Parece sempre a mesma história, mas cada vez é diferente quando acontece
Entender o que é depressão pode ser tanto algo bom quanto ruim.
Ela voltou a ter crises bem fortes, falando o tempo todo sobre suicidio. Às vezes ele não leva a sério, às vezes sente mais medo. Depende muito do que ela transmite. Nesse momento, parece mais real.
Se eu não entendesse, diria que é drama, que ela não vai seguir em frente no que diz, que isso está acabando com ele e que o melhor seria terminar logo...
Entender o que é depressão me torna consciente do quanto dói, do desespero e da angústia. Sei que ela precisa de um apoio que nunca vai ter dele... Não da forma que ela quer. É além do que ele pode fazer.
E meu envolvimento nessa história toda me torna inadequada para qualquer conselho. Há muito de interesse pessoal aqui.
Fomos para Florianópolis dia 20 e 21 de Março. E foi tão bom...
Pra mim, um passo longe da realidade, vivendo a pieguice de um casal de namorados... Andar de mãos dadas, passear de carro, almoçar e jantar em qualquer lugar, dormir junto... Não ter que se preocupar que alguém nos veja... Conversar e conversar e conversar...
Foi só depois de retornar que percebi o esforço dele em fazer com que essa viagem fosse algo bom pra mim. Parece algo positivo, mas não é... Percebi depois que a cabeça dele não conseguiu se afastar dos problemas da vida real, que era o tempo todo se dividindo entre responder as mensagens dela e pensar em coisas que eu fosse gostar de fazer. E ela ficou o tempo todo ligando e mandando mensagem, brigando, reclamando e exigindo uma atenção dele que o impedia de estar completamente comigo. É como se tivesse levado ela junto, ele me disse depois.
Depois de voltarmos de viagem, o tom de briga dela mudou para de reconciliação... Ele me mostrou um poema que ela escreveu dizendo que o quer como amor, como marido, como companheiro de vida... Ele disse que sente como se estivesse perdendo uma guerra... Cansado de brigar, de discutir, perdendo interesse pelas coisas...
Acho que isso foi o que mais me abalou. Porque eu achava que estava fazendo bem a ele, e não estou. Estou sendo apenas mais um peso nas costas dele.
Sendo bem racional, o melhor seria eu me afastar, para que ele possa respirar e resolver as coisas com calma. Mas meu maior medo é que desse espaço, ele acabe preenchendo com alguém mais leve, longe de todos esses problemas e complicações. Isso acabaria comigo.
Talvez eu seja tão egoísta quanto ela. Talvez eu apenas não saiba a hora de desistir.
Não consigo acreditar muito em um futuro em que ficaremos juntos, e mesmo assim me prendo à mão dele com medo de soltar...
Para onde estamos caminhando mesmo?
Ela voltou a ter crises bem fortes, falando o tempo todo sobre suicidio. Às vezes ele não leva a sério, às vezes sente mais medo. Depende muito do que ela transmite. Nesse momento, parece mais real.
Se eu não entendesse, diria que é drama, que ela não vai seguir em frente no que diz, que isso está acabando com ele e que o melhor seria terminar logo...
Entender o que é depressão me torna consciente do quanto dói, do desespero e da angústia. Sei que ela precisa de um apoio que nunca vai ter dele... Não da forma que ela quer. É além do que ele pode fazer.
E meu envolvimento nessa história toda me torna inadequada para qualquer conselho. Há muito de interesse pessoal aqui.
Fomos para Florianópolis dia 20 e 21 de Março. E foi tão bom...
Pra mim, um passo longe da realidade, vivendo a pieguice de um casal de namorados... Andar de mãos dadas, passear de carro, almoçar e jantar em qualquer lugar, dormir junto... Não ter que se preocupar que alguém nos veja... Conversar e conversar e conversar...
Foi só depois de retornar que percebi o esforço dele em fazer com que essa viagem fosse algo bom pra mim. Parece algo positivo, mas não é... Percebi depois que a cabeça dele não conseguiu se afastar dos problemas da vida real, que era o tempo todo se dividindo entre responder as mensagens dela e pensar em coisas que eu fosse gostar de fazer. E ela ficou o tempo todo ligando e mandando mensagem, brigando, reclamando e exigindo uma atenção dele que o impedia de estar completamente comigo. É como se tivesse levado ela junto, ele me disse depois.
Depois de voltarmos de viagem, o tom de briga dela mudou para de reconciliação... Ele me mostrou um poema que ela escreveu dizendo que o quer como amor, como marido, como companheiro de vida... Ele disse que sente como se estivesse perdendo uma guerra... Cansado de brigar, de discutir, perdendo interesse pelas coisas...
Acho que isso foi o que mais me abalou. Porque eu achava que estava fazendo bem a ele, e não estou. Estou sendo apenas mais um peso nas costas dele.
Sendo bem racional, o melhor seria eu me afastar, para que ele possa respirar e resolver as coisas com calma. Mas meu maior medo é que desse espaço, ele acabe preenchendo com alguém mais leve, longe de todos esses problemas e complicações. Isso acabaria comigo.
Talvez eu seja tão egoísta quanto ela. Talvez eu apenas não saiba a hora de desistir.
Não consigo acreditar muito em um futuro em que ficaremos juntos, e mesmo assim me prendo à mão dele com medo de soltar...
Para onde estamos caminhando mesmo?