Jun 30, 2008 00:27
Depois de tempos esquecidos à espera de ver Muse, eis q recebo a notícia de que eles vinham ao Rock in Rio. Já dizia o Albarran: "o espanto, o terror, a tragédia"... pelo menos para os senhores meus pais e para os vários vizinhos q ouviram o meu "OMGKTHBYE CAN'T BELIEVE THIS SHIET", seguido de espasmos cerebrais que me deram umas quantas dores de cabeça e me fizeram cantar a "Blackout" até dar dores de cabeça a todos que me rodeassem.
A verdade é que, sim, eu adoro Muse desde que me lembro, mas só recentemente, depois de ver o "HAARP" (o DVD que lançaram que recentemente) é que me dei conta do quão brilhantes eles eram. E foi num laivo de inteligência e inspiração que decidi gastar o "raisparta" de 53€, sim, CINQUENTA E TRÊS AÉRIOS, para ver a banda que se tem vindo a tornar a minha preferida de sempre, seja pela música em si, seja pelas letras, seja pelo excelente músico que o Matthew Bellamy é, sendo que o Chris e o Dom não ficam nada atrás.
Foi o melhor concerto da minha vida. Digo isto nos meus tenrinhos dezanove anos, porque daqui a uns anos devo ter outra opinião, mas ainda tou toda horny de ter visto o Matt e quês.
Mas o que eu gostava, o que eu gostava mesmo MESMO do fundo do meu seio esquerdo, era que os organizadores me explicassem por que raio os graxistas dos Linkin Park (que se fossem ao Burkina-Faso dar um concerto também diriam que a audiência foi a melhor que já tiveram) foram cabeças de cartaz. A sério. Não, a sério, expliquem-me.
É que foi um crime: nem uma hora tiveram, quase, tendo que enfiar pr'ali as músicas a pontapé, a deixar o pessoal com água na boca à espera de mais; não houve "Butterflies & Hurricanes" p'ra ninguém e nem mesmo a "Invincible" teve o direito de fazer o pessoal vibrar. Escusado será dizer que o recinto ficou significativamente "aliviado" depois do concerto, devido às carradas de "musers" que debandaram dali. Enfim, concerto que fez as delícias de tanta gente, na qual me incluo sem dúvidas, mas que deixou tristeza pela falta de tempo.
Saí dali rouca, com os pés massacrados e com porradas de nódoas negras exactamente por causa da porrada, mas feliz. Eles partiram aquela merda toda.
muse,
devaneios,
música