três minutos ;

Apr 21, 2010 17:57

O animal acéfalo que disse que a vida é feita de coisas pequenas pode estar bem certo, afinal. Sabe, aquele que disse que, quando tudo parece estar uma merda, basta olhar para o passado recente e alguma coisa, por menor que seja, vai salvar sua existência de acabar num pote de miojo?

Ultimamente, há muitas salvações anti-pote de miojo na minha vida. Algumas delas envolvem pessoas, outras envolvem coisas. Outras envolvem simples acasos.

Um simples acaso - nem tão acaso, por sinal -, foi ter encontrado a sobrinha no Matsuri. Fiquei tão elétrica pelo restante do dia que esqueci completamente que aquela era a semana na qual o meu mundo devia acabar... em um pote de miojo. Esqueci que devia estar estressada e com vontade de matar alguém, esqueci que devia estar berrando e correndo loucamente. Foi muito bom, e valeu por muito tempo para me deixar num estado de "nyah" completo. Quero de novo, hum.

Há coisas menores, também. Há coisas como esmaltes fluorescentes e lasanhas vegetarianas, e coisas como afogar minhocas e ser aceita por um grupo novo de amigas. Coisas como colocar papéis de parede de Alice em todos os computadores da faculdade, gritar por esporte com um professor que você nem odeia, e beijar um melhor amigo só por ele ser ele. Coisas como deixar um passado que te machucou para trás, esquecer um quase primeiro amor, descobrir que você não precisa salvar todo mundo, e quase morrer de intoxicação por bala de goma cítrica.

Há coisas felizes demais para potes de miojo de menos. Na somatória, sorrir ainda é a melhor opção.

sweet, considerações

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