Mar 06, 2005 15:04
Como é que explicamos as divergências obtidas em meros segundos, relativas e confusas, do bem-estar ao desconforto?
Num mesmo sítio, isolado ou com companhia, percepciono mudanças assustadoras sem razão aparente. Algo transcende o controlo, onde tanto me apetece pão simples, como uma tosta bem recheada.
Estranha é a estrada que corre o seu rumo, espontâneo, sem conclusão. Bastam segundos, frases, olhares, expressões ou até mesmo o mero facto de respirar, para que se tornem complexas e nojentas.
Atormenta qualquer alma penada no silêncio do invisível. Guardado é sentido.
Matreira, desconfiada, a pessoa criada, tende a manifestar-se não na corrente para não se tornar hábito. Fugindo da razão, fundamenta a sua existência no inesperado.
Ora caramba. Precisamos nós disto para quê?
Nem pista se avista no escuro, nem fantasia de Sherlock Holmes resulta.
Acabo por esquecer. Passo a outro nível. Valido o acontecimento sem o raspar e desejo para que numa vida de supostos anos e de pontos nulos de razão, eu seja a que recorre ao contorno em vez do combate
desnecessário das pessoas que formam uma......eu.