Feb 06, 2009 23:45
Se o fio de alma
Que me sustenta
Que conserva a sanidade
Deixar sair algum das baboseiras
Sentimentais
Que me atropelam e rasteiram
Se o meu verdadeiro eu
Triunfar
E entre atropelos, baba e gagez
Disser
gosto
gosto do que me fazes sentir
gosto de ti
Vamos abrir uma cerveja
Abrir um sorriso e uma gargalhada
Ignorar educadamente o
Arroto do coração e
Preencher de cor os nossos dias
Como se nada se tivesse passado
Mas se nao forem as minhas palavras
Se forem, outrossim, os meus olhos
A dizer
amo-te
Desaparece
Apaga o meu número
Bloqueia o meu contacto
e
Salva-me
Da doença que contagia apenas
Os fracos
Emudece os tristes
Enlouquece os tolos
E para a qual
Nao tenho tempo
Não tenho forças
Nao tenho cura