twenty-twenty-one, what are you going to become?...
i somewhat miss the old days where i'd write in english all the time, but wtf, i'm portuguese, goddamn! ou melhor: sou tuga, porra! que se lixe o mundo que eu sou tuga e exercito o idioma que me apetecer no momento, contando que o aprenda.
mais uma vez o sentimento que me chegou na passagem do ano foi "nhééééééé, não me convences lá muito". aqui na tuga depois de uma troika, realmente, a última coisa que a gente precisava, era uma panda-mia... oh well...
mas os nossos líderes querem que o país pareça o "tá-se bem" da europa, querem ficar sempre bem na fotografia e só a gente aqui é que tem noção da merda que para aqui vai...
ir bulir presencialmente e ter que andar na rua é sempre uma puta duma aventura. máscara nas fuças, álcoolgel no bolso. e cinzeiro portátil porque atirar beatas para o chão dá multa, só ainda não arranjaram maneira de multar também os grunhos e as grunhas que mandam as máscaras para o chão, o que seria bastante justo...
e o distanciamento, pá!! ninguém tem noção de quanto é 1 metro, quanto mais 2. eu felizmente, tive uma santa mãezinha costureira, que comprava montes de tecidos na praça, às ciganas. e cigana que se prezasse, não usava fita métrica, era com os braços esticados que media. tão bem que me lembro! nesse tempo não havia grandes stresses com a ciganagem. vendiam na praça, era o trabalho deles. e quando andava na quarta classe, saía das aulas mais uma miúda ciganita, que usava tranças como eu, e distraíamo-nos pelo caminho à procura do sítio onde houvesse mais azedas. depois andava o tio dela e a minha mãe, feitos parvos, à nossa procura, que nesse tempo não havia cá telemóveis nem modernices dessas. eventualmente encontravam-nos. e a gente a apanhar azedas e a trincar-lhes o pé, pois tínhamos ouvido dizer que algumas eram doces... não tem nada a ver mas foi por falar em ciganos...
agora ando sempre a desviar-me porque ninguém sabe medir isto a olhómetro. eu cá agradeço às ciganas da praça que mediam 1 metro de tecido com os braços e assim eu fiquei com ideia do tamanho dum metro...
mais uma vez o sentimento que me chegou na passagem do ano foi "nhééééééé, não me convences lá muito". aqui na tuga depois de uma troika, realmente, a última coisa que a gente precisava, era uma panda-mia... oh well...
mas os nossos líderes querem que o país pareça o "tá-se bem" da europa, querem ficar sempre bem na fotografia e só a gente aqui é que tem noção da merda que para aqui vai...
ir bulir presencialmente e ter que andar na rua é sempre uma puta duma aventura. máscara nas fuças, álcoolgel no bolso. e cinzeiro portátil porque atirar beatas para o chão dá multa, só ainda não arranjaram maneira de multar também os grunhos e as grunhas que mandam as máscaras para o chão, o que seria bastante justo...
e o distanciamento, pá!! ninguém tem noção de quanto é 1 metro, quanto mais 2. eu felizmente, tive uma santa mãezinha costureira, que comprava montes de tecidos na praça, às ciganas. e cigana que se prezasse, não usava fita métrica, era com os braços esticados que media. tão bem que me lembro! nesse tempo não havia grandes stresses com a ciganagem. vendiam na praça, era o trabalho deles. e quando andava na quarta classe, saía das aulas mais uma miúda ciganita, que usava tranças como eu, e distraíamo-nos pelo caminho à procura do sítio onde houvesse mais azedas. depois andava o tio dela e a minha mãe, feitos parvos, à nossa procura, que nesse tempo não havia cá telemóveis nem modernices dessas. eventualmente encontravam-nos. e a gente a apanhar azedas e a trincar-lhes o pé, pois tínhamos ouvido dizer que algumas eram doces... não tem nada a ver mas foi por falar em ciganos...
agora ando sempre a desviar-me porque ninguém sabe medir isto a olhómetro. eu cá agradeço às ciganas da praça que mediam 1 metro de tecido com os braços e assim eu fiquei com ideia do tamanho dum metro...