alguma vez te olhaste no espelho e compreendeste o quão vão e vago podes ser?
algumas vez te observaste nas mais ténues fracturas da pintura que te cobre a alma e que a maioria dos outros não vê?
poucos terão acesso a esses riscos microscópicos, porque há facetas que insistentemente guardas para ti próprio.
e quando essas falhas de cal estalada
(
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De qualquer maneira, e infelizmente, para exemplificar crimes indesculpáveis de países que durante o século passado se chamaram de comunistas, não necessitas de ir a uma obra de ficção. A China de Mao, a União Soviética (não só de Estaline mas também de Lenine e até depois de Nikita Kruschov), o Camboja do Pol Pot, etc, etc, etc. São este crimes que muitos comunistas, incluindo eu próprio, não perdoam ao PCP o facto de nunca os ter condenado. Crimes que são próprios de infelizes regimes totalitários, e em tudo comparáveis ao Nazismo ou ao que se passa hoje com a ocupação da Palestina.
Todos estes países comunistas tiveram, para além duma política humanitária desastrosa, um denominador comum: Marx, que para além de ter escrito o Manifesto do Partido Comunista conjuntamente com Engels, escreveu ainda a sua maior obra já no fim do século XIX: O Capital. Marx, ao contrário do que é ventilado hoje em alguma tertúlias de café (que eu admiro muito) nunca foi um tipo de conversas de café, e O Capital é uma obra de investigação e rigor científico. Como já te estou a dar uma grande seca, e por isso peço-te desculpa grão de pó, não te vou estar aqui a resumir tudo o que penso sobre o Capital, mas tenho que te dizer que a ela está ligada uma ideia de capitalismo justo e não de anti-capitalismo como se possa pensar, de facto esta é a obra mais capitalista que existe. Associada a esse capitalismo vem a noção de liberdade para Marx, e que podes encontrar num livro bem mais fácil de ler que por acaso tenho aqui à minha frente porque me emprestaram. É de Terry Eagleton, chama-se Marx and Freedom e é da colecção the great philosophers da Weidenfeld & Nicolson. Não tem edição em português. Vou-te só deixar a definição que me faz interessar pelo marxismo:
“We are free when, like artists, we produce without the goad of physical necessity; and it is the nature which for Marx is the essence of all individuals”
Pronto, prometo que não te chateio mais com isto…
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e para ser franca, não me chateia absolutamente nada ler os teus comentários com o seu teor histórico, político, literário ou como lhes quiseres chamar.
gostaria de responder com mais algum conteúdo, mas, apesar dos sorrisos cibernéticos, hoje é um dia muito mau.
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