(no subject)
O Casino não tem casa, por isso trouxe-o prá minha. Não para de ronronar, e mia de uma forma que faz lembrar um carrinho de corda quando olha pra mim. Não tenho máquina digital, ou melhor, tenho uma mas partiu-se da última vez que caiu ao chão, por isso vou só descrevê-lo. É cinzento, malhado, com a cauda ás riscas. Tem olhos verde-gato-amarelado. É escanzelado, mas valente!
Tava cheio de fome, a gritar por socorro, á espera que alguém lhe prestasse atenção, em baixo de um carro em frente ao Casino Estoril. Quis o acaso que esse alguém fosse eu. Ao príncipio mostrou-se desconfiado, lá foi saindo aos poucos. Passou para o carro do lado, olhou por detrás da jante para a minha mão estendida, a raspar o chão. depois rendeu-se, ficámos amigos. Nos livros da Turma da Mônica, haviam sempre cãezinhos que perseguiam o Cebolinha até casa, e ele não resistia. Acho que há uma regra, que obriga as pessoas a reagir na presença de uma criatura abandonada tão estupidamente querida.
Agora resta-me saber o que o futuro lhe reservará. A minha avó já avisou que não há condições, apesar de olhar para ele com toda aquela ternura. Ora, amanhã lá farei a minha ronda de telefonemas, para ver se oriento ao Casino uma casa nova, com amiguinhos gatos ou cousa que o valha. Alguém quer adoptar o bicho?...
Entretanto este dia só mesmo contado de trás para a frente. Jantar no chinês do Casino Estoril, conta paga plo mano bdr. que vai trabalhar pa Espanha, seguido de umas chapas no Casino. Um vagueio pela cidade, do rato a entrecampos, a observar os velhos nas nuvens. café no príncipe real com os representantes da malta do xilon. O resto passei-o na faculdade, a tratar dos convites e dos cartazes para a festa de halloween que se vai processar no Alcantara Club. Amanhã posto aqui um, para quem teja interessado.
Porque é que será que estes dias a vaguear trazem sempre esta carga de coincidências?... E quem manjar de gatos, aceitam-se dicas!
Tava cheio de fome, a gritar por socorro, á espera que alguém lhe prestasse atenção, em baixo de um carro em frente ao Casino Estoril. Quis o acaso que esse alguém fosse eu. Ao príncipio mostrou-se desconfiado, lá foi saindo aos poucos. Passou para o carro do lado, olhou por detrás da jante para a minha mão estendida, a raspar o chão. depois rendeu-se, ficámos amigos. Nos livros da Turma da Mônica, haviam sempre cãezinhos que perseguiam o Cebolinha até casa, e ele não resistia. Acho que há uma regra, que obriga as pessoas a reagir na presença de uma criatura abandonada tão estupidamente querida.
Agora resta-me saber o que o futuro lhe reservará. A minha avó já avisou que não há condições, apesar de olhar para ele com toda aquela ternura. Ora, amanhã lá farei a minha ronda de telefonemas, para ver se oriento ao Casino uma casa nova, com amiguinhos gatos ou cousa que o valha. Alguém quer adoptar o bicho?...
Entretanto este dia só mesmo contado de trás para a frente. Jantar no chinês do Casino Estoril, conta paga plo mano bdr. que vai trabalhar pa Espanha, seguido de umas chapas no Casino. Um vagueio pela cidade, do rato a entrecampos, a observar os velhos nas nuvens. café no príncipe real com os representantes da malta do xilon. O resto passei-o na faculdade, a tratar dos convites e dos cartazes para a festa de halloween que se vai processar no Alcantara Club. Amanhã posto aqui um, para quem teja interessado.
Porque é que será que estes dias a vaguear trazem sempre esta carga de coincidências?... E quem manjar de gatos, aceitam-se dicas!