quase lá?"
"Sério?" Aoi perguntou, aliviado com a perspectiva de poder sair do carro e esticar as pernas, depois de passar tanto tempo na mesma posição.
"Mmhmmm, só mais meia hora." Aoi acenou, concordando, e começou a comer, apreciando a vista de sua janela. Ele não se lembrava de ter viajado por este lugar, ou de ter se afastado tanto da cidade. Ele não era um "homem do campo", por assim dizer, mas o ambiente ali era bonito, e surpreendentemente relaxante. Não havia congestionamentos, nem a cacofonia atordoantes da cidade, e quando abriu a janela para deixar o vento entrar, o ar que tocou seu rosto era incrivelmente puro. Era um choque depois de tanto tempo na cidade, mas ele podia acabar apreciando o passeio.
"Vamos ter que parar em um mercado e comprar algumas coisas daqui a pouco, se não quisermos morrer de fome ou algo assim."
"Que legal" Aoi resmungou, seco. "Mas eu ainda acho que deveria estar dirigindo. Ainda não acredito que você me obrigou a ceder meu próprio carro!" Uruha lhe lançou um olhar sarcástico.
"Eu não te obriguei, só informei educadamente que eu iria dirigir, mesmo porque você não tem idéia de onde vamos. Você preferia mesmo que eu te deixasse dirigir só para acabarmos perdidos, rodando no meio do nada, até acabar a gasolina, e termos de andar quilômetros atrás de um telefone que funcionasse - o que seria impossível porque estaríamos no meio do nada - e então ficarmos andando sem rumo a noite toda até que algum maníaco psicopata nos encontrasse e nos desse um triste fim, e deixasse nossos corpos apodrecendo numa vala?"
"Você e seus cenários apocalípticos." Aoi balançou a cabeça. "Mas olhando por esse lado, foi bom eu ter deixado você dirigir. Mas apesar de tudo, você não iria morrer se me ensinasse o caminho."
"Isso acabaria com a surpresa, e além disso você sabe como é cansativo ter que ficar ensinando o caminho para alguém. Prefiro me poupar o trabalho e dirigir eu mesmo. Tudo que você tem a fazer agora é relaxar e aproveitar o passeio, olha só que legal. Não sei por que você reclama tanto."
"Eu não estou reclamando. Só não concordo que você tenha tomado o meu carro."
"Você está reclamando. Vai querer discutir mesmo? Porque eu tenho o dia todo... Aliás, tenho semanas." Uruha sorriu candidamente, fazendo Aoi suspirar, reconhecendo a derrota.
"Ok, ok, só tente ser mais cortês e pergunte antes de fazer alguma coisa."
"Olha só, é aquela a nossa entrada" Uruha interrompeu de repente, deixando a estrada principal e enveredando por uma estradinha sinuosa de cascalho. Alguns minutos depois, Uruha parou o carro no estacionamento de um minimercado. O loiro saiu do carro, seguido por Aoi, pegou um carrinho e encarou o moreno.
"Pegue o que você quiser. Eu tenho dinheiro agora" Uruha balançou a carteira na frente do nariz de Aoi e riu. "Você não precisa mais me bancar."
"Graças a Deus, já era hora." Aoi resmungou secamente e tomou o carrinho de Uruha, indo diretamente para a seção de guloseima. Pelos deuses, ele estava de férias e iria aproveitá-las. Ele sorriu contente, jogando pacotes e mais pacotes de batatinhas, biscoitos, salgadinhos e outras iguarias nada saudáveis no carrindo, sendo secundado por Uruha, que encheu o carrinho de doces e chocolates.
"Não somos ótimos compradores?" Uruha perguntou, examinando o rótulo de uma caixa de cereal sabor chocolate e jogando-a no carrinho também
"Os melhores." Aoi riu. "Mas acho que também é bom comprarmos umas coisinhas mais saudáveis, ou então vamos estar morrendo daqui a uma semana. Pode ir escolhendo algumas frutas, verduras e essas coisas, o chef aqui é você." Uruha se afastou para buscar o que Aoi havia pedido e o moreno continuou em sua missão, juntando mais alguns refrigerantes e sucos à mistura. Ele estava no fim do corredor quando Uruha o alcançou com os braços repletos de verduras, legumes e algumas carnes, e jogou tudo no carrinho sem fazer cerimônia.
"Tem certeza que vai dar conseguir pagar tudo isso?" Aoi perguntou, cético, olhando desconfiado o carrinho cheio.
"Claro que tenho. Eu posso exagerar um pouco de vez em quando, que mal há? Ah, esqueci de uma coisa." Uruha exclamou, se afastando novamente enquanto Aoi rumava para a saída, empurrando o carrinho transbordante à sua frente. Ele já havia começado a passar os itens para a mocinha sorridente no caixa quando Uruha voltou e colocou dois frascos de espuma para banho no meio das compras.
"Como eu pude esquecer? Eu vou aproveitar essas férias e tomar vários banhos de espuma... E o senhor também, nem que eu tenha que te obrigar a isso!"
"Que seja, é você quem manda nessa excursão mesmo."
*******
Não demorou muito até que estivessem de volta à estrada, depois de uns quinze minutos, levando as compras até o estacionamento e tentando acomodar tudo no banco de trás, já que o porta-malas já estava atulhado com as coisas que eles haviam trazido.
Depois de mais vinte minutos na estrada, Aoi não aguentava mais a ansiedade de finalmente chegar e poder descansar de verdade, e depois de mais uma curva ele constatou que estavam no meio da floresta agora. Eles passaram um portão de ferro forjado e entraram numa alameda pavimentada, e Aoi esticou o pescoço para admirar a casa que se erguia à sua frente.
"Enfim chegamos. Lar, doce lar... Pelo menos por uns tempos." Uruha disse, saindo e recostando-se à porta do carro, como que para admirar melhor à construção à sua frente. Aoi fez o mesmo, saindo do carro e observando a quase perfeita réplica de uma casa de campo. Mas mesmo que tivesse todo o jeito de que pertencia ao ambiente em que estava, cercada de árvores no meio do nada, a casa também possuía um ar moderno, o telhado se projetando em ângulos arrojados, dando um ar contemporâneo ao conjunto. As janelas eram enormes e aparentemente permitiam que a luz entrasse e iluminasse toda a casa, mas Aoi não pôde comprovar essa impressão porque já estava anoitecendo. O modo que as árvores ocultavam a casa de qualquer um que olhasse pelo portão também tinha seu charme, conferindo um ar acolhedor e protetor à casa. Uruha parou em frente a Aoi e fez uma breve mesura, indicando a construção.
"Então, é do seu agrado?"
"Uau." Foi tudo que Aoi pôde dizer, fazendo Uruha sorrir e pegar sua mão, puxando-o atrás de si.
"Olá, meu nome é Uruha, e serei seu guia por hoje." Uruha começou, adotando mais uma de suas muitas personagens estranhas.
"Quero um tour completo." Aoi respondeu, deixando que Uruha o conduzisse até a casa.
"Só um momento." Uruha resmungou, fechando a porta atrás de si e encerrando-os numa escuridão quase completa, exceto pela luz que se filtrava pelas janelas acima deles. Uruha tateou a parede ao lado da porta por um momento, antes de soltar uma pequena exclamação de triunfo, e subitamente a sala se iluminou quando Uruha ligou o interruptor.
Aoi quase engasgou de espanto ao constatar a vastidão da sala em que se encontravam quando seus olhos se habituaram à claridade. O teto era alto, exibindo o segundo andar aberto sobre a sala, de forma que da balaustrada era possível olhar a sala de estar e a cozinha. O lustre pendia diretamente do teto, quase sobre susas cabelas.
"Então, é aqui que você fica toda vez que resolve sumir?" Aoi sussurrou, ainda pasmo com a perfeição estrutural do ambiente.
"Todo verão, desde pequeno." Uruha respondeu simplesmente, tocando delicadamente a base das costas de Aoi para conduzi-lo à sala de estar. "Claro que na época era dos meus pais. Nós vinhamos para cá todo verão, religiosamente. Eu adorava." Ele explicou, parando atrás de um amplo sofá branco e acariciando levemente o estofado. "Mas eles não vêm mais pra esses lados, então resolveram me dar a casa. Eu reformei e redecorei para deixar exatamente como eu queria."
"Mas como você pagou por isso? Deve ter custado uma fortuna."
"Eu gosto de me dar presentes, Aoi-kun, acho que já te disse isso antes." Uruha respondeu, indignado.
"Eu não tenho nada contra, é bom se dar um presentinho de vez em quando mesmo... Eu só acho que você se mima demais." Aoi provocou, admirando a lareira em frente ao sofá em que eles se recostavam.
"Eu trabalho, então mereço qualquer coisa que eu resolva querer, não? Você é só um workaholic que não reserva um minuto que seja pra pensar em si mesmo. Mas quer saber? Eu vou mudar isso, nem que seja a última coisa que eu faça. Olha só, mais um objetivo pra minha lista." uruha sorriu para Aoi, que se limitou a bufar e revirar os olhos. "Ok, muito bem, continuemos com o passeio. Eu não admito que me interrompam enquanto eu falo, Aoi-chan, e você não é exceção."
"Perdão. Eu calo a boca. Prossiga, por favor." Aoi moveu a mão indicando que poderia continuar, para gande alegria de Uruha, que deu a volta no sofá e pousou a mão no console da lareira. "Então esta é a sala de estar, um ótimo lugar para relaxar em frente à lareira. Temos uma TV de plasma aqui também." Uruha apontou a tela plana do aparelho acima dele. "A cozinha é ali." Uruha indicou a espaçosa cozinha atrás de ambos, que era no mínimo três vezes maior que a de Aoi. A casa inteira tinha um ar de amplitude. Os balcões da cozinha eram em mármore, e armários em mogno. Também tinha uma ilha central, bastante parecida com a de Aoi, mas, como tudo na casa, era consideravelmente maior.
"Agora, por aqui." Uruha indicou, dirigindo-se para uma passagem lateral e subindo as escadas para o segundo andar. "Aqui é o banheiro, que aliás é o meu lugar preferido." Uruha deu uma piscada e abriu uma das portas no corredor, entrando num banheiro tão espaçoso que fazia o de Aoi parecer uma miniatura. Em uma das extremidades do cômodo, Aoi viu uma banheira que era bastante parecida com a sua, e finalmente entendeu por que Uruha havia gostado tanto do banheiro de sua casa durante o tempo que esteve lá.
"E você me chama de tarado" Aoi bufou, apontado a ducha ao lado da banheira. Uruha seguiu o gesto de Aoi, olhando o boxe, e sorriu maliciosamente. O boxe, é claro, era todo de vidro, mas o que havia chamado a atenção do moreno era a janela panorâmica dentro do boxe, que permitia a vista das árvores ao redor da casa, mas qualquer um que passasse por ali podia vê-lo no banho também.
"Relaxa, Aoi, estamos a quilômetros de distância de qualquer outro ser humano, então não tem perigo de alguém surgir do nada para ficar me espionando no banho." Uruha riu da cara de espanto de Aoi, o que vinha acontecendo com bastante frequencia desde que o loiro havia perdido o apartamento e vindo morar com ele, aliás. "Eu só gosto de apreciar a paisagem enquanto tomo uma ducha. É relaxante. Cada cantinho deste lugar foi projetado para espairecer. Eu fiz questão disso durante a reforma, porque afinal eu venho aqui para desestressar. Agora eu só tenho que tomar cuidado com você ficar me espiando pela janela."
"Eu nã sou nenhum tarado, Uruha." Aoi resmungou.
"Claro que não." Uruha respondeu, irônico. "Mas pode ser que você precise começar a ter medo de mim também." Riu.
"Ah , então você resolveu entrar para o time?" Aoi provocou.
"Depende, eu entro se os outros caras não ficarem dando em cima de mim."
"Então você entrou pro time errado, porque afinal somos um bando de tarados, Uru-kun, esqueceu?" Uruha riu de novo e deixou o banheiro, convidando Aoi a segui-lo com um gesto. O loiro o conduziu escada acima por um corredor até outro cômodo - o quarto principal
"Era dos meus pais, mas já que eles não vêm mais, eu redecorei do meu jeito." Uma cama enorme com uma armação de ferro forjado, forrada por lençóis e uma colcha imaculadamente branca, ocupava a maior parte do espaço. O quarto inteiro fora decorado em tons pastéis e neutros, contrastando com o antigo quarto de Uruha, decorado em tons escuros. O piso era de madeira clara, e delicadas cortinas de rendas pendiam das janelas, amplas o suficiente para dazer com que a luz do crepúsculo que avançava iluminasse o quarto suavemente.
Aoi imaginou como o quarto seria iluminado durante o dia. "O quarto ao lado era meu, mas depois da reforma virou um quarto de hóspedes." Uruha ficou em silêncio por um instante, fazendo com que Aoi deixasse de examinar o ambiente para olhar para ele.
"Você pode ficar com o quarto de hóspedes", Uruha voltou a falar, hesitante. "Mas... não quero dizer que você não possa dormir aqui," ele murmurou, "Comigo". Aoi observou o rosto de Uruha, que mantinha os olhos baixos, as mãos alisando a colcha quase nervozamente. A expressão do moreno suavizou-se imediatamente.
"Eu acho que já me acostumei um pouco demais a dormir do seu lado, e não estou muito a fim de me desacostumar disso, por enquanto." Aoi respondeu mansamente. "Além disso, não gosto de tomar mais espaço que o necessário, então creio que ainda podemos dormir juntos aqui." Uruha levantou o olhar e deu um sorrisinho tímido.
"Então ainda somos colegas de quarto," Uruha riu baixinho. "Fico feliz por não precisar abrir mão disso ainda. Tem mais uma coisa que eu quero te mostrar." O loiro mudou de assunto repentinamente, disparando escada abaixo e saindo pelas portas duplas na sala para o quintal cercado por árvores no fundo da casa.
Eles caminharam pela grama um pouco alta em direção a uma árvore, velha e nodosa, isolada das outras árvores na orla do bosque. Uruha olhou para Aoi com um sorriso sapeca, e correu até a árvore, e quanto o moreno se aproximou mais, finalmente notou um velho balanço de madeira pendendo de um dos galhos. Uruha sentou-se, testando a fimeza das cordas por um momento, para então relaxar e esticar as pernas, dando impulso para balançar-se suavamente.
"Venha me empurrar, Aoi-chan" O sol havia se escondido atrás das árvores, mergulhando-os na semi-escuridão, enquanto Aoi obedeceu ao pedido e postou-se atrás de Uruha para empurrá-lo, fazendo-o subir mais e mais alto.
"Isso é bastante perigoso, sabe. Provavelmente esse galho já está podre, e se isso quebrar e você cair eu vou ter que correr com você para um hospital, e nossas férias iriam por água abaixo."
"Aoi, Aoi, você e seus cenários apocalípticos." Uruha repetiu o que Aoi dissera no carro para provocar. "Eu me balanço aqui desde quando eu tinha 5 anos e sempre foi perfeitamente seguro."
"Mas agora você já é bem grandinho, e o galho pode não aguentar mais." Aoi respondeu, mas Uruha simplesmente ignorou e continuou se balançando. Era uma atitude bem típica dele, sempre que Aoi dizia algo que não o agradava ele simplesmente ignorava. Isso deixava o moreno tremendamente frustrado, mas ao mesmo tempo ele achava graça na atitude infantil do loiro.
"Meu pai montou esse balanço na primeira vez em que viemos pra cá,porque eu não parava de reclamar que não tinha nada pra fazer e que aqui era uma chatice. Eu adorei a idéia e amo esse lugar até hoje. A última vez que me balancei aqui... Eu devia ter uns 17 anos..." A voz de Uruha era pensativa, quase melancólica, e Aoi não soube precisar o por quê. "Eu simplesmente parei, talvez por achar que já estava velho demais pra esse tipo de coisa - o que é algo bem idiota. Eu era bem idiota aos 17..." Aoi suspirou alto, parando o balanço e curvando-se até ficar no mesmo nível que Uruha, seus lábios rente ao ouvido do loiro. Ele pôde perceber como Uruha ficou tenso.
"Quem era ele?" Aoi perguntou depois de uma pequena pausa, sabendo que Uruha entenderia perfeitamente do que estava falando, porque ele havia compreendido também no momento em que pusera os olhos naquele anel. Mas, como era de se esperar, Uruha se fez de desentendido, virando o rosto de modo que seus lábios quase tocaram os do moreno.
"Não faço idéia do que você está falando, Aoi-chan." Uruha respondeu, e ao sentir seu hálito tocando levemente seus lábios, Aoi mal pôde conter o impulso de fechar a distância entre eles e beijar Uruha da mesmfa forma que fizera noites atrás. Mas assim que a idéia passou por sua mente, Uruha se levantou e saiu, fazendo o balanço oscilar. Aoi alcançou aas cordas e as fez parar.
"Topa assistir um filme e se entupir de bobagens comigo?" Uruha chamou, atravessando a grama de volta para a casa. Aoi quis ter algo para socar e descontar a frustração. Ele não queria forçar Uruha a falar o que não quisesse, mas aquilo já estava acabando com ele. Por que Uruha o trouxera ali se não queria falar, e de algum modo resolver a situação entre eles? Aoi balançou a cabeça e seguiu seu enigma de volta à casa, desejando poder gritar ou fazer qualquer outra coisa que aliviasse a frustração que sentia, mas, de qualquer jeito... eles estavam sozinhos no meio do nada....
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Ê! Capítulo Onze up! :D
Bom, eu adoro esse capítulo *-* Acho lindo os dois brincando desse jeito :3
E eu vou postar sobre minha viagem pra Brasília agora :D
Brigada por ler people :D