Meta about Angels Take Manhattan

Sep 30, 2012 19:46

(Guys, just ignore the parts in Portuguese, it's a bilingual post. It's the same thing, just translated.)

TRADUÇÃO DO POST EM PORTUGUÊS DEPOIS DA PARTE EM INGLÊS.

Firstly, this is my interpretation of the facts in the episode. Secondly, the theories here come from far and wide and from all over the feels people are posting everywhere over the net. I put the ones I believe together and worked from that point on according to my knowledge and my personal interpretation of the show and its characters. I am in no way trying to suggest this is the only explanation there is.

I started writing this just as I read this post at doctorwho and it evolved from my initial thoughts, from both the thread and my word file. This is a mesh from everything my head ended up absorbing.

The way I understood is that a paradox was created around the existence of Rory. They created one in NYC in 1938 with him dying twice at the same building, one death canceling the other out which means none of that happened in the first place, the whole adventure. They just went back to where they were in the beginning, NY, 2012, and they wouldn't be able to visit 1938 ever again because of shenanigans.

Now, just because that event was canceled out, it doesn't mean it didn't happen, or that it didn't have an effect on the fabric of space-time. The Doctor said that the next paradox around them wouldn't just create ripples to block off another year, it would rip apart NY.

DOCTOR: I'm so, so sorry.
AMY: No, we can just go and get him in the TARDIS. One more paradox.
DOCTOR: Would rip NY apart.
AMY: That's not true, I don't believe you.
RIVER: Mother, it's true.

Since Amy (and Rory) created a fixed point by seeing the graveyard, he can't go back and save them anymore. Of course, he could try to just visit, but if anything happens it would have a catastrophic effect on the planet. Besides, the fact that they lived such long lives and that Amy said goodbye at her own graveyard, locked her timeline. The Doctor can't pretend it hasn't happened and go back to get them wherever they are.

He saw the graveyard. They are dead. It's fixed. He can't change it. Changing it, regardless of where they go, would create another paradox and destroy the city. It doesn't matter which city they are. They went back in time, he saw their graveyard and now he can't get them back, anywhere in space and time. It's not NY or any year. It's the Ponds. They died of old age. Because he saw the graveyard now it has to happen, it's literally set in stone. If they got back, the paradox would be too much for the fabric of space-time to handle. Amy and Rory were the center of too many paradoxes already. He can go to any year (other than 1938) and to NY without any problem, what he can't do is affect their timeline because now it is set in stone.

Another thing mentioned in the episode that forms another possibility or just adds to it, was that Rory would have to spend the rest of his life running away from the angels (this still being truth after the paradox of 1938 is in question but the survivors are probably a bit pissed at him). One of the surviving angels was in the cemetery. Who knows how many other angels survived? What if the Doctor goes back for them and ends up attracting more angels that survived? By seeing the tombstone, he knows that they lived full lives, together and away from the angels. His presence would create ripples that could affect that. We know the angels are attracted to the TARDIS (from Blink) so maybe the Doctor himself could have some kind of temporal effect that attracts them. In order to survive, the Ponds need to live quietly in some little corner of time.

But regardless of any possible explanation, angels or not, plotholes or not, Amy wanted this. Amy and Rory talked about living a life without the Doctor. When she said goodbye, she was telling him to NOT go back for her. That he should let go of her and move on. She specifically told him to NOT travel alone, to seek someone else. She knows that he fears losing them, that he fears the human mortality so she took the initiative and did that by her own choice, knowing that this solution would be the best for the both of them.

In the end, the Doctor knows he has to move on and that's why he reacts the way he does. Even if he finds a way to visit them, their times are up. He will have to let go eventually. This was a slap on his face to show him it won't last forever regardless of what he does. He can't run away from death or the loss of his companions. He has to let go but he doesn't want to. Except he has no choice.

Why try to go back? Letting go will have to happen eventually regardless of what he does. The Doctor can't deal with it. He can't go back. He never does. He doesn't go back for Ian, for Barbara, for Martha, for Jo, or for anyone. It's just the way he is. He could very well try to go back for any of them, including Susan, but he doesn't.

He can't emotionally deal with it.

Yes, we want him to go back, we want them to be able to see each other again, and it may very well be possible if some other timey wimey interpretation comes up, but the Doctor being the Doctor knows he can't. It's not that he can't get there with his TARDIS, a vortex manipulator, a bus, a train or a ship, it's just that it's over for them.

Every time a companion parts ways with the Doctor, we know it's for good. He could go back in time and do pretty much whatever he wants, visit all of them, save their lives, the Timelord Victorious, but he chooses not to.

Yes, plotholes exist. There are a million different ways to go around what happened in the episode. But whatever the explanation is, in the end, it doesn't really matter. We know the Doctor. And we know it's over.

And that's the saddest thing of all.

(EDIT: I have to share this: http://www.quiteunlikely.net/starlitblue/amyjwilliams.png)
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EM PORTUGÊS:

Meta sobre Angels Take Manhattan - Os Anjos Tomam Manhattan

Em primeiro lugar, esta é uma interpretação dos eventos do episódio. Em segundo lugar, as teorias daqui vêm de todo quanto é lugar e de todos os feels e chororos postados por toda internet. Eu coloquei aquelas em que acredito e trabalhei com elas de acordo com meu conhecimento e interpretação da série e seus personagens. Eu não estou de modo algum querendo dizer que essa é a única possibilidade que existe.

Pelo que eu entendi, existe um paradoxo ao redor da existência do Rory criada em Nova York em 1938 por ele ter morrido duas vezes no mesmo prédio no mesmo dia, em linhas do tempo diferentes. Uma morte cancela a outra e isso que dizer que nenhuma das duas existiu e nada aconteceu em primeiro lugar, a aventura toda. No final eles voltam para o início, em NY em 2012 e agora não podem voltar a 1938 por causa das complicações.

Agora, só porque o evento foi cancelado, isso não quer dizer que não aconteceu ou que não afetou o continuum espaço-tempo. O Doutor claramente explica que mais um paradoxo iria destruir NY.

DOCTOR: Eu sinto muito.
AMY: Não, nós podemos simplesmente voltar e buscá-lo com a TARDIS. Mais um paradoxo.
DOCTOR: Iria destruir NY.
AMY: Não é verdade. Eu não acredito.
RIVER: Mãe, é verdade.

Já que a Amy e o Rory criaram um ponto fixo ao ver o túmulo, ele não pode simplesmente voltar para salvá-los. Claro, ele poderia muito bem passar para uma visitinha, mas se qualquer coisa acontecer isso teria consequências graves para o planeta. Além disso, o fato de agora o Doctor saber que eles viveram vidas longas e Amy dizer adeus em seu próprio túmulo trancou a linha temporal. O Doctor não pode simplesmente fingir que isso não aconteceu e voltar para buscar os dois, seja lá onde eles estiverem.

Ele viu o túmulo. Eles estão mortos. É fixo agora. Ele não pode mudar isso. Alterar este fato, seja lá onde e quando eles estiverem, irá criar outro paradoxo e destruir a cidade. Não importa qual cidade. Eles voltaram no tempo, ele viu o túmulo e agora ele não pode mudar este futuro, em qualquer lugar no tempo e espaço, sem criar um paradoxo catastrófico. Não é o ano. Não é o lugar. São os Ponds. Eles morreram de velhice. Se o túmulo está lá e ele viu, então isso precisa acontecer. Está literalmente lacrado em pedra. Salvá-los seria demais para o espaço-tempo, Amy e Rory já foram o centro de paradoxos demais, o Doctor pode voltar para qualquer ano de Nova York (exceto 1938) sem problema algum, o que ele não pode fazer é afetar a linha temporal deles.

Outra coisa que foi mencionada no episódio e que forma outra possibilidade ou simplesmente soma outro fator a teoria é que o Rory, por causa do paradoxo de 1938, teria que passar o resto de sua vida fugindo dos anjos (agora, se isso ainda é verdade depois do paradoxo ter cancelado os eventos de 1938 é uma questão a ser discutida, porém acredito que os anjos agora estão um pouco bravos com o Rory depois disso). Um dos anjos sobreviventes estava no cemitério. Quem sabe lá quantos anjos sobreviveram? E se o Doctor voltar e ele seguirem ele? Ou se ele atrair mais anjos sobreviventes? Ao ver os túmulos, ele sabe que eles viveram uma vida inteira, juntos e longe dos anjos. A presença dele pode afetar essa realidade de maneiras imprevisíveis. Nós sabemos a partir de Blink que os anjos são atraídos pela TARDIS. Quem vai saber se a própria presença do Senhor do Tempo também não pode ser sentida por eles? Nesta lógica, os Ponds precisam viver sua vidinha quietinhos em algum canto do tempo e espaço.

Mas, sejá lá qual for a explicação, anjos ou não, buracos no roteiro ou não, Amy queria isso. A Amy e o Rory já conversaram sobre deixar a vida do Doctor. Quando ela disse adeus, ela estava dizendo para ele NÃO ir atrás dela. Que ele deveria deixar ela para trás e seguir em frente. Ela especificamente disse para ele NÃO viajar sozinho, para ele procurar outra pessoa. Ela sabe do medo dele de perdê-los e que ele teme a mortalidade humana então ela tomou a iniciativa e tomou uma decisão própria, sabendo que esta solução seria a melhor para os dois.

No final, o Doctor sabe que ele precisa seguir em frente e é por isso que ele reage do modo que vimos. Mesmo que ele encontre um jeito de visitá-los, o tempo deles acabou. Ele vai precisar deixá-los para trás eventualmente. Isso foi só um tapa na cara para relembrá-lo que nada dura para sempre, não importa o que ele faça. Ele não pode fugir da perda ou da morte dos companions. Ele precisa seguir em frente, mas ele não quer. Porém ele não tem escolha.

Por que ele tentaria voltar? Deixá-los para trás precisa acontecer eventualmente, não importa o que aconteça. Mas o Doctor não pode lidar com isso. Ele não consegue voltar. Ele nunca volta, nós sabemos disso. Ele não volta para o Ian, a Bárbara, a Martha, a Jo ou ninguém. Ele poderia muito bem voltar para qualquer um deles, inclusive sua neta Susan, mas ele não volta.

Ele não consegue lidar emocionalmente com isso.

Sim, nós queremos que ele volte, nós queremos que eles consigam ver um ao outro mais uma vez, e isso pode muito bem ser possível se alguma outra teoria timey wimey bem elaborada surgir, mas o Doctor sendo o Doctor sabe que ele não vai. E não é porque ele não pode chegar lá com a TARDIS, um manipulador de vórtex , um ônibus, um trem, ou um navio... é só por que ele não consegue.

Toda vez que um companion parte caminhos com o Doctor, nós sabemos que é para sempre. Ele poderia muito bem voltar no tempo e fazer qualquer coisa que ele quiser, visitar todos eles, salvar suas vidas, ser o Timelord Victorious, mas ele escolhe não voltar.

Sim os famosos plotholes existem. Existem um milhão de jeitos diferentes de contornar os eventos do episódio. Mas seja qual for a explicação que inventemos, no final, não importa. Nós conhecemos o Doutor. E sabemos que acabou.

E é isso a parte mais triste de todas.

(EDIT: Preciso compartilhar isso: http://www.quiteunlikely.net/starlitblue/amyjwilliams.png)

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