Fanfic. (Y)
Kareha
folhas de Outono
- O admirador do encanto feminino
preso no corpo de um garoto.
Eu já li muitos livros, estou lendo constantemente, mas por mais que eu acabe sabendo das coisas, há sempre algo que eu questiono. Não sei se o conhecimento vem da duvida, da vontade de descobrir as coisas, mas depois que uma determinada coisa passa a existir e fazer parte da vida de todos, eu gostaria de saber quem a inventou.
Já li em algum lugar, que acreditavam que os escravos negros tinham essa cor de pele porque eles vinham do Inferno, e lá ficavam queimados e sujos com as cinzas. De onde isso surgiu?
Não sou santo e não digo que não tenho preconceitos. Tenho medo quando algum homem estranho me segue na rua, acho que ele vai me roubar. Não gosto de fumantes, que também me assustam.
Isso é ou não preconceito? Pra mim, sim.
Mas eu não agrediria um fumante, ou alguém que ouve um determinado tipo de musica ou se veste de uma determinada maneira. Digo que a vida é minha porque ela me foi dada, eu tenho poder sobre as coisas que eu faço, sofro as conseqüências, mas eu exijo respeito também. Só que nem todos entendem isso.
Meu nome é Malibu, e tenho dezenove anos. Em pouco menos de um mês é meu aniversário, e serei maior de idade. Para as várias outras pessoas que fazem aniversário amanhã, eu espero que seja um dia de alegria, pra mim não será. Em termos.
Desde os meus quinze anos, eu vinha adquirindo o habito de me travestir.
No começo, eu usava os brincos de pressão da minha mãe, as pedras falsas penduradas em cada uma das minhas orelhas, eu achava lindo. Fascinante o encanto que as mulheres têm, os lábios tímidos tingidos pelo batom, a essência de cada perfume. A feminilidade é tão contrastante pra mim -enquanto os homens enxergam o mundo dessa maneira bruta e simplista, tudo é tão mais intenso quando se é uma mulher- ter um filho, domar uma família e ser trabalhadora e guerreira, mas o tempo castiga a beleza efêmera de cada rosto, fatiga cada olhar e nem assim o vigor da alma embrandece.
Gradativamente eu cheguei ao ponto de ser quem eu sou agora.
Em meu guarda-roupas, vestidos que eu mesmo costuro, algumas roupas antigas que eu modifiquei, bordando cada uma delas com carinho, decorando delicadamente com crochê. Se nesse mundo, eu viver minha vida é um crime, meu pai é meu carrasco.
Logo eu serei expulso de casa, como eu teria sido ha quatro anos atrás se minha mãe não tivesse desejado em seu ultimo pedido que meu pai me ajudasse. E mesmo com a morte da minha mãe, ou com o passar dos anos ao seu lado, meu pai nunca sequer me olhou nos olhos. É engraçado o que eu penso, às vezes, que se talvez tivesse roubado alguém, ou cometido algum crime real, meu pai me perdoaria.
Ele tem esse ódio por mim porque eu depilo minhas pernas?
Eu não te odeio pai, só não te compreendo. Mas quando eu for embora, vou te dar a imensa alegria de sumir da sua vida, como o senhor já me pediu incontáveis vezes. Seu filho vai estar morto, e assim quem sabe o senhor possa descansar finalmente.
Tomara que dê certo agora né? Escrever, eu digo :D
E obrigada a otorii e a thefrustraded pelo apoio e zaz. u.u espero que eu consiga ordenar melhor minha cabeça e exercitar minha memória escrevendo outra vez 8D
Mas ninguém é obrigado a ler, obvio.
Então assim XD espero que vocês gostem, yoroshiku.
edit//// Mudei o layout u.u não aguentava mais aquela sidebar me odiando. o-o mas não sei se gostei desse modelo tmb *ROFL* GAH!
folhas de Outono
- O admirador do encanto feminino
preso no corpo de um garoto.
Eu já li muitos livros, estou lendo constantemente, mas por mais que eu acabe sabendo das coisas, há sempre algo que eu questiono. Não sei se o conhecimento vem da duvida, da vontade de descobrir as coisas, mas depois que uma determinada coisa passa a existir e fazer parte da vida de todos, eu gostaria de saber quem a inventou.
Já li em algum lugar, que acreditavam que os escravos negros tinham essa cor de pele porque eles vinham do Inferno, e lá ficavam queimados e sujos com as cinzas. De onde isso surgiu?
Não sou santo e não digo que não tenho preconceitos. Tenho medo quando algum homem estranho me segue na rua, acho que ele vai me roubar. Não gosto de fumantes, que também me assustam.
Isso é ou não preconceito? Pra mim, sim.
Mas eu não agrediria um fumante, ou alguém que ouve um determinado tipo de musica ou se veste de uma determinada maneira. Digo que a vida é minha porque ela me foi dada, eu tenho poder sobre as coisas que eu faço, sofro as conseqüências, mas eu exijo respeito também. Só que nem todos entendem isso.
Meu nome é Malibu, e tenho dezenove anos. Em pouco menos de um mês é meu aniversário, e serei maior de idade. Para as várias outras pessoas que fazem aniversário amanhã, eu espero que seja um dia de alegria, pra mim não será. Em termos.
Desde os meus quinze anos, eu vinha adquirindo o habito de me travestir.
No começo, eu usava os brincos de pressão da minha mãe, as pedras falsas penduradas em cada uma das minhas orelhas, eu achava lindo. Fascinante o encanto que as mulheres têm, os lábios tímidos tingidos pelo batom, a essência de cada perfume. A feminilidade é tão contrastante pra mim -enquanto os homens enxergam o mundo dessa maneira bruta e simplista, tudo é tão mais intenso quando se é uma mulher- ter um filho, domar uma família e ser trabalhadora e guerreira, mas o tempo castiga a beleza efêmera de cada rosto, fatiga cada olhar e nem assim o vigor da alma embrandece.
Gradativamente eu cheguei ao ponto de ser quem eu sou agora.
Em meu guarda-roupas, vestidos que eu mesmo costuro, algumas roupas antigas que eu modifiquei, bordando cada uma delas com carinho, decorando delicadamente com crochê. Se nesse mundo, eu viver minha vida é um crime, meu pai é meu carrasco.
Logo eu serei expulso de casa, como eu teria sido ha quatro anos atrás se minha mãe não tivesse desejado em seu ultimo pedido que meu pai me ajudasse. E mesmo com a morte da minha mãe, ou com o passar dos anos ao seu lado, meu pai nunca sequer me olhou nos olhos. É engraçado o que eu penso, às vezes, que se talvez tivesse roubado alguém, ou cometido algum crime real, meu pai me perdoaria.
Ele tem esse ódio por mim porque eu depilo minhas pernas?
Eu não te odeio pai, só não te compreendo. Mas quando eu for embora, vou te dar a imensa alegria de sumir da sua vida, como o senhor já me pediu incontáveis vezes. Seu filho vai estar morto, e assim quem sabe o senhor possa descansar finalmente.
Tomara que dê certo agora né? Escrever, eu digo :D
E obrigada a otorii e a thefrustraded pelo apoio e zaz. u.u espero que eu consiga ordenar melhor minha cabeça e exercitar minha memória escrevendo outra vez 8D
Mas ninguém é obrigado a ler, obvio.
Então assim XD espero que vocês gostem, yoroshiku.
edit//// Mudei o layout u.u não aguentava mais aquela sidebar me odiando. o-o mas não sei se gostei desse modelo tmb *ROFL* GAH!