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Havia desenhos de Baco e figuras de Buda oriundas do Tibete. Havia aquela brisa quase vento que sabe a tocada pela nossa face pela primeira vez. Havia cenários em miniatura de teatros que já foram. Havia gente de barro imóvel por encantamento. E ilhas dentro de rios a beber o sol que às vezes chegava ( Read more... )

• que eu roubava uma fotocopiadora e a conseguia empurrar até ao cimo dum lanço de escadas
• que eu batia com o pé e lhe gritava todo o despeito
• que eu andava numa bicicleta com uma roda ao lado da outra numa grande quinta durante o outono
• que um amigo emigrado estava no meu quarto a passar a ferro com o cabelo roxo e me dava um dragão para pendurar na ( Read more... )

A Bárbara-criança também tinha uma mala atrás da porta e imaginava que fugia quando os gritos da mãe eram muitos e se repetia o aviso "qualquer dia fujo". A Belle ia de certeza na mala, mas não me lembro do que mais ela achava essencial para levar na sua fuga. A mala era de plástico, roxa, e provavelmente já não existe. Para ela representava a ( Read more... )

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how did you think I would react ( Read more... )

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A cor da espera é opaca e indistinta, como tanto daquilo que não acontece. Ao vê-la sei que tem água de nuvens, de lágrimas, fogo de cigarros, de sonhos - substâncias várias que misturadas resultam nesta tonalidade sem nome, sem deixar de colorir tudo o que vejo.

Todo este tempo tem sido um desperdício. Posso ter sorrido e visto muitos filmes, ( Read more... )

O amor está no que lançamos
(pontes, palavras).

O amor está em quanto erguemos
(risos, bandeiras).

E no que combatemos
(noite, vazio)
por verdadeiro amor.

José Ángel Valente


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