Umas pessoas pediram, então eu traduzi a entrevista do Reita também... @.@
- Tradução do inglês, portanto,mais sujeita a erros ainda.
- O que estiver entre "[ ]" são comentários ou explicações que eu fiz.
- Se quiser postar a minha tradução em algum lugar, apenas coloque um link para este post do meu lj. O post não é fechado pra amigos, então qualquer um que entrar aqui, mesmo quem não tem livejournal, vai poder ler.
Créditos:
- Tradução japonês-inglês:
astraphile (
link)
- Scans:
rawkstarr23 no
gazette_daily Fool's Mate Agosto de 2008 - Reita
- Primeiramente, conte-nos quando e porque você começou a tocar baixo.
Eu comecei com o baixo na terceira série do "Ensino Fundamental" [middle school]. Primeiro eu tinha tocado violão na segunda série. Era acústica (risos). Eu comecei porque eu achava que seria legal se eu soubesse tocar violão. Ninguém que eu conhecia tocava, então eu comprei um assim que eu pude. Mas depois disso, eu vi o LUNA SEA na TV. A banda realmente me afetou e eu pensei "Eu tenho que me juntar a uma banda, não é hora de comprar um violão!" (risos) Então eu comprei uma guitarra.
- Mas você mudou pro baixo logo depois, certo?
Sim. Eu comecei a tocar baixo depois que eu fiquei frustrado com a guitarra (risos). Como eu não conhecia ninguém que tocava guitarra, eu não pude melhorar. Então todos começaram a comprar guitarras, incluindo Uruha. Então Uruha disse que ele ia tocar no festival de artes e queria o meu amplificador emprestado. Naquela época eu emprestei pra ele, a guitarra já tinha ficado chata pra mim. Eu não conseguia fazer nada além de um barulho "pekepeke" (risos). Eu não estava melhorando, e era chato... então eu parei. Mas eu queria entrar em uma banda. Naquela época, mesmo quando eu escutava CDs e outras coisas eu não conseguia distinguir o som do baixo, então eu não sabia que parte eu queria tocar. Então eu pensei, "Eu consigo fazer isso, mesmo se eu não praticar!" e decidi pelo baixo (risos). Minha razão em começar a tocar baixo é bem impura (risos).
- Não, eu acho que é boa (risos). Você começou a tocar em uma banda depois disso?
Primeiro era eu, Uruha e um outro amigo que tocava guitarra. Nós tocávamos um CD, aumentávamos nossos amplificadores bem alto e gravávamos em uma fita cassete (risos). Eu também tinha um amigo que cantava muito bem, então depois que nós começamos a usá-lo como vocalista nós fizemos a mesma coisa, tocando CDs e gravando em fitas cassete... era divertido de qualquer forma e nós fizemos isso até o "Ensino Médio" [high school] (risos). Naquela época nós também encontramos um baterista, e no nosso primeiro ano do "Ensino Médio" nós conseguimos tocar em uma casa de shows. Aquela banda acabou antes de nós nos formarmos, mas depois disso, Uruha e eu ainda tocávamos juntos. Também teve uma época que nós não tínhamos baterista, então nós fazíamos shows com uma rhythm machine [imagino que seja um aparelho pra dar o ritmo, substituindo a bateria, mas não sei traduzir esse nome pro português o.o]. Recentemente, eu fui na casa de um amigo meu e ele tinha um DVD daquela época. Nós assistimos, mas foi muito doloroso (risos). Primeiro porque não tinha ninguém lá (risos). Não tinham mais do que 5 pessoas e mesmo essas pessoas estavam conversando (risos). Mesmo assim, o ponto era que nós estávamos fazendo o melhor que podíamos (risos). Naquela época, eu conheci o Ruki... ele era um baterista até então, mas nós decidimos montar uma banda juntos. Quando aquela banda tinha um show, cerca de 80 pessoas apareceriam em um dia bom. Mas muita coisa aconteceu, e nossa banda acabou. E na próxima banda, Ruki tinha ficado bom no canto, então ele virou vocalista e nós encontramos um novo baterista. E aquele baterista trouxe Aoi com ele. Isso foi no começo de 2002.
- O nascimento do Gazette, huh. Que tipo de banda vocês eram naquela época?
Muito diferente de hoje em dia, nós mantínhamos uma imagem bem Japonesa. Todos adoravam usar kanji para tudo e coisas desse tipo. Mas como nós continuávamos a fazer shows, nós queríamos uma atitude diferente, mais masculina... então nós começamos a pensar nisso, e gradualmente fomos mudando. Então mais ou menos um ano depois, nosso baterista disse que ia sair da banda. Mas Ruki tinha feito amizade com Kai-kun nesse ponto, então assim que ele entrou na banda, ela se tornou os 5 membros que temos agora.
- Naquela época, que tipo de papel você achava que um baixista tinha?
Eu achava que eles deveriam aparecer (risos). Eu achei que eu deveria ficar me mexendo bastante quando eu tocava a minha parte. Eu queria que as pessoas pensassem, "Wow, esse baixista se mexe bastante"... tipo isso. Não era nada pra apoiar a banda (risos). Eu queria que as pessoas dissessem, "Ele parece um guitarrista, huh". Mas naquela época, todos eram assim. Ninguém achava que alguém deveria estar mais no fundo pelo bem da banda (risos). Eu ficava tipo, "Faça de uma vez!" (risos).
- Tem muitas bandas que eram assim no começo (risos). Em 2003, o Gazette começou a aparecer mais, então o que você pensava naquela época?
Nós tínhamos assinado contrato com uma gravadora e começamos a aparecer em revistas enquanto nós fazíamos shows ao mesmo tempo. Então mais pessoas descobriram sobre nós. Na primavera de 2003, nós também tivemos uma turnê. No primeiro dia, 9 de Março em Takadanobaba Area, havia cerca de 90 pessoas, mas no último show no dia 6 de Maio (Shibuya O-West), cerca de 280 pessoas vieram. Também, no dia do último show, nós conversamos sobre uma performance no dia 16 de Janeiro de 2004 em Shibuya AX. Nosso empresário daquela época disse, "A essa altura pessoas estão vindo, lá pra Janeiro vocês terão 1800 pessoas em Shibuya AX". Eu fiquei arrepiado quando escutei aquilo, mas não senti que isso era real. Eu pensei, "Tá, isso provavelmente não vai acontecer" (risos). Naquele ponto eu achei que 280 pessoas seria um milagre (risos).
- Mesmo que isso não seja um milagre, 1800 pessoas é quase seis vezes mais do que aquela quantidade, no fim das contas.
Sim. Depois que nós começamos a falar sobre isso, nós não fizemos nenhum show sozinhos. Nós tivemos shows de duas bandas ou tocávamos em eventos. Nós começamos a viajar mais pela região. Então, durante o verão nós decidimos realmente tocar em Shibyua AX. Na verdade nós não achávamos que lotaria nem nada, mas quando eu espiei por trás das cortinas, estava totalmente lotado. Eu acho que eu estava mais nervoso naquele dia do que eu já estive em toda a minha vida. Minhas pernas estavam tremendo e tudo mais. Mas eu entendi o sentimento de tocar em um lugar grande, e como era bom (risos). Eu achei que talvez nós vamos tentar mudar um pouco o mundo. Mas naquela época, havia um sentimento de que nós tínhamos sido levados até lá e não que nós chegamos lá por conta própria. Por causa disso, uma espécie de chama intoxicou a banda, mas no final funcionou bem. Depois disso, começando por Abril de 2004, nós tivemos nossa primeira turnê, e pudemos criar mais som. Foi também naquela época que eu comecei a perceber como um baixista deveria ser. O primeiro lugar da turnê foi Fukuoka, mas nosso empresário daquela época tinha ficado bravo conosco. Depois do show ele disse "Alguma coisa não está diferente?" Eu não me lembro o que ele falou pros outros membros, mas ele me disse "Você está muito na frente!" Primeiro eu disse "O quê?", mas depois de um tempo eu entendi. Ninguém nunca tinha me dito isso antes, então eu não sabia. Depois disso eu decidi ficar mais atrás um pouco. Foi naquela época que eu comecei a pensar sobre onde eu deveria me localizar no palco.
- Acho que você recebeu um bom conselho na hora certa. Se tiver uma música daquela época que se tornou um ponto de mudança pra você, qual seria?
Provavelmente [DIS]. Quando nós começamos a aspirar por uma atitude melhor, aquela foi a primeira música que nós lançamos. Eu acho que foi em Outubro de 2003, mas isso foi quando mais e mais pessoas começaram a se agitar e coisas do tipo. Tocar aquela música ao vivo também começou a influenciar o nosso som depois. Então por causa disso eu acho que foi um ponto de mudança. Gradualmente, nós também paramos de ficar "brincando" tanto. Nós fazíamos muito isso no começo. Eu não acredito nisso agora, mas no meio dos nossos shows, havia um pequeno intervalo e durante o intervalo nós colocávamos um vídeo de comentários que nós tínhamos gravado antes. O vídeo era cheio de imagens da gente bagunçando por aí. Nós sempre colocávamos essas coisas durante os intervalos (risos). Nós realmente fazíamos coisas bobas daquele tipo. Mas eventualmente nossos sentimentos de "Está tudo bem, desde que seja divertido" mudaram para "Isso poderia ser legal". A parte visual também mudou e nós começamos a usar coisas mais pesadas como piercings e coisas do tipo.
- Eu acho que o album NIL lançado em 2006 foi quando vocês mudaram mais.
É verdade. Desde então nós usávamos mais o tom B [tom das músicas]. Mas a razão foi bem antes disso. Nós assinamos com a PS Company e lançamos CDs consecutivos por cerca de três meses depois de Maio de 2003. No dia antes de começarmos a gravar "Akuyuukai", que foi lançado em Junho, nós todos nos reunimos na casa do Uruha. A conversa mudou para, "Por quê nós não abaixamos todos os instrumentos uma nota?", ou "Na gravação de amanhã, nós deveríamos fazer isso?" tipo isso... do meio do nada (risos). As coisas começaram a mudar depois disso. Eu acho que o aumento em nossas variações de tons, criaram o Gazette de hoje em dia.
- O som de vocês ficou mais pesado e o visual ficou mais masculino, mas eu acho que o fato de que vocês deixaram um sentimento luxuoso tornou uma característica do the GazettE.
Sim, eu acho que nós não somos tão guyish [pelo que eu entendo, essa palavra “guyish”, significa "comportamento de homens". ACHO que ele quis dizer que embora o Gazette tenha adotado um visual mais masculino, eles não adotaram esse visual completamente... ou seja, ainda tem alguma coisa de feminino... ou algo do tipo, não sei se foi isso que ele quis dizer.@.@]. Legal tem diferentes significados, então nós queremos mostrar muitas das diferentes formas do legal. Porque nós sempre fizemos o que quer que nós queríamos fazer naquela época. Nós nunca dissemos coisas tipo "Essa música não soa como Gazette", nós apenas fazemos o que nós achamos que soa bem. Isso também expandiu depois que nós começamos a usar tons diferentes. Eu acho que no futuro nós vamos continuar a mostrar muitas faces diferentes também. Como eu poderia dizer... existem trilhas que nossos senpais colocaram, certo? Se existem kouhais que seguem as trilhas, eu acho que também existem kouhais que se desviam delas e seguem um caminho diferente. Para nós, mesmo se nós nos desviarmos nós não queremos ir para uma direção completamente diferente, nós queremos continuar a trilha que nossos senpais colocaram... uma trilha bem densa.
- Eu estou ansioso por isso. Depois de se tornar mais e mais populares, o Gazette fez um show em Budokan, no dia 7 de Maio de 2006.
Sim. Quando nós começamos a falar sobre Budokan eu pensei, "Finalmente chegou, huh".
- Quando você soube sobre Budokan, você achou que como uma banda e como um baixista, esta seria uma boa hora?
Bem, nós discutimos muito sobre isso. Enquanto estávamos viajando no mar durante a nossa turnê (risos). A água estava muito agitada, então eu fiquei enjoado também (risos). Mas nós achamos que se nós fôssemos fazer isso, nós teríamos que decidir naquele momento. Então nós reunimos a equipe e conversamos sobre isso. Cerca de 4500 pessoas tinham vindo para o Fórum Internacional, mas havia pessoas que diziam que 10000 pessoas era muito diferente de uma ou duas mil. Mas nós fomos capazes de fazer Shibuya AX, que nós achamos que não era possível, bem como Yaon e Shibuya 2 dias. Eu pensei "Nós deveríamos fazer isso". Além do mais, eu estava ficando muito enjoado e eu tive ânsia de vômito (risos). Enfim, eu só queria ir deitar e dormir, então eu disse "Vamos fazer!" (risos). E então foi decidido (risos).
- Então aquele mar agitado ajudou a incentivar o GazettE (risos). Como foi quando vocês estavam no palco em Budokan?
Antes de Budokan, nós estivemos em uma turnê longa de 34 lugares e muita coisa aconteceu nessa turnê. Havia algo relacionado aos encores que nós queríamos mostrar e tiveram duas vezes que nós não fizemos encores. Se tornou como se os encores fossem uma coisa óbvia, né? Então tiveram algumas vezes que nós pensamos, "O que é isso? Isso não soa como um encore." Pra gente, nós queremos que as coisas fiquem energizadas durante a maior parte do tempo. Então depois, chegar ainda mais agitados com o encore… nós sentíamos isso muito forte. Para que isso fosse entendido, nós decidimos não fazer um encore. Eu tenho certeza que foi em Kumamoto. Claro, eu sei que tinham pessoas que estavam nos chamando de verdade para um encore. Mas eu acho que se isso não se transformar em uma onda grande, não vai se parecer como um de nossos shows. Então por mais que isso machucasse, nós não fizemos. E as críticas que nós lemos foram incríveis. Tipo, "Não fiquem tão cheios de si, idiotas", "Quem vocês pensam que são?", ou "Não nos trate desse jeito!". Mas eu ainda acho que não fazer o encore foi a decisão certa. Mas foi diferente depois disso. Depois daquele tipo de turnê, Budokan foi muito importante. Para os fãs também, não foi totalmente divertido. Por causa do que nós fizemos, houve tristeza e também raiva. Então foi um final no fim daquelas experiências. Eu acho que isso realmente deixou uma impressão em todos.
- No final todos os membros começaram a chorar, não começaram?
Choramos. Foi realmente uma surpresa. Seguindo com o final do show, o impacto disso apenas saiu e nenhum de nós sabíamos que esse tipo de coisa aconteceria. Eu estava chorando neste ponto. Eu vi os rostos dos membros da equipe e começaram a chorar em um segundo. Porque eu tinha falado. De muitas formas, Budokan teve uma grande impressão em mim. Eu era o mais nervoso em Shibuya AX e Budokan deixou a maior impressão. Em Budokan eu senti que nós tínhamos chegado ali por conta própria. Nós não fomos levados até lá, nós fizemos isso. Então eu queria ficar mais perto dos fãs e entender melhor uns aos outros. Estes sentimentos ficaram ainda mais fortes.
- É por causa dessa atitude que eu acho que o Gazette tem ótimos fãs. Então em 2007 progrediu para uma grande banda. Você pode nos contar o que o Gazette significa pra você?
Bem, 99% de mim é Gazette. Se não fosse, eu acho que a minha personalidade seria diferente. Eu acho que se o Gazette não existisse, o meu eu atual não existiria também. Eu realmente amo... é a banda em que eu quero continuar por toda a minha vida. É o meu trabalho, diversão e interesses. Tudo de mim está na banda. Então pra mim, Gazette é uma forma de vida. Eu acho que é a banda mais abençoada do mundo. Nossos membros, fãs e equipe, tudo me faz pensar assim. Basicamente, não há nenhuma pessoa ruim ao nosso redor, somente as melhores. Eu acho que nós crescemos em um tipo de ambiente incrível. Por causa disso, nós precisamos que as pessoas pensem "Definitivamente eu vou seguir esses caras!". Nós temos que nos tornar algo que possa carregar os fãs e a equipe... é o que eu acho. Então eu quero que os fãs e a equipe nos entenda ainda melhor.
- Eu acho que você tem esse sentimento de querer que os fãs e a equipe os entenda melhor porque todos estão em uma posição igual. Porque vocês não estão esnobando ninguém, você sente uma profunda afeição pelos fãs e equipe.
É verdade. Mas se isso não for 100%, eu queria que eles entendessem uns 50% (risos). Eu não quero que eles entendam os 100%. 50 é o bastante. Os outros 50 não precisam ser conhecidos e na verdade eu acho que é melhor não (risos). Pelo ponto de vista dos fãs, tem muitas pessoas que querem saber tudo. Tudo o que o Gazette faz e o que nós pensamos. Mas eu não acho que isso está certo. Dizer tudo o que você pensa e dizer à pessoa que você ama, todos os dias "Eu te amo" é algo que os Ocidentais fazem (risos). Japoneses não falam sobre esse tipo de coisa da mesma forma. E é difícil expressar as coisas com palavras. Você não pode sentir as palavras, então está tudo bem. Eu só não quero ser mal interpretado. Quem quer que eu seja, eu quero dizer "Isso não foi o que eu quis dizer!", mas eu não sou bom em colocar as coisas em palavras e eu também não consigo dizer isso. Então nossa intenção real está em nossas atividades recentes, nossa música, shows e o que nós falamos nas revistas. Fora isso seria ótimo se nós tivéssemos metade de nós entendido... é o que eu penso.
- Eu acho que está bom. Então seis anos após ter formado a banda, qual é a sua imagem atual de um baixista perfeito?
Agora, eu acho que o baixo é um instrumento para todos os propósitos. Ele cria o ritmo, mas também pode tocar a melodia. Um baixista pode ter uma posição de destaque ou ficar mais afastado. Eu acho que é a posição mais versátil. Se isso fosse futebol, seria o líbero. Eles podem defender, ofender e ficar no meio de campo… tipo isso. Quando eu penso sobre isso dessa maneira, eu descobri na recente turnê que eu posso fazer ainda mais coisas do que eu já faço.
- Então é completamente diferente do começo quando era "O quanto você aparece".
É verdade. Embora eu ache que está tudo bem se você sair do fundo. Então não tem muita razão em estar na frente. Eu quero ser capaz de dizer, "Mesmo se eu estiver no fundo, eu estou na frente!". Eu não quero sentir uma distância real. Isso também é o motivo pelo qual eu sou o primeiro a sair do palco depois de um show. Se eu não sair logo após a música terminar, quem sabe quantos dias mais eu iria gastar lá. Isso é o extremo (risos)
- Você é o tipo de pessoa "unspoken aesthetics" [não entendi o que isso significa x.x], não é? Você quer ser entendido e não mal interpretado, mas você não quer explicar tudo de 1 a 100. Do tipo "Apenas entenda pelas minhas ações", huh.
Sim. Se eu tentar explicar, não vai terminar... ou dependendo do que eu diga, mais pessoas interpretariam mal e isso seria um ciclo. Então no final, o que eu queria dizer ficou muito mais difícil de entender (risos). Eu sei que tem pessoas que pensam, "Apenas diga", mas eu só vou dizer o que é necessário.
- Sei. Você tem muitos sonhos se tornando realidade com o Gazette, mas qual é o seu sonho agora?
Meu sonho... se eu começar a explicar, não vou terminar nunca, mas eu acho que se tem um sonho para um futuro próximo, meu objetivo é Tokyo Dome. Isso é o quão longe os locais de performances vão. Para isso eu quero ter muito mais amigos. Mais do que vender 100000 CDs e ter 10000 na platéia de um show, eu quero vender 50000 CDs e quero que aquelas 50000 venham para o show. Eu quero me tornar esse tipo de banda. Então não é necessário para o Gazette se tornar uma banda que todos conheçam. Se eu puder espiar por trás da cortina e ver tantos colegas... eu quero ser assim.