Titulo: Psychedelic Love
Autora: Nima
Banda: Pierrot
Pares: Kirito x Aiji, Kohta x Takeo, Aiji x Jun
Sinopse: Kirito e Kohta são filhos de um nobre muito rico, e recebem de presente, criados, Aiji, Jun e Takeo e eles se tornam intimos ao ponto de fazer o que fizeram...
Nota: essa é a primeira fic de Pierrot que eu faço, e é em homenagem ao fim dessa banda querida(12-04-2006)/ Aviso para Mari-chan... eu soh posto o proximo capitulo de psychodelic love depois de vc postar o último de varuna... eh uma ameaça...MUAHAHAHAHA E para os outros... eu peço que leiam Anakumo e comentem... eu sei de todo o enrredo e posso afirmar que a fic vai ficar muito boa, e ela só vai continuar se vocês comentarem... Obrigada pela atenção Nima...e... Sim eu aprendi a por em negrito e Italico \ô/ agora aqueles que souberem como por paragrafo por favor m avisem >.<
capitulos anteriores:
01Capitulo 2
Kirito abriu a porta de seu quarto com força e rapidez, jogando Aiji quase de mau jeito na cama e abrindo rapidamente os armários de madeira a procura de uma toalha. Quando achou, o moreno pegou a bacia em que lavava seu rosto e saiu rapidamente do quarto, deixando Aiji sozinho.
O loiro observou a decoração do quarto, os armários, as camas, as roupas dentro do guarda-roupa aberto, tudo muito luxuoso, sentiu-se estremecer e a saudade apontar em seu peito, ele já tivera todo esse luxo e nunca deu muito valor a ele.
Kirito voltou apresado, colocando a bacia, agora cheia de um liquido incolor que cheira forte, na cama e tendo o cuidado de equilibrá-la. O moreno mergulhou a toalha no líquido e espremeu o pano, olhando fixamente para Aiji, como se dissesse para este se virar. O loiro obedeceu imediatamente, ficando de costas para o moreno. Kirito tirou a blusa de Aiji, expondo as profundas feridas de suas costas, o moreno fechou os olhos e respirou fundo enquanto aproximava o pano da ferida mais funda, que tinha um pedaço do caco de vidro para fora, e pressionou-o contra o ferimento, ouvindo um ensurdecedor grito por parte de Aiji.
- O que tem nesse pano? - Disse o loiro entre as respirações após Kirito afastar o pano do ferimento.
- Álcool - Disse despreocupado, voltando a pressioná-lo contra a ferida.
- ÁLCOOL??? VOCÊ QUER ME MATAR??? - Gritou Aiji desesperado, se esquivando do pano e da mão de Kirito.
- Claro que não, imbecil! - O moreno fez uma cara de raiva - Eu vou esterilizar o machucado, ou você quer que infeccione?
- Claro que não! Mas arde né?
- Claro que arde, baka, agora vira aí que eu preciso tirar esse caco.
Aiji respirou fundo, fechou os olhos bem apertados e respirou fundo enquanto Kirito passava o pano para esterilizar em volta, quando se deu conta de que tudo já estava sem bactérias, seu coração começou a bater mais forte, ele não tinha consciência do quanto ia doer, mas sabia que seria uma dor quase insuportável. Ele segurou a ponta do caco com o pano, fechou os olhos, pois tinha consciência de que ficar com os olhos abertos ele sentiria pelo menos um pouco da dor de Aiji, apertou a ponta do caco e começou a puxá-lo para fora do corpo. Aiji urrava de dor, mas se manteve firme, esperando que a dor passasse logo. Por fim Kirito pegou um outro pano limpo e friccionou sobre a abertura, tentando estancar o sangue.
Kirito observou o caco ensangüentado enquanto pressionava o pano, já com uma mancha enorme de sangue.
- É... Você foi realmente forte hein Aiji?
- E você foi extremamente mau, sabia?
Kirito olhou para Aiji e foi aí que percebeu que o loiro estava sem camisa e exibia um corpo extremamente sensual, definido na medida certo, nem muito musculoso, nem sem músculo, era perfeito. Kirito não conseguia tirar os olhos do corpo de Aiji, sua sorte é que Aiji não percebeu, o moreno começou a fazer carinho no coro cabeludo do outro, massageando lentamente para acalmar o criado. O loiro se deliciava com os carinhos do Senhor, chegou a fechar os olhos para sentir melhor aquela sensação.
Foi quando Kohta, irmão de Kirito, apareceu na porta e disse ao moreno que o pai dos dois queria ter uma conversa particular com os mesmo. Isso interrompeu o carinho de Kirito em Aiji, que ficou sentado na cama enquanto Kirito descia para ter a tal conversa com o pai.
O loiro respirava fundo e inspirava o máximo de oxigênio que podia, estava tão concentrado em se acalmar que não viu que um dos criados o observava.
- Você é novo aqui? - Perguntou um cara de cabelos castanhos claros, quase loiro.
Aiji, que não esperava que alguém o observase, levou um susto e levantou-se da cama, segurando o pano que estancava o sangue para que não caísse. O loiro ficou a fitar o outro homem, que andava rodeando-o, provavelmente tentando analisar o novo criado.
- Sou sim, cheguei aqui hoje - Respondeu o loiro assim que lembrou que o outro lhe fizera uma pergunta.
- É criado do senhor Kirito?
- Sim
- Sorte a sua... E qual é o seu nome?
-Aiji, e o seu?
-Jun - O homem parou de frente para Aiji, olhando nos olhos do outro, o que fez Aiji se sentir um pouco desconfortável, então ele o tocou, Aiji sentiu uma coisa que nunca havia sentido quando outra pessoa o tocava, ele se sentiu extremamente seguro, uma segurança que nem a sua mãe fora capaz de lhe passar. Aiji encarou a mão de Jun em seu ombro, como se a questionasse sobre o que sentia e Jun começou a meche-la, fazendo carinho no ombro machucado do outro.
Até que um barulho os atrapalhou e Jun retirou a mão do ombro de Aiji por reflexo, deixando o lugar onde tocara com um frio. Era Kirito, ele queria conversar com Aiji e não gostou muito quando viu Jun no seu quarto.
- Jun, você não deveria estar na sala, arrumando o jantar? - Perguntou Kirito com uma cara ruim, tentando expulsar o criado sem que precisasse ser grosso.
Jun pareceu entender o recado e saiu do quarto, olhando para o chão, mas ao fechar a porta do quarto, o criado deu uma última olhada em Aiji, que também olhava para ele, sem reação.
- Meu pai me disse que ele arranjou um quarto para você, junto com ele. - Disse Kirito olhando com muita raiva para a porta, se referindo àquele que acabara de sair. - Mas na primeira semana você ficará aqui no meu quarto para eu cuidar desse seu ferimento.
O loiro concordou com a cabeça virando o machucado para que o outro continuasse a tratá-lo. Kirito se aproximou do ferimento e deu um jeito de amarrar uma atadura no corte, para protegê-lo. Observou melhor o corpo do criado, aquele não era o único machucado feio naquela pele macia, havia alguns fungos, algumas queimaduras, algumas cicatrizes.
- Então eu vou dormir aqui, nesse quarto, com você? - Perguntou Aiji só para confirmar o que escutara.
- Claro, já já o meu pai estará trazendo uma cama descente aqui para cima!
- Kirito, posso te perguntar uma coisa?
- Claro
- Por que você não gosta do Jun?
- Por que ele me fez coisas que eu não poderia ter feito, e isso contribuiu para a morte da minha mãe - Disse Kirito com uma voz tão fria, quanto o olhar que se dirigia à porta.
~*~TSUZUKERU~*~