Estrela Cadente - 21

Apr 06, 2007 13:15

Título: Estrela Cadente
Capítulos: 21/??
Autora: lahy
Gênero: angst, fluffy
Bandas: Aikaryu - Whiteblack - Irodori - Hizaki - Villain
Pares: Daiki x Shagrath, Tatsuya x Shagrath, Ruri x Kanoe, Hiro x Ruri
Classificação: NC-17
Disclaimer: x_x infelizmente eu não tenho os direitos da banda. Eles ainda são deles mesmos e tem contrato com a Crow Music. Isso é apenas um trabalho fictício feito com deturpações de coisas escritas nos blogs e sem nenhum fim lucrativo. A não ser reviews o.o' Reviews sempre são lucro!
Alertas: linguagem ofensiva em alguns capítulos
Sumário: Um grave acidente pode ser o fim de tudo, ou não?
Comentário: A idéia para essa fic surgiu por causa de um comentário do blog do Daiki, =D obviamente deturpado pela minha mente que vê yaoi em qualquer lugar. Eu também tirei muitas informações sobre o acidente de lá, assim como do blog do Teru e do Shagrath. Algumas foram ligeiramente modificadas, apenas para dar um melhor andamento a fic.
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Estrela Cadente
Capítulo 21

Daiki abriu a porta do quarto, vendo Shagrath deitado na cama, esperando-o com um sorriso no rosto. O baixista o olhou com descrédito, inconformado com o que havia ouvido. Aproximando-se da cama com uma expressão de desagrado, o baixista deu um tapa leve no ombro do outro.

- Aie! - o mais novo disse, colocando a mão em cima do braço que havia levado o tapa. - Que aconteceu Daiki? - perguntou olhando como se não soubesse o que tinha feito de errado.

- Quando você me ligou hoje de manhã, dizendo que não estava se sentindo bem e por isso era melhor que eu viesse até a sua casa do que o contrário, o senhor esqueceu de mencionar que pedalou quinze quilômetros ontem. - o baixista disse sério e ligeiramente irritado, enquanto Shagrath apenas se encolhia embaixo das cobertas.

- Gomen Daiki. É que eu esqueci... - diante da expressão raivosa do amigo, o guitarrista hesitou, verdadeiramente assustado.

O mais alto suspirou, sentando-se na beirada da cama em silêncio, vendo somente os olhos escuros de Shagrath o observando.

- Desculpa Daiki. - pediu novamente, sentindo-se culpado diante do olhar de decepção do amigo. - Eu juro que só me lembrei como era longe quando eu tava na metade do caminho. E... O Natsume-chan veio me trazer depois. - descobriu-se, sentando na cama e tocando levemente no braço do baixista. - Desculpa, foi sem querer, eu juro que não faço mais.

O mais alto o olhou, sorrindo docemente diante do olhar assustado do mais novo. Ele não estava bravo com o guitarrista, apenas preocupado diante de tanta imprudência. Não fazia nem duas semanas que ele havia deixado o hospital.

- Só diga que, a próxima vez que quiser ir visitar o Natsume-san e... E o seu namorado não estiver aqui pra te levar... Liga pra mim, eu te levo lá. - Daiki disse, tentando ignorar como a palavra "namorado" associada a figura de Shagrath soava estranha nos seus lábios.

- Você me levaria até lá? - Shagrath perguntou incrédulo. De certa forma, esse lado companheiro de Daiki sempre o surpreendia. Talvez porque a primeira coisa que tivesse ouvido a respeito do baixista do Aikaryu fosse que ele era tímido, calado e um pouquinho anti-social.

- Se fosse para você não ter mais essas idéias geniais como ir de bicicleta, sim eu levaria. - o baixista disse ainda com um tom emburrado, embora soubesse que Shagrath não ligaria em nada para aquilo.

Mas ele também não imaginou que o guitarrista pularia em cima dele, derrubando-o no colchão e abraçando-o com força, o deixando completamente sem reação.

- Daiki-chan é o melhor amigo do mundo!!! - falou alto, rindo alegremente e ainda abraçado com força ao pescoço de Daiki, sem notar o quão embaraçado o baixista se encontrava.

- Sha-chan, você vai me sufocar. - Daiki disse, tirando os braços do guitarrista do seu pescoço com uma facilidade maior do que ele esperava.

Estranhando o silêncio repentino, ele olhou para Shagrath, com medo que tivesse magoado-o com aquela atitude. Mas tudo que recebia era um olhar surpreso.

- Do que você me chamou? - Shagrath perguntou visivelmente espantado, fazendo o baixista tentar lembrar e arregalar os olhos. - Você me chamou de Sha-chan? - o guitarrista sorriu, divertindo-se com a expressão incrédula do amigo.

- ...Ahn... Desculpa, foi... Foi sem querer. - corando e completamente sem jeito, ele nem reparou a expressão de divertimento no rosto de Shagrath.

- Uhn, eu gosto. - o guitarrista sorriu - Soa natural na sua voz. - o tom doce daquelas palavras só serviu para deixar Daiki ainda mais embaraçado, embora estivesse feliz pelo amigo não estar bravo.

- Então... Tudo bem se eu te chamar assim? - perguntou ainda incrédulo, vendo o outro acenar positivamente.

- Daiki pode me chamar como quiser, porque... Somos amigos não somos? Melhores amigos! - exclamou empolgado, entrelaçando o dedo mindinho na mão do mais velho antes que ele pudesse reagir. - Sabe Daiki... Conhecer vocês foi uma das melhores coisas que aconteceu comigo. - Shagrath deitou-se novamente, olhando para o baixista sentado próximo ao pé da cama. - Quando o Tatsuya me levou lá naquele restaurante e nos apresentou, vai ser um dia inesquecível pra mim.

- Pra nós dois. - Daiki disse sorrindo - Você derrubou o copo de suco na minha camisa favorita. - o tom falso de irritação fez Shagrath rir.

- Eu já pedi desculpas! - Daiki sorriu ao vê-lo tentando segurar as risadas.

- Sim, e eu já perdoei. Mas que é inesquecível, isso é.

- Ano... Daiki, você sabe se o Teru e o Kanoe... Se eles, você sabe... - o baixista riu, negando com um movimento de cabeça.

- Não, eles não. Por quê?

- Curiosidade - Shagrath sorriu, satisfeito com a resposta e ignorando o olhar desconfiado de Daiki.

- Hey, Sha-chan. - o baixista chamou - Amanhã o Teru, o Kaworu e eu vamos ver o Uli e a gente queria que você fosse junto, por isso...

- Eu vou. - sorriu, cortando o mais alto mas, ainda assim, vendo um sorriso no rosto dele.

- Você poderia deixar eu terminar? - perguntou em um falso tom indignado, segurando o riso.

- Uhn. Não. - o guitarrista atirou um dos travesseiros sobre a cama no rosto do outro, rindo da expressão surpresa e indignada do baixista.

- Seu... Você está se aproveitando do fato de eu não poder contra-atacar, né? - a voz denunciava uma falsa irritação, fazendo Shagrath rir e acenar a cabeça em um sinal positivo. - Você vai ver só - disse jogando o travesseiro na direção do guitarrista, ouvindo com prazer a gargalhada. - Eu ia te levar pra comer ramen hoje, mas só por causa disso eu vou mudar de idéia. - assistiu divertido o mais novo parar de rir, olhando-o como se pedisse desculpas.

- Ah Daiki... Me leva lá com você? Eu prometo que não faço mais. - disse manhoso, puxando a manga do casaco do amigo. - Eu quero comer ramen, vamos?

- Amanhã... Amanhã a gente vai, com o Teru e com o Kaworu, ok? - sorriu docemente, vendo o guitarrista parecer satisfeito com aquela resposta. Realmente, seria melhor fazer um programa desse tipo se os outros amigos estivessem por perto, quem sabe assim, ele não sentiria essa vontade quase incontrolável de abraçar o menor e dizer tudo que realmente queria dizer.

***

Itsuki parou o carro, permitindo que Kanoe saísse conversando com Dai antes de ir em direção ao prédio que ele e Teru estavam morando.

O vocalista apenas observava entediado, vendo o movimento da rua e esperando que baixista e baterista terminassem logo. Estava cansado, queria ir pra casa, tomar um bom banho, jogar-se no sofá, ver um filme qualquer e dormir antes do final.

Recostando a cabeça no vidro, Ruri pensou que aquela semana sem Hiro por perto seria longa. O guitarrista do Whiteblack vinha lhe fazendo companhia nos últimos dias. E não como havia sido no último ano, mas sim companhia de verdade. Sair para passear, fazer compras, ver um filme em casa, coisas normais do dia-a-dia de um casal.

Ainda olhando ao redor, os olhos do vocalista repararam em algo que ele não tinha visto até então. Observando com mais atenção ele teve certeza, arregalando os olhos em espanto e então olhando para Dai -- que já estava fora do carro -- e Kanoe, conversando tranqüilamente.

Irritado, ele abriu a porta, fazendo o olhar de Itsuki desviar dos dois amigos para si.

- Kanoe você não acha que já deu a hora de ir pra casa? - disse ríspido saindo do carro e praticamente empurrando Dai para dentro.

- A sua educação é tocante Ruri, realmente. - Kanoe o olhou com um desprezo tão grande que o vocalista chegou a estranhar. - Eu termino de falar com você depois Dai, ou o mundo vai acabar, sabe? - o baixista virou-se entrando no prédio e saindo da visão dos outros três.

Sem dizer nada, Ruri entrou no carro sob o olhar atento de Dai. Mil idéias passavam pela sua cabeça, e nenhuma delas era agradável. O cansaço havia sido substituído por um enjôo forte, e a vontade de dormir vendo filme por derramar as lágrimas que estava prendendo.

- Vem Ruri - ouviu a voz de Dai, e só então percebeu que estavam na frente do seu prédio, que a porta do carro estava aberta, e que o baterista lhe estendia uma das mãos. - Eu subo com você. - o sorriso amigo de Dai o fez morder o lábio inferior. Seria bom ter companhia, já que Hiro estava em turnê mesmo.

Aceitando a mão que o amigo lhe oferecia, saiu do carro dando um breve "até amanhã" para Itsuki. Não viu o sorriso cúmplice que o guitarrista e o baterista trocaram.

Seguiram o breve caminho até o apartamento de Ruri em silêncio, e quando a porta foi fechada e os dois tiraram seus sapatos, Dai viu o envelope pardo jogado no chão. Cutucando levemente o braço do vocalista e mostrando o objeto.

Observou Ruri abaixar e pegar o envelope, procurando por um remetente que pelo visto não existia. O cantor de cabelos castanhos abriu com cuidado, tirando alguns papeis que pareciam ser fotografias, mas que Dai não conseguiu ver. A única coisa que percebeu foi a expressão de horror no rosto do mais alto, enquanto lágrimas começavam a cair de seus olhos. O papel pardo tremendo era o sinal do descontrole que tomava conta do vocalista.

- Ruri? - chamou preocupado, vendo o amigo guardar o conteúdo novamente dentro do envelope e correr até a cozinha do pequeno apartamento.

Dai o seguiu preocupado. Olhando abismado enquanto o vocalista tentava queimar o envelope, deixando as lágrimas caírem sem nem mesmo se importar, apenas observando aquelas folhas de papel pegarem fogo.

Foi só depois de o envelope ter se reduzido a cinzas que o baterista viu alguma outra reação do outro. Os olhos de Ruri o fitavam em um pedido mudo de segredo.

- Desabafa, vai ser bom. Eu prometo que não conto pra ninguém. - o tom de voz de Dai era baixo, como se estivessem falando de um segredo altamente perigoso.

Ruri manteve seu olhar no baterista, um olhar como raramente ele se permitia ter. Sincero e transparente, permitindo que algumas lágrimas ainda escapassem de seus olhos.

- Reiru voltou. - Duas palavras pronunciadas tão baixas, mas que fizeram os olhos do baterista se arregalarem em surpresa. Não demorou para Dai se aproximar do mais alto, abraçando-o com força.

- Você o viu lá? Por isso mandou o Kanoe subir? - perguntou, sentindo o vocalista retribuir o abraço, chorando em seus ombros.

- Uhum... Eu só... Eu só quero aquele desgraçado do Reiru longe da minha vida. - as palavras saíram em meio a soluços e lágrimas, mas fizeram um sentido tão grande aos olhos de Dai. Agora, somente agora, ele estava conseguindo ligar algumas das peças, e tudo parecia confuso demais.

- Ruri, Ruri... Se você tivesse me dito isso antes... Eu e o Itsuki ainda podemos te ajudar - o vocalista olhou para Dai. O rosto vermelho e repleto de lágrimas fitando o menor.

- O que vocês poderiam fazer? - gritou furioso, afastando-se e andando para o meio da sala.

- Você poderia ter dito para o Kanoe - a voz gentil de Dai não serviu para acalmar os ânimos de Ruri.

- Eu não poderia contar a história pela metade - novamente um tom de voz irritado, embora mais alto.

- E por que não contar tudo? Afinal, diz respeito ao Kanoe também - perguntou, sem entender o raciocínio de Ruri.

- Ele iria me odiar. - Ruri murmurou, sentando no sofá com uma expressão derrotada - Não que seja diferente agora. Você notou Dai? A forma como ele me olha, ele realmente me odeia. E eu achei, que nós poderíamos ao menos ser amigos.

- Foi você que fez isso Ruri, não o Kanoe. Vai ser bem fácil você jogar a culpa nele, sendo que ele nem mesmo sabe de nada... E ainda por cima, você e o Hiro estão juntos, certo? Naquele jantar vocês não deixaram dúvidas disso. É bem natural que o Kanoe queira seguir a vida dele.

- Estamos juntos faz um ano, mas não significa que tenha sentimentos envolvidos nisso. - o tom de pouco caso foi o bastante para Dai lhe lançar um olhar repreendedor.

- Está dizendo que é só sexo? - o baixista perguntou sem rodeios, irritado com a forma que Ruri tratava aquele assunto.

- É. - afirmou convicto.

- Não fale asneiras Ruri! - o baterista gritou irritado, assustando o outro - Não se fica um ano com uma pessoa só por sexo. Uma noite, duas talvez, mas nunca um ano!! - a indignação no tom de voz de Dai era tão evidente, que fez o mais alto rir.

- Você não consegue Dai-chan? - caçoou, vendo o amigo ficar mais irritado.

- Escuta Ruri, o problema é seu, faça o que bem entender, mas saiba que você já magoou o Kanoe, vai magoar o Hiro e, principalmente, vai magoar a si mesmo. - Dai colocou os sapatos rapidamente. - E se precisar de ajuda com o Reiru, ligue ok? - terminou mais calmo, saindo da casa e fechando a porta.

Por mais que Dai quisesse acreditar que os problemas de Ruri se resumiam no nome Reiru. Ele não conseguia acreditar. O que poderia ter naquele envelope para perturbar tanto o vocalista? O que poderia fazer Ruri se esforçar ao máximo para que Kanoe não gostasse dele, quando o próprio assumia que queria a amizade do baixista?

- Definitivamente, eu não consigo entender. - murmurou, tirando o celular do bolso e ligando para Itsuki. Quem sabe o homem de cabelos rosas não conseguisse pensar em uma solução para aquilo.

***

Hiro sorriu ao ver o amigo entretido com o celular. Provavelmente estaria trocando mensagens com Shagrath. O sorriso de Tatsuya pareceu diminuir dando lugar a uma expressão de indagação, fazendo o guitarrista estranhar.

- Algum problema? - perguntou, sentando-se do lado de Tatsuya.

- Bobagens da minha cabeça. - Tatsuya sorriu - E você Hiro? Parece abatido.

- Preocupado. - o guitarrista confessou, tirando o celular da mão de Tatsuya e lendo a mensagem de Shagrath. O guitarrista do Aikaryu realmente era uma pessoa bem diferente de seu Ruri. - Ciúmes? - perguntou, apontando para a tela do objeto em suas mãos.

- Eu sei que é idiota da minha parte. - Tatsuya suspirou - Mas às vezes, eles parecem tão íntimos que eu me sinto de fora. - sorriu vendo uma expressão de descrédito no rosto do amigo.

- Aquele tonto do Shagrath gosta de você, ele não é muito bom pra disfarçar, sabe? E bem, pelo que eu sei, o Daiki é hetero não? - o guitarrista devolveu o celular para o amigo.

- Você e o Ruri também, não? - o vocalista disse rindo, vendo uma expressão de desagrado no rosto do amigo.

- Uhn. É.

- É com ele que você está preocupado? - a pergunta soou casual, embora Hiro soubesse que Tatsuya estava querendo perguntar aquilo desde o inicio daquela viagem.

- Sim... E comigo também. Sabe Tatsu... O Ruri é a primeira pessoa que eu não consigo conquistar. - diante do olhar atento do vocalista, Hiro ponderou sobre explicar melhor ou não - Você sabe... Eu sempre consegui quem eu queria. E digo, não foi difícil me envolver com o Ruri, e nós temos uma vida sexual fantástica, mas não passa disso. Pra ele é só isso, nunca vai deixar de ser só isso.

- E pra você não é o bastante - o vocalista afirmou, vendo o amigo confirmar em um gesto de cabeça.

- Eu realmente me apaixonei por ele - confirmou, deitando-se no sofá do camarim.

- Então só sexo não te satisfaz mais, certo? - Tatsuya prosseguiu com seu raciocínio.

- É, isso. Mas... Ele nunca vai se apaixonar por mim e, eu não vou deixar de tentar conquistá-lo. Às vezes, isso me soa meio doentio. - Hiro sorriu, ainda não poderia contar para Tatsuya o que Ruri havia lhe dito.

- Soa mesmo.

- Tatsuya, você devia me confortar, não ajudar que eu me sinta pior. - reclamou, olhando para o amigo sentado em uma das cadeiras.

O vocalista aproximou-se do guitarrista, erguendo o rosto dele de maneira que pudesse analisá-lo bem.

- Você é uma pessoa fantástica, tem um rosto bonito e coxas que fazem nossas fãs delirarem. - Hiro riu diante daquela frase - O Ruri deve saber disso - Tatsuya prosseguiu. - Então, o seu problema com ele deve ter um nome e um endereço, certo? - o vocalista concluiu, voltando a sentar-se onde estava antes, vendo o amigo de boca aberta em puro espanto.

- Como você acerta essas coisas?

- Depois você diz que eu não deveria ter ciúmes do Daiki. Mas, eu vejo entre ele e o Shagrath, a mesma coisa que eu via entre aqueles dois. - Tatsuya guardou o celular no bolso, levantando e indo em direção a van. Não tinha certeza se Hiro o tinha entendido, mas esperava que o amigo compreendesse que, apesar de tudo, tinha alguma chance.

Pensando em seu próprio problema, achou que talvez devesse conversar com alguém, Kaworu quem sabe? Ele iria rir muito da situação, mas sem dúvida ele teria uma idéia do que Daiki poderia sentir pelo guitarrista mais novo. Teru com certeza sabia, mas ele nunca iria interferir em algo desse tipo. Uli estava no hospital e não poderia ajudá-lo.

Sentindo saudades do namorado, ele sentou-se na van, fechando os olhos e deixando-se cair no sono. Confiava nos sentimentos de Shagrath, só não confiava nos de Daiki.

Continua...

2007.0604

Nota: o_o o Shagrath realmente pegou sua bicicletinha pedalou trocentos quilometros até a casa de um amigo pouco depois de sair do hospital xD Tudo porque ele esqueceu que o amigo morava tão longe. Como no outro dia ele tinha combinado de ir na casa do Daiki, eles acabaram trocando e o Daiki que foi visitá-lo. \o\

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