Daqui a pouco arranco para Lx, para ir ver logo, ao Coliseu, o Ballet de Monte Carlo. Entretanto, para a semana está a C.N.Danza, do Nacho Duato também no Coliseu, e eu não consigo arranjar determinação para voltar para a semana. Até porque, na semana seguinte, vou lá novamente para o Caetano! Cá estão os custos da fucking interioridade. Se eu estivesse em Lx nem se punha o problema, mas assim é caso para pensar, até porque me começa a faltar resistência (física, não apenas financeira...) para tanta ida lá-bas. Bem, logo se vê o que resulta daqui.
Começou ontem na RTP2
JAZZ - A HISTÓRIA DO JAZZ, o filme do Ken Burns. É um momento fantástico, a razão pela qual a televisão foi inventada, e a nossa é tão má que, apesar do José Duarte, não me passava pela cabeça que pudesse ser transmitida, e logo tão cedo. Enfim, não é o momento próprio para estar a arrear na TQT (Barroso dixit...), mas sim de nos regozijarmos por a série estar a passar. Bem, o facto de ser um monumento não impede, antes pelo contrário, de haver inúmeras polémicas à volta do filme (mes isso é outro defeito nosso: achamos que uma coisa, por ser boa, não pode ser objecto de crítica, quando é precisamente o contrário: a qualidade de uma obra tem a ver com a possibilidade de ela provocar reacções - favoráveis e adversas, nos outros); um dos defeitos que lhe tem sido apontados, é a demasiada colagem a
Wynton Marsalis. Bom, isso não será necessáriamente um defeito; claro que dá ao filme uma perspectiva mais subjectiva, mas, por outro lado, ouvir um jazzman a explicar "por dentro", ou melhor, "por dentro da música", é infinitamente educativo!
Claro que ainda só passou um episódio, mas, pela amostra, JAZZ tem swing!