Titulo: Psychedelic Love
Autora: Nima
Banda: Pierrot
Capitulos:04/05
Pares: Kirito x Aiji, Kohta x Takeo, Aiji x Jun
Sinopse:( eu sei, eu não sei fazer sinopse, então aqueles filhos de Deus que tiverem essa habilidade, podiam me ajudar né XD) Kirito e Kohta são filhos de um nobre muito rico, e recebem de presente, criados, Aiji, Jun e Takeo e eles se tornam intimos ao ponto de fazer o que fizeram...
Nota: Desculpem a demora para postar esse capitulo, mas eu demorei muito para revisar e também tem a escola q sempre está a favor de mim... Cara para falar a verdade, nessa ultima semana até os clips estavam contra mim... Mas tudo bem, a nima resistiu \o/ e agora fiquem com o penultimo capitulo de Psychedelic Love
Capitulo 4
No dia seguinte Aiji se sentia sujo, se sentia tão sujo que ao encontrar um lago, que nem sabia que existia nas terras, tomou um longo e demorado banho. Voltando para o castelo, Aiji passou pela sala sem nem notar os nobres que se empanturravam de uma comida que aparentava estar deliciosa, e apesar de ninguém mostrar-se preocupado com Aiji, Kirito parou de comer, olhando para seu irmão logo em seguida.
- O que você acha que aconteceu? - Disse o moreno tendo certeza que o irmão sabia de quem estava falando.
- Se até você não sabe o que aconteceu, como eu vou saber?
- Tem razão, mas o que eu faço? É muito ruim vê-lo desse jeito!
- Então vá falar com ele!
Kirito levantou-se da mesa educadamente e subiu as escadas, para onde Aiji provavelmente deveria ter ido. Procurou-o por bastante tempo. Eram nessas horas que gostaria de morar numa casa bem pequena, para o loiro não ter onde se esconder, se é que ele estava tentando se esconder. De repente ouviu um soluço vindo de um depósito que ficava ao lado de seu quarto. Kirito abriu a porta e encontrou Aiji de cócoras, encostado na parede, com a cabeça baixa e chorando. A cena partiu o coração de Kirito, que tomou coragem e tocou no ombro do Amigo.
- O que aconteceu? - Perguntou Kirito, com a voz calma e suave, como se assim pudesse fazer o loiro mais calmo.
- Nada
- Foi o Jun, não? - Perguntou só por desconfiar, ao bem lá no fundo sempre lhe disse que os dois teriam alguma coisa um pouco mais forte que a amizade.
Aiji olhou perplexo para Kirito, era como se ele lesse a sua alma. Isso começou a lhe dar uma tremenda raiva do moreno. Como se ele dissesse “viu? Eu te avisei para não se meter com ele”. O loiro virou a cara sem querer conversar sobre o assunto, virando a cara para deixar de encarar Kirito.
- O que ele fez? - Perguntou Kirito ficando de cócoras para poder encarar Aiji olho no olho.
Com o movimento, Aiji teve o instinto de olhar para Kirito, que se agora olhava em seus olhos. O loiro ficou hipnotizado, eram olhos tão bonitos, e que olhavam para ele com tanta dor e pena, apenas esperando que ele contasse tudo. Aiji parou pensando um pouco. As lembranças do dia anterior lhe passaram pela cabeça novamente. Aquilo o atordoava, tinha vontade de gritar, mas sabia que não poderia fazer isso numa casa em que trabalhava. O loiro começou novamente a chorar, nem tinha percebido quando tinha parado. Estava tudo tão entalado na garganta, querendo sair, por que ele não tomava coragem e contava tudo para Kirito logo? Porque ele tinha tanto medo do moreno agora? O loiro respirou fundo e decidiu que iria contar tudo. Afinal, tinha quase certeza que o moreno não sairia dali enquanto não contasse.
- Ele me drogou ontem, quando me chamou para o quarto dele. - Disse o loiro de cabeça baixa, esperando o moreno liberar a raiva pouco a pouco.
- COMO ELE TE DROGOU - perguntou Kirito se levantando e levando as mãos nas têmporas, para massageá-las, com intenções de se acalmar, o que pelo visto não funcionou muito.
- Ele me violentou - Continuou Aiji, falando cada vez mais baixo
- O QUÊ?
- Ele queria sexo... me drogou para depois me violentar
- Agora ele passou dos limites...
- Como assim “passou dos limites”? Quer dizer que ele já vez algo parecido? Porque você nunca me contou de que aconteceu entre vocês?
Kirito abriu a boca para responder, mas Aiji o cortou - E não venha me dizer que não aconteceu nada porque eu sei que aconteceu!
Kirito fez uma cara emburrada e depois respirou fundo, como se tivesse que lhe contar uma longa história.
- Você tem razão - começou ele, abaixando a cabeça e sentando desta vez ao lado que Aiji, que ainda estava de cócoras - Jun mora aqui há muito tempo sabe... - a voz estava distante, como se Kirito passasse por aquela época novamente - Eu ouvia sempre minha querida mãezinha brigar com aquele, na qual deveria chamar de pai, sempre pelo mesmo motivo, minha mãe achava que aquele homem a traia com uma das escravas, e eu sempre contava essas brigas para Jun, já que Kohta naquela época ainda era muito pequeno para saber dessas coisas. - Kirito deu uma pausa para respirar, tomando fôlego para continuar a história - Eu comecei a andar muito com Jun e quando eu vi... já estava apaixonado por ele... Nós passamos uma noite juntos e no dia seguinte ele tinha contado para a minha mãe - Kirito deu um sorriso bobo, com as lágrimas começando a brotar em seus olhos - Ela olhou para a minha cara, me deu um sorriso e falou “eu queria mesmo expulsar todas essas criadas daqui de casa, agora eu tenho mais um motivo” e no dia seguinte ela livrou a casa de mulheres, e dois dias depois ela morreu, eu não sei como, mas ela estava lá no caixão, morta - Kirito começara a soluçar e Aiji não se viu em outra posição, a não ser o abraçando novamente.
Kirito não demorou muito para se recuperar e quando se recuperou, pegou no braço de Aiji e o levou para o quarto, pegando a bacia de água que Aiji conhecia muito bem e fez um sinal para que este se deitasse de bruços na cama. O moreno retirou a calça do outro. Sentiu um fogo intenso correr pelo seu corpo enquanto observava a parte mais secreta do corpo do outro. Ainda havia algum sangue em suas pernas, com partes um pouco avermelhas. Kirito pegou o pano e molhou-o na água. Tremendo um pouco, ele passou o pano nas feridas com cuidado, sem deixar de notar o corpo de Aiji que tremia e gemia a cada vez que o pano encostava-se na sua pele. Com o corpo já limpo, Kirito ajudou a cobrir Aiji com cobertas, já que tentar por roupas no loiro seria uma tarefa um tanto quanto complicada.
- Agora você fica deitado aí, enquanto eu vou resolver umas coisinhas ta?- Disse Kirito lhe mostrando um sorriso sincero que fizeram as bochechas do loiro queimarem.
Aiji agarrou as cobertas que o cobriam para se proteger de um frio imaginário. Ele parara para pensar no porque ele se sente tão desconcertado quando Kirito se dirigia a ele, pensava no porque ele não parava de pensar no moreno, de todas as formas e todos os dias e de repente a palavra “Apaixonado” surgiu em sua mente. Ele ficou vermelho, balançou a cabeça e se contradisse, numa esperança de achar um motivo para que aquilo não fosse verdade. Como podia ele, um homem, se apaixonar por outro homem? Isso era bizarro, insensato.
O moreno voltara com um sorriso no rosto e com uma sopa na mão. O cheiro invadia o quarto e deixava o estomago de Aiji roncando cada vez mais. Kirito sentou-se ao lado de Aiji e pegou um pouco de sopa com a colher, levando-a em direção da boca de Aiji.
- Tome um pouco de sopa, irá lhe fazer bem!
Aiji não recusou a sopa, pelo contrário, a tomou com muito gosto, fazia tempo que não comia e isso fez o gosto da sopa mais saboroso. Ele encarava o moreno sempre que podia, e Kirito fazia o mesmo, rolava uma tensão sobre eles, algo que deixava o ar mais pesado. Quando terminou a sopa, Aiji já não agüentava mais, virou o rosto para não encarar o moreno de forma que não tivesse qualquer intuito de fazer algo de errado, mas quando olhou para ele novamente, Kirito estava com a boca a centímetros da sua, o coração batendi forte, acabou por desistir de lutar contra seu desejo e lhe deu um beijo profundo, onde as línguas se roçavam e a respiração quase parava. Fora um impulso não programado, algo que nunca tinha experimentado, muito menos com um homem. Kirito pareceu se deliciar com o beijo primeiramente, mas logo em seguida quebrou-o e voltou a encarar Aiji, desta vez, com um olhar diferente, um olhar que Aiji nunca tinha visto, parecia que ele o repugnava.
- Você não está apaixonado por mim? - Perguntou Aiji sem entender a reação do outro.
- Na verdade é que - Kirito vacilou um pouco, ele queria ganhar tempo para organizar as idéias - Meu pai me chamou porque eu não terminei de tomar café e eu disse que seria rápido - Ele sabia o quanto amava Aiji, só não estava preparado para admitir isso a ele e a si mesmo, essa história de se apaixonar por homens já lhe rendeu vários problemas.
Aiji desconfiou da resposta, sabia que ele queria um tempo para pensar, fora tudo tão rápido, ele sentia-se tão idiota, era claro que Kirito não o amava e tinha arranjado aquela desculpa esfarrapada. Mesmo assim ele consentiu com a saída do moreno.
~*~TSUZUKERU~*~