a máquina de fazer espanhóis
a carla ofereceu-me pelos anos um livro do valter hugo mãe: a máquina de fazer espanhóis.
levei semanas a ler. porque agora leio no comboio, aos vinte minutos de cada vez e sabe-me bem assim. e este livro presta-se a isso, presta-se a pequenas doses diárias de boas palavras, de grandes frases e de doses pequeninas de personagens tão grandes, densas, torneadas e detalhadas. é como comer um bom queijo da ilha às lascas fininhas, porque sabe muito melhor e dura muito mais tempo.
acho que encontrei mais um autor favorito. porque acabar de ler um livro e ter pena de abandonar aquelas personagens é bom sinal e é sobretudo bom ter pena de abandonar as suas ideias, os pensamentos, as tonterias e as tristezas. já tenho saudades do senhor antónio, e do silva, e do américo e do anísio.
enfim, acho que este vou guardar para reler mais tarde e sublinhar tudo o que não sublinhei, para não esquecer.
levei semanas a ler. porque agora leio no comboio, aos vinte minutos de cada vez e sabe-me bem assim. e este livro presta-se a isso, presta-se a pequenas doses diárias de boas palavras, de grandes frases e de doses pequeninas de personagens tão grandes, densas, torneadas e detalhadas. é como comer um bom queijo da ilha às lascas fininhas, porque sabe muito melhor e dura muito mais tempo.
acho que encontrei mais um autor favorito. porque acabar de ler um livro e ter pena de abandonar aquelas personagens é bom sinal e é sobretudo bom ter pena de abandonar as suas ideias, os pensamentos, as tonterias e as tristezas. já tenho saudades do senhor antónio, e do silva, e do américo e do anísio.
enfim, acho que este vou guardar para reler mais tarde e sublinhar tudo o que não sublinhei, para não esquecer.