rascunho de fic ^_^
Ensaios, ensaios, ensaios. Deus! Eles pareciam intermináveis para Reita. Tá certo que tocar era uma das coisas que o baixista mais gostava na vida, mas ele não aguentava mais. O que o confortava era saber que não estava sozinho; a banda era um poço de reclamações.
Mas era sempre assim nas vésperas de gravações. Ninguém aguentava mais, mas tinham um prazo a cumprir.
Os intervalos eram sempre almejados por todos. Tentavam se maner fora dos assuntos da banda e, quando era possível, fora de qualquer coisa que envolvesse música. Mas nisso, quase sempre falhavam.
E como em uma das vezes que falharam, eles estavam todos sentados próximos a uma mesa com bebidas variadas e algo para encherem o estômago; conversando enquanto um show de um artista qualquer passava na TV... e Reita prestava tanta atenção quanto queria voltar ensaiar, pois um certo guitarrista prendia todos os seus olhares.
Reita há pouco começara a ver Uruha com olhos diferentes de todos aqueles muitos anos que tinham de amizade e achava que Uruha sentia o mesmo. Achava não, tinha certeza. A sintonia que tinham era tão grande que Reita quase conseguia decifrar o que Uruha pensava. Útil.
De súbito, o baixista se inclinou em direção a Uruha e o envolveu com um dos braços, em um abraço muito mais íntimo e cheio de intenções que todos os outros que Reita havia dado no amigo. E, antes que Uruha ou os outros pudessem se manifestar de qualquer forma, os lábios do menor tocavam o rosto do guitarrista em um beijo intenso e calmo. E só Uruha pôde ouvir a voz dele sussurrando em seu ouvido. "Preciso que venha comigo", a voz de Reita tinha um tom lascivo que fazia Uruha ruborizar ainda mais do que estava, mais do que se lembrava de ter ruborizado em sua vida toda.
E, com isso, Reita se levantou trazendo o outro consigo e os guiou para uma sala esquecida e escondida que tinha descoberto já pensando naquele momento.
"A-Akira...?" Uruha não conseguia se expressar de forma que conseguisse perguntar tudo o que vinha em sua mente. Não que Reita fosse responder também, não por enquanto e nem daquele jeito.
Pronto. Uruha já estava dentro da sala. Reita entrou rapidamente em seguida e trancou a porta. É, a porta poder ser trancada foi a única razão pela qual ele escolheu aquela sala onde dentro só havia um carpete vermelho... Provavelmente ela seria usada de estúdio em alguma outra ocasião.
O guitarrista ficou parado próximo à porta, com os braços cruzados na altura dos peitos e olhando Reita como se esperasse que ele disesse alguma coisa. E, ao ver Uruha daquele jeito, o baixista riu. Não era uma risada debochada nem nada, mas sim porque a reação de Uruha tinha sido exatamente a que ele pensara que ia ser. E, então, Reita foi se aproximando dele. Não falava nada. Mas também, nada precisava ser falado, não se Uruha pudesse ver o rosto do outro, não se Uruha conseguisse traduzir aquele olhar cheio de desejo do baixista. E, isso, Reita tinha quase certeza que ele conseguia.
E sem qualquer explicação, Reita segurou os braços de Uruha, próximo aos ombros, para caso dele querer fugir, e lhe tomou os lábios nos seus, mantendo-os estáticos; apesar de tudo, Uruha era seu melhor amigo e Reita não queria assustá-lo... tanto. Mas para a surpresa de Reita, quem começou a beija-lo, foi Uruha, fazendo-o sorrir e devolver o beijo de forma intensa... E o abraçou, finalmente.
As mãos de Uruha foram parar nos peitos de Reita, apertando a camiseta que ele usava entre os dedos, mostrando que também o desejava... que era recíproco. E, tempos depois, o guitarrista quebrou o beijo, mas manteve a cabeça parada, apenas olhando Reita com aquele olhar questionador que só Uruha sabia dar.
Reita sorria, e este sorriso só se alargou ao ver Uruha olha-lo daquela forma, entendendo que ele queria alguma explicação. E se Uruha queria alguma coisa, Reita o fazia, sempre foi assim para ambos. Então ele falou de forma calma, olhando profundamente nos olhos do guitarrista "Eu não conseguia mais guardar isso pra mim, Shima... Eu te amo...".
E saber daquilo fez Uruha sorrir. Sorria largo, como se aquele fosse o primeiro sorriso que pôde dar em muito tempo. 'Desde quando?', Uruha se perguntava, mas aquilo não era importante agora, não enquanto tinham pouco tempo até terem que voltar para o ensaio. "...", Uruha não sabia bem o que dizer, só sabia que estava feliz e que... "Eu também te amo, Kira...". E, com isso, Reita voltou a beijar Uruha... um beijo bem mais quente que o outro...
~~
A ser terminada n_n
Mas era sempre assim nas vésperas de gravações. Ninguém aguentava mais, mas tinham um prazo a cumprir.
Os intervalos eram sempre almejados por todos. Tentavam se maner fora dos assuntos da banda e, quando era possível, fora de qualquer coisa que envolvesse música. Mas nisso, quase sempre falhavam.
E como em uma das vezes que falharam, eles estavam todos sentados próximos a uma mesa com bebidas variadas e algo para encherem o estômago; conversando enquanto um show de um artista qualquer passava na TV... e Reita prestava tanta atenção quanto queria voltar ensaiar, pois um certo guitarrista prendia todos os seus olhares.
Reita há pouco começara a ver Uruha com olhos diferentes de todos aqueles muitos anos que tinham de amizade e achava que Uruha sentia o mesmo. Achava não, tinha certeza. A sintonia que tinham era tão grande que Reita quase conseguia decifrar o que Uruha pensava. Útil.
De súbito, o baixista se inclinou em direção a Uruha e o envolveu com um dos braços, em um abraço muito mais íntimo e cheio de intenções que todos os outros que Reita havia dado no amigo. E, antes que Uruha ou os outros pudessem se manifestar de qualquer forma, os lábios do menor tocavam o rosto do guitarrista em um beijo intenso e calmo. E só Uruha pôde ouvir a voz dele sussurrando em seu ouvido. "Preciso que venha comigo", a voz de Reita tinha um tom lascivo que fazia Uruha ruborizar ainda mais do que estava, mais do que se lembrava de ter ruborizado em sua vida toda.
E, com isso, Reita se levantou trazendo o outro consigo e os guiou para uma sala esquecida e escondida que tinha descoberto já pensando naquele momento.
"A-Akira...?" Uruha não conseguia se expressar de forma que conseguisse perguntar tudo o que vinha em sua mente. Não que Reita fosse responder também, não por enquanto e nem daquele jeito.
Pronto. Uruha já estava dentro da sala. Reita entrou rapidamente em seguida e trancou a porta. É, a porta poder ser trancada foi a única razão pela qual ele escolheu aquela sala onde dentro só havia um carpete vermelho... Provavelmente ela seria usada de estúdio em alguma outra ocasião.
O guitarrista ficou parado próximo à porta, com os braços cruzados na altura dos peitos e olhando Reita como se esperasse que ele disesse alguma coisa. E, ao ver Uruha daquele jeito, o baixista riu. Não era uma risada debochada nem nada, mas sim porque a reação de Uruha tinha sido exatamente a que ele pensara que ia ser. E, então, Reita foi se aproximando dele. Não falava nada. Mas também, nada precisava ser falado, não se Uruha pudesse ver o rosto do outro, não se Uruha conseguisse traduzir aquele olhar cheio de desejo do baixista. E, isso, Reita tinha quase certeza que ele conseguia.
E sem qualquer explicação, Reita segurou os braços de Uruha, próximo aos ombros, para caso dele querer fugir, e lhe tomou os lábios nos seus, mantendo-os estáticos; apesar de tudo, Uruha era seu melhor amigo e Reita não queria assustá-lo... tanto. Mas para a surpresa de Reita, quem começou a beija-lo, foi Uruha, fazendo-o sorrir e devolver o beijo de forma intensa... E o abraçou, finalmente.
As mãos de Uruha foram parar nos peitos de Reita, apertando a camiseta que ele usava entre os dedos, mostrando que também o desejava... que era recíproco. E, tempos depois, o guitarrista quebrou o beijo, mas manteve a cabeça parada, apenas olhando Reita com aquele olhar questionador que só Uruha sabia dar.
Reita sorria, e este sorriso só se alargou ao ver Uruha olha-lo daquela forma, entendendo que ele queria alguma explicação. E se Uruha queria alguma coisa, Reita o fazia, sempre foi assim para ambos. Então ele falou de forma calma, olhando profundamente nos olhos do guitarrista "Eu não conseguia mais guardar isso pra mim, Shima... Eu te amo...".
E saber daquilo fez Uruha sorrir. Sorria largo, como se aquele fosse o primeiro sorriso que pôde dar em muito tempo. 'Desde quando?', Uruha se perguntava, mas aquilo não era importante agora, não enquanto tinham pouco tempo até terem que voltar para o ensaio. "...", Uruha não sabia bem o que dizer, só sabia que estava feliz e que... "Eu também te amo, Kira...". E, com isso, Reita voltou a beijar Uruha... um beijo bem mais quente que o outro...
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A ser terminada n_n