(no subject)
A menina olhou em volta, os olhos cansados percorrendo o local com desinteresse. Seu coração pesava no peito, um peso incômodo; estava com fome, mas sem vontade de comer. Era egoísta e sabia disso, muito embora custasse a aceitar, em seu subconsciente preferia chamar de 'espaço pessoal', mas aquilo não passava de uma desculpa esfarrapada para dizer que não queria repartir seus interesses com mais ninguém.
O quarto começava a escurecer, uma brisa fria adentrando pela janela entreaberta. Estava começando a ficar difícil de enxergar, mas o desânimo a vencia novamente na corrida até o interruptor. Sua insignificância a rodeava por sua solidão excrucidante.
Olha pela janela, recebendo a temperatura agradável contra sua pele quente. Começava a sentir-se enjoada.
Gostaria de ser uma escritora heróica, uma pessoa de grande valor que batalhava pela liberdade, alguém que seria sempre lembrada, mas a escuridão e a volúpia sempre pareciam estar em seu caminho... Provavelmente estava destinada a essa vida, de esquecimento.
Para que ela saísse, bastava alguma força de vontade para que pudesse construir seu destino, molda-lo a seu bel prazer...
Mas por enquanto as flores presas a janela pareciam o suficiente, o mundo gigantesco e coberto pela névoa era o máximo de altitude possível e ela não lutaria contra isso...
A preguiça a tomava devagar enquanto via a cidade escurecer, sem vontade de levantar, nem ânimo para dormir.
O quarto começava a escurecer, uma brisa fria adentrando pela janela entreaberta. Estava começando a ficar difícil de enxergar, mas o desânimo a vencia novamente na corrida até o interruptor. Sua insignificância a rodeava por sua solidão excrucidante.
Olha pela janela, recebendo a temperatura agradável contra sua pele quente. Começava a sentir-se enjoada.
Gostaria de ser uma escritora heróica, uma pessoa de grande valor que batalhava pela liberdade, alguém que seria sempre lembrada, mas a escuridão e a volúpia sempre pareciam estar em seu caminho... Provavelmente estava destinada a essa vida, de esquecimento.
Para que ela saísse, bastava alguma força de vontade para que pudesse construir seu destino, molda-lo a seu bel prazer...
Mas por enquanto as flores presas a janela pareciam o suficiente, o mundo gigantesco e coberto pela névoa era o máximo de altitude possível e ela não lutaria contra isso...
A preguiça a tomava devagar enquanto via a cidade escurecer, sem vontade de levantar, nem ânimo para dormir.