Oito e quarenta e seis, noite, domingo
but it feels like saturday.
Porque:
1- amanhã não tenho aula;
2 - estou na roça, e só amanhã volto pra civilização;
3 - filmes bregas na TV;
4 - domingos rotineiros = pizza + The Tudors, e estou longe disso.
O livejournal diz que faz uma semana que não atualizo, e foi essa uma semana deveras conturbada.
Porque:
1 - passei o sábado e o domingo pintando guaches e fios e tingindo e mudando de cor quase 100% da minha pele visível; meu estado de histeria era tal que, quando fui tomar banho, fiquei uns cinco minutos esfregando um risco de tinta vermelha que não saía de jeito nenhum - só quando começou a sangrar, percebi que não era guache.
2 - assisti o assassinato de brad pitt. sério. eu não devia. mas acabei interrompendo os guaches pra suspirar pelos casacos, chapéus e esporas e elemento que os portava; sabe, estou dando a vida pelas esporas. e eu tinha um livro do calvin pra entregar. <3
3 - entreguei um trabalho não-finalizado, mesmo tendo dormido uma hora e quarenta em DOIS DIAS, porém altamente satisfatório por motivos a respeito dos quais a preguiça me impede de discorrer;
4 - depois de entregue o trabalho, compensei dormindo das duas da tarde até as oito da manhã do outro dia - quando deveria estar fazendo o outro trabalho;
5 - fui a um leilão de arte seguido por um coquetel da campari. pra quem já tomou campari, digo que a festa estava tão agradável quanto o gosto do dito cujo. a comida era fantástica!! como atestam os bombons que levamos pra casa escondidos na bolsa
6 - comprei havainas. não me prolongarei nas humilhantes circunstâncias;
7 - fui à cervejada da minha tão bem quista Faculdade das Alunas Sem Macho, que foi bem proveitosa porém;
8 - voltei pra roça, e no caminho pude FINALMENTE voltar pra ELE. RíminiRíminiRíminiRímini que não é mais o Gael Garcia Bernardo. Nem um pouco. Rímini. Rímiiiiiiiiini. <33 RíminiINCOERÊNCIARíminiiiiii.
E preciso confessar: uma das coisas de que mais gosto na vida é ficar esperando o horário do meu ônibus, sentada nas janelas em frente das escadas rolantes que dão pras plataformas, tomando milkshake de ovomaltine e lendo qualquer merda da banca de revistas. É um daqueles prazeres secretos, como voltar pra casa no sol da uma da tarde no verão e contar os pontos do caminho onde dá pra sentir cheiro de jasmins (não pelo sol, obviamente); desses eu não faço uma lista porque eles perdem todo o charme de serem secretos.
Mas meu ano ainda não acabou, e preciso voltar pro meu últimoúltimoÚLTIMO<3 trabalho. Esse post não tem desenhos, nem pretensões literárias, nem nada de útil, muito menos justificativas.
Uma das habilidades que eu mais queria ter é a de fazer citações específicas com exatidão a qualquer momento em que elas se fizessem coerentes; aqui eu diria, como em um dos capítulos de Fruits Basket, que no fim das contas tudo - e todo mundo -, e todas as lembranças, desbotam e perdem a cor. E também citaria aquelas linhas em que o Rímini lembra de um daqueles momentos que prometeu pra si mesmo que ficaria guardado pra sempre, e que nunca esqueceria - mas esqueceu; e como a própria promessa para si mesmo de guardar algo na eternidade da memória já é uma garantia que o transforma em um presente, como uma daquelas bolinhas de natal com neve dentro, guardadas com carinho - mas tudo desbota. Minha preguiça para com a pontuação e todo o resto me incomoda muito, mas acho que a melancolia é passável.
ainda mais porque tenho certeza absoluta que quando alguma coisa vai embora nunca é responsabilidade exclusiva de quem a deixou partir; o que tem que ficar é eterno; o eterno é o que se faz eterno; certas coisas são imutáveis de verdade, e quanto mais o tempo passa mais mais mais eu agradeço por elas existirem. a lei da conservação das massas do fascinante ENTENDENDO A FÍSICA MODERNA (da introdução, no caso) deve funcionar pra sentimentos, também; você perde certas coisas pra ganhar outras. mas é absurdamente triste que a lição venha às custas do desbotar - no fim das contas, toda a racionalização não exime do fato, e é triste, triste demais.
Porque:
1- amanhã não tenho aula;
2 - estou na roça, e só amanhã volto pra civilização;
3 - filmes bregas na TV;
4 - domingos rotineiros = pizza + The Tudors, e estou longe disso.
O livejournal diz que faz uma semana que não atualizo, e foi essa uma semana deveras conturbada.
Porque:
1 - passei o sábado e o domingo pintando guaches e fios e tingindo e mudando de cor quase 100% da minha pele visível; meu estado de histeria era tal que, quando fui tomar banho, fiquei uns cinco minutos esfregando um risco de tinta vermelha que não saía de jeito nenhum - só quando começou a sangrar, percebi que não era guache.
2 - assisti o assassinato de brad pitt. sério. eu não devia. mas acabei interrompendo os guaches pra suspirar pelos casacos, chapéus e esporas e elemento que os portava; sabe, estou dando a vida pelas esporas. e eu tinha um livro do calvin pra entregar. <3
3 - entreguei um trabalho não-finalizado, mesmo tendo dormido uma hora e quarenta em DOIS DIAS, porém altamente satisfatório por motivos a respeito dos quais a preguiça me impede de discorrer;
4 - depois de entregue o trabalho, compensei dormindo das duas da tarde até as oito da manhã do outro dia - quando deveria estar fazendo o outro trabalho;
5 - fui a um leilão de arte seguido por um coquetel da campari. pra quem já tomou campari, digo que a festa estava tão agradável quanto o gosto do dito cujo. a comida era fantástica!! como atestam os bombons que levamos pra casa escondidos na bolsa
6 - comprei havainas. não me prolongarei nas humilhantes circunstâncias;
7 - fui à cervejada da minha tão bem quista Faculdade das Alunas Sem Macho, que foi bem proveitosa porém;
8 - voltei pra roça, e no caminho pude FINALMENTE voltar pra ELE. RíminiRíminiRíminiRímini que não é mais o Gael Garcia Bernardo. Nem um pouco. Rímini. Rímiiiiiiiiini. <33 RíminiINCOERÊNCIARíminiiiiii.
E preciso confessar: uma das coisas de que mais gosto na vida é ficar esperando o horário do meu ônibus, sentada nas janelas em frente das escadas rolantes que dão pras plataformas, tomando milkshake de ovomaltine e lendo qualquer merda da banca de revistas. É um daqueles prazeres secretos, como voltar pra casa no sol da uma da tarde no verão e contar os pontos do caminho onde dá pra sentir cheiro de jasmins (não pelo sol, obviamente); desses eu não faço uma lista porque eles perdem todo o charme de serem secretos.
Mas meu ano ainda não acabou, e preciso voltar pro meu últimoúltimoÚLTIMO<3 trabalho. Esse post não tem desenhos, nem pretensões literárias, nem nada de útil, muito menos justificativas.
Uma das habilidades que eu mais queria ter é a de fazer citações específicas com exatidão a qualquer momento em que elas se fizessem coerentes; aqui eu diria, como em um dos capítulos de Fruits Basket, que no fim das contas tudo - e todo mundo -, e todas as lembranças, desbotam e perdem a cor. E também citaria aquelas linhas em que o Rímini lembra de um daqueles momentos que prometeu pra si mesmo que ficaria guardado pra sempre, e que nunca esqueceria - mas esqueceu; e como a própria promessa para si mesmo de guardar algo na eternidade da memória já é uma garantia que o transforma em um presente, como uma daquelas bolinhas de natal com neve dentro, guardadas com carinho - mas tudo desbota. Minha preguiça para com a pontuação e todo o resto me incomoda muito, mas acho que a melancolia é passável.
ainda mais porque tenho certeza absoluta que quando alguma coisa vai embora nunca é responsabilidade exclusiva de quem a deixou partir; o que tem que ficar é eterno; o eterno é o que se faz eterno; certas coisas são imutáveis de verdade, e quanto mais o tempo passa mais mais mais eu agradeço por elas existirem. a lei da conservação das massas do fascinante ENTENDENDO A FÍSICA MODERNA (da introdução, no caso) deve funcionar pra sentimentos, também; você perde certas coisas pra ganhar outras. mas é absurdamente triste que a lição venha às custas do desbotar - no fim das contas, toda a racionalização não exime do fato, e é triste, triste demais.