Jul 11, 2005 19:21
Quanto à brincadeirinha de Sábado, como percebeste, não fiquei impressionada com tal demonstração de imaturidade e/ou falta do que fazer; mas se tivesse ficado [impressionada] seria, seguramente, pela negativa!
Não tinha notícias tuas há 1 ano (e antes disso, também não estávamos propriamente próximos), se bem te lembras, só te liguei porque precisava de saber onde tiraste o curso de webdesign, para poder transmitir essa informação a outra pessoa.
Portanto, como é fácil de perceber, ser contactada, através do teu telemóvel, por um cretino que não conheço - nem tão pouco estou interessada -, não foi uma experiência que tenha apreciado.
Sei que te pode parecer estranho, mas eu não costumo gostar quando um completo desconhecido me aborda como se soubesse quem eu sou, e ainda para mais quando acha que pode dirigir-se a mim como quer e lhe apetece - coitadinho!... esta ideia é hilariante de tão absurda, se não fosse pela irritação de tal voz, talvez pudesse ter dado umas gargalhadas. Logo, quando pergunto: porque é que me estás a ligar do telemóvel da criatura? E obtenho como resposta: eh pá! porque posso!
Ora bem, tal resposta legitima tudo o que eu venha a poder fazer, não é?
Para primeira jogada, mandei-o foder-se e desliguei-lhe o telefone na tromba.
Não queria fazer o papel de psycho bitch, até porque é uma das minhas peles preferidas, das que mais gozo me dá de vestir, e seria uma cobardia da minha parte entrar nesse jogo contigo, estando consciente que tenho mais uns anos de experiência, o que seria uma vantagem injusta.
Então, para bem de ambos, deixa-me avisar-te claramente do que te posso fazer:
Destruir o teu brinquedo, à conta de o encher de mensagens que superam a sua capacidade de suporte (existem uns sites fixes, para isto).
Telefonar-te incessantemente para o emprego e quiçá visitar-te com um escândalozinho no bolso.
Telefonar para tua casa e contar à tua adorada Mamã - enquanto choro enranhosada do outro lado da linha - o quão desiludida estou, porque tu és um crápula que me abandonou na altura de fazer um aborto, e eu tive que suportar tudo sozinha.
Enviar-te umas encomendas escabrosas só para teres a certeza de que não estou a brincar.
A lista seria extensa se eu quisesse continuar, mas deixa-me só informar-te que o picador de gelo esteve sempre debaixo do colchão, só não to apresentei por sorte, não queiras abusar dela [da sorte, claro!] agora.
Acho que devias saber que só me calo a alguns superiores (e só mesmo porque tenho que me sustentar e não posso ser burra), ou a quem eu amo tão profundamente que temo magoar, tu não te encontras em nenhuma das categorias privilegiadas. Hmmm... agora que pondero melhor o assunto, talvez não! Talvez não saibas mesmo. Afinal foi por não me conheceres e não saberes lidar comigo, que rompi com aquela coisa semelhante a uma relação, que existiu entre nós. E, vai na volta, foi por isto que resolveste, ao fim de 3 anos, armar-te em “justiceiro” e preparaste uma vingançazinha para me fazeres-me “pagar” por algo que te atingiu na altura. Ora bem, se guardasses toda essa energia para algo mais construtivo e agradável, “self indulgence” por exemplo, talvez não te mostrasses tão estupidamente ressabiado.
Espero, para bem de ambos, que te esqueças da minha existência; sei que afirmaste várias vezes que nunca me irás esquecer, mas faz um esforçozinho. Vá lá!