e a vida tem passado...
é verdade. ainda estou viva, graças a Deus. ser uma privilegiada das "early maleitas hereditárias" é como tudo nesta dimensão: tem o seu quê de ruim, tem o seu quê de bom. acresce-me a responsabilidade de me manter em casa o mais possível, dado que tal mo foi permitido...
estou a dar um bocadinho em doida, mas de certa forma eu já há bastante tempo que me tinha vindo a educar no sentido de viver fechadinha dentro de casa, como a tartaruga na sua carapaça...
ainda só saí para ir arranjar guita e evitar que me cortem a luz, a água e as comunicações. para ir ao médico não por motivo de saúde mas de mera burocracia relacionada com a saúde (thanx God) e tive que ir presencialmente ao bules uma vez. saí 2 vezes com o meu gajo. uma vez fomos para o spot dele lá na associação e estivemos sempre só os dois. e da segunda vez, fui passar o meu aniversário com ele, afinal era o meu aniversário. de resto ainda se contam pelos dedos (e sobram dedos) as vezes que saí de casa desde 17/03...
já passei fome porque não tinha meios sem ser presenciais de pagar compras. tive que racionar comida. tive que usar pensos higiénicos laváveis - e ainda bem que investi nuns quantos, pois não podia comprar dos "normais"... tive que beber café sem açúcar porque não tinha açúcar e depois de já ter açúcar tive que andar a beber café solúvel porque não havia cápsulas... e eu cá para os meus botões "foda-se, isto é que é cá uma quarentena, como diz a nha colega mau feitio: quando não falta o balde, falta a merda!"
os números fartam-se de crescer aqui, eu culpo as pressas: com as pressas exigidas aumenta o descuido. e as pessoas nos transportes públicos que devido às pressas vai tudo em cima uns dos outros porque ninguém pode/sabe esperar nem os patrões deixam. seja tudo à velocidade do clique...
os óbitos também crescem de número, mas se é do bicharoco ou não, isso nem os deuses sabem...
eu sei o que vejo. e sei o que chego a alguma conclusão racional sobre... (aquele momento em que uma frase te surge em tuga mas a estrutura gramatical é a de um qualquer idioma desconhecido parecido talvez com o cámone...)
whatever. hoje apetecia-me escrever algo que não fosse números. apetecia-me fazer cócegas no teclado. apetecia-me chocolate e mais tintol... ou só mais tintol... (lá terei que mandar vir mais, agora já consigo fazer compras que o desconfinamento também obedece à dualidade de ser bom e ruim por cada lado...)
por falar em tintóis... descobri que curto particularmente alguns do Douro, do Alentejo e que os de Lisboa serão subvalorizados...
hoje quando finalmente dei com a 1ª frigideira lavada - e eu cheia de fome - ocorreu-me fazer 1 petisco simples para comer com o resto do pão integral da treta. tofu fumado e pimento padrão, assim feitos c/ um pouco de óleo de coco e uns temperos. saiu oregãos, tomilho e malagueta vermelha. meti boééééé e não picava. bah. mas tava bom.
amanhã há mais pão da treta mas é daquele tipo alemão, porque às vezes apetece-me...
e agradeço ao hiper de onde mandei vir as compras terem-me mandado um tal do alqueva que era uma bela pomada... não me lembro se o tinha pedido, mas já marchou e era bom...
e já não me apetece escrever mais. jogar paciências para exercitar a massa cinzenta de forma suave. num dos jogos já vou no nível 700 e trocópasso... levo em média 1 minuto e pouco a terminar um nível e de acordo com o boneco do jogo tenho os melhores tempos em bastantes níveis. haja alguma coisa em que sou rápida...
estou a dar um bocadinho em doida, mas de certa forma eu já há bastante tempo que me tinha vindo a educar no sentido de viver fechadinha dentro de casa, como a tartaruga na sua carapaça...
ainda só saí para ir arranjar guita e evitar que me cortem a luz, a água e as comunicações. para ir ao médico não por motivo de saúde mas de mera burocracia relacionada com a saúde (thanx God) e tive que ir presencialmente ao bules uma vez. saí 2 vezes com o meu gajo. uma vez fomos para o spot dele lá na associação e estivemos sempre só os dois. e da segunda vez, fui passar o meu aniversário com ele, afinal era o meu aniversário. de resto ainda se contam pelos dedos (e sobram dedos) as vezes que saí de casa desde 17/03...
já passei fome porque não tinha meios sem ser presenciais de pagar compras. tive que racionar comida. tive que usar pensos higiénicos laváveis - e ainda bem que investi nuns quantos, pois não podia comprar dos "normais"... tive que beber café sem açúcar porque não tinha açúcar e depois de já ter açúcar tive que andar a beber café solúvel porque não havia cápsulas... e eu cá para os meus botões "foda-se, isto é que é cá uma quarentena, como diz a nha colega mau feitio: quando não falta o balde, falta a merda!"
os números fartam-se de crescer aqui, eu culpo as pressas: com as pressas exigidas aumenta o descuido. e as pessoas nos transportes públicos que devido às pressas vai tudo em cima uns dos outros porque ninguém pode/sabe esperar nem os patrões deixam. seja tudo à velocidade do clique...
os óbitos também crescem de número, mas se é do bicharoco ou não, isso nem os deuses sabem...
eu sei o que vejo. e sei o que chego a alguma conclusão racional sobre... (aquele momento em que uma frase te surge em tuga mas a estrutura gramatical é a de um qualquer idioma desconhecido parecido talvez com o cámone...)
whatever. hoje apetecia-me escrever algo que não fosse números. apetecia-me fazer cócegas no teclado. apetecia-me chocolate e mais tintol... ou só mais tintol... (lá terei que mandar vir mais, agora já consigo fazer compras que o desconfinamento também obedece à dualidade de ser bom e ruim por cada lado...)
por falar em tintóis... descobri que curto particularmente alguns do Douro, do Alentejo e que os de Lisboa serão subvalorizados...
hoje quando finalmente dei com a 1ª frigideira lavada - e eu cheia de fome - ocorreu-me fazer 1 petisco simples para comer com o resto do pão integral da treta. tofu fumado e pimento padrão, assim feitos c/ um pouco de óleo de coco e uns temperos. saiu oregãos, tomilho e malagueta vermelha. meti boééééé e não picava. bah. mas tava bom.
amanhã há mais pão da treta mas é daquele tipo alemão, porque às vezes apetece-me...
e agradeço ao hiper de onde mandei vir as compras terem-me mandado um tal do alqueva que era uma bela pomada... não me lembro se o tinha pedido, mas já marchou e era bom...
e já não me apetece escrever mais. jogar paciências para exercitar a massa cinzenta de forma suave. num dos jogos já vou no nível 700 e trocópasso... levo em média 1 minuto e pouco a terminar um nível e de acordo com o boneco do jogo tenho os melhores tempos em bastantes níveis. haja alguma coisa em que sou rápida...