Sim, parte dois. Porque eu gosto mais da parte dois do que da parte um, e eu fiquei com preguiça de traduzir as duas. :D
Um dia eu traduzo a primeira HUIASDHAUIG.
Essa é uma entrevista postada no site da JRock Revolution algum tempo atrás, ela é engraçada e eu decidi traduzir.
Gogogo!
[blablabla] -> comentários do(a) entrevistador(a)
[blablabla] -> meus comentários
JRR: Vários fãs estrangeiros estão curiosos em relação ao porquê de vocês terem a vírgula no final do nome da banda. Podem nos dizer por quê?
ISSHI: Quando nós estávamos preparados para a nossa estreia major, o nome Kagrra já estava decidido, e a vírgula no final não é realmente uma vírgula, mas o formato de um magatama (um pedaço de rocha com uma ponta num formato de cauda). A vírgula no final é uma ênfase do magatama.
JRR: Vocês têm um programa chamado “Kagrra, no Su” (o Ninho do Kagrra,). Queremos saber por que vocês decidiram começar esse programa, e o que vocês mais gostam ao fazê-lo?
NAO: Você conhece o Kagrra, no Su? Uau. Bem, nós o fazemos entre intervalos e colocamos na internet. É um show onde nós podemos mostrar as diferentes expressões do Kagrra, e, como somos normalmente vistos como uma banda mais séria, achamos que essa é uma boa oportunidade para os fãs verem o nosso lado mais natural.
JRR: Os fãs estrangeiros realmente gostam.
NAO: Obrigado.
JRR: NAO, você pode nos contar sobre os seus dois personagens, Charisma-sensei e Sasori; de onde esses personagens vieram, e quem são eles?
NAO: Bem… o conceito do personagem Charisma-sensei é baseado em um irmão mais velho (“aniki”); basicamente o personagem dele é estabelecido para ser o anfitrião em shows. Quanto ao Sasori, esse é um personagem que só aparece no Kagrra, no Su, onde nós mostramos a banda brincalhona.
JRR: Eles são vivos pra você, ou você simplesmente atua?
NAO: Eu preferiria que as pessoas pensassem nesses dois personagens como completamente à parte do NAO do Kagrra,.
JRR: Como em uma personalidade diferente?
NAO: Não, por favor pensem nesses dois como pessoas completamente diferentes de mim.
JRR: IZUMI, como líder da banda, como você mantém a banda unida, e como é seu estilo de liderança?
IZUMI: Existem muitos tipos de líder; quanto a mim, como líder do Kagrra,, em vez de simplesmente dizer “Vamos fazer isso”, o que eu faço é, quando tem um problema, eu junto todas as informações e penso numa conclusão e numa decisão para dizer, “Vamos fazer isso” ou “Vamos fazer aquilo”. Eu sinto que esse é o meu papel como líder.
JRR: Quando vocês têm um conflito, o que vocês fazem para resolver o problema?
IZUMI: Nós não temos conflitos realmente. Claro que de vez em quando nós temos discussões, mas nós sempre resolvemos na base do diálogo. Nós todos nos damos muito bem.
JRR: Isso é ótimo de se ouvir. SHIN, você pode nos dizer sobre como foi aprender a tocar o koto, e como você se sentiu na primeira vez que o tocou no palco?
SHIN: No começo, eu estava realmente preocupado se eu poderia produzir o som no palco. Como não havia realmente um sistema feito pra isso, nós tivemos que usar o que a gente tinha; então se eu não fosse capaz de produzir o som, então teria terminado ali. Eu estava realmente nervoso quanto a isso.
JRR: Como você se sentiu quando tudo deu certo, e você ouviu o som do koto no palco?
SHIN: Eu me senti como se o gelo tivesse derretido. *risos*
JRR: AKIYA, nós sabemos que você tocou uma guitarra de 12 cordas; que sons você pode fazer com uma guitarra de 12 cordas que não pode com uma normal de 6 cordas?
AKIYA: A guitarra de 12 cordas pode fazer sons realmente lindos, e criar uma sensação muito fantástica. Eu queria criar um som elegante que te faz imaginar os períodos japoneses, e pensei que seria interessante usar uma guitarra de 12 cordas para criar esse efeito. Por isso eu mandei fazer a guitarra. É surpreendentemente boa.
JRR: Quanto tempo durou o processo de fazer a guitarra?
AKIYA: Uns três meses.
JRR: No que você começou ao fazer a guitarra?
AKIYA: Bom, foi um projeto que nós iniciamos com as pessoas que produzem o programa Kagrra, no Su. Nós começamos por decidir de fato qual seria o formato da guitarra, e depois decidimos o tipo de madeira a ser usado baseado no formato.
JRR: ISSHI, você realmente gosta de coisas tradicionais japonesas, como cultura e história tradicionais. Qual é a sua lenda popular japonesa preferida, e por que ela é a sua preferida?
ISSHI: É difícil escolher uma, mas eu gosto de histórias onde têm “oni” (monstros/vilões japoneses) presentes. [nossa Isshi, ninguém teria adivinhado /sarcasmo]
JRR: Tipo Momotarou?
ISSHI: Essa também. Basicamente, a maioria das lendas populares japonesas é meio que baseada em histórias verídicas, então elas não são completamente fictícias. É por isso que eu gosto de ler essas histórias.
JRR: Existem programas de TV que tentam explorar essas lendas; você já assistiu a algum deles?
ISSHI: Oh, mesmo? Não, eu não vejo TV. Normalmente eu as leio em livros.
JRR: O que vocês fazem em dias de folga?
ISSHI: Hmm… Acho que eu provavelmente tenho uma doença ocupacional… Mesmo nos meus dias de folga eu acabo ouvindo música, vendo DVDs de música, lendo revistas de música… então eu não tenho realmente um dia de folga.
JRR: Você vai a shows de outras bandas?
ISSHI: Não mesmo.
JRR: Você não tem interesse?
ISSHI: Bem, não é que eu não tenha interesse, mas é que eu me canso de ficar no mesmo lugar. Mas a Bjork virá em maio desse ano; eu gostaria de ir a esse show.
JRR: Nós sabemos que você gosta do QUEEN; qual é a sua música preferida do QUEEN? [HADSUIHADUISADGSUIHS Isshê fã do Queen, é uma bichoooona]
ISSHI: "Killer Queen."
JRR: AKIYA, nós sabemos que você gosta do B’z; você já ouviu ACTION?
AKIYA: Ainda não… *risos*
JRR: SHIN, de que artistas você gosta?
SIN: Nenhum em particular, eu acho... Até recentemente eu ouvia LINKIN PARK com certa freqüência, mas agora não tem nenhum artista em particular de que eu goste.
JRR: NAO, e quanto a você?
NAO: Hmm…… *pensa um pouco* Recentemente… Acho que KOBUKURO.
JRR: E IZUMI?
IZUMI: Algo que eu ouvi recentemente que teve o maior impacto pra mim é a música para o SOUSEI NO AQUARION. Passa na TV…
JRR: Que tipo de música é?
IZUMI: *risos* Música de anime… [Izumi otaku HASUIDADHUIGU *aperta*]
JRR: Você gosta de anime?
IZUMI: Sim, eu amo anime.
JRR: O que você tem gostado de assistir ultimamente?
IZUMI: Quanto a mangá, eu gosto de ONE PIECE e NARUTO. [ele perguntou sobre anime, Izumi, não mangá HSDUIADHAUIG]
JRR: Quanto a ONE PIECE, você prefere ler o mangá ou ver o anime?
IZUMI: Mangá.
JRR: Por quê?
IZUMI: Bom, eu sou uma pessoa bem sombria e gosto de ficar em casa lendo, então eu tenho pilhas de gibis em casa.
JRR: Qual é o seu personagem preferido em ONE PIECE?
IZUMI: Chopper.
JRR: Mais alguém gosta de ver anime?
AKIYA: Eu gosto de EVANGELION.
JRR: Qual é o seu personagem preferido?
AKIYA: Personagem feminina? Essa seria a SOHRYU ASUKA LANGLEY. [tinha que ser]
JRR: EVANGELION tem uma história bastante profunda e significativa; do que em particular você gosta em EVANGELION?
AKIYA: Quanto eu vi pela primeira vez eu ainda estava no ginasial, então eu realmente não entendi muitas coisas nele. Mas quando eu virei adulto e vi de novo, fiquei impressionado com a profundidade da história e me apaixonei por ele.
JRR: É muito diferente ver as coisas enquanto criança e enquanto adulto.
AKIYA: Sim, e quando eu vi sendo passado na TV de novo, eu não tinha certeza se aquele era um bom horário, já que pessoas mais novas iriam assistir também. *risos*
JRR: Falando de anime nos trás de volta a mídia filmada. Nós gostaríamos que vocês falassem sobre seu PV para “UTAKATA”. Como foi o processo de filmagem? E como surgiu o conceito?
IZUMI: Nós começamos discutindo com o diretor, explicando que queríamos uma sensação oriental que não fosse japonesa demais ou ocidental demais. Quanto à localização, também queríamos que fosse original.
JRR: Vocês usaram a imagem de pintar nas costas de uma mulher, que vocês já haviam usado antes no passado. Vocês considerariam usar imagens similares novamente em seus PVs futuros?
IZUMI: Essa imagem foi usada para corresponder à letra da música; a idéia surgiu após nós discutirmos com o diretor do PV. Não é uma imagem obrigatória, mas para expressar o significado da música nós decidimos colocá-la.
JRR: Em relação a expressar as letras, a maioria dos fãs estrangeiros não entende japonês. Tem alguma música em particular do novo álbum CORE que cada um de vocês gostaria que os fãs pudessem entender o significado da letra?
ISSHI: No álbum CORE, a primeira música "IRODORI NO SANKA" tem a mensagem mais significativa. Ela é dedicada a cantar sobre paz mundial, então se eles puderem entender o significado da música, mesmo que só fragmentos, seria bom.
AKIYA: A primeira faixa "IRODORI NO SANKA"---musicalmente ela é baseada na escala japonesa, e a melodia é definitivamente uma que é exclusivamente Kagrra,. Seria ótimo se os fãs pudessem estudar o significado da letra enquanto ouvem a música.
JRR: Se vocês pudessem ensinar aos fãs estrangeiros uma palavra japonesa, o que vocês ensinariam?
SHIN: Arigatou (obrigado).
AKIYA: Aishiteru (eu te amo). [aawwwwn, que bicha]
[Todos riem.]
JRR: Por que “aishiteru?”
AKIYA: Bem, “arigatou” e “aishiteru” são as duas expressões que você não se importa de ouvir, certo? Não importa quem as diga pra você, você não ficaria infeliz com isso. Eu acho que essas duas são ótimas.
JRR: As pessoas dizem essas duas expressões pra você com freqüência?
[Todos riem.]
JRR: Quando as fãs gritam “Eu te amo" ou “Casa comigo!”, como você se sente?
AKIYA: Eu fico feliz em ouvir essas palavras, mas é impossível corresponder ao pedido de todo mundo. *risos*
JRR: De volta ao ISSHI, qual é a expressão japonesa que você gostaria de ensinar aos fãs estrangeiros?
ISSHI: Essa é uma pergunta difícil… Se eu fosse ensinar uma palavra, eu escolheria uma que é exclusivamente japonesa e provavelmente apenas compreensível entre os japoneses. Por exemplo, a palavra “oni” é exclusivamente japonesa e não há equivalente para ela em inglês. Recentemente filmes de terror japoneses têm sido bastante populares no exterior e vários deles foram refeitos em versões em inglês, então para corresponder a isso eu diria... “yuurei” (fantasma japonês).
JRR: Yuurei japonês é definitivamente muito diferente dos fantasmas americanos.
ISSHI: Sim… é exclusivamente japonês.
NAO: Na língua japonesa, existem muitas expressões que iniciam uma conversa, como “konnichiwa”, mas acho que a maioria das pessoas já conhece esse termo. Bom, por exemplo, nós iremos à Alemanha para um show em breve [nota: essa entrevista foi feita antes do JRock Invasion], pela primeira vez, então na próxima vez que a gente voltar, seria bom ouvir os fãs dizerem “Okaeri” (bem vindos de volta), como “Okaerinasa-i!” (bem vindos de volta, de maneira formal) [já sabem que é isso que a gente vai falar quando eles voltarem pro Brasil, né? u_u Acho bom todo mundo aprender]
JRR: Então você ensinaria o público do JRock Invasion como dizer “okaeri” e “tadaima” (estou de volta)?
NAO: Seria bom se eu pudesse. É. Se eu tiver a chance.
IZUMI: Eu gostaria de ensinar uma palavra da minha cidade natal.
JRR: Qual é a sua cidade natal?
IZUMI: Hokkaido. A palavra é “namara”, usada para dar ênfase e para exagerar. Por exemplo, “namara sugoi” significaria “muito bom”.
JRR: Falando em Hokkaido, o que é notável em relação a Hokkaido, se um fã fosse viajar para lá?
IZUMI: Durante o inverno, tem um evento anual chamado Yuki Matsuri (Festival da Neve) onde eles fazem construções e esculturas de neve e gelo. É muito bonito.
JRR: Qual é um produto famoso de Hokkaido?
NAO: Tem bastante… tipo Shiroi Koibito (um biscoito coberto de chocolate branco) [por que o nome do biscoito é "amante branco"? HSADUIDHAUIGU /medo]
JRR: Tem alguma coisa sobre a cultura Americana que vocês achem notável?
IZUMI: A diferença mais significativa que eu sinto entre a cultura americana e a japonesa… bem, eu gosto de filmes, então eu acho a forma de expressão dos filmes americanos bem notável, tanto filmes antigos quanto os de hoje em dia. Quando nós fomos a Los Angeles em maio, nós fomos a um estúdio de Hollywood. Foi muito legal.
NAO: Isso é bem fundamental, mas quanto à comida, as duas culturas são muito diferentes. Tudo era maior.
JRR: E quanto ao volume?
NAO: Volume também, mas basicamente tudo era maior, tipo hambúrgueres.
JRR: Você comeu hambúrgueres enquanto esteve lá?
NAO: Sim, eu comi. Eu gosto dos hambúrgueres de lá; eles são maiores então parecem muito mais substanciais quando você come.
[Todos riem.]
SHIN: As pessoas são grandes e altas. Quando eu estava passando pelo controle de imigração no aeroporto, o policial estava me encarando de cima, então eu pensei “Ele é alto...”. [você que é pequeno, Shin... HDUHDUAISDGAUI]
AKIYA: Bem, nós falamos de filmes antes… Outra coisa que eu notei foi que, quando pessoas próximas se cumprimentam, elas encostam as bochechas…?
JRR: Quer dizer, como em um abraço?
AKIYA: Sim, um abraço. Pessoas japonesas não fazem isso... A gente simplesmente aperta a mão. Abraçar em público não é um pouco constrangedor?
JRR: Mas era você que estava dizendo “eu te amo” antes...
[Todos riem.]
AKIYA: Sim, mas palavras são palavras... Quando as pessoas se abraçam, suas bochechas se encostam também?
JRR: Hmm… na verdade não.
[Staff do JRR demonstra um abraço para o AKIYA.]
JRR: É mais assim.
AKIYA: Oh. Isso é um abraço.
JRR: Então você ficou surpreso por pessoas se abraçarem?
AKIYA: Sim… Tipo, como eu gosto de esportes de combate, quando eu ía ao ginásio (no Japão), um cara estrangeiro que eu conheço se aproximava de mim e tentava me abraçar e eu balançava a minha mão e dizia não.
[Todos riem.]
AKIYA: No Japão, não é comum homens se abraçarem, então é bem estranho pra mim. Eu tenho que dizer “Não, eu não sou…!” [RI PRA CACETE HSADUIDHAUISDAGSUIADHADUIGASUI]
[Mais risadas.]
AKIYA: Quanto a isso, as duas culturas são muito diferentes.
ISSHI: Hmm… algo bom que os EUA têm e o Japão não tem... Jason? De “Sexta-feira 13” [nossa hein XD]
JRR: Você gosta de filmes de terror?
ISSHI: Adoro. No Japão não tem muitos filmes de terror splatter [“splatter seria a violência explícita com jorramento de sangue, membros, decepações, etc.”], então...
JRR: Você gostou da série Jogos Mortais?
ISSHI: Oh, eu ainda não vi esses, mas eu prefiro os clássicos como Sexta-feira 13, e os com serra elétrica.
JRR: Não teve um filme de terror splatter chamado “ISSHI o Assassino”?
[Todos riem.]
JRR: Oh, era “ICHI o Assassino”...! [duurr, trocadilho de gênio RISOS /não] Tem algum filme de terror japonês que você recomende?
ISSHI: Hmm… um japonês…. Acho que seria RINGU. Foi definitivamente um novo tipo de filme de terror para o Japão.
JRR: E quanto a JUON?
ISSHI: Bem… espíritos não têm poderes tão fortes… então pra mim parece uma história completamente fictícia e inventada que simplesmente não pode acontecer.
JRR: Mas não é também impossível algo sair da televisão? [como em RINGU]
ISSHI: Mas não dá pra você dizer se a coisa realmente está saindo da TV ou se é só a imaginação da pessoa. Então ainda assim eu recomendaria RINGU.
JRR: Por último, cada um de vocês poderia nos dar uma mensagem para seus fãs estrangeiros?
IZUMI: Nós só fizemos um show nos EUA, e eu sinto que não foi o suficiente. Se tivermos a chance, nós gostaríamos de talvez fazer uma pequena turnê, e visitar mais lugares nos EUA. Quando esse dia chegar, por favor venham nos apoiar.
NAO: Nós ainda temos que fazer um show one-man [porque os shows que eles tinham feito foram com outras bandas], tanto nos EUA ou no show que faremos na Alemanha, então seria ótimo se nós pudéssemos fazer um show ou uma turnê one-man. E por favor venham nos ver quando fizermos. [toma essa, americanos, eles fizeram um one-man aqui, e aí não HOHO /nacarapiranha]
SHIN: Se nós ouvirmos vozes suficientes nos pedindo para ir, nós poderemos ir, então por favor peçam!
AKIYA: Claro que eu adoraria ir para o exterior, mas eu também gostaria de os fãs estrangeiros virem para os nossos shows em Tokyo. Aqui, nós nos esforçamos para ter um design de palco melhor com engenhosidade e eu realmente gostaria de os fãs poderem aproveitar a nossa música no ambiente japonês. E também, seria ótimo se nós pudéssemos fazer parte de algo como a Family Values Tour.
ISSHI: Eu gosto dos EUA e adoraria ir para lá novamente. Na última vez no JRR Festival, durante o MC eu disse que nós voltaríamos, então eu gostaria de cumprir essa promessa. Nós voltaremos eventualmente! Por favor esperem por nós.