Fanfiction: Reencontro - Epílogo

Aug 22, 2012 09:33

Título: Reencontro
Autor:  Pollyspn
Fandom: RPF - SUPERNATURAL
Casal: Jensen/OFC, Jared/OFC

“A cada review que você não deixa, um autor morre!
Ajude esta (e) pobre autora (autor) a continuar vivendo e deixe a sua review!
Comente nas histórias, isto incentiva os autores a continuarem escrevendo...”.



NOTA1: Os atores de Supernatural não me pertencem. As pessoas descritas na fic não são reais. Os locais descritos sim são reais, porque foi a partir de uma visita a esse local que eu imaginei a fic. A única coisa que me pertence é minha imaginação. Nada mais. Não ganho um centavo com isso aqui. Só prazer e diversão.

As demais notas estão no masterpost

NOTAS EXTRAS: 
Conforme prometido, o último capítulo dessa saga. Mas conforme eu tinha dito antes, não precisa ser a última coisa sobre a história deles né? Ao final do capítulo vocês saberão o que quero dizer. Espero que gostem do que preparei para todos vocês meus fieis leitores!!

Aqui eu quero deixar registrado todo meu eterno carinho e gratidão à minha beta. Minha querida amiga brianawnxtr que foi de grande ajuda, apoio e encorajamento. Essa fanfic também é dela. Foram anos de convivência, né migs? MUITO OBRIGADA POR TUDO..TUDO MESMO!!!

Agradeço também a pela linda imagem no meu masterpost. E também á minha amiga Fabiana Fanchim pela imagem ao final do epílogo. Ficou perfeita! Linda! Obrigada minhas queridas amigas!

Capítulo anterior - 33

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

EPÍLOGO - Quase dois anos depois do casamento

A casa estava silenciosa. Jensen tirou a jaqueta e as botas, colocou as chaves em cima do aparador e fechou a porta. Pensou em Briana e sorriu. Certamente não haveria esse silêncio se ela estivesse aqui. Mas ela não estava. E ao pensar nisso seu coração sentiu um leve aperto, um leve puxão de saudades de sua menina. Em breve seria o aniversário de dez anos dela. Jensen voltou a sorrir ao se lembrar do que ela havia pedido para seu aniversário de dez anos. “Eu quero que você esteja em casa, porque meus amigos vão passar o final de semana no rancho e você vai nos ajudar com as barracas”. Jensen pensou nas dez crianças que iriam pernoitar na sua casa, e suspirou desanimado. “Vou convocar Chris e Josh para ajudar. Acho que Julian e Nick estarão por lá também. Isso pode ajudar, porque nem fodendo Vivian vai pro meio do mato armar barraca. Ela pode espernear o quanto quiser, mas eu a amarro na cama se ela ousar se aventurar nas brincadeiras das crianças”. Jensen pensou novamente em como sua mãe, Mackenzie e Nana estavam organizando a festa. Briana só ficou no Texas de bom grado depois que Alan prometeu a ela que eles iriam cavalgar sempre que ela desejasse.

Jensen suspirou e tentou alongar os músculos um pouco enrijecidos. Essas reuniões de negócios sempre o deixavam cansado e tenso. Ainda mais agora que ele era dono de uma produtora. Ele agora produzia filmes também e suas obrigações aumentaram consideravelmente. Tudo bem que Josh cuidava da parte legal e ele tinha pessoas de sua inteira confiança tocando o negócio, mas as decisões finais sempre eram dele. Esse também era o real motivo que o fazia viajar constantemente para Los Angeles.

Mas não hoje. Hoje eles estavam em Los Angeles para a premiação do Oscar. O filme “O Fotógrafo” - no qual Jensen era o protagonista e co-produtor - estava concorrendo a alguns prêmios, entre eles o de melhor ator, melhor filme e direção. Jensen sorriu e sentiu-se realizado. Sabia que o filme tinha boas chances, que era muito bom e que fora feito com extremo cuidado e dedicação. O seu personagem havia lhe tomado muito tempo e concentração, mas no final valeu a pena. O filme era sucesso de público e crítica, e o melhor, tinha deixado Jensen profundamente orgulhoso do seu trabalho.

Ele andou silenciosamente pelos cômodos da casa à procura de Vivian, mas não a encontrava em nenhum lugar. Sorriu para si mesmo, adivinhando onde ela poderia estar. A casa não era mais a mesma; a antiga fora vendida logo após o sequestro de Briana, porque trazia inúmeras más lembranças e Jensen e Vivian queriam algo novo para quando estivessem em Los Angeles. Essa casa atual era muito simples para os padrões hollywoodianos, mas Jensen estava muito satisfeito com ela. Tinha tudo que sua família precisava, e o melhor era que ficava longe dos holofotes da mídia. Era um imóvel à beira-mar, num condomínio exclusivo e com muitas facilidades e segurança.

Jensen apostava sua carreira que Vivian estava enfiada no escritório dela, que era meio que conjugado ao jardim de inverno e à sala de estar. Ele apostava também que ela estaria escrevendo, absorta em seus pensamentos, ideias e emoções. Ela se tornara uma escritora ainda mais famosa e era uma jornalista brilhante, que escrevia colunas quinzenais para três jornais, dois brasileiros e um americano. Jensen tinha muito orgulho de sua esposa. Ela tinha um talento nato para lidar com a mídia e tudo que envolvia a vida da esposa de um artista de cinema. Vivian nunca perdia a calma, nunca se deixava afetar, estava sempre sorrindo e nunca recusava um pedido de foto, autógrafo ou aceno. Ela era adorada pelos fãs dele e tinha conseguido os seus próprios admiradores.

Ele sorriu novamente ao parar na porta de entrada do escritório dela. Era mais uma mistura de jardim de inverno e local de trabalho. Havia muita luz natural, cortinas leves, cores suaves, poltronas confortáveis, uma mesa ampla e cheia de livros, cadernos e anotações. A mesa de trabalho ficava de costas para quem entrava no recinto, de modo que quem estivesse trabalhando nela tinha uma vista plena do jardim. Isso fora escolha de Vivian e realmente era tranquilizante. E ela estava sentada numa chaise longue de dois lugares, que também estava voltada para o jardim. Dormia tranquilamente, com um caderno de anotações caído ao lado do seu corpo, a cabeça apoiada numa almofada pequena e a mão sobre a barriga saliente da gravidez de seis meses. Ela tinha o rosto pacífico e feliz.

Jensen sentiu um súbito desejo de beijá-la. Aproximou-se, sentou-se na borda da poltrona e tocou o rosto de Vivian, tirando uma mecha de cabelo que caía sobre os olhos e repousando a mão na bochecha dela. Ela se remexeu suspirando e abriu lentamente os olhos. Assim que o viu, ela sorriu e se aconchegou no toque da mão dele.

- Já está de volta? Ou fui eu que dormi muito? - Ela perguntou, beijando a palma da mão dele e se afastando para que ele pudesse se acomodar do lado dela.

- Você dormiu o necessário - Jensen se recostou, a puxou para perto, beijando os cabelos macios de Vivian. Ela se acomodou no peito dele, acariciando a barriga - E a reunião foi tranquila. Apenas pontos a serem acertados. Tenho uma boa equipe lá - disse, sorrindo.

- Eu sei que você tem - Vivian beijou o peito dele por cima da camiseta e disse, com a voz tranquila - Bri ligou e disse que o avô ia levá-la num clube de hipismo. Eles estão estragando essa menina, Jens - Vivian ouviu Jensen rir e sorriu também, voltando a acariciar a barriga - Dylan pode ficar com ciúme, sabia? Ele sentiu falta do pai dele hoje. Não parou quieto um minuto sequer. Só consegui dormir porque acho que ele se cansou.

Jensen se moveu para ficar de frente para Vivian. Ergueu a camiseta dela, tocou sua barriga e aproximou o rosto para falar com o filho.

- Ei, garotão, não precisa ter ciúme. Você e sua irmã têm todo o amor que merecem. Meu, da mamãe, dos seus avós, dos tios, inclusive do seu tio bronco Julian - Jensen falou próximo à barriga de Vivian, deu um leve beijo na pele esticada e continuou - Daddy voltou, e agora você pode ficar quietinho e deixar a mamãe descansar um pouco - Jensen falava tocando a barriga e sentiu Dylan se mexer - Você é um Ackles de verdade, não? Teimosia está nos genes - sorriu e continuou - Mas hoje você será um bom menino e vai dar uma pausa para a mamãe, né? Ela tem que estar mais linda do que já é na premiação. Eu quero matar todos lá de inveja. Quero que todos vejam o quanto sua mãe é linda, e o quanto eu a amo.

Jensen ficou mais um tempo falando com Dylan e, coincidência ou não, o menino se acalmou. Eles voltaram e se deitar juntos e abraçados. Conversaram sobre vários assuntos, riram de alguns e tiraram um cochilo antes de seguirem para o Kodak Theatre.

Quando Jensen e Vivian desceram da limusine, o público, a imprensa e todos os demais que estavam lá foram ao delírio. Flashes, gritos, palmas, assovios explodiram e a segurança teve um trabalho extra para conter os mais afoitos. Eles foram cercados por várias pessoas, fotografados de várias maneiras. Jensen estava vestido elegantemente num smoking preto, estava com uma ligeira barba, os cabelos penteados de um jeito elegantemente bagunçado. Ele sorria e acenava para os fãs em volta da entrada e auxiliou Vivian a seguir pelo tapete vermelho, depois que ela simpaticamente tirou fotos com algumas pessoas.

Vivian estava deslumbrante. Ela vestia um vestido preto, tomara que caia, que realçava seus seios um pouco mais inchados. A saia do vestido era um pouco drapeada e caía solta até o chão, dando um ar de leveza e delicadeza quando ela andava e acentuando de forma elegante sua gravidez. O vestido era simples e elegante, assim como a postura dela. Ela tinha os cabelos soltos, caindo em ondas e cachos sobre as costas. Vivian usava apenas brincos em ouro branco sem nenhuma opulência, a aliança de casamento, o anel de noivado e um bracelete de ouro branco e diamantes que ganhara de Jensen quando ficara grávida de Dylan. Todas as peças que usava eram dela e davam-lhe um ar de elegância natural. Simplicidade e elegância definiam Vivian. Todos os flashes estavam na direção dela. E ela com certeza seria o comentário da semana nos debates sobre moda e Oscar. Jensen sorria radiante olhando a beleza tranquila de sua esposa. Quando ele a pegou pela mão, ajudando-a a seguir pelo tapete vermelho, ela sorriu para ele e se beijaram. Outro delírio de quem estava por lá. Em seguida eles foram parados por vários jornalistas, vários fotógrafos e alguns conhecidos de Jensen. Quando conseguiram finalmente entrar no teatro, Vivian estava com os pés doendo, mas ainda mantinha um sorriso alegre no rosto. Ela novamente fora perfeita, e esse jeito dela ajudou Jensen a lidar melhor com jornalistas e paparazzi. Ela respondia a todas as perguntas que irritavam Jensen.

Quando a premiação começou, Jensen sentiu seu nervosismo crescer. A sua ansiedade estava batendo níveis estratosféricos quando sentiu a mão da esposa em sua coxa. Olhou para Vivian, que sorria lindamente para ele. Ela disse com a boca ‘Eu te amo’, e ele imediatamente se inclinou para dar-lhe um leve beijo. Ele respondeu ainda perto dos lábios dela ‘Eu te amo mais’ e sorriu, afastando-se e tentando se acalmar.

Quando estavam prestes a anunciar o prêmio de melhor ator, Jensen achou que iria vomitar, tamanho era seu nervosismo. Ele nunca fez nenhum papel pensando em ganhar Oscar, sempre trabalhou porque amava a profissão, mas claro que ver seu nome ser reconhecido numa premiação desse porte era algo inexplicável. O mundo todo estava ali, julgando seu trabalho, avaliando seu desempenho. E só o fato dele estar ali, sentado naquele teatro e sendo indicado ao prêmio era um sonho, era algo que ele nunca pensou que alcançaria quando saiu de Dallas aos 18 anos e foi para Los Angeles.

Portanto quando Jake Gyllenhaal  e Kate Winslet anunciaram seu nome como vencedor, como melhor ator, ele simplesmente gargalhou alto e deu um beijo profundo em Vivian, que sorria orgulhosamente para ele. Ele interrompeu o beijo e seguiu rindo e quase saltitando em direção ao palco para receber a estatueta. Ele pegou a estatueta na mão, apertou a mão de Jake e deu um leve abraço em Kate. Jensen ficou um tempo olhando aquela peça. Então se aproximou do microfone e disse para a plateia do teatro.

- Nunca em minha vida de caipira texano eu imaginei ter isso na mão ou na minha estante. Nunca. E aqui estou. Tentando agradecer e falar coisas coerentes. Eu não posso. - Jensen sorriu e continuou - Minha filha me fez prometer algo, caso eu ganhasse. Que o discurso seria dela. Então aqui está, mas antes de ler eu direi “muito obrigado a todos vocês” - Jensen tirou um pedaço de papel do seu bolso, ajustou o microfone e começou a ler.

“Queridas pessoas que estão vendo meu Daddy. Vocês não me conhecem e nem eu conheço vocês, mas em nome do meu Daddy eu quero dizer: muito obrigada.

Obrigada por gostarem do trabalho do meu Daddy, porque ele faz isso com muito amor. Quando ele foi fazer esse filme eu fiquei muito brava com ele, porque ele disse pra mim e pra minha mãe que ele ia viajar e ficar um tempo fora e que não ia ter muito tempo para nós. Eu não gostei. Não gostei mesmo, porque eu adoro ficar com ele e com minha mãe. Eles são divertidos.

Mas depois ele me explicou direitinho o que ele fazia, como era seu trabalho e eu fiquei com menos raiva. E quando ele me disse que o trabalho dele fazia as pessoas se divertirem e ficarem felizes, nem que fosse por um pequeno momento, e que era por isso que ele era um ator, então minha raiva foi embora e eu não fiquei mais brava. Eu fiquei orgulhosa do meu Daddy, porque ele ia fazer um trabalho que iria fazer as pessoas felizes. E foi o que aconteceu. Vocês gostaram do que meu Daddy fez! Yayyy!!

Então queridas pessoas, obrigada de novo por também fazerem meu Daddy feliz. Ele adora ser ator. Ele me disse uma vez que ama se fantasiar e ser uma pessoa nova a cada trabalho, mas que para mim ele sempre será “Papai”, sempre. Hoje vocês estão vendo que ele é especial. Obrigada a todos vocês por isso. Papai disse para mamãe que um tal de David Nutter o fez trabalhar como um escravo (sim, eu escuto conversas deles atrás das portas de vez em quando), mas que ele estava feliz com o resultado e que no fundo ele adorou trabalhar com esse cara. Então Senhor Nutter, obrigado também por fazer meu Daddy feliz, mesmo que você o tenha feito de escravo.

Tá certo, pessoal. Eu vou terminar isso. Eu só queria dizer a todos vocês obrigada. Em meu nome, no nome de mamãe, de papai, de Lucca e de Dylan.

De novo: obrigada, vocês são demais!

Com amor, Briana”

O público do Kodak Theater aplaudiu freneticamente, enquanto Jensen dobrava o bilhete e o guardava no bolso. Então ele se posicionou novamente diante do microfone e disse sorrindo:

- Bem, essa é minha filha. Ela fala o que deve e o que não deve também - Jensen continuou sorrindo, esperou a plateia se acalmar, levantou a estatueta mais uma vez e disse para uma pessoa no público - E foi você quem me deu isso também, Viv. Isso só veio completar algo que já é perfeito: a nossa vida. Eu te amo.

E com isso ele saiu do palco, desceu as escadas e foi em direção à pessoa que fez dele, com certeza, a pessoa mais realizada do planeta. Jensen foi recebido com um beijo carinhoso, seguido de um abraço e de um sussurro no ouvido: “Não mais que eu. E Dylan quer dizer que ele está muito feliz também”. Jensen tocou a barriga de Vivian e foi cumprimentado com um chute vigoroso do seu garotinho. Ele sorriu ainda mais e disse para barriga de Vivian:

- Obrigado, garotão! - diante da demonstração de afeto os flashes pipocaram e Jensen gemeu internamente, sabendo que isso estaria estampado em cada pedaço de papel pelo mundo. Mas diante do olhar de Vivian voltou a sorrir e se sentou ao lado dela, tendo as mãos de sua esposa entrelaçadas com as suas até o final da cerimônia.

-----------------

Vivian se mexeu na cama e se virou para abraçar Jensen. O lado dele na cama estava vazio. Ela abriu mais os olhos, se espreguiçou e sentou-se lentamente. Ela tinha aprendido a não levantar bruscamente. Da última vez, perdeu os sentidos e só não se estatelou no chão porque Jensen tinha sido rápido e a pegou. Respirou fundo e olhou ao redor no quarto. Nenhum sinal do seu marido. Vivian acariciou sua barriga e Dylan deu um pequeno chute que a fez sorrir.

- Bom dia pra você também, querido. - Vivian começou a sair da cama em direção ao banheiro, enquanto alisava o local onde Dylan chutava - Ok, meu amor, eu sei que você está com saudades de seu pai. Deixa só a mamãe ir ao banheiro e nós vamos em busca desse fujão, ok? - como que concordando, Dylan deu uma cambalhota dentro de Vivian, fazendo-a sorrir.

Vivian saiu do quarto e foi ao escritório procurar por seu marido. Ela sabia que ele não tinha dormido bem, que as emoções da noite anterior ainda eram muito recentes. A vitória no Oscar, as entrevistas, a festa que eles fizeram e que fora um sucesso, os acordos verbais sobre mais filmes independentes para a produtora, a ligação da família de Jensen que o deixou sem fala, a ligação de Briana, mesmo que no Texas fosse praticamente madrugada. Tudo isso deixou Jensen sobrecarregado e certamente ele ainda estava com algumas emoções borbulhando.

Como Vivian previra, ele estava no escritório. Estava sentado à escrivaninha, olhando fixamente algo em cima da mesa e segurando uma revista. Vivian se aproximou e Jensen nem se mexeu, muito absorto em seus pensamentos. Quando ela se aproximou, viu que ele olhava fixamente para a estatueta do Oscar e sorriu. Em seguida viu um exemplar da revista People nas mãos de Jensen. Ela se aproximou, o abraçou por trás e beijou seus cabelos. Olhou por um momento a estatueta, mas fixou os olhos no que Jensen estava vendo na revista. Era uma reportagem sobre eles, sobre Jensen e Vivian, que estavam sendo chamados de “casal do ano”. Tinha fotos de Jensen sozinho, de Briana com os dois, de Vivian no escritório dela trabalhando, mas a foto principal era dela e Jensen, sentados juntos no chão, em posição de Buda, ele atrás e ela na frente, ela mostrando a barriga de grávida e ele a abraçando por trás e com as mãos em sua barriga, enquanto ela se virava e dava um beijo na bochecha dele. Era uma foto simples e despretensiosa. Assim como eles eram.

- Bom dia, melhor ator do ano - Vivian viu Jensen sorrir e girar a cadeira, largando a revista sobre a mesa e abraçando-a pela cintura - Madrugou, hein?

- Bom dia, grávida do ano - Jensen sorriu e beijou de leve a barriga dela - Bom dia, Dylan - ele olhou para cima enquanto ela acariciava os cabelos dele - Eu ainda não consigo acreditar que ganhei isso, Viv. E também não consigo acreditar que a Fundação Lucca Ackles conseguiu arrecadar quase um milhão de dólares numa noite.

Vivian sorriu amplamente e se lembrou da festa que eles fizeram logo após a cerimônia do Oscar. Era uma festa comemorativa e para arrecadar doações para a fundação que ela e Jensen criaram para ajudar crianças com problemas de saúde pelo mundo a terem o melhor tratamento possível. A festa foi um sucesso, as doações jorraram e agora Vivian tinha um trabalho enorme pela frente para tocar a entidade.

Vivian e Jensen decidiram abrir a fundação logo após o governo dos EUA negar a paternidade de Lucca a Jensen. A de Briana ocorreu sem nenhuma intercorrência, foi um processo sem problemas e se resolveu rápido. Lucca foi outro caso. Eles alegaram que não poderiam provar que Lucca era mesmo filho dele, uma vez que o menino estava morto e por ter sido cremado não existiam restos mortais para fazer o teste de paternidade. Junte-se a isso ao fato que Lucca e Briana não eram gêmeos fraternos. Isso havia deixado Jensen arrasado, mas Vivian o assegurou de que não precisavam de um pedaço de papel para dizer quem era o pai de Lucca.  Jensen então resolveu abrir uma fundação com o nome de seu filho e o próprio sobrenome para provar ao mundo que ele teve um filho, mesmo que lhe tivesse sido negado o direito de registrá-lo.

O anúncio da fundação foi feito na festa. Todos ficaram surpresos com o anúncio e mais emocionados ainda com o discurso de Jensen e Vivian. As pessoas presentes não se acanharam em assinar cheques e pelo visto a ideia tinha sido contagiante, porque pelo que Jensen olhara na internet durante a madrugada e no site da fundação, as doações não paravam de chegar. Várias pessoas de diversas partes do mundo estavam acreditando no que ele e Vivian iriam fazer. Isso trouxe uma alegria e uma satisfação profundas dentro dele. E Jensen sabia que muito disso se devia ao fato de que Vivian era uma mulher cativante, apaixonante e encantadora.

Vivian então se abaixou para sentar no colo de Jensen, de um jeito que ficasse de frente para ele. Ele enlaçou os braços por trás das costas dela firmemente, segurando-a para não cair, a barriga dela pressionando levemente contra ele. Ela por sua vez enlaçou os braços no pescoço dele e o beijou nos lábios. Jensen abriu a boca para receber aquela língua macia e eles trocaram um beijo apaixonado.

- Eu acho que agora precisamos mostrar serviço, Jens. Vamos cumprir com nosso objetivo e tentar salvar o maior número de crianças possível. Vamos dar a elas a chance que foi tirada do nosso Lucca - Vivian sorriu triste, mas tinha um brilho determinado nos olhos e encarou aqueles profundos olhos verdes, que a olhavam com amor - Vamos fazer nosso filho se orgulhar dos pais dele. Lucca cumpriu sua missão aqui no breve momento que ficou entre nós. Agora chegou a nossa vez.

Jensen olhou profundamente aquela mulher à sua frente. Viu a dor da perda de um filho, viu a saudade eterna que ela iria viver por esse filho, mas também viu uma determinação de ferro, uma doçura inigualável e uma satisfação por estar fazendo algo por alguém. Ele nunca a amou mais que naquele momento.

- Eu te amo, Viv - Jensen a beijou de leve nos lábios, se afastou e sentiu os dedos de Vivian o acariciar nos cabelos - Nunca pare de ser essa mulher forte, generosa e linda que você é. Continue sendo o meu chão, o meu eixo, o meu norte. Você e nossos filhos são a minha vida, Viv. Obrigado por tudo, meu amor.

E então ele a viu sorrir, morder os lábios de forma a segurar as lágrimas e se inclinou para beijá-la.

THE END



NOTAS FINAIS DA AUTORA.

= Enfim o epílogo. Comentários abertos. Fiquem a vontade pra comentar o que quiserem. Eu vou adorar saber.

= Foram 3 anos escrevendo essa história.. Foram inúmeros atrasos, demoras em postar, mas eu nunca pensei em abandoná-la, nunca. Porque Reencontro foi algo que amei escrever cada linha, cada frase, cada parágrafo. Eu sei que tem um monte de clichê, um monte de dramalhão, mas eu sou assim, adoro coisas bem doces, açucaradas e do dia-a-dia. Foram mais de 209.000 palavras, 421 páginas no word. E eu amei cada segundo que passei sentada, na frente do PC ou do notebook escrevendo isso. E adorei por ver que vocês se emocionaram com meus personagens, com a história deles. Eu chorei em vários comentários que recebi. Nunca imaginei que pudesse despertar isso nas pessoas. Muito obrigada por isso!! Agora vamos deixar de tro-ló-ló e ir direto ao que preparei para vocês!

= Bem, eu estou aberta a escrever mais sobre essa pequena família e tudo que os envolve. Basta vocês pedirem. Se vocês qusieram que eu escreva alguma coisa sobre eles, basta me pedir.

Clique aqui (Pedidos para fanfics) e façam seus pedidos, prometo que tentarei responder e escrever o mais breve possível.

Por exemplo, vão lá na página que eu linkei e peçam: "Polly eu gostaria de ver o nascimento de Dylan", ou "Polly eu gostaria que você escrevesse sobre uma briga de Jen e Viv", ou "Polly, gostaria que você escrevesse sobre o primeiro namorado de Briana", etc.. O que vocês desejarem que eu escreva sobre eles (seja Jensen, Vivian, Julian, Jared, Sarah, etc), eu tentarei fazer. Basta pedir ok?

E lá nesse mesmo local, eu também deixei aberto pedidos para outras fanfics. Fiquem a vontade.
- Se você não tem uma conta no LJ, que tal abrir uma? É super rápido e fácil. Ou vc pode comentar logado com o twitter ou o facebook.

- DESCULPE NÃO TER RESPONDIDO AINDA AS REVIEWS DO CAPÍTULOS ANTERIORES, MAS IREI FAZER ASSIM QUE POSSÍVEL. OBRIGADA A TODOS!!! MUITO OBRIGADA !! EU ANDO MUITO OCUPADA, ME DESCULPEM!!

fanfiction, jensen/vivian, reencontro, briana

Previous post Next post
Up