"Acho que corações partidos faziam parte do acordo. No final, a estúpida era eu. Achava que conseguiria sair daquilo, das carícias, das promessas, das conversas, da necessidade de tê-lo por perto com o coração ileso. Odiei ser humana, odiei ter me apaixonado por ele. Não seria muito mais simples eu sumir? Mas não, que queria concertá-lo, queria beber daquele veneno para ver se encontrava algum tipo de cura pros seus hábitos ruins. Quanto mais eu pensava, mais a minha cabeça latejava. Eu não precisava pensar, eu precisava viver. Eu não precisava pensar em nada, eu precisava agir - e isso era engraçado, porque eu nunca fora a garota de ações, deixava isso para que as pessoas fizessem isso pra mim."