Autora: Mizuno Faby
Titulo: Um dia.
Classifição: +18
Gênero: Romance, Yaoi, UA.
Unit: Jin Akanishi, Kanjani8, Kat-tun, NEWS, Yamapi
Pair: Akame
Status: Em andamento.
Sinopse:
“Não havia notado alguém entrar no escritório e não reconheceu a voz de imediato, poderia ter respondido sem encarar a pessoa se já o conhecesse, mas como não, resolveu o olhar e quando seus olhos se encontraram com aqueles castanhos claros, sua mente ficou branca e teve a impressão de segurar a respiração.
Viu os olhos castanhos desconhecidos passearem por sua face, mas não conseguia lhe responder apenas o encarava daquela forma despudorada, e não tinha nenhuma vontade de desviar os olhos daquele rosto lindo e macio. Aqueles olhos eram realmente lindos e estava fazendo seu coração bater tão rápido que sentia vergonha por alguém poder escutar, mas ao mesmo tempo queria que ele escutasse.
Assistiu o rapaz lentamente se virar e caminhar para a porta, notou com certa alegria quando aquele pequeno e magro homem parou na porta e levantou os olhos para olhá-lo pela ultima vez antes de sair. Quando não o viu mais sentiu um estranho vazio dentro do peito e se abaixou lentamente até sentar-se, porém sua cadeira estava afastada e levou um tempo para se arrumar sobre o estofado macio.”
[Akame]
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Capítulo 1) | (
Capítulo 2) | (
Capítulo 3)
Capítulo 4 :-
Porém não chegou a tempo de ver as portas abertas ou qualquer vestígio do pequeno entregador. Voltou para sua mesa com passos lentos e um tanto quanto desanimados e foi quando se sentou novamente que percebeu que ainda segurava o buque com tanta força contra si que podia estar amassando as flores.
As risadas debochadas de alguns homens dentro da sala e o riso feminino o trousse de volta para a realidade. Olhou para seus colegas e viu o mais alto de todo o prédio se aproximar e cutucar seu ombro enquanto ria alto, tanto que o prédio inteiro poderia escutá-lo.
- JinJin ganhou um buque de rosas, não é...?! - Fez questão de não ouvir toda a piada infame.
- Vá se catar, Junno! - Ainda ouvia o riso do amigo quando com muito esforço mental afastou o buque de si e o colocou no canto da mesa. Voltou ao trabalho, mas estranhamente olhava de minuto em minuto para o buque para saber se ele ainda estava ali, não queria que ninguém o pegasse nem o tocasse, era seu.
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Ele não conseguia explicar exatamente o porque seus passos estão tão rápidos quando a sua maior vontade era voltar para o elevador e não se afastar dele. Deixou o crachá que lhe fora entregue quando entrou sobre o balcão que agora tinha um segurança em vez da moça de alguns minutos atrás.
Quando chegou na calçada começou a pensar sobre o vexame que havia feito lá em cima. Inconscientemente virou o corpo para olhar o prédio atrás da janela daquela sala, mas era impossível, Kame não podia contar nem os andares ali, do lado de fora. Apertou sua prancheta contra o tórax e fechou os olhos para se lembrar daquele perfume. E quando o sentiu tão forte em suas narinas abriu os olhos para verificar se aquele homem não estava na sua frente, constatou que não.
De uma forma afoita ergueu o pulso para verificar se havia ficado realmente 1 hora encarando aquela face bonita e ao constatar que mau se passou 10 minutos desde que entrara no edifício. Seu suspiro foi alto de mais, até mesmo para as pessoas que passavam em sua volta.
Kazuya não poderia dizer se esse suspiro era de alivio por não ter passado o tanto de vexame que imaginou ou se era pelo desejo de ter permanecido mais ali em cima. Enquanto dirigia sua moto de volta para a floricultura começou a pensar sobre isso, mal registrava o sinal de transito ou os veículos a sua volta. Quando estacionou a moto na frente da pequena loja e alcançava a prancheta dentro de sua caixa, antes mesmo de tirar o capacete fez uma coisa que nunca havia feito em toda a sua vida e que a educação severa de seus pais nunca lhe permitira fazer, Kazuya arrancou o papel amarelo em que o homem havia acabado de assinar, com o endereço e o mais importante a assinatura dele, enfiou o papel no bolso do jeans surrado antes de adentrar a loja para continuar seu trabalho daquela noite.
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Suas próximas entregas foram feitas rapidamente, e a cada vez que descia da moto e a cada passo que dava sentia seu bolso pesado, como se tivesse um tijolo dentro daquele bolso, e toda vez que voltava a sentar na moto tocava o papel dentro do bolso para ter certeza que este ainda estava ali. E foi só quando retornou para a casa depois do serviço é que tirou o papel do bolso para olhá-lo, releu diversas vezes a anotação do seu patrão e depois seus olhos se prenderam na assinatura em romanji, a caligrafia puxada demonstrava a pressa com que o homem havia assinado o papel. Quando seus pés tocaram o primeiro degrau da escada que levaria ao seu andar, Kazuya se virou e se sentou no degrau para deslizar os dígitos pelo papel, queria sentir a maciez da pele daquele homem, mas a única coisa que sentia era o papel afundado em alguns centímetros.
- Ganhou uma carta de amor, Kame-chan? -Escutou a voz e ergueu rapidamente o rosto para encarar um koki sorridente, tentou forçar seu sorriso enquanto se levantava rapidamente e voltava a enfiar o papel no bolso. Um movimento nervoso demais, constatou koki sorrindo.
-konbawa! Comprou janta? - Perguntou para desviar do assunto quando viu as sacolas nas mãos do colega.
- Sim, algumas coisas. - Fez uma leve pausa, Kame notou a curiosidade do amigo sobre aquele papel, mas não iria dizer nada e também ele não perguntou mais nada, então simplesmente deu passagem para o maior passar. - Você parece tão feliz quando cozinha que eu tenho a obrigação de fazer compras! E também, você sempre faz janta para mim. - Dizia sorridente enquanto subia as escadas, enquanto o seguia Kazuya pensou em como todos eram maior que ele, como Koki era maior que ele, como Keiichiro era maior que ele, como todas as garotas que conhecia era maior que ele e principalmente como Akanishi era maior que ele, mas a altura de Akanishi parecia ser perfeita para a pequena tartaruga.
Seus pensamentos sobre o maior não desapareceram de sua cabeça, mesmo depois de tomar banho e mesmo enquanto preparava a janta. Enquanto cozinhava algumas batatas Kazuya se perguntava constantemente qual seria a comida favorita dele ou constatava em como Akanishi ficava bem com aquele terno e com aquele perfume que combinava perfeitamente com a sua pele mais escura. Relembrou dos olhos grandes dos fios grossos e levemente despenteados mas que dava ao homem uma imagem... sexy...?!
Nesse momento sentiu seu corpo ser empurrado para o lado e viu koki mexer o ensopado calmamente.
- Eu achei que você ia queimar a nossa janta. - Disse Tanaka com a voz animada. Kazuya ruborizou e pediu desculpas pela falta de atenção.
Tiveram uma janta tranqüila, por causa de koki a comida não estava queimada e estava deliciosa. E enquanto mastigava a refeição e conversava sobre seu dia, Kazuya se perguntou diversas vezes porque, mesmo depois de ter tomado banho e trocado de roupa, aquele papel amarelo ainda estava em seu bolso. Não achou uma resposta e mesmo quando vestiu seu pijama e foi dormir, manteve o papel ao seu lado no colchão.
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Conseguiu, por algum motivo que não entendia no momento, conseguiu terminar a planta do prédio e depois de imprimir toda a papelada e guarda-la devidamente em uma pasta para seu chefe aprovar no dia seguinte, Jin agarrou primeiro o buque e depois seu paletó para sair do escritório, achou aquele gesto idiota mas o fez e seguiu para fora.
- Otsukaresamadeshita! - Recebeu da simpática Suzuki e sorriu para ela antes de sair do escritório direto para o elevador, pensava ter ouvido um suspiro mas quando virou-se ela estava sorrindo do mesmo modo.
Não havia aberto o envelope com o cartão, mau havia tocado no buque depois que o pequeno entregador havia ido embora, isso o deixou um pouco eufórico, queria olhar o buque, queria admira-lo, mas as pessoas estavam lhe encarando e ele sentia suas bochechas ruborizarem a cada olhar que ele dava para as rosas. Então, chegou a conclusão que em sua casa poderia fazer o que quisesse. Foi com esse pensamento e a ansiedade que chamou um taxi, mesmo ainda sendo cedo e ainda poderia pegar um trem, mas queria chegar tão rápido que mal raciocinava.
E quando por fim estava com os pés dentro de seu apartamento, Pin pulando em seus pés, foi que trancou a porta e retirou os sapatos rapidamente para poder se sentar no meio do tapete de sua pequena sala e deixar o buque sobre o sofá para olhá-lo. Pegou o cartão e os kanjis descritos ali era uma piada para Jin.
“Uma flor para uma linda flor!
De: Keeichan e Maruchan =D”
Jogou o cartão no chão, longe de si e Pin se apressou para pegar o papel e começar a morde-lo. Jin não ligou estava mais interessado nas flores e no perfume, aproximou a face e respirou fundo aquele cheiro delicioso de campo. Se perguntou se havia sido o entregador que havia feito o buque, queria tanto que tivesse sido ele quem havia montado que se assustou quando percebeu que estava imaginando o pequeno juntando as flores em uma mão enquanto escolhia as mais bonitas e maiores.
E foi quando se deu conta que não sabia de que floricultura eram as flores, o mais rápido que seus pés permitiram alcançou o pequeno cachorro que comia o papel jogado anteriormente, pegou o papel babado agora e procurou por um nome ou telefone e achou em um canto, o telefone era impossível ler, mas o nome da floricultura e o final do endereço eram visíveis e o moreno anotou as informações em seu celular. Iria continuar olhando as flores se não fosse seu estomago roncar e o lembrar que não havia comida em casa, suspirou pesadamente enquanto Pin se acomodava entre suas pernas na intensão de pegar o papel novamente.
- Você também está sem comida? - Apenas um resmungo como resposta. - Preciso comprar comida... - Mais um roncar no estomago do moreno e ele se decidiu por levantar e tomar banho. Não antes de levar as flores para colocar em um vaso, na falta desse colocou dentro de uma panela com água.
... Continua.