Hoje, 19 de junho de 2010, Francisco Buarque de Holanda completa 66 anos. E não, eu não ousaria tentar descrever em palavras o que esse homem significa pra mim.
Só posso dizer: Obrigada, Chico! Obrigada! Obrigada por todos os Choros Bandidos...
♪ Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio ♫
♪ A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor ♫
♫ No bucho do analfabeto
Letras de macarrão
Letras de macarrão
Fazem poema concreto ♪
♪ E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado
Como vou me aborrecer? Qual o quê!
Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços pra você. ♫
Chico e Caetano
♪ Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país ♫
Chico e Nara
♫ Mesmo que você fuja de mim
Por labirintos e alçapões
Saiba que os poetas como os cegos
Podem ver na escuridão ♪
♪ Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão ♫
♪ E quando eu me apaixonei
Não passou de ilusão
O seu nome rasguei
Fiz um samba-canção
Das mentiras de amor
Que aprendí com você. ♫
♫ Quero inventar
O meu próprio pecado
Quero morrer
Do meu próprio veneno
Quero perder de vez
Tua cabeça
Minha cabeça
Perder teu juízo
Quero cheirar fumaça
De óleo diesel
Me embriagar
Até que alguém me esqueça ♪
♪ O que será? Que Será?
Que vive nas idéias
Desses amantes
Que cantam os poetas
Mais delirantes
Que juram os profetas
Embriagados ♫
Parabéns, Chico!