Aug 05, 2008 12:07
Há uma mudança bem forte durante os tempos com a queda de valores antes muito importantes em épocas distantes. Em séculos passados havia toda uma divisão de sociedade bem estrita e quem era de uma classe não poderia ser de outra. Havia ainda o trabalho que era algo também restrito na maioria das vezes, pois um filho de sapateiro seria um sapateiro e por aí vai. Com o tempo, a revolução francesa, as revoluções industriais, o advento do capitalismo etc transformaram a sociedade que pediu por mudanças, brigaram por mudanças e está sempre em constante mudança. No século XX - e agora no XXI - nada mais é tão estrito ou restrito, você pode mudar a sua classe econômica muito mais facilmente e sua classe social com algum esforço. E isso também se reflete muito em âmbitos menores. No cinema, na TV, na Música e em outras formas de diversão(e alienação segundo alguns), tudo muda rapidamente e tudo é esquecido rapidamente. Com a internet isso ficou ainda mais passageiro, até as relações ficaram menos fortes tornando muitas vezes um humano alguém que tem muitos amigos no MSN ou Orkut, mas que na verdade não passa de alguém solitário. Mesmo fora da internet vemos muito dessa relação que depende do tempo e local. Com as diferenças, as mudanças e o crescimento da individualidade de cada pessoa e da independência da família, cada ser quer ser um ser único e brilhar acima dos outros. Alguns tem algo inato que permite que essas pessoas sejam realmente alguém na contra-mão da sociedade, uma opinião, uma forma de vida bem definida. Outros tentam mostrar que não estão incluídos em massas ou que não seguem modas fazendo declarações de que não é um rótulo. Muito disso - e quando eu digo "disso", quero dizer "jovens que pensam por si próprio" e não "jovens alienados que buscam aceitação em grupos" - está nos jovens(me incluindo) de hoje em dia. Ao ver seus pais querendo uma situação onde a maioria se deu bem no trabalho e seus amigos louvando algo em grupo ele acaba se convencendo que é maior que uma coisa ou algum evento e mantém distância ou critica tal adoração com sarcasmo. Agora só precisamos refletir se algumas dessas coisas - e por "coisas" entendam "coisas que foram feitas e pensadas por outros seres-humanos" - não nos interessam mesmo ou se elas não têm um valor maior dentro de um grupo. É fácil negar algo. Difícil mesmo é pensar sobre algo o interagir com as pessoas ao redor de algo e sair dessa solidão forçada por algum instinto "isto é desnecessário e me emburrecerá perante a sociedade dos indiferentes aos humanos".
indiferença,
individualidade,
distanciamento,
mudança de valores