espero voltar antes de maio
"espero voltar antes de maio"
foi o que escrevi na última vez que cá estive, em novembro de 2016 (antes do post abaixo, que teve que sair de seguida, sem grandes edições). não voltei em dezembro 2016 quando a minha avó morreu e quando comecei na minha nova função na empresa. não voltei quando em junho de 2017 fiquei sozinha à frente de um grupo de 7 pessoas. não voltei em fevereiro de 2018 quando assumi que 50% do meu tempo ia ser dedicado a outra função, mantendo a minha, para cobrir uma licença de materninade (o que me fez tirar apenas 10 dias de férias, não seguidos, nesse ano). não voltei quando esses 50% na realidade eram 100 e tive que me desdobrar e mesmo assim ficaram coisas pelo caminho. não voltei quando fui ao cardiologista uns dias depois e me disseram para manter (e duplicar) e inderal (que continua até hoje). não voltei quando o meu primo se casou em maio e nós fomos parte dos padrinhos.
não voltei quando deixei de olhar para os espelhos porque em 4 anos ficaram por aqui mais 10kg, porque estou constantemente em modo 'que se lixe' para tudo o que tem a ver comigo (excepto o trabalho), porque tenho que me impôr uma grande força de vontade para coisas simples como tomar banho (e tomo, diariamente, mas com esforço). não ligo ao que como, não ligo ao que visto (só o essencial), o cabelo apanhado passou a ser a minha imagem de marca para não ter que me preocupar com mais nada. não tenho assunto que não seja gatos ou trabalho, mas também não tenho paciência (nem jeito) para conversas de circunstância. as pessoas cansam-me, esgotam-me. por mim passava dias (semanas!) a dormir para não ter que falar com ninguém, para não ter que tomar decisões. recuso saídas com amigos porque não tenho nada para dizer. não leio um livro há 1.5 anos.
recomecei hoje a trabalhar, depois de uma semana de férias (por casa) e estou cansada. gosto do que faço, mesmo. gosto das pessoas com quem trabalho, tenho mesmo sorte. mas toda a parte social aliada aos 988785 pendentes que não consigo resolver porque os dias não têm horas suficientes fazem com que nunca desligue. não como devia.
não voltei e demorei quase 2 anos (que não sei para onde foram).
(liguei o computador a esta hora para adiantar alguns emails e dei por mim aqui, a escrever como há muito não fazia - e a deixar trabalho para trás)
foi o que escrevi na última vez que cá estive, em novembro de 2016 (antes do post abaixo, que teve que sair de seguida, sem grandes edições). não voltei em dezembro 2016 quando a minha avó morreu e quando comecei na minha nova função na empresa. não voltei quando em junho de 2017 fiquei sozinha à frente de um grupo de 7 pessoas. não voltei em fevereiro de 2018 quando assumi que 50% do meu tempo ia ser dedicado a outra função, mantendo a minha, para cobrir uma licença de materninade (o que me fez tirar apenas 10 dias de férias, não seguidos, nesse ano). não voltei quando esses 50% na realidade eram 100 e tive que me desdobrar e mesmo assim ficaram coisas pelo caminho. não voltei quando fui ao cardiologista uns dias depois e me disseram para manter (e duplicar) e inderal (que continua até hoje). não voltei quando o meu primo se casou em maio e nós fomos parte dos padrinhos.
não voltei quando deixei de olhar para os espelhos porque em 4 anos ficaram por aqui mais 10kg, porque estou constantemente em modo 'que se lixe' para tudo o que tem a ver comigo (excepto o trabalho), porque tenho que me impôr uma grande força de vontade para coisas simples como tomar banho (e tomo, diariamente, mas com esforço). não ligo ao que como, não ligo ao que visto (só o essencial), o cabelo apanhado passou a ser a minha imagem de marca para não ter que me preocupar com mais nada. não tenho assunto que não seja gatos ou trabalho, mas também não tenho paciência (nem jeito) para conversas de circunstância. as pessoas cansam-me, esgotam-me. por mim passava dias (semanas!) a dormir para não ter que falar com ninguém, para não ter que tomar decisões. recuso saídas com amigos porque não tenho nada para dizer. não leio um livro há 1.5 anos.
recomecei hoje a trabalhar, depois de uma semana de férias (por casa) e estou cansada. gosto do que faço, mesmo. gosto das pessoas com quem trabalho, tenho mesmo sorte. mas toda a parte social aliada aos 988785 pendentes que não consigo resolver porque os dias não têm horas suficientes fazem com que nunca desligue. não como devia.
não voltei e demorei quase 2 anos (que não sei para onde foram).
(liguei o computador a esta hora para adiantar alguns emails e dei por mim aqui, a escrever como há muito não fazia - e a deixar trabalho para trás)