Para todo o sempre (07/07)

Jul 04, 2010 14:40

Autora: Mizuno Faby
Beta: Loreeh
Titulo: Para todo o sempre.
Classifição: +18
Gênero: Romance, Yaoi.
Unit: Akanishi Jin, Kat-tun e NEWS
Pair: Akame, Junda e uma leve menção de Pigo (porque eu prefiro essa ordem.).
Status: 7/7
Sinopse:
“Jin se virou e caminhou até o menor com seus passos lentos. As mãos largas se apressaram em sentir as bochechas quentes e coradas. E com um sorriso simples, porém que fazia Kame segurar a respiração se fez presente.

- Diga que não quer me ver. Diga que não está sentindo saudades, e... - Uma pausa, curta apenas para que o maior movesse a cabeça dando ênfase em suas palavras. - E por Deus, eu prometo que saio daqui agora e volto para a América e você não me verá de novo.

-Não. - Foi a resposta de Kamenashi.”
[Akame]

Nota: Não são meus e blábláblá. A historia é. E qualquer deijavu é mera coincidência!
Loreeh, minha beta again. Todo o credito de acentuação, e pontuação e virgulação[?] ... São dela!!

Também postada na: Johnnys Ai

( Capítulo 1) ( Capítulo 2) ( Capítulo 3) ( Capítulo 4) ( Capítulo 5) ( Capítulo 6)


Assim que o táxi estacionou na frente daquele hotel, Kazuya saiu pela porta traseira do veículo esquecendo-se de pagar pelo serviço.
Entrou tão depressa pela porta dupla de vidro, que um casal que saia e o segurança do estabelecimento o olharam apreensivos, o segurança já se movia quando viu o rapaz parando ao balcão e se dirigindo apressadamente a jovem recepcionista que terminava de atender a um senhor de meia idade.

- Akanishi Jin?

Nesse momento o segurança já estava ao lado do cantor, este não se importou, na verdade nem percebeu a presença do outro homem ao seu lado. A jovem atendente se despediu com um sorriso do senhor que atendia anteriormente e após um olhar apreensivo para o segurança se pós a procurar em seu computador.

Kazuya apenas assistiu impacientemente quando ela se afastou do monitor e alcançou um pequeno pedaço de papel, do próprio hotel e entregou para o rapaz.

- Akanishi-san deixou o hotel ontem as 23:00, mas ele deixou esse recado para quem viesse procurá-lo.

O menor dos três agradeceu e sem se afastar leu o bilhete. A escrita rápida era uma característica da personalidade de Jin, ele observou.

“Haneda Aeroport.
Ota.
American Airlines 23:30 ”

“Idiota, como se eu não soubesse onde fica o maior aeroporto do mundo.”

Kazuya deu um passo para trás e esbarrou no homem. Olhou e o segurança ainda o encarava. Pediu desculpas pelo acontecimento e saiu do hotel o mais rápido que podia, seu destino mudara.

Por sorte o táxi ainda estava estacionado e o motorista ao lado da porta de passageiro. Lembrou-se do porque o homem ainda o esperava e depois de um longo pedido de desculpas o taxista aceitou levá-lo novamente.

Chegou ao aeroporto e dessa vez não se esqueceu de pagar pelo duplo serviço, já que o homem no volante não destravou as portas até ter seu dinheiro.

É claro que seria difícil chegar até o andar desejado, mas isso foi o que menos preocupou o pequeno. Passou por muitas pessoas e malas até alcançar o andar do portão da American Airlines.
Avistou o portão e sentiu uma batida de seu coração falhar. A moça responsável por verificar o passaporte no embarque e desembarque estava de pé atrás de seu balcão de madeira olhando atentamente para o monitor. Seus passos lentos não estavam colaborando para seu desespero, queria forçar suas pernas a irem mais rápido. Mas parecia que o peso delas era insuportável para seus músculos, agora.

Enquanto caminhava procurou no telão por um vôo atrasado. Procurou com tanto desespero que as lágrimas começaram a rolar por sua face quando a realidade o tomava.

“Não era uma época de pico para os vôos...”

- O vôo para New York das... 23:30 está atrasado? - Perguntou forçando sua voz a sair.

A moça sorriu e lhe respondeu educadamente:
- Não há nenhum vôo atrasado até o momento.

Kamenashi segurou-se no balcão a sua frente, suas pernas falharam, seu coração falhara. Murmurou um “obrigado” o qual não foi ouvido nem por ele mesmo e se afastou para procurar um lugar vago e assim reorganizaria seus pensamentos. Pensaria em sua vida de novo, sem Jin de novo.

Não precisou procurar por uma cadeira vaga, só havia uma pessoa na área de espera.

xXx

Seus dedos passearam por aquele rosto sorridente novamente. Há horas não enxergava mais aquela foto, suas lágrimas não permitiam.
Desde que chegara ao aeroporto, até aquele momento as lágrimas não o abandonaram.

“Kazuya não foi me encontrar.”

De uma forma bruta a fotografia fora arrancada de suas mãos e a pessoa se sentou ao seu lado direito. Jin virou o rosto para protestar a falta de educação da pessoa.

“Quem aquele infeliz pensa que é para....?” Kazu? - O nome estava em sua mente muito antes do reconhecimento.

Kamenashi olhava aquela foto velha, porém conservava. Nem ele próprio havia uma foto sua em um estado como aquele pedaço de papel se encontrava.

Seus lábios entreabriram para falar algo, mas as palavras não o deixaram. Queria dizer a Jin tudo o que sentia. Tudo o que não mudou e tudo o que mudou para algo mais forte. Virou seu rosto para encarar um Jin perplexo ao seu lado e sorriu. Não pelas lágrimas e o rosto corado por causa delas, mas porque ele estava ali.

O menor guardou aquela foto em seu bolso e levou suas mãos para tirar o óculo escuro do mais velho e o que viu foi olhos vermelhos e olheiras, provavelmente Jin não havia dormido mais que duas ou três horas por dia. Conhecia bem os sintomas de insônia.

Deixou os óculos sobre o lugar vago ao seu lado oposto sem desviar os olhos do moreno, suas mãos grudaram de forma possessiva naquele rosto bonito e seus dedos passaram a enxugar as lágrimas que não paravam de cair.

As mãos maiores agarram-se aos fios castanhos e a jaqueta de moletom para puxar o menor para si. O apertou em seus braços, o mais forte que esses agüentaram.
Afastou o rosto apenas para beijar aqueles lábios finos que sentia tanta falta. O selar logo se transformou em um beijo repleto de saudades que rendeu lágrimas a ambos.

-Estamos no aeroporto, Baka! Não seja impusivo!

Risadas foi o único som que podia se ouvir naquela área.

xXx

Nem Kamenashi nem Akanishi conseguiam desgrudar seus lábios. Estava difícil andar, estava difícil descer as escadas ou subi-las. Foi difícil entrar no táxi e sair do automóvel. Quando conseguiram parar na frente do apartamento de Kazuya, fora Jin que procurou pelas chaves nos bolsos da calça menor, fora também o maior que abriu a porta que segurava o corpo do mais novo. Corpo tal que só não caiu quando a porta fora aberta porque estava se segurando firmemente no mais velho.

Jin iria deixar sua mochila do lado de fora se não fosse por Kame a empurrá-la com os pés para dentro de sua casa.

Os tênis foram tirados enquanto seus donos se moviam para o quarto. Algumas peças ficaram no corredor. Não havia motivo para seus lábios se desgrudarem. Já era difícil afastar as mãos para tirar alguma peça.

Kazuya gostava de como as mãos de Jin se moviam em sua pele. Possessiva! Gostava dos lábios carnudos nos seus ou em seu pescoço. Chegou até a se surpreender em ter esquecido como era maravilhoso quando Jin se demorava em seu pescoço.

Quando alcançaram a cama, Kazuya se apressou em tirar sua calça que já estava aberta à algum tempo. Jin não deu muito espaço para o menor, suas mãos afoitas continuavam passeando e marcando a pele alva. Conseguiu empurrar o menor para se deitar, não esperou que ele se ajeitasse, logo estava sobre o corpo do amante o marcando como podia, como ha tempos não fazia.

Em um dos momentos que seus lábios foram soltos, Kazuya jogou o rosto para trás para poder gemer livremente. Um gemido que estava preso há um ano em sua garganta. Manteve os lábios abertos para poder respirar, suas mãos se apertaram nos ombros largos e o empurram para deitar o seu dono.

Kame sentou-se sobre as coxas maiores e afundou o rosto no pescoço grosso, ignorando a corrente prata ali e logo seus lábios estavam na clavícula. Sabia como todos, que Jin tinha uma sensibilidade aflorada ali. Mas era o único a saber que só ele podia tocar para o dono sentir prazer.

Adorava ver a língua do amado deslizando por sua pele. Os lábios lhe proporcionando prazer. Com um carinho além do normal, o que era apenas seu, deslizou seus dedos pelos fios castanhos. Viu Kazuya afastar o rosto para lhe tirar a calça e a roupa íntima e o ajudou movendo o próprio corpo.

Logo os lábios finos estavam na pele mais escura. Deslizando e chupando a seu bel prazer. Como sempre o menor lhe pegou desprevenido quando alcançou a ereção. Jin fechou suas mãos no lençol enquanto gemia.

Algumas vezes Kazuya levantou o rosto para mirar a face contorcida de prazer, isso lhe excitava. Jin lhe excitava apenas com seu olhar. Continuou seu trabalho até ouvir o gemido mais longo e sua boca fora preenchida pelo prêmio maior.

Sabia que Jin precisava de alguns segundos para recuperar a consciência depois do orgasmo. Então lhe deu esse tempo enquanto deslizava sua língua pelas coxas, não perdeu tempo em marcar a pele em baixo de seus lábios e mãos.

Era um característica de ambos. Gostavam de marcar um ao outro. Kazuya aprendeu isso em pouco tempo junto com Jin. E em menos tempo ainda aprenderam juntos a disfarçar e esconder as marcas.

Mordeu com certa força a parte interna da coxa maior enquanto se lembrava que havia gelo suficiente em seu freezer.

Sentiu as mãos de Jin em sua face, lhe puxando para sentar. Jin era sempre carinhoso, não importava a situação ou seu estado, sempre era carinhoso com o menor. Depositou um beijo nos lábios carnudos enquanto as mãos maiores lhe retiravam sua ultima peça. Ajudou-o, movendo as pernas e depois as movendo para se sentar sobre o quadril. Sentiu os lábios carnudos em seu mamilo direito e jogou a cabeça para trás novamente enquanto se segurava nos fios mais escuros, forçando seu dono a continuar o carinho.

Uma eletricidade gostosa lhe atingiu o estômago ao ter seu membro pressionado pelos dígitos longos. Um vai-e-vem lento e agonizante lhe fazia mover o quadril, isso sempre tirava um sorriso do mais velho.

- Não me torture! - Pediu quando o maior parou as carícias com os lábios, sabia que ele estava rindo.

Sentiu o maior umedecer os lábios, ele fez questão de esbarrar sua língua no mamilo enrijecido a sua frente.

Foi Kazuya quem segurou o membro novamente desperto de Jin e o guiou para si. Sentou-se forçando seu corpo a receber o intruso. Quando encostou suas nádegas na pele de Jin, apoiou suas mãos nos ombros à sua frente e esperou algum tempo antes de começar a se mover.

Sabia o quanto Jin gostava daquela posição. Nunca o maior precisou verbalizar, mas Kazuya via em sua expressão, via milhares de outras coisas também. Por isso que sempre achou que eles eram perfeitos um para o outro. Eles se entendiam perfeitamente.

Seus dedos se mantiveram firmes na pele mais escura enquanto se levantava e voltava a se sentar. Os dedos mais longos estavam nas coxas do amante, apertando-a e puxando para si, como se o menor já não tivesse colado o suficiente em seu corpo.

Um ultimo beijo foi trocado por eles antes de Jin deitar o mais novo no colchão, não precisou se afastarem para isso, Kazuya enlaçou suas pernas no quadril do maior e as manteve ali mesmo quando o outro começou lhe estocar.

Jin sabia que não iria chegar ao ápice antes de sentir o menor lhe apertar, então soltou uma das mãos para alcançar o membro esquecido entre seus abdomens e estimulá-lo.

Agonizante.

Era isso que Kazuya sentia enquanto seus gemidos saiam cada vez mais altos. Segurou-se mais firme no pescoço de Jin quando seu orgasmo lhe arrebatou. Sentiu Jin cessar os movimentos de forma gradativa e sabia que ele iria deitar sobre si.

Sorriu e o puxou sobre si. O maior apenas conseguiu sair de dentro do pequeno corpo e deixou seu rosto cair sobre o tórax do amado.

O abdômen de Kazuya e todo o torax de Jin estavam sujos pela evidência do prazer do menor. Mas nenhum deles se preocupava com isso.

Kazuya estava enrolando os fios do maior em seus dedos quando este se levantou e rumou para seu lado. Kazuya o seguiu automaticamente para deitar sua face no tórax suado e sujo do outro. Jin o apertou como sempre.

- Você é meu.

- Eu sempre serei seu, Jin.

Suas mãos se afastaram da pele nua para alcançar a fivela de sua própria corrente. Kamenashi levantou apenas o rosto para observá-lo, seus olhos finos encontraram dois anéis pratas que logo o maior tirou da corrente. Aproximou os anéis da face menor e os virou para que Kazuya pudesse ler.

“Você é meu para todo o sempre.”

Assistiu Jin lhe puxar a mão esquerda e por um dos anéis em seu anelar. Entendeu apenas naquele momento o que o maior queria. Adiantou-se em pegar o outro anel que estava na palma de Jin e lhe puxou o anelar esquerdo, colocou o anel ali e ficou observando as duas mãos esquerdas.

- Te amo Kazu, para sempre.

- Vamos namorar, Jin? - Ainda encarava as alianças.

- Não Kazu. Vamos pertencer um ao outro para sempre. - Apenas nesse momento levantou os olhos para o rosto maior e suas lágrimas lhe abandonaram de forma inesperada.

- Te amo Jin. - O maior puxou o namorado para lhe beijar o topo da cabeça, nessa nova posição, Kazuya se acomodou ali novamente e seu sono lhe pegou enquanto ouvia os batimentos cardíacos que por tantas noites havia imaginado ouvir.

xXx

Antes que pudesse abrir os olhos se lembrou daquele final de tarde. Suas mãos não precisaram passear pelo colchão para encontrar o corpo menor, elas já estavam sobre as costas nuas.

Abriu os olhos enfim, para enxergar a penumbra do quarto. Era tão bom estar de volta ali. Quantas noites sonhou com aquele lugar? Quantos dias não desejou estar ali enquanto trabalhava em um lugar muito longe daquele apartamento e de seu dono?

Apertou o corpo menor com seus braços enquanto respirava o cheiro daqueles fios o mais fundo que seus pulmões agüentavam.

Sentiu a pequena tartaruga se mover e daquela forma que tanto se lembrava, ela apoiou as mãos ao lado do corpo maior para erguer o rosto e encarar um Jin sorridente.

- Bom dia Kazu.

- Bom dia Jin. - Um sorriso.

- Eu te acordei?

-Iie. - Negou com o rosto para dar ênfase a sua afirmação. - Eu achei que estava sonhando.

Jin aproximou sua face a do menor para selar os lábios finos. Kame fechou os olhos para sentir o selar.

- Quando você voltar, promete vir passar suas noites aqui?

- Sempre! - Não se afastaram, nem abriram os olhos. - Eu tenho algo para você.

- Mais um presente? - Kazuya se afastou agora para encarar a aliança prata em seu dedo.

- Você terá que ir buscar. - Observou a expressão confusa de sua tartaruga. - Está em meu apartamento em NY. - Encostou sua testa na menor enquanto levava suas mãos às bochechas finas para acariciar a pele alva.

- E porque não trouxe? Você trouxe as alianças! - Constatou ainda confuso.

- Mas é que as alianças eu comprei antes de ir embora do Japão, e sempre as mantive comigo. - Disse simplesmente, mas sua frase tirou lágrimas do menor. Jin passou a secar as lágrimas com seus dígitos antes que elas chegassem ao pescoço alvo.

- Eu não sei como ainda tenho lágrimas...

- Eu deixo você chorar, mas só de felicidade. Está bem? - Um leve beijo foi deixado na testa do menor.

-Te amo Jin.

O maior puxou o namorado para voltarem a deitar. Teria que arrumar outro vôo até amanhã na hora do almoço, mas deixaria isso para depois, naquele momento apenas precisava sentir seu coração batendo daquela forma que a um ano não sentia e queria ouvir a sua voz sendo escutada na penumbra.

- Te amo Kazu.

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