(no subject)
Título: Ongaku no Uta
Autora: Nima
Banda: Várias, dentre elas estão: Antic Cafe, Buck-tick, Dir en grey, Due le quartz, Gazette, Glay, Kagrra, , L'arc~en~ciel, La' cryma christi, Luna Sea, MUCC, Nightmare, Pierrot, Shazna, The trax , X JAPAN, Whiteblck , Aikaryu, Irodori...
Sinopse: Uma escola de música, na qual a obrigação dos alunos é... estudar música, mas como uma escola normal, acontecem coisas imprevisíveis coisas até bem previsíveis...Apaixonar-se é uma delas.
Beta:jibrille_hell
Capitulos anteriores
01/02/03/04/05/06/
capítulo 7
Oito horas da noite. Em poucos instantes seu castigo começaria. Agasalhou-se bem, porque a noite com certeza esfriaria. Enrolou o cachecol no pescoço e fechou a porta de quarto, deixando Hyde gritando sozinho.
Desceu as escadas pouco iluminadas. Chegou ao térreo, e seguiu até o quarto de Shinya. Havia pequenos jardinzinhos na frente de cada quarto. Ele nunca notara aquelas flores, talvez sempre estivesse com pressa e nunca parara para prestar atenção em quão bonitas eram. Flores azuis. De repente, alguém o flagrou admirando as flores. Shinya pôs a mão em seu ombro, como se dissesse que já podia entrar.
Kyo entrou no quarto do baterista, tirando o cachecol, sentindo o calor aconchegante do quarto. Kyo deu mais uma olhada no quarto. Ele havia mudado. O piano não estava mais ali. Havia apenas a bateria num canto do quarto. A cama também pareceu ter sumido, e a mesinha foi encostada na parede deixando um grande espaço vago no meio do quarto. Kyo notou que em cima da mesa havia um relógio antigo, de ponteiro, que fazia um alto barulho com seu tic-tac. Havia também várias folhas de papel espalhadas pela mesa, e no meio delas, Kyo reparou na carta que entregou a Shinya, há alguns dias, ainda lacrada.
- Os outros já devem estar chegando - se pronunciou Shinya ao notar o grande enfoque que Kyo dava à carta.
- Outros?
Nesse instante Hitsugi abriu a porta, deixando aparecer apenas sua cabeça. Ele também usava um cachecol e também o retirou assim que entrou no quarto.
- O que você está fazendo aqui? - Perguntou Kyo para o colega da aula de guitarra.
- Eles descobriram que eu sei de algo sobre a tragédia, como eu não quis falar, me botaram de castigo. - Explicou o outro.
- Bom, agora só faltam dois. - Anunciou Shinya.
Hitsugi e Kyo sentaram-se à mesinha, Kyo ficou a encarar a carta, pensando no que havia nela, mas seus pensamentos foram brutalmente cortados com as palavras de Shinya.
- Acho que vocês não precisam dos outros para começarem. - Disse Shinya, ao notar, de novo, o interesse de Kyo pela carta. - Vocês vão consertar essa bateria para mim, primeiramente. - Continuou Shinya, apontando para a bateria completamente destruída.
Duas horas depois, Kyo e Hitsugi terminaram o trabalho de arrumar a bateria. A porta se abriu, deixando passar um garoto baixinho, com roupas largas, cabelo moreno, meio bagunçado, que foi entrando meio sem jeito no quarto. Kyo pode sentir Hitsugi ao seu lado estremecer, só de ver o rapaz. Já imaginando o porquê de Hitsugi estar meio tenso, Kyo ouviu Shinya apresentar o outro para os já presentes:
- Este é Yomi. Ele também está aqui para realizar um trabalho que eu pedi. - Shinya pegou o menino pelos ombros, exibindo um sorriso um tanto quanto enigmático.
Yomi sentou-se com eles na mesinha. Conversaram timidamente até a porta fazer um barulho novamente. O quarto ficou em silêncio para deixar o último aluno entrar. O garoto de cabelo chanel entrou no quarto, vestindo roupas extremamente grandes e largas, fazendo-o parecer até mesmo desproporcional, mas isso era um simples detalhe para Kyo, que não desgrudava os olhos dele.
- Muito bem, agora já podemos começar! - Disse Shinya, passando o braço pelos ombros de Levin. - O senhor Levin está aqui para um treinamento especial que eu prometi que o passaria. Vocês - Shinya apontou para os três à mesa - Estão aqui por conta do castigo que receberam, portanto, vocês devem realizar as tarefas sem atrapalhar muito o Levin, entendido?
Os três balançaram a cabeça, afirmando. Kyo começava a se sentir nervoso, afinal, fora praticamente chamado de delinqüente na frente de Levin e isso o desconcertava muito. Hitsugi e Yomi respiraram fundo, já prevendo que a próxima vez que Shinya abrisse a boca, seria para dar ordem do que fazer.
- Kyo, você verificará se Levin está treinando adequadamente, sem prejudicar sua coluna, sem ter tanto risco de abrir os pulsos, ou torcer o pescoço, enquanto Yomi e Hitsugi farão uma lista de tudo o que já foi consertado. Eu levarei vocês para todas as salas e vocês anotarão tudo - Disse o professor com o molho de chaves já em mãos, com canetas e papéis na outra.
Ficaram sozinhos. Kyo e Levin. Levin e Kyo. Um olhando para a cara do outro. O garoto pegou as baquetas e sentou-se no banco. Treinaram por mais de duas horas. Levin já não agüentava mais. Ele parou e sentou-se à mesa, ofegando. Kyo soltou um meio-sorriso misterioso e se aproximou do outro, sentando-se ao seu lado.
- Você... É do quarto do Hyde né? - Começou Levin, puxando uma conversa tímida.
- Hã-ham - Kyo respondeu.
- Sabia que eu o conheço desde que eu nasci?
Kyo apenas olhou o outro com cara espantada. Nunca imaginaria que Hyde conhecesse Levin antes da escola.
- Ele morava na mesma rua que eu e freqüentamos o primário juntos. Foi uma coincidência ele vir estudar aqui.
Não era do feitio de Kyo acreditar em coincidências. Mesmo assim, nada disse. Não queria entrar em um assunto que talvez não o agradasse.
- E você? Conhece alguém aqui dessa escola?
- Eu conhecia... Mas ele já se formou. Era amigo do meu irmão. Mas ele não influenciou em nada na minha escolha de vir fazer música aqui.
- Anh... Sei... - Respondeu Levin, meio desanimado, sentindo que o assunto acabara ali. - Você sabe de alguma coisa sobre o incidente de ontem à noite?
- Eu sei quem sabe quem foi, e sei que deu um trabalhão para consertar uns instrumentos, e parece que nem todos serão recuperados.
- É, a partir de agora, terá cadeado em todas as salas e todos os instrumentos serão guardados em caixas com cadeados, ou trancados em armário. Imagine o trabalho de todos os professores que terão que acordar mais cedo para abrir todos os cadeados, retirar todos os instrumentos e tudo.
Kyo já estava com o cotovelo apoiado na mesa, com os olhos fixos nos olhos do baterista que começara a falar empolgado. Ele soltou um risinho, deixando o outro vermelho, perdendo a empolgação e mantendo o olhar nas mãos, tentando evitar o olhar de Kyo, que começava a incomodá-lo.
Kyo se aproximou de Levin, ficando a centímetros da face do mais baixo, ainda vermelha. Seus olhos passaram por toda a face do garoto de chanel, gravando todos os detalhes. Quando o loiro tomou coragem para se aproximar mais do baterista, a porta se abriu e os dois se separaram com vergonha. Shinya, Yomi e Hitsugi entraram no quarto. Shinya parecia mais feliz que o normal, Hitsugi estava completamente vermelho e sem graça, Yomi mantinha uma cara mais emburrada que o normal. Kyo se perguntou o que poderia ter acontecido, mas a voz de Shinya lhe chamou a atenção um pouco antes:
- Kyo e Yomi estão dispensados, Hitsugi e Levin, eu quero que vocês fiquem mais um pouco. - às vezes Shinya causava tanta raiva nas pessoas que um dia alguém poderia assassiná-lo por isso. Tudo que Kyo torcia era ir embora com Levin, ou pelo menos com Hitsugi e Yomi, que mal conhecia Kyo, além de ter certo medo, tinha antipatia pelo loiro.
Kyo e Yomi saíram do quarto despedindo-se dos outros, e seguindo para seus respectivos quartos. Mantiveram-se em silêncio metade do percurso. Yomi não arriscaria uma conversa com o loiro, se ele não fosse amigo de Hitsugi, e que pelo que Yomi percebeu, era o amigo mais íntimo de Hitsugi.
- De onde você conhece o Hitsugi? - Perguntou o moreno, olhando para baixo, contemplando os sapatos sujos de pó.
- Hum? O Hitsugi? Eu conheço o Hitsugi da aula de guitarra, por quê?
- Não, só para saber.
Houve mais um longo silêncio até algum dos dois puxarem conversa novamente:
- Por que você foi castigado? - Perguntou Kyo
- Eu sei quem foi que fez aquela bagunça toda, mas eu não quis contar...
- Então foi pelo mesmo motivo do Hitsugi.
- Foi? Deve ter sido... E você?
- Eu visitei o prédio do segundo ano sem permissão...
- Jura?
- Juro, e agora eu tenho um tutor...
- Quem?
- O Shinya...
- O Shinya?
- É! Por quê?
- Não sei, eu não o conheço direito, não tenho aula com ele.
- Quais são sua aulas?
- Só faço voz.
- Você faz voz? Eu também!
- Jura, e como eu nunca te vi?
- É que eu ainda não apareci em nenhuma aula - Disse Kyo, parando na porta do seu quarto.
Ele se despediu de Yomi e entrou no quarto. Antes não ia tanto com a cara de Yomi, mas agora ele parecia uma pessoa legal. Ele entrou no quarto de costas, torcendo, pela primeira e única vez na sua vida, que Hyde tivesse acordado, para assim, tirar satisfações sobre o fato do mais baixo conhecer Levin e nunca lhe contar, mas quando se virou, estava tudo escuro no quarto, Takanori dormia como um anjinho e Hyde parecia extremamente cansado, mesmo dormindo profundamente.
Continua...
Autora: Nima
Banda: Várias, dentre elas estão: Antic Cafe, Buck-tick, Dir en grey, Due le quartz, Gazette, Glay, Kagrra, , L'arc~en~ciel, La' cryma christi, Luna Sea, MUCC, Nightmare, Pierrot, Shazna, The trax , X JAPAN, Whiteblck , Aikaryu, Irodori...
Sinopse: Uma escola de música, na qual a obrigação dos alunos é... estudar música, mas como uma escola normal, acontecem coisas imprevisíveis coisas até bem previsíveis...Apaixonar-se é uma delas.
Beta:jibrille_hell
Capitulos anteriores
01/02/03/04/05/06/
capítulo 7
Oito horas da noite. Em poucos instantes seu castigo começaria. Agasalhou-se bem, porque a noite com certeza esfriaria. Enrolou o cachecol no pescoço e fechou a porta de quarto, deixando Hyde gritando sozinho.
Desceu as escadas pouco iluminadas. Chegou ao térreo, e seguiu até o quarto de Shinya. Havia pequenos jardinzinhos na frente de cada quarto. Ele nunca notara aquelas flores, talvez sempre estivesse com pressa e nunca parara para prestar atenção em quão bonitas eram. Flores azuis. De repente, alguém o flagrou admirando as flores. Shinya pôs a mão em seu ombro, como se dissesse que já podia entrar.
Kyo entrou no quarto do baterista, tirando o cachecol, sentindo o calor aconchegante do quarto. Kyo deu mais uma olhada no quarto. Ele havia mudado. O piano não estava mais ali. Havia apenas a bateria num canto do quarto. A cama também pareceu ter sumido, e a mesinha foi encostada na parede deixando um grande espaço vago no meio do quarto. Kyo notou que em cima da mesa havia um relógio antigo, de ponteiro, que fazia um alto barulho com seu tic-tac. Havia também várias folhas de papel espalhadas pela mesa, e no meio delas, Kyo reparou na carta que entregou a Shinya, há alguns dias, ainda lacrada.
- Os outros já devem estar chegando - se pronunciou Shinya ao notar o grande enfoque que Kyo dava à carta.
- Outros?
Nesse instante Hitsugi abriu a porta, deixando aparecer apenas sua cabeça. Ele também usava um cachecol e também o retirou assim que entrou no quarto.
- O que você está fazendo aqui? - Perguntou Kyo para o colega da aula de guitarra.
- Eles descobriram que eu sei de algo sobre a tragédia, como eu não quis falar, me botaram de castigo. - Explicou o outro.
- Bom, agora só faltam dois. - Anunciou Shinya.
Hitsugi e Kyo sentaram-se à mesinha, Kyo ficou a encarar a carta, pensando no que havia nela, mas seus pensamentos foram brutalmente cortados com as palavras de Shinya.
- Acho que vocês não precisam dos outros para começarem. - Disse Shinya, ao notar, de novo, o interesse de Kyo pela carta. - Vocês vão consertar essa bateria para mim, primeiramente. - Continuou Shinya, apontando para a bateria completamente destruída.
Duas horas depois, Kyo e Hitsugi terminaram o trabalho de arrumar a bateria. A porta se abriu, deixando passar um garoto baixinho, com roupas largas, cabelo moreno, meio bagunçado, que foi entrando meio sem jeito no quarto. Kyo pode sentir Hitsugi ao seu lado estremecer, só de ver o rapaz. Já imaginando o porquê de Hitsugi estar meio tenso, Kyo ouviu Shinya apresentar o outro para os já presentes:
- Este é Yomi. Ele também está aqui para realizar um trabalho que eu pedi. - Shinya pegou o menino pelos ombros, exibindo um sorriso um tanto quanto enigmático.
Yomi sentou-se com eles na mesinha. Conversaram timidamente até a porta fazer um barulho novamente. O quarto ficou em silêncio para deixar o último aluno entrar. O garoto de cabelo chanel entrou no quarto, vestindo roupas extremamente grandes e largas, fazendo-o parecer até mesmo desproporcional, mas isso era um simples detalhe para Kyo, que não desgrudava os olhos dele.
- Muito bem, agora já podemos começar! - Disse Shinya, passando o braço pelos ombros de Levin. - O senhor Levin está aqui para um treinamento especial que eu prometi que o passaria. Vocês - Shinya apontou para os três à mesa - Estão aqui por conta do castigo que receberam, portanto, vocês devem realizar as tarefas sem atrapalhar muito o Levin, entendido?
Os três balançaram a cabeça, afirmando. Kyo começava a se sentir nervoso, afinal, fora praticamente chamado de delinqüente na frente de Levin e isso o desconcertava muito. Hitsugi e Yomi respiraram fundo, já prevendo que a próxima vez que Shinya abrisse a boca, seria para dar ordem do que fazer.
- Kyo, você verificará se Levin está treinando adequadamente, sem prejudicar sua coluna, sem ter tanto risco de abrir os pulsos, ou torcer o pescoço, enquanto Yomi e Hitsugi farão uma lista de tudo o que já foi consertado. Eu levarei vocês para todas as salas e vocês anotarão tudo - Disse o professor com o molho de chaves já em mãos, com canetas e papéis na outra.
Ficaram sozinhos. Kyo e Levin. Levin e Kyo. Um olhando para a cara do outro. O garoto pegou as baquetas e sentou-se no banco. Treinaram por mais de duas horas. Levin já não agüentava mais. Ele parou e sentou-se à mesa, ofegando. Kyo soltou um meio-sorriso misterioso e se aproximou do outro, sentando-se ao seu lado.
- Você... É do quarto do Hyde né? - Começou Levin, puxando uma conversa tímida.
- Hã-ham - Kyo respondeu.
- Sabia que eu o conheço desde que eu nasci?
Kyo apenas olhou o outro com cara espantada. Nunca imaginaria que Hyde conhecesse Levin antes da escola.
- Ele morava na mesma rua que eu e freqüentamos o primário juntos. Foi uma coincidência ele vir estudar aqui.
Não era do feitio de Kyo acreditar em coincidências. Mesmo assim, nada disse. Não queria entrar em um assunto que talvez não o agradasse.
- E você? Conhece alguém aqui dessa escola?
- Eu conhecia... Mas ele já se formou. Era amigo do meu irmão. Mas ele não influenciou em nada na minha escolha de vir fazer música aqui.
- Anh... Sei... - Respondeu Levin, meio desanimado, sentindo que o assunto acabara ali. - Você sabe de alguma coisa sobre o incidente de ontem à noite?
- Eu sei quem sabe quem foi, e sei que deu um trabalhão para consertar uns instrumentos, e parece que nem todos serão recuperados.
- É, a partir de agora, terá cadeado em todas as salas e todos os instrumentos serão guardados em caixas com cadeados, ou trancados em armário. Imagine o trabalho de todos os professores que terão que acordar mais cedo para abrir todos os cadeados, retirar todos os instrumentos e tudo.
Kyo já estava com o cotovelo apoiado na mesa, com os olhos fixos nos olhos do baterista que começara a falar empolgado. Ele soltou um risinho, deixando o outro vermelho, perdendo a empolgação e mantendo o olhar nas mãos, tentando evitar o olhar de Kyo, que começava a incomodá-lo.
Kyo se aproximou de Levin, ficando a centímetros da face do mais baixo, ainda vermelha. Seus olhos passaram por toda a face do garoto de chanel, gravando todos os detalhes. Quando o loiro tomou coragem para se aproximar mais do baterista, a porta se abriu e os dois se separaram com vergonha. Shinya, Yomi e Hitsugi entraram no quarto. Shinya parecia mais feliz que o normal, Hitsugi estava completamente vermelho e sem graça, Yomi mantinha uma cara mais emburrada que o normal. Kyo se perguntou o que poderia ter acontecido, mas a voz de Shinya lhe chamou a atenção um pouco antes:
- Kyo e Yomi estão dispensados, Hitsugi e Levin, eu quero que vocês fiquem mais um pouco. - às vezes Shinya causava tanta raiva nas pessoas que um dia alguém poderia assassiná-lo por isso. Tudo que Kyo torcia era ir embora com Levin, ou pelo menos com Hitsugi e Yomi, que mal conhecia Kyo, além de ter certo medo, tinha antipatia pelo loiro.
Kyo e Yomi saíram do quarto despedindo-se dos outros, e seguindo para seus respectivos quartos. Mantiveram-se em silêncio metade do percurso. Yomi não arriscaria uma conversa com o loiro, se ele não fosse amigo de Hitsugi, e que pelo que Yomi percebeu, era o amigo mais íntimo de Hitsugi.
- De onde você conhece o Hitsugi? - Perguntou o moreno, olhando para baixo, contemplando os sapatos sujos de pó.
- Hum? O Hitsugi? Eu conheço o Hitsugi da aula de guitarra, por quê?
- Não, só para saber.
Houve mais um longo silêncio até algum dos dois puxarem conversa novamente:
- Por que você foi castigado? - Perguntou Kyo
- Eu sei quem foi que fez aquela bagunça toda, mas eu não quis contar...
- Então foi pelo mesmo motivo do Hitsugi.
- Foi? Deve ter sido... E você?
- Eu visitei o prédio do segundo ano sem permissão...
- Jura?
- Juro, e agora eu tenho um tutor...
- Quem?
- O Shinya...
- O Shinya?
- É! Por quê?
- Não sei, eu não o conheço direito, não tenho aula com ele.
- Quais são sua aulas?
- Só faço voz.
- Você faz voz? Eu também!
- Jura, e como eu nunca te vi?
- É que eu ainda não apareci em nenhuma aula - Disse Kyo, parando na porta do seu quarto.
Ele se despediu de Yomi e entrou no quarto. Antes não ia tanto com a cara de Yomi, mas agora ele parecia uma pessoa legal. Ele entrou no quarto de costas, torcendo, pela primeira e única vez na sua vida, que Hyde tivesse acordado, para assim, tirar satisfações sobre o fato do mais baixo conhecer Levin e nunca lhe contar, mas quando se virou, estava tudo escuro no quarto, Takanori dormia como um anjinho e Hyde parecia extremamente cansado, mesmo dormindo profundamente.
Continua...