Fic: Days ‘After’ You Came - 08

May 26, 2010 22:38




Fic: Days ‘After’ You Came - 08
Autora: molkita
Beta: Ninguém! D: Então, desde já, vão desculpando os erros.
Fandom: Placebo
Par: Nenhum nesse capítulo.
Classificação: PG-13 (pela temática, slash e uma ou outra palavra inapropriada)
Sobre a fic: Seqüência da fic Days Before You Came (é melhor lê-la antes de começar essa aqui), fala sobre a formação e início da banda.
Nota: Essa fic ainda está incompleta (escrevi-a há anos e até hoje não consegui a terminar - perdi dois capítulos que não havia postado em um backup e acabei ficando sem ânimo e inspiração para reescreve-los), mas como ando em Placebo!mood esses dias vou ver se consigo continuá-la, até o momento a fic conta com 20 capítulos, então já é bem grandinha. Resolvi escrever essa fic no ápice de meu vício pela banda, nada do que escrevi é real, mas tudo está bem embasado nos relatos e entrevistas que li. Usei todos os meus conhecimentos sobre os meninos para escrever isso! xD Não conheço os moços da banda, não estou ganhando dinheiro com essa fic e nada disso aconteceu de verdade (Se bem que de certa forma aconteceu sim! O.o Só não foi exatamente assim como descrevi! xD). Postei essa fic originalmente no fórum brasileiro do Placebo.

Days ‘After’ You Came - 08

O baixista olhava-o impaciente. Brian acabara de revelar para a mãe dele quem havia atendido ao telefone. Bem, Stefan pensou com sarcasmo, minha apresentação não poderia ter sido melhor, aposto que a Sra. Molko ficou com a melhor das impressões ao meu respeito...

“Eu sei mãe!” Brian disse pela milésima vez. “Claro que não!” Suspirou. “Não, mãe, eu não estou bêbado! Eu já disse.” Rolou os olhos. “Está bem, está bem... talvez eu tenha bebido um pouquinho, mas-”

Parou por um instante, uma das sobrancelhas erguidas, provavelmente ouvindo a mais um sermão de sua mãe. “Foi só pra comemorar o show, mãe! É! E pela última vez, eu não estou bêbado!”

Foi a vez de Stefan erguer uma sobrancelha questionadora, sorriu de forma maliciosa para o vocalista. Brian mostrou a língua e virou-se para o outro lado, encarando a parede.

“Está bem. Não se preocupe, eu vou sim.” Moveu a cabeça negativamente, sorrindo. “Mamãe, a senhora se preocupa demais. Eu também.” Com isso, ele desligou o telefone e virou-se para o amigo. “Meu irmão vai fazer uma visita esse fim de semana e ela faz questão que eu participe de ‘reunião de família’.”

“Ah, então era isso.” Stefan pareceu pensativo. “Você vai?”

“Tenho que ir. Fui praticamente intimado!” Gargalhou. “Ela não acreditou quando eu disse que você era meu parceiro de banda...” Revelou então.

“O que ela esperava? Um namorado novo?” Stefan perguntou em tom brincalhão.

“Provavelmente.” Brian disse de forma séria para a surpresa do outro. “Mas vamos esquecer isso, hoje eu quero comemorar e não falar sobre minha mãe.” Com isso seguiu para preparar outro drink.

~x~

“Ainda vamos sair para dançar?”

Brian pareceu pensativo por um instante. “Dançar seria uma boa idéia.”

“Isso quer dizer que vamos?” Stefan falava aproximando-se da mesa.

“Dançar sim, sair não.” Brian disse simplesmente e virou o copo de uma só vez, fazendo careta logo em seguida. “Já estou alterado demais para sair.”

“Concordo.” Stefan assentiu observando Brian encher outro copo. “Molko, se continuar bebendo assim vai acabar tendo um coma-alcoólico.” Falou em tom zombeteiro.

“Ah, meu bem, esse não é para mim,” Disse diminuindo à distância que havia entre os dois e erguendo o copo aos lábios de Stefan. “É pra você.” Sorriu de forma suave.

O baixista segurou o copo e observou os movimentos de Brian enquanto esse mexia na prateleira de CDs. Logo, a melodia lenta da música ‘Fernando’ da banda ‘ABBA’ preencheu o apartamento. Stefan terminou o restante do conteúdo de copo e sorriu, Brian sabia que ele simplesmente adorava a banda.

O vocalista virou-se e, encarando o amigo, sorriu. “Dança comigo?”

Stefan ponderou a idéia. Seria realmente melhor dançar em casa, Brian já estava em um estado crítico. O álcool definitivamente afetava rápido o vocalista. Talvez seja o tamanho, Stefan pensou com maldade e seguiu para o centro da sala, onde Brian dançava desajeitadamente, parecia que as pernas dele cederiam a qualquer instante.

“Música lenta se dança a dois!” Stefan disse em tom brincalhão e envolveu o pescoço de Brian com seus braços.

Brian sorriu e rodeou a cintura de Stefan. “Argh! Você é muito alto.” Olhou para cima, encarando Stefan e exibindo um sorriso de divertimento. “Vê se não pisa no meu pé.”

Stefan sorriu. “Não se preocupe, eu danço muito bem.” Declarou com uma sobrancelha erguida.

Brian franziu o cenho. “Eu também!” defendeu-se em tom ofendido.

Stefan riu alto dessa vez. “Eu sei, Bri.” Retirou uma mecha de cabelo que cobria parte do rosto do amigo. “Não quis ofender.”

O mais baixo lançou um olhar questionador para o outro. “Hn!” Essa foi sua declaração antes que ele recostasse o rosto no peito do amigo e apertasse mais os braços em volta de sua cintura.

~x~

Essa já era a quinta vez que eles estavam dançando a mesma música. Toda vez que ‘Fernando’ acabava, Brian desfazia o abraço e voltava à faixa do CD. Isso era novidade. Normalmente, a música que eles ouviam até quase furar o CD era ‘Dancing Queen’, que era sempre utilizada quando resolviam ‘dar uma geral’ no apartamento ou para animar as madrugadas entediantes (Já haviam recebido reclamações de quase todo o prédio, os outros inquilinos pareciam não apreciar muito os barulhos que eles faziam enquanto cantavam e dançavam ABBA por volta das duas da manhã).

Stefan tinha chegado à conclusão de que com música lenta Brian podia se apoiar nele enquanto dançava, ele tinha suas dúvidas sobre se o vocalista poderia realmente agüentar muito tempo de pé. Tinha certeza de que Brian também não se daria ao trabalho de procurar outra música lenta no CD, então eles provavelmente dançariam ‘Fernando’ a noite inteira... Ou melhor, eles dançariam ‘Fernando’ até Brian não suportar mais e acabar adormecendo, o que poderia acontecer a qualquer momento agora, eles já não estavam falando muito e mal se moviam do meio da sala, limitavam-se a dar um passinho para lá e outro para cá, o que Brian esquecia de fazer de vez em quando.

Minutos depois, os dois estavam parados no centro da sala, abraçados fortemente, Brian com o rosto recostado em Stefan, que tinha a cabeça recostada na de Brian, ambos de olhos fechados, respirações compassadas e imersos na sonoridade lenta e tocante da música.

Brian foi o primeiro a mover-se depois de mais de dois minutos. “Stef?” Ele chamou em tom baixo, olhando para cima com olhos lânguidos.

Stefan limitou-se a corresponder o olhar.

“Estamos bêbados, certo?”

Stefan sorriu com doçura. “Certo.” Respondeu sem entender realmente onde Brian queria chegar com aquela pergunta.

“Isso quer dizer que se eu te beijar agora você não vai lembrar amanhã, não é?”

Stefan tinha certeza de que seu coração tinha falhado uma batida. Passou a língua pelos lábios nervosamente, gritando mentalmente com o seu cérebro porque o estúpido simplesmente não conseguia formular uma resposta!

“Stef?” Brian chamou mais uma vez soando atordoado.

“S-Sim?”

“Você ainda não respondeu minha pergunta...” Assim que parou de falar, mordeu o lábio inferior, seus olhos estavam cheios de aflição.

“Eu,” Stefan engoliu em seco. “Não quero responder...”

Brian pareceu chocado por um instante, mas logo voltou a questionar. “E por que isso?”

“Por que...” Stefan respirou fundo. “Porque tenho medo que minha resposta faça você mudar de idéia.” Disse e olhou para o lado, evitando os olhos atenciosos de Brian.

Brian emitiu um risinho abafado e recostou-se novamente em Stefan. “Bobo...” Ele disse em tom de diversão.

Stefan respirou fundo. Por mais que ele realmente estivesse com vontade de beijar Brian, era melhor assim... Ambos estavam muito bêbados e isso tudo poderia ser considerado um tremendo engano pela manhã. Não valia a pena arriscar uma amizade por um simpl-

“Você não quer me beijar?”

Novamente ele sentiu-se paralisado pelas palavras que atrapalharam seus pensamentos. Pensamentos que já estavam quase o convencendo de que beijar Brian realmente não era uma boa idéia... Mas ele não estava exatamente convencido disso, estava?

Brian o encarou, seus olhos reluzindo todo o seu temor em receber uma resposta negativa, seus lábios suavemente descerrados e em um tom rosa peculiar, combinando perfeitamente com suas faces levemente ruborizadas pelo efeito do álcool.

Sem pensar muito para não mudar de idéia mais uma vez, Stefan pôs uma mão embaixo do queixo de Brian e começou a inclinar-se. Seu nervosismo aumentou quando Brian liberou um suspiro curto e fechou os olhos.

Quando seus lábios estavam apenas a centímetros dos de Brian, Stefan sentiu a estranha necessidade de ver os olhos do outro. “Olhe para mim.” Sussurrou. Talvez ele quisesse ver um pouco de certeza nos olhos de Brian, já que ele mesmo não tinha certeza de que o estava fazendo era certo.

Parecendo relutante, Brian abriu os olhos, que naquele momento haviam adquirido um tom esverdeado exuberante.

Stefan sorriu e passou o polegar pelo lábio inferior do outro. Sem mais palavras ele inclinou-se um pouco mais e-

A escuridão tomou todo o lugar. O grito de Brian, que pulou e agarrou-se com força em Stefan, veio logo em seguida.

“Steeeeeeeeeefiiiieeeeee! O que aconteceu?! Eu não consigo ver naaaaadaaaa!”

“Calma, Bri! Só faltou energia, calma!” Dizia em tom levemente exaltado. Bela hora pra faltar luz! Pensou com irritação.

“E agora? O que faremos?” Brian perguntou em um sussurro.

Stefan não pôde evitar um meio sorriso. “Brian, não aconteceu nada, não precisa ficar com medo.” Falou e plantou um beijo nos cabelos do amigo.

“Eu não consigo evitar!” Declarou afundando o rosto na blusa de Stefan.

O mais alto riu baixinho. “Acho melhor irmos dormir.”

Brian olhou para a escuridão onde ele achava que estava o rosto do outro. “Mas como?! Está tudo escuro! Não temos como sair daqui!”

“Vamos começar a andar devagarzinho, a porta do quarto fica logo em frente.” Disse calmamente. “Não vamos conseguir ficar muito mais tempo aqui parados, especialmente agora que não temos mais música. Vamos juntos.”

“Certo.”

Lentamente eles começaram a caminhar em meio à escuridão. A sensação de não ver absolutamente nada, nem mesmo sua própria mão em frente aos seus olhos realmente não é das mais agradáveis. Brian estava segurando a mão de Stefan com tanta força que chegava a doer.

Finalmente acharam a porta do quarto e depois de tatearem na escuridão por alguns instantes, conseguiram encontrar uma das camas e deitaram juntos nela. Quando Stefan tentou levantar para procurar a outra cama, Brian o abraçou fortemente e ele simplesmente retribuiu ao abraço, deixando-se ficar. Só até ele adormecer, Stefan pensou.

Porém, alguns minutos depois, os dois dormiam serenamente.

~x~

Tudo estava tão claro.

Nós quatro estávamos sentados na beira do lago que brilhava intensamente com a luz agradável do sol que aquecia aquela manhã de verão na Inglaterra.

“Inglesinho! Você não tem sorte mesmo, heim!” Venon estava radiante, não pude deixar de notar. Vincie estava um pouco emburrado, era o único que ainda não tinha conseguido pegar um peixe.

Brandon levantou-se. “Eu vou buscar mais iscas.” Sorriu. “Não fique chateado, Valo! Isso acontece. Quando você menos esperar vai pegar um.” Falou agitando o cabelo de Vince e seguiu para dentro da casa.

Eu, que há muito havia soltado a vara de pescar, lacei o braço de Vincentt ao meu e recostei minha cabeça em seu obro, olhando uma libélula que voava pertinho de nós.

“Ah! Desisto!” Vincie disse jogando a vara no colo de Venon.

“Você não pode desistir! Ah, não! Não vale! É uma competição!”

Vincentt ignorou as reclamações de Venon e deitou-se na grama, abraçando-me, levando-me junto com ele. Senti seus lábios em minha testa e suspirei. O que mais eu poderia querer da vida? Férias em um lugar tranqüilo e lindo, junto de meus dois melhores amigos e da pessoa que eu mais amo. Ultimamente tenho pensado bastante que não mereço tudo isso... Mas se a vida realmente quis me presentear tão generosamente, quem sou eu para reclamar?

Ergui meus olhos e deparei-me com os olhos azuis de Vincie me encarando. Ele sorriu e acariciou meu rosto.

“Você está tão calado, Bri.”

“Estou pensativo hoje.”

“Tem algo te perturbando?” Soou preocupado.

“Não! De maneira alguma. Tudo está perfeito!”

Ele sorriu lindamente e beijou-me de leve.

“Não comecem, vocês dois!” Venon advertiu fingindo repugnância enquanto juntava todo o material que estávamos usando para a pescaria. De repente ele sorriu com maldade. “E nem tudo está perfeito, Molko!” Seu sorriso alargou-se. “Já faze três dias que começamos o ‘jogo-da-pescaria’ e seu namoradinho não conseguiu pegar um peixinho sequer!” Começou a gargalhar.

Vincentt levantou-se tão rapidamente que nem pude me dar conta do que estava acontecendo direito. O que vi logo em seguida foi um furioso Venon dentro do rio, aparentando estar usando todas as forças que tinha para puxar Vincie para juntar-se a ele.

“Brian! Me ajude!” Vince gritou em meio a risos histéricos, estendendo sua mão livre em minha direção.

Ergui-me o mais rápido que pude e agarrei seu braço, puxando-o com toda a minha força.

“Mwahahahahahahaha!” Venon fingia uma gargalhada maldosa. “Vocês juntos ainda não podem comigo! Eu sou muito FOR-TE!”

Eu tinha que admitir que, realmente, ele estava se saindo bem em sua função.

Nesse momento, Brandon chegou com uma lata de iscas. “Mas o que?!” Questionou ao ver nossa ceninha.

“Brandooooooon!” Gritei estendendo a mão para ele.

Brandon soltou as iscas e veio em nossa direção, porém, Venon conseguiu nos puxar antes que ele nos alcançasse. Logo eu e Vince estávamos dentro do rio.

Todos nós estávamos sorrindo como loucos, por nenhum motivo em especial, acho que estávamos nos sentindo plenamente felizes e isso nos faz agir feito bobos.

Logo Brando se juntou a nós.

Tudo me pareceu estranhamente familiar de repente.

“Eu... Eu acho que já vi tudo isso...” Declarei meio incerto, atraindo a atenção de todos eles para mim.

Todos ficaram sérios, esperando que eu continuasse.

Como um choque, a verdade caiu sobre mim. “Isso não é real...” Sussurrei, sentindo minha garganta estreitar. “É só um sonho...” Disse angustiado. “Outro sonho...”

Via suas bocas se moverem, mas já não ouvia suas vozes. A melodia de ‘Fernando’ invadiu meus ouvidos com violência e eu não queria ouvi-la! Eu queria ouvi-los! Mas eu só conseguia ouvir a música!

“Não!” Gritou a todo pulmão e percebeu que estava acordado enfim.

Stefan olhou para ele com olhos sonolentos. “Teve um pesadelo?”

“Uhm... É... Mais ou menos isso.” Respondeu e levantou, seguindo para a sala, onde desligou o aparelho de som. A energia havia voltado finalmente. Argh! Acho que não vou conseguir ouvir ‘Fernando’ por um loooooongo tempo. Pensava enquanto voltava para o quarto, apagando as luzes durante o percurso. Olhou o relógio, quatro e quarenta e cinco da manhã, ainda tinha muito tempo para dormir.

Stefan havia levantado e estava agora juntando as camas. “Uma cama de solteiro não é suficiente, minhas costas já estão doendo.” Explicou sorrindo para o amigo.

Brian retribuiu o sorriso e deitou-se em uma das camas. O efeito ‘pós álcool’ já estava se mostrando presente através de um leve enjôo e uma enorme dor de cabeça.

Stefan deitou-se ao seu lado e de imediato Brian aconchegou-se mais perto dele, envolvendo sua cintura com um braço. Stefan o abraçou e beijou sua testa. “Brian?” Perguntou hesitante. “Você lembra de tudo o que aconteceu ontem à noite?”

Brian sentiu um frio percorrer sua espinha. Sim, ele lembrava, lembrava de tudo e ele simplesmente não tinha certeza se isso era exatamente bom. Sabia que uma longa conversa sucederia aquele questionamento aparentemente inocente e ele não estava pronto para conversas sérias agora. Suas idéias ainda estavam confusas. Como ele poderia se explicar se nem mesmo sabia a razão de ter pedido para que Stefan o beijasse...

“Não.” Declarou tentando soar o mais convincente possível e fingiu um sorrisinho de divertimento. “Acho que exagerei na dose! Não consigo lembrar praticamente nada.”

“Oh.”

Pode ouvir claramente a decepção cravada na voz de Stefan e aquilo doeu. Detestava ter que mentir para Stef, mas a verdade traria ainda mais problemas.

“Por quê? Perdi algo especial?” Bastardo! Pensou. Pare de piorar a situação com sua petulância! Mas ele precisava saber, precisava saber se tinha significado algo para Stef... Será que ele realmente queria o beijar, ou ele estava simplesmente bêbado?

“Não. Não aconteceu nada demais.” Stefan respondeu com um meio sorriso. “É só que...” Respirou fundo. “Eu também não lembro de muita coisa.” Disse e começou a rir.

Brian tentou rir também, mas ele tinha certeza de que não havia conseguido ser nada convincente. “Bem, é melhor irmos dormir,” Resolveu mudar de assunto. “Temos que estar recuperados antes das duas! Não esqueça que temos aquele teste para estágio na locadora de vídeos.”

“É.” Stefan concordou e beijou sua bochecha. “Bons sonhos, Bri.”

“O mesmo pra você, Stef.”

Continua...

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