Uma personagem básica
Essa semana eu recebi a acusação, aparentemente gravíssima, de ser básica. Não tenho muita certeza se fiquei chateada, pois, afinal de contas, cada um tem o direito de ser o que bem entende! E eu nunca vi uma tabela, um padrão, um "medidor" de "basicalidade" por aí.
Mas não foi isso o que me deixou intrigada. O que ficou remoendo na minha cabeça foi o fato das pessoas criarem personagens em cima das outras e tomarem isso como verdade absoluta. No meu caso específico, essa acusação tinha um propósito muito claro (ou será que eu estava achando que meu personagem tinha esse propósito?), mas, no geral, é exatamente isso o que acontece, principalmente quando não conhecemos o outro muito bem. Os artistas, por exemplo. Nós temos nossos atores, cantores, alguns até escritores favoritos, mas não convivemos com eles para saber exatamente como eles são no dia a dia. Então, criamos uma personalidade em cima do que vemos na TV e tomamos isso como verdade. A maioria cria personagens legais e, por vezes, quando encontram com seu ídolo e ele não age de acordo com o personagem criado, vem a decepção.
O mesmo acontece com as "pessoas reais". Só que nesses casos, geralmente a surpresa é boa. Isso já me aconteceu algumas vezes e, por isso, tento não criar muito em cima dos outros, mas nem sempre é possível e eu acabo dando o braço a torcer.
O grande problema é alguns não estão abertos a pelo menos tentar desfazer essa ilusão (ou, em alguns casos, comprovar que o que se pensava era verdade). Talvez por medo, por orgulho ou por serem os famosos "cabeça dura". Só sei que esses, agindo assim, podem perder grandes oportunidades de conhecerem pessoas muito legais (né, dona Snape?).
Enfim, não vou dizer aqui se sou uma pessoa básica ou não. Se o leitor ficou curioso, vai ter que conviver comigo para saber...
Mas não foi isso o que me deixou intrigada. O que ficou remoendo na minha cabeça foi o fato das pessoas criarem personagens em cima das outras e tomarem isso como verdade absoluta. No meu caso específico, essa acusação tinha um propósito muito claro (ou será que eu estava achando que meu personagem tinha esse propósito?), mas, no geral, é exatamente isso o que acontece, principalmente quando não conhecemos o outro muito bem. Os artistas, por exemplo. Nós temos nossos atores, cantores, alguns até escritores favoritos, mas não convivemos com eles para saber exatamente como eles são no dia a dia. Então, criamos uma personalidade em cima do que vemos na TV e tomamos isso como verdade. A maioria cria personagens legais e, por vezes, quando encontram com seu ídolo e ele não age de acordo com o personagem criado, vem a decepção.
O mesmo acontece com as "pessoas reais". Só que nesses casos, geralmente a surpresa é boa. Isso já me aconteceu algumas vezes e, por isso, tento não criar muito em cima dos outros, mas nem sempre é possível e eu acabo dando o braço a torcer.
O grande problema é alguns não estão abertos a pelo menos tentar desfazer essa ilusão (ou, em alguns casos, comprovar que o que se pensava era verdade). Talvez por medo, por orgulho ou por serem os famosos "cabeça dura". Só sei que esses, agindo assim, podem perder grandes oportunidades de conhecerem pessoas muito legais (né, dona Snape?).
Enfim, não vou dizer aqui se sou uma pessoa básica ou não. Se o leitor ficou curioso, vai ter que conviver comigo para saber...