Nozes, avelãs, amêndoas, e tu.
Se te espremessem para um copo
- cheio de mim,
tudo o que é teu não chegaria para transbordá-lo.
Quando a essência é uma mera casca
- inodora e insípida,
e o resto é sucata,
velha e tentada,
aonde poderias querer chegar?
E quanto às façanhas que tentas
- insucessos de partida,
só te posso dizer que tudo em ti transpira desistência
ainda antes de sequer alguém saber que tentaste.
O teu ego sobre-expandido e sobre-movido
dariam espaço a
um só suspiro meu - só.
Fosse minha vontade
convencer-me a esse cansaço.
Como a chuva
insistente
pingando sobre a minha testa
secarás
no fim
de um aguaceiro de verão,
Só -
como tudo o que não sou.
- cheio de mim,
tudo o que é teu não chegaria para transbordá-lo.
Quando a essência é uma mera casca
- inodora e insípida,
e o resto é sucata,
velha e tentada,
aonde poderias querer chegar?
E quanto às façanhas que tentas
- insucessos de partida,
só te posso dizer que tudo em ti transpira desistência
ainda antes de sequer alguém saber que tentaste.
O teu ego sobre-expandido e sobre-movido
dariam espaço a
um só suspiro meu - só.
Fosse minha vontade
convencer-me a esse cansaço.
Como a chuva
insistente
pingando sobre a minha testa
secarás
no fim
de um aguaceiro de verão,
Só -
como tudo o que não sou.