Chemistry Class
Título: Chemistry Class
Autora: nyx_gates
Ship: Sebastian Vettel/Kimi Raikkonen
Fandom: F1
Gênero: Slash, fluffy, one-shot
Censura: PG 13
Beta-reader: mah
Sumário: Sebastian podia ser bem irritante com suas reflexões sobre as suas aulas, quando queria. E Kimi podia ser um pouco cético sobre elas, também.
Disclaimer: Não ganhei nada com essa fic, como sempre, mas estou aceitando pagamentos com o corpo! xD
Nota: A fic se passa em 2005, por isso eu pedi as fotos pra Lídia *-* Totalmente não aconteceu ~infelizmente~ só a parte sobre a química é verdade, e eu tentei dar uma descomplicada nela. Nunca pesquisei se eles terminaram a escola e não é esse o ponto, então...
Chemistry Class
- Onde você quer chegar com isso, Sebi? - Kimi perguntou, jogado na cama do mais novo, enquanto esse arrumava os livros de química sobre a pequena estante de estudos entulhada de artigos sobre automobilismo e alguns de seus troféus que não cabiam mais na sala de casa.
Kimi não tinha terminado a escola. Não que ele não fosse inteligente, longe disso. Ele apenas não tinha paciência, nem entendia muito bem pra que ele deveria saber daquelas coisas para viver. Não quando o que ele precisava ele já tinha, uma mente insana o suficiente para se excitar com o desafio de correr contra outros pilotos a mais de 300 quilômetros por hora. Diga-se por sinal, ele era muito bom nisso. Então depois de muitos argumentos, válidos ou não, e de um completo desinteresse de seu filho mais novo pelos estudos, os Raikkonen eventualmente desistiram de o ver formado e se focaram na carreira promissora de seu filho que, aos vinte e seis anos, já havia conquistado um sólido vice-campeonato na Fórmula 1 e seguia firme em sua busca pelo Título Mundial.
- Eu quero checar que, tecnicamente, se formos pensar nas teorias de repulsão das cargas, química quântica, tudo que nós pensamos que tocamos, na verdade não passa de uma mera ação e reação dos elétrons, que ao se aproximarem repelem uns aos outros e os mais “fortes” empurram os mais fracos! - O mais novo passava as mãos pelos cabelos loiros que caiam em sua testa, os olhos brilhando e as mãos largando as mechas para gesticularem em frente ao sorriso crescente em seu rosto.
- Não é frustrante saber que você passa a sua vida inteira tocando coisas, sentindo, mas que na verdade esse toque nunca aconteceu, nunca acontecerá? É como descobrir que você está lá, vivendo, mas que tem uma película que está te impedindo eternamente de realmente viver aquilo, sabe? - Ele suspirou, as mãos caindo ruidosamente sobre suas coxas, o sorriso murchando para dar lugar a uma expressão ligeiramente desapontada.
Kimi olhou seu relógio. Já estava na sua hora de ir, senão ele perderia seu vôo e ele podia apostar pelo ano que estava tendo, que ninguém dentro da McLaren ficaria satisfeito com seu atraso. Qualquer minuto perdido para eles era motivo de caras amarradas para si e, mesmo não ligando para isso, não custava evitar - quando ele se dava ao trabalho de lembrar disso.
Suspirando enquanto passava os dedos pelos cabelos arrepiados, ele se levantou, pegando seu casaco e indo até a cadeira onde o mais novo estava sentado, puxando seus cabelos com cuidado para trás, fazendo-o olhar para cima até seus olhos se encontrarem. Ali, olhando nos olhos azuis questionadores do mais novo, ele não teve dúvidas antes de juntar os lábios aos dele, mordendo o lábio inferior cheio do mais novo antes de o beijar com zelo, como se temesse assustá-lo, afastá-lo.
Quando os lábios se separaram, Sebastian demorou um pouco para abrir os olhos. Suas mãos tremiam um pouco e ele não tinha a menor ideia de como uma delas foi parar no pescoço do mais velho, a outra segurando em sua camiseta como se garantindo que ele não se afastaria de lá.
Ao abrir os olhos, ele se deparou com os olhos do finlandês, num misto de azul e verde, o encarando terrivelmente próximos como se estivessem checando sua alma, e ele pôde sentir suas bochechas esquentando de tal forma que ele não ficaria surpreso se elas derretessem.
- Você sentiu isso, não sentiu? - Kimi perguntou fazendo Sebastian sentir seu hálito batendo em seus lábios conforme falava, fazendo com que ele engolisse em seco e apertasse os dedos no pescoço do mais velho, concordando com a cabeça por não confiar em sua voz.
- Se você sentiu, eles estão errados. Ou você prefere acreditar em coisas que ninguém nunca viu? - Kimi perguntou com aquele sorriso de canto, aquele que, se ele não estivesse sentado, o faria cair de tão bambas que suas pernas ficaram.
Mais um beijo, um daqueles que faziam o sangue de qualquer adolescente repleto de hormônios, como Sebastian no topo de seus dezoito anos, fervesse de forma incontrolável. O finlandês se afastou, arrumando a roupa bagunçada conforme ia até a porta, passando a mão no cabelo uma última vez enquanto olhava para trás.
- Trate de deixar essas besteiras de lado, Sebi, e faça o que você faz de melhor: corra. Você sabe onde eu estou e onde precisa estar para que nós possamos terminar isso, não? - Kimi provocou, outra vez com o maldito sorrisinho, conforme ele deixava o quarto do alemão.
Suspirando enquanto tentava achar uma posição descente em que sua recém formada ereção não perturbasse, Sebastian sorriu para si mesmo.
Foda-se a química, ele ainda podia sentir o gosto do homem de gelo em sua boca, elétron nenhum podia mudar isso, e ele iria fazer o que melhor sabia fazer - além de falar - para que terminassem aquilo que haviam começado, o quanto antes. Ele sabia que não faltava muito para isso.
Autora: nyx_gates
Ship: Sebastian Vettel/Kimi Raikkonen
Fandom: F1
Gênero: Slash, fluffy, one-shot
Censura: PG 13
Beta-reader: mah
Sumário: Sebastian podia ser bem irritante com suas reflexões sobre as suas aulas, quando queria. E Kimi podia ser um pouco cético sobre elas, também.
Disclaimer: Não ganhei nada com essa fic, como sempre, mas estou aceitando pagamentos com o corpo! xD
Nota: A fic se passa em 2005, por isso eu pedi as fotos pra Lídia *-* Totalmente não aconteceu ~infelizmente~ só a parte sobre a química é verdade, e eu tentei dar uma descomplicada nela. Nunca pesquisei se eles terminaram a escola e não é esse o ponto, então...
Chemistry Class
- Onde você quer chegar com isso, Sebi? - Kimi perguntou, jogado na cama do mais novo, enquanto esse arrumava os livros de química sobre a pequena estante de estudos entulhada de artigos sobre automobilismo e alguns de seus troféus que não cabiam mais na sala de casa.
Kimi não tinha terminado a escola. Não que ele não fosse inteligente, longe disso. Ele apenas não tinha paciência, nem entendia muito bem pra que ele deveria saber daquelas coisas para viver. Não quando o que ele precisava ele já tinha, uma mente insana o suficiente para se excitar com o desafio de correr contra outros pilotos a mais de 300 quilômetros por hora. Diga-se por sinal, ele era muito bom nisso. Então depois de muitos argumentos, válidos ou não, e de um completo desinteresse de seu filho mais novo pelos estudos, os Raikkonen eventualmente desistiram de o ver formado e se focaram na carreira promissora de seu filho que, aos vinte e seis anos, já havia conquistado um sólido vice-campeonato na Fórmula 1 e seguia firme em sua busca pelo Título Mundial.
- Eu quero checar que, tecnicamente, se formos pensar nas teorias de repulsão das cargas, química quântica, tudo que nós pensamos que tocamos, na verdade não passa de uma mera ação e reação dos elétrons, que ao se aproximarem repelem uns aos outros e os mais “fortes” empurram os mais fracos! - O mais novo passava as mãos pelos cabelos loiros que caiam em sua testa, os olhos brilhando e as mãos largando as mechas para gesticularem em frente ao sorriso crescente em seu rosto.
- Não é frustrante saber que você passa a sua vida inteira tocando coisas, sentindo, mas que na verdade esse toque nunca aconteceu, nunca acontecerá? É como descobrir que você está lá, vivendo, mas que tem uma película que está te impedindo eternamente de realmente viver aquilo, sabe? - Ele suspirou, as mãos caindo ruidosamente sobre suas coxas, o sorriso murchando para dar lugar a uma expressão ligeiramente desapontada.
Kimi olhou seu relógio. Já estava na sua hora de ir, senão ele perderia seu vôo e ele podia apostar pelo ano que estava tendo, que ninguém dentro da McLaren ficaria satisfeito com seu atraso. Qualquer minuto perdido para eles era motivo de caras amarradas para si e, mesmo não ligando para isso, não custava evitar - quando ele se dava ao trabalho de lembrar disso.
Suspirando enquanto passava os dedos pelos cabelos arrepiados, ele se levantou, pegando seu casaco e indo até a cadeira onde o mais novo estava sentado, puxando seus cabelos com cuidado para trás, fazendo-o olhar para cima até seus olhos se encontrarem. Ali, olhando nos olhos azuis questionadores do mais novo, ele não teve dúvidas antes de juntar os lábios aos dele, mordendo o lábio inferior cheio do mais novo antes de o beijar com zelo, como se temesse assustá-lo, afastá-lo.
Quando os lábios se separaram, Sebastian demorou um pouco para abrir os olhos. Suas mãos tremiam um pouco e ele não tinha a menor ideia de como uma delas foi parar no pescoço do mais velho, a outra segurando em sua camiseta como se garantindo que ele não se afastaria de lá.
Ao abrir os olhos, ele se deparou com os olhos do finlandês, num misto de azul e verde, o encarando terrivelmente próximos como se estivessem checando sua alma, e ele pôde sentir suas bochechas esquentando de tal forma que ele não ficaria surpreso se elas derretessem.
- Você sentiu isso, não sentiu? - Kimi perguntou fazendo Sebastian sentir seu hálito batendo em seus lábios conforme falava, fazendo com que ele engolisse em seco e apertasse os dedos no pescoço do mais velho, concordando com a cabeça por não confiar em sua voz.
- Se você sentiu, eles estão errados. Ou você prefere acreditar em coisas que ninguém nunca viu? - Kimi perguntou com aquele sorriso de canto, aquele que, se ele não estivesse sentado, o faria cair de tão bambas que suas pernas ficaram.
Mais um beijo, um daqueles que faziam o sangue de qualquer adolescente repleto de hormônios, como Sebastian no topo de seus dezoito anos, fervesse de forma incontrolável. O finlandês se afastou, arrumando a roupa bagunçada conforme ia até a porta, passando a mão no cabelo uma última vez enquanto olhava para trás.
- Trate de deixar essas besteiras de lado, Sebi, e faça o que você faz de melhor: corra. Você sabe onde eu estou e onde precisa estar para que nós possamos terminar isso, não? - Kimi provocou, outra vez com o maldito sorrisinho, conforme ele deixava o quarto do alemão.
Suspirando enquanto tentava achar uma posição descente em que sua recém formada ereção não perturbasse, Sebastian sorriu para si mesmo.
Foda-se a química, ele ainda podia sentir o gosto do homem de gelo em sua boca, elétron nenhum podia mudar isso, e ele iria fazer o que melhor sabia fazer - além de falar - para que terminassem aquilo que haviam começado, o quanto antes. Ele sabia que não faltava muito para isso.