Calça Jeans
Título: Calça Jeans
Autor: Lorena Miyuki ( boyslovehyper)
Palavras: 723
Service: El verano
Status: Completa
Gênero: Shounen-ai, twincest, fluff... comédia?
Classificação: G
Sinopse:
"- Gosta da calça? - Iolaus sussurrou e riu, tirando a blusa de cima da regata. - Está muito calor.
- Seu filho da puta. - Igor murmurou entre os dentes (...)"
Nota do autor: não fiz layout nem nada por pura preguiça/falta de tempo e paciência. E não sei classificar isso direito.
A história pode parecer meio sem nexo, mas espero que fique o mais claro possível. Tem pseudo-continuação se eu conseguir postar dentro do prazo.
Calça Jeans
A camiseta branca já estava meio amarrotada de tanto que ele passava a mão em cima do peito, e ajeitava o cabelo, e colocava pra dentro da calça, tirava, colocava... Argh, porque era tão difícil mostrar uma aparência menos relaxada? Ele queria ser algo melhor naquela noite. Queria impressionar, era essa a palavra. De certo modo, estava sendo muito difícil chegar até ela por completo.
Passou os dedos pelo cabelo de novo. Estavam muito curtos para serem deixados mais abaixados, então ele pegou um pouco de gel e lambuzou as mãos. Já era a quarta vez que levava as palmas à cabeça em menos de um minuto, e ele tinha até contado! Estava ficando ridícula, aquela situação.
Então ele parou e se olhou no espelho mais uma vez. A camiseta branca ficou pra fora da calça, um pouco de gel nos cabelos levemente arrepiados, o cinto preto pendendo ao lado, os tênis da mesma cor da blusa... É, ele estava apresentável. Só faltava colocar uma sobreposição, a camisa azul escura que tinha separado, quase como um blazer, só que menos pomposa. O toque final.
Na cama do seu lado direito, o celular vibrou. Estavam ligando, ligando... Ligando sem parar! Mas que pessoa chata, o Rob, que não parava de insistir! A festa estava marcada para as sete, e só eram sete e cinqüenta. Eles não costumavam chegar cedo de qualquer jeito, não iam quebrar aquela regra também naquela noite. Mas o celular o estava deixando irritado.
Igor pegou o blazer, colocou por cima da roupa e marchou até o banheiro no corredor. A porta estava fechada, mas ele não se importou nem em bater. Mexeu na maçaneta e a encontrou destrancada, claro. Entrou.
- Dá pra andar logo com isso? O Rob não para de ligar... - começou, reclamando. Mas parou assim que viu o irmão gêmeo se ajeitando no espelho. Ele não precisava do gel; os cabelos eram mais compridos e mais finos, caiam perfeitamente sobre a testa. A camiseta era quase idêntica, mas mais colada ao corpo e sem mangas. A cor era mais escura também, um verde desbotado. A roupa de baixo estava à mostra na cintura. E Iolaus estava usando aquela calça jeans.
- Já terminei. - o mais novo, mesmo que por questão de minutos, anunciou, se virando para o irmão. Igor tentou ignorá-lo, mas respirou fundo e bufou. Iolaus franziu a testa assim que o outro saiu trotando pelo corredor afora sem dizer palavra alguma.
A mãe dos garotos estava na sala e acabara de chamar o taxi para levá-los à festa do colega. Uma festa regada a álcool e muitos adolescentes desvairados que ela nem imaginava que existiam. Ela podia viver sem saber, afinal. Igor guardou o celular no bolso da calça e desceu para a calçada. A irritação lhe fazia ficar andando de um lado a outro.
O irmão chegou logo depois, se despedindo da mãe e colocando uma blusa xadrez por cima da regata verde. Iolaus se virou para vê-lo descer os degraus e caminhar de encontro a ele. O cheiro de seu perfume invadiu o ar, bastante doce, mas não era isso que o incomodava. Ele estreitou os olhos assim que o outro parou ao seu lado. Iolaus quase o ignorou, mas o estado nervoso do irmão o fez rir.
O taxi não demorou a estacionar na frente da casa deles. Antes disso, porém, Igor contou até mil e respirou fundo antes de encarar o gêmeo.
- Você está me provocando.
Iolaus fez cara de quem não estava entendo, mas lá no canto dos lábios estava aquele sorriso malicioso. - Não sei do que ta falando.
Só pra atiçá-lo ainda mais, deu uma volta sobre os calcanhares. Igor fechou os olhos, extremamente irritado.
- Gosta da calça? - Iolaus sussurrou e riu, tirando a blusa de cima da regata. - Está muito calor.
- Seu filho da puta. - Igor murmurou entre os dentes e se virou a tempo de ver o veículo se aproximando.
Enquanto se ajeitava no banco, se amaldiçoou internamente por ter feito o comentário mais estúpido da sua vida na semana anterior, quando Iolaus havia comprado a peça de roupa. Ele repetiu mentalmente a cena; “O quê achou?”, o irmão havia lhe perguntado.
“Sexy”.
Quem diabos responde uma coisa dessas pro próprio irmão gêmeo?
Em vez de censurá-lo, Iolaus havia adorado o adjetivo.
Autor: Lorena Miyuki ( boyslovehyper)
Palavras: 723
Service: El verano
Status: Completa
Gênero: Shounen-ai, twincest, fluff... comédia?
Classificação: G
Sinopse:
"- Gosta da calça? - Iolaus sussurrou e riu, tirando a blusa de cima da regata. - Está muito calor.
- Seu filho da puta. - Igor murmurou entre os dentes (...)"
Nota do autor: não fiz layout nem nada por pura preguiça/falta de tempo e paciência. E não sei classificar isso direito.
A história pode parecer meio sem nexo, mas espero que fique o mais claro possível. Tem pseudo-continuação se eu conseguir postar dentro do prazo.
Calça Jeans
A camiseta branca já estava meio amarrotada de tanto que ele passava a mão em cima do peito, e ajeitava o cabelo, e colocava pra dentro da calça, tirava, colocava... Argh, porque era tão difícil mostrar uma aparência menos relaxada? Ele queria ser algo melhor naquela noite. Queria impressionar, era essa a palavra. De certo modo, estava sendo muito difícil chegar até ela por completo.
Passou os dedos pelo cabelo de novo. Estavam muito curtos para serem deixados mais abaixados, então ele pegou um pouco de gel e lambuzou as mãos. Já era a quarta vez que levava as palmas à cabeça em menos de um minuto, e ele tinha até contado! Estava ficando ridícula, aquela situação.
Então ele parou e se olhou no espelho mais uma vez. A camiseta branca ficou pra fora da calça, um pouco de gel nos cabelos levemente arrepiados, o cinto preto pendendo ao lado, os tênis da mesma cor da blusa... É, ele estava apresentável. Só faltava colocar uma sobreposição, a camisa azul escura que tinha separado, quase como um blazer, só que menos pomposa. O toque final.
Na cama do seu lado direito, o celular vibrou. Estavam ligando, ligando... Ligando sem parar! Mas que pessoa chata, o Rob, que não parava de insistir! A festa estava marcada para as sete, e só eram sete e cinqüenta. Eles não costumavam chegar cedo de qualquer jeito, não iam quebrar aquela regra também naquela noite. Mas o celular o estava deixando irritado.
Igor pegou o blazer, colocou por cima da roupa e marchou até o banheiro no corredor. A porta estava fechada, mas ele não se importou nem em bater. Mexeu na maçaneta e a encontrou destrancada, claro. Entrou.
- Dá pra andar logo com isso? O Rob não para de ligar... - começou, reclamando. Mas parou assim que viu o irmão gêmeo se ajeitando no espelho. Ele não precisava do gel; os cabelos eram mais compridos e mais finos, caiam perfeitamente sobre a testa. A camiseta era quase idêntica, mas mais colada ao corpo e sem mangas. A cor era mais escura também, um verde desbotado. A roupa de baixo estava à mostra na cintura. E Iolaus estava usando aquela calça jeans.
- Já terminei. - o mais novo, mesmo que por questão de minutos, anunciou, se virando para o irmão. Igor tentou ignorá-lo, mas respirou fundo e bufou. Iolaus franziu a testa assim que o outro saiu trotando pelo corredor afora sem dizer palavra alguma.
A mãe dos garotos estava na sala e acabara de chamar o taxi para levá-los à festa do colega. Uma festa regada a álcool e muitos adolescentes desvairados que ela nem imaginava que existiam. Ela podia viver sem saber, afinal. Igor guardou o celular no bolso da calça e desceu para a calçada. A irritação lhe fazia ficar andando de um lado a outro.
O irmão chegou logo depois, se despedindo da mãe e colocando uma blusa xadrez por cima da regata verde. Iolaus se virou para vê-lo descer os degraus e caminhar de encontro a ele. O cheiro de seu perfume invadiu o ar, bastante doce, mas não era isso que o incomodava. Ele estreitou os olhos assim que o outro parou ao seu lado. Iolaus quase o ignorou, mas o estado nervoso do irmão o fez rir.
O taxi não demorou a estacionar na frente da casa deles. Antes disso, porém, Igor contou até mil e respirou fundo antes de encarar o gêmeo.
- Você está me provocando.
Iolaus fez cara de quem não estava entendo, mas lá no canto dos lábios estava aquele sorriso malicioso. - Não sei do que ta falando.
Só pra atiçá-lo ainda mais, deu uma volta sobre os calcanhares. Igor fechou os olhos, extremamente irritado.
- Gosta da calça? - Iolaus sussurrou e riu, tirando a blusa de cima da regata. - Está muito calor.
- Seu filho da puta. - Igor murmurou entre os dentes e se virou a tempo de ver o veículo se aproximando.
Enquanto se ajeitava no banco, se amaldiçoou internamente por ter feito o comentário mais estúpido da sua vida na semana anterior, quando Iolaus havia comprado a peça de roupa. Ele repetiu mentalmente a cena; “O quê achou?”, o irmão havia lhe perguntado.
“Sexy”.
Quem diabos responde uma coisa dessas pro próprio irmão gêmeo?
Em vez de censurá-lo, Iolaus havia adorado o adjetivo.