Estrela Cadente - Capítulo 04

Feb 05, 2007 13:13

Título: Estrela Cadente
Capítulos: 04/??
Autora: lahy
Gênero: angst
Banda: Aikaryu
Pares: Daiki + Shagrath
Classificação: PG
Disclaimer: x_x infelizmente eu não tenho os direitos da banda. Eles ainda são deles mesmos e tem contrato com a Crow Music. Isso é apenas um trabalho fictício feito com deturpações de coisas escritas nos blogs e sem nenhum fim lucrativo. A não ser reviews o.o' Reviews sempre são lucro!
Sumário: Um grave acidente pode ser o fim de tudo, ou não?
Comentário: A idéia para essa fic surgiu por causa de um comentário do blog do Daiki, =D obviamente deturpado pela minha mente que vê yaoi em qualquer lugar. Eu também tirei muitas informações sobre o acidente de lá, assim como do blog do Teru e do Shagrath. Algumas foram ligeiramente modificadas, apenas para dar um melhor andamento a fic.
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Estrela Cadente
Capítulo 04

Kanoe ria enquanto Kaworu e Uli tinham uma expressão de desagrado em seus rostos. Era óbvio que ele e Teru iriam ganhar desde o começo. O guitarrista era menor, mais leve, e não tinha duas pernas engessadas, como era o caso de Uli. Kaworu até podia ser mais rápido, mas não tinha tanta resistência assim.

O baixista do Irodori olhou para Teru, que ainda tinha uma expressão apavorada em seu rosto. Nessas horas tinha pena do loirinho, seus companheiros de banda adoravam colocá-lo em situações que ele jamais entraria por conta própria.

- Na próxima vez nós vamos ganhar, viu Kanoe? - Uli disse, arrancando um sorriso do baixista e fazendo o olhar de Teru parecer mais apavorado.

- Nada de próxima vez!! Uma já foi mais do que o suficiente. - Teru disse, arrancando sorrisos dos outros três.

- Certo Teru-chan, como você quiser. - Kaworu disse, piscando discretamente para Uli, que apenas conteve um sorriso. - Eu vou levar o Uli para o quarto, está na hora da troca de turno das enfermeiras.

- E o que tem demais nisso? - Teru perguntou, arrependendo-se logo que viu o sorriso malicioso de Uli.

- A enfermeira desse turno é a melhor. Entende, Teru-chan? - o guitarrista corou, só de imaginar a cena de Uli assediando a pobre enfermeira.

- Kanoe, você leva o Teru? - Kaworu pediu, vendo o baixista sorrir e acenar positivamente.

Kaworu e Uli foram conversando animadamente pelo corredor. O assunto sobre as enfermeiras parecia que se prolongaria por algum tempo.

Teru olhou para cima, observando Kanoe. Lembrava-se bem do baixista ter dito que havia ido até o hospital para conversar com ele. E, pelo visto, era o assunto que estava pensando, ou o garoto não estaria enrolando tanto.

Sentiu o leve movimento do empurrar da cadeira, abaixando a cabeça e deixando seus cabelos cobrirem-lhe o rosto. Sabia o problema pelo qual Kanoe estava passando, queria ajudá-lo, só não queria parecer intrometido ou algo assim.

O baixista parou na porta do quarto, como se estivesse pensando se deveria entrar ou não. Teru tentou olhá-lo, mas a posição em que estava não era muito favorável a isso.

- Eu falei para o Ruri. - a voz de Kanoe soou baixa, mas foi o suficiente para que Teru ouvisse.

- E?

- Ele não reagiu mal. Ficou constrangido, visivelmente constrangido. Disse que entendia, aceitava até, mas não podia retribuir. - o baixista tinha um sorriso no rosto, mas seus olhos não enganavam. Aquilo o magoava, e não era para menos.

- Kanoe... - Teru apenas abriu os braços, em um convite mudo para que o baixista o abraçasse. E Kanoe não recusou. Teru era o único que sabia o que estava acontecendo em sua vida, como ela tinha virado de cabeça para baixo repentinamente. - Você sabe que pode contar comigo para o que precisar, ne? - o loirinho disse, acariciando suavemente os cabelos do amigo.

- Obrigado Teru. Eu... Eu não sei como estaria lhe dando com isso sem o seu apoio. Eu... Eu espero que você receba alta logo, vamos fazer uma session band juntos, ok? - Kanoe disse, forçando um sorriso e enxugando algumas das lágrimas que tinham escapado de seus olhos.

- Vamos! ... E Ka-chan... Na sua casa, as coisas melhoraram? - um suspiro e um olhar incerto por parte do baixista foi a resposta que o loirinho precisava. - Se precisar, pegue a chave da minha casa, provavelmente está com o Tatsuya-san ou com o Kaworu-san. A gente inventa uma desculpa qualquer. - o guitarrista sorriu e viu o baixista retribuir o gesto da mesma forma. - Ka-chan! Seja forte! E tenha um bom show. Quando eu melhorar, nós vamos tocar juntos. - Teru ficou satisfeito por ver um sorriso de verdade no rosto de Kanoe, o primeiro daquele dia.

- Nós vamos dedicar o show a vocês. ... E obrigada por tudo, Teru.

O baixista foi embora. Pela hora, certamente chegaria atrasado e levaria uma bronca de Ruri e Itsuki. Mesmo assim, ficaria feliz em levar uma bronca de Ruri, seria um sinal de que realmente ele poderia relaxar um pouco. De que o vocalista, apesar de tudo, não iria condená-lo.

O guitarrista entrou no quarto sendo observado atentamente por Daiki. Pelo olhar que o amigo lhe dava, ele certamente tinha visto alguma parte da cena que tinha ocorrido ali fora.

- Esta tudo bem com o Kanoe, Teru? - a voz do baixista tinha aquele tom levemente preocupado, tão típico de Daiki.

- Sim - respondeu, passando da cadeira de rodas para a sua cama. Olhou para o lado logo depois, vendo a expressão de total desagrado de Daiki.

- Você está mentindo. - o baixista retrucou, e Teru apenas abaixou a cabeça confirmando.

- Ele me pediu segredo Dai... Desculpe. - o loirinho sentiu-se aliviado ao ver um sorriso de compreensão no rosto do amigo.

- É um problema que só você pode ajudar, ne? Se precisarem de algo, conte comigo! Eu gosto muito do Kanoe. - Teru sorriu, agradecendo. Sim... Certamente, se as coisas continuassem assim, Kanoe precisaria de toda a ajuda possível.

***

Se pedissem para ele dar uma dimensão do que sentia, não seria capaz. Ver aqueles olhos profundamente castanhos o observando. A mão, mesmo que levemente, apertando a sua. Ter certeza de que ele estava vivo. Só ter essa certeza, já tirava um peso enorme do seu coração.

E aquele olhar, aquele olhar que o outro lhe dava. Era como se, silenciosamente, dissesse que tudo ia ficar bem, que não precisava se preocupar.

Tatsuya passou suavemente a mão pelo rosto de Shagrath, sorrindo docemente, tentando passar confiança.

- Eu vou avisar o médico que você acordou. Estávamos preocupados com você. - o produtor sorriu, levantando-se e saindo em busca do médico.

Era um alívio, e uma tortura, ver Shagrath assim. O doce Shagrath que conhecera da maneira mais casual possível. O menino tímido, de sorriso fácil, e grande senso de humor. Que conversava horas com ele sobre música. O menino loiro que cativara Louis com uma rapidez sem igual, de forma que o felino costumava preferir o colo de Shagrath ao seu.

Agora os fios loiros não estavam mais lá, apenas as bandagens. Haviam raspado todo o cabelo dele. Se conhecia bem Shagrath, ele ficaria triste ao saber disso. Lembrava bem dele dizer o quanto adorava ter cabelos cumpridos.

Lembrava de tantas coisas. Da empolgação dele ao conhecer Teru, de quando o convidaram para tocar em um show com o Aikaryu, de como ele e Daiki tinham se entendido bem... De como todos o adoraram no exato momento em que o conheceram.

Quando chegou na recepção, encontrou Kaworu. Estava sentado, provavelmente o esperando. Sorriu e, sem conseguir se conter, correu na direção do outro vocalista, abraçando-o com força.

- Ele acordou Kaworu! Ele acordou!

Kaworu apenas sentiu os braços passando ao redor de seu pescoço e ouviu a familiar voz de Tatsuya dizendo aquelas palavras. Palavras tão simples, mas que eles estiveram esperando por duas semanas.

Ele acordou. Shagrath acordou! Sua mente repetia efusivamente, e um enorme sorriso estava em seu rosto. Seu caçulinha desligado estava de volta!!

O vocalista do Aikaryu abraçou Tatsuya em retorno. Incapaz de pronunciar uma palavra que fosse. Tudo que sua mente registrava no momento era que, um milagre tinha realmente acontecido. Um milagre que tinha permitido que todos saíssem com vida daquele acidente horrível.

- Ligue pra mãe dele Kaworu. Eu vou avisar o pessoal da gravadora. Vamos todos comemorar muito quando ele receber alta. Quando vocês subirem em um palco de novo. Vamos comemorar todos os dias! - Kaworu perdeu o fio da meada ali. Tatsuya falava tão rápido, empolgado, que o vocalista mais novo, na sua própria euforia, não conseguia acompanhar. O importante era que Shagrath tinha acordado. Shagrath tinha acordado daquele longo e perturbador coma.

Quando eles conseguiram falar com o médico, ele tinha um sorriso satisfeito no rosto. Sabia que eles estavam considerando o caçula do Aikaryu como um paciente perdido. Mais um dos que ficariam algumas semanas em coma e então faria parte de uma longa lista de números sobre mortes no transito.

Mas Shagrath era teimoso. Tão teimoso que resolveu contrariar os médicos, resolveu contrariar tudo e continuar ali, vivendo.

"Ou então, ele é tão desligado que não havia percebido que era hora de morrer."

Kaworu riu diante daquele pensamento. Não era tão improvável assim. Para falar a verdade, era algo bem Shagrath não perceber que estava na hora de morrer e então, continuar vivendo. Se falasse aquilo para Daiki, ele certamente o mataria por estar brincando desse jeito com o estado de saúde de seu amigo. Mas fazer o que? Era em Shagrath que ele estava pensando. O mesmo Shagrath desligado de sempre. Que parecia viver em um mundo paralelo onde ramen e guitarra eram tudo que importava.

O vocalista do Aikaryu desviou seus olhos por um momento para o homem ao seu lado, para Tatsuya, que conversava com o médico. Observando o amigo de anos por um momento, resolveu retificar seu pensamento anterior. Shagrath parecia viver em um mundo paralelo onde ramen, guitarra e Tatsuya eram tudo que importava.

Porque, se os outros não tinham notado, ele tinha. Nunca fora bobo, estúpido e muito menos cego. E Shagrath era bem fácil de ler, queria só ver o que aconteceria quando os outros percebessem. Teru provavelmente ficaria encantado. Uli faria piadas. Ele faria piadas. Tatsuya? Não sabia o que ele faria, não sabia se era recíproco da parte do produtor... E Daiki? Respirando fundo, Kaworu tentou pensar no que Daiki faria, e não conseguiu encontrar a resposta. Daiki sempre seria um mistério para ele.

- Kaworu? - Tatsuya o chamou, encostando levemente em seu ombro. - Você não acha ótimo? - o produtor perguntou, mas tudo que obteve foi um olhar de surpresa.

- O que? Desculpe Tatsu, eu não estava prestando atenção. - Kaworu deu um sorriso sem jeito, passando a mão pelos cabelos.

- O médico disse que tudo parece estar bem com o Shagrath. Ele ainda está meio dopado, mas sabe quem é. E, segundo o médico, me reconheceu quando me viu no quarto dele. - Tatsuya sorriu feliz, e esperava ter visto o mesmo no rosto de Kaworu, mas não viu. Havia sim um sorriso lá, mas era um sorriso malicioso, um dos típicos sorrisos de Kaworu.

- Diga Tatsu-chan, como ele não iria te reconhecer?

***

Daiki fechou o flip do celular. Atualizar o blog era uma das melhores partes do dia. Poder contar como todos estavam melhorando. Receber as notícias dos fãs por e-mail ou no bbs. Os desejos de melhoras de pessoas que os amavam sem nem mesmo conhece-los. Aquela sensação era indescritível. Ser tão bem quisto por pessoas que ele nem sabia quem eram. Pessoas que o amavam, amavam seus amigos e amavam o Aikaryu. E, especialmente naquele dia, atualizar o blog foi a melhor coisa que poderia fazer. Porque estava dizendo a todos que Shagrath estava bem, fora de perigo e assim que possível, eles tocariam de novo.

A sensação que teve ao receber a notícia de que o guitarrista mais novo estava acordado foi algo absurdamente aliviante. No momento em que Kaworu entrou no quarto dizendo que Shagrath tinha acordado e conversado com Tatsuya, Daiki sentiu como se o peso do mundo estivesse sendo tirado de suas costas. Sentia-se tão culpado por tudo que tinha acontecido. Ninguém entendia como ele se sentia culpado. Porque, talvez, e somente talvez, se ele tivesse trocado de lugar com Shagrath, nada daquilo teria acontecido. Nenhum deles estaria naquele hospital, pelo contrário, estariam em um palco, em um show, possivelmente com o Sulfuric Acid. Teru e Hizaki estariam conversando, ou tomando café, e ensinando novas coisas para Shagrath. Tatsuya estaria cuidando da nova turnê do Whiteblack e dos shows de divulgação do novo single do Irodori. Uli e Kaworu estariam fazendo palhaçadas e ele comendo ramen e tocando baixo. Tudo simples assim.

Mas não foi como as coisas aconteceram. E sabia, tinha certeza, que aquelas duas semanas, haviam sido as piores de sua vida. Nunca mais queria ter que passar pelo mesmo de novo. A consciência de que seus amigos estavam entre a vida e a morte. A sensação de impotência diante de tudo aquilo.

Quando lhe contaram que Sano estava bem, ele tinha ficado feliz. Mas não se comparava a felicidade que tinha tido ao saber que Shagrath estava bem. Ao saber que ele iria viver. Porque Shagrath... Shagrath era a pessoa que tinha conquistado sua amizade mais rapidamente do que qualquer outra.

- Daiki-san - a voz inconfundível de Teru soou mais alegre do que o normal. O baixista voltou-se para o amigo. Teru tinha um sorriso tímido nos lábios. Daiki achava uma pena o guitarrista não sorrir mais abertamente, ele tinha um sorriso realmente lindo. - Eu estou pronto. - Teru disse, andando até a cama de Daiki e o abraçando.

Aquele era o dia da alta do loirinho e o baixista estava feliz por ele. Por saber que Teru logo estaria em forma novamente.

- Sabe, Teru-chan... Eu estava pensando - os olhos extremamente escuros de Teru o observavam com atenção - que logo você vai estar em forma de novo, como antes. - Daiki abafou uma risada com uma das mãos ao ver a careta no rosto do amigo.

- Você é um bobo Daiki-san. Mas... Eu prometo que jogo alguma coisa com você, assim que você sair. Basquete quem sabe? - se com a idéia de jogarem Daiki já estava rindo, jogarem basquete fez o baixista gargalhar.

- Teru... Teru. Não sei se você notou, mas além da incrível falta de jeito, você não tem altura para jogar basquete. - o guitarrista sorriu, do jeito que Daiki gostava que ele fizesse. O sorriso raro de Teru.

- A gente faz um time. Eu e o Kaworu-san, e você e o Shagrath-san, que tal?

- Aí seria um jogo entre eu e o Kaworu, e você e o Shagrath abandonariam a quadra para ficar de torcida. - Daiki disse sorrindo.

- Eu não me importo, acho que o Shagrath-san até concordaria em usar aquelas roupas de torcedoras americanas e pompons. - e a visão de um Shagrath de saia de prega, mini-blusa, pompons e maria-chiquinha, fez os dois rirem.

- Ver vocês de torcedora seria engraçado. Mas nada se compararia a vê-los jogando qualquer coisa que fosse. Então eu ainda vou ficar com a primeira opção. - Teru fez um biquinho, que se transformou em uma careta quando Daiki passou a mão em sua cabeça, bagunçando propositalmente os impecavelmente arrumados fios loiros.

- Eu e Shagrath-san vamos surpreender você. Você vai ver só!

Foi nesse momento que Kanoe entrou no quarto, sorrindo para os dois amigos. Ele havia se oferecido para buscar Teru e levá-lo para casa. O loirinho ainda precisar de alguma atenção e cuidados especiais era a desculpa perfeita que ele precisava para passar uns tempos bem longe de sua família sem que ninguém desconfiasse de alguma coisa.

- Boa tarde!! - sorriu alegremente, encaminhando-se para pegar a mala que pertencia a Teru.

- Kanoe! Adivinha!? O Teru disse que quando todos saírem do hospital, ele vai jogar basquete conosco. - o baixista do Irodori olhou de Daiki para Teru, de Teru para Daiki e caiu na gargalhada. - Desista Teru, melhor ficar na torcida.

- Ahn? Até você Kanoe-san! Por quê?

- Você não tem al-tu-ra! - Kanoe respondeu, dando ênfase na palavra altura, abaixando um pouco e batendo com a mão na lateral da perna esquerda.

- Bobos! - Teru reclamou, em uma voz um pouco mais infantil, fazendo os dois baixistas rirem.

- Vamos, logo. Tatsuya disse que, se você quiser, pode ir ver o Shagrath antes de ir pra casa.

O guitarrista foi na frente, deixando só os dois baixistas no quarto. Daiki olhou para Kanoe, incerto se perguntava o que queria saber ou não.

- Kanoe... - os olhos do garoto de cabelos mechados foram de encontro a Daiki imediatamente. - Você já foi ver o Shagrath? - Kanoe sorriu compreensivamente, deixando as coisas de Teru de lado e sentando-se ao lado da cama de Daiki.

- Já, ele disse que quer sair logo, para poder ir comer ramen com você. Ele vai fazer fisioterapia por um tempo, mas está com uma energia e uma empolgação de fazer inveja. - Daiki sorriu e Kanoe reconheceu aquele sorriso. Era um sorriso que muitas vezes aparecia nele mesmo, quando alguém lhe tranqüilizava sobre alguma coisa em relação a Ruri. - O Tatsuya devolveu o celular para ele e ele disse que ia atualizar o blog. Vocês também podem mandar mensagens um para o outro, que tal? - sugeriu sorrindo, vendo os olhos de Daiki brilharem diante da idéia.

- Sim! Obrigado Kanoe, eu realmente não tinha pensado nisso.

- Sabe Dai, você devia dizer que está com saudades dele. Acho que vai deixá-lo feliz. - Kanoe piscou, voltando para as coisas de Teru. Se tinha entendido direito, Daiki ainda não tinha percebido nada.

Olhou discretamente para trás, vendo o outro baixista escrevendo algo no celular. Sorriu. Seria bom não ter apenas problemas a contar para Teru. Os dois poderiam pensar em uma maneira de ajudar Daiki a conseguir o que nem sabia ainda que queria.

- Tchau Daí! Eu prometo que venho lhe visitar!

- Cuide bem da nossa princesa! - Daiki disse sorrindo, mas sem tirar os olhos do aparelho preto que tinha em mãos.

Kanoe saiu, tendo a certeza de que Teru realmente iria adorar saber daquela notícia. Só se perguntava se Daiki não iria sofrer com aquilo. Porque tinha certeza de ter visto o mesmo brilho nos olhos de Shagrath quando ele olhou para Tatsuya.

Continua...

2007.2801.20070102

Espero que gostem o.o/

aikaryu

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