(a vergonha é tanta que nem sei que título dar pra isso)
Quem é um bom observador já viu que eu estou mantendo um fucking padrão aqui: o hiatus foi empurrado pro dia 20/11, o que abre espaço para que eu poste coisas idiotas quando eu devia estar...é, fazendo TCC *cabeça no teclado*. O que depende de mim agora é só a parte escrita, nada mais, o que é uma coisa que eu tenho facilidade de fazer, afinal eu gosto de escrever e o assunto me interessa e...eu empaquei *EPICHEADDESK*
Por conta disso vou parar cinco minutos (que duraram meia hora) do meu trabalho e postar inutilidades, oe! :D
Refleti muito: eu tenho esmaltes novos (inclusive um azul-céu tesão, lindo, amor, urros de felicidade e eu ainda não usei. Cu), assisti Distrito 9 e achei simpático (CHRISTOPHER! CHRISTOPHER! COME BACK MOTHERFUCKAH!!!) eee....tô viciada em The Sims. Na verdade eu acho que falar sobre o vício em The Sims é algo pertinente, considerando que o 3 tá ai ofendendo geral a nação de viciados com essas patterns ofensivas que cortam meu tesão. A graça está justamente em se matar para combinar móveis caralho, e não fazer tudo parecer a mesma coisa :/
Ok crianças *bate a régua na lousa*, vício em downloads de TS2 é uma coisa MUITO FEIA. Você ocupe um espaço monstruoso do seu computador com cabelos o suficiente para você trocar o penteado dos seus sims uma vez por dia e não repetir, coloca no armário dos seus sims mais roupas do que você tem na vida real e ainda fica viciado em fazer os porras, e não em jogar. Depois de um tempo você percebe que é mais legal montar um char do que sofrer com as lamúrias do desgraçado em não querer fazer o que você quer EEE, sério, quando você chega nesse ponto é um perigo: você fica tão cansado do jogo em si que resolve namorar imagens randômicas da internet, de criaturas putas e sem noção que aumentam seu vício ao extremo com imagens tesudas. Quem quiser conferir as tentações da desgraça, por favor (e lembrem-se: o bonito não é óbvio, não fica escancarado logo na entrada do blog, fikadika):
aqui,
aqui,
aqui (POOKLET <3) e
aqui.
Ai vem a resposta padrão: "putamerda, para de jogar essa bosta e pronto, seu problema acabou". Você fala isso prum fumante? Prum bebum? Prum viciado em sesho? Prum drogado compulsivo? Prum demente por coca-cola (isso existe, juro, se alguém quiser saber mais eu ouvi uma história doida hoje mesmo)??? VOCÊ FALA ISSO PRA ALGUM VICIADO EM QUALQUER COISA SEU VEADO???? Ah? Não? Ah tá, foi o que eu pensei. E se fala, adianta? AAAAAH TÁ, foi o que eu pensei também.
Por isso quando eu resolvo salvar todos os meus downloads em lugares seguros (hábito altamente recomendado quando se é um viciado nisso) eu nem me abalo quando topo com esse tipo de resultado do Compressorizer:
LOL
Sou glamurosa e sem vergonha e não sou nada sem os cabelos da Pooklet e as roupas do GoS, sorry.
Saíndo um pouco do vício desgovernado, eu já comentei bem por cima uns posts atrás (tags estão ai pra isso) sobre o modo Legacy de jogo. Essa semana eu resolvi experimentar o modo Asylum, que a grosso modo fica assim:
Seus sims vão para uma espécie de asilo para aprenderem a lidar melhor com os seus problemas e de quebra precisam sobreviver aos outros sims e a condições inóspitas de vida: sujeira, desconforto e nenhuma diversão. Qual deles aguentará mais tempo?
Se você for lesado(a) como eu e tem paixão por sims com determinadas qualidades (aspiração por família, signos da terra, carinha de nenê e biquinho são os meus, só por curiosidade), pode tornar o jogo mais interessante usando o modo ISBI.
- 8 sims diferentes, com qualquer status, aparência e aspiração (quanto mais diferente for cada sim melhor, fikadika). É mais bacana se você colocar sims "especiais" na casa, como vampiros, aliens, lobisomens e por ai vai, mas não é regra.
- Uma casa (pronta ou não) que deve seguir algumas regras na mobília (escrevi errado, fuódase): 8 sims = 7 camas/cadeiras. Cada vez que um sim morre, você tira uma cama/cadeira e assim o jogo segue. O banheiro não deve ter privadas/chuveiros pra todo mundo e não pode ser separado para homens e mulheres. Ah, e tudo na casa deve dar o mínimo de conforto :)
- Aqui existem diversas versões sobre o que deve ser feito, você pode seguir as duas que eu vou falar: a casa teóricamente não pode ter portas, mas existem pessoas que jogam colocando apenas um sim para trabalhar (e assim pagar as contas e conseguir comprar comida). Existem aqueles que simplesmente trancam os sims dentro da casa, deixando apenas a lixeira de fora por perto para se livrar do lixo e pronto. Eu pessoalmente tiro as portas, acho mais divertido :D O que importa é que seus sims não podem sair da casa, devem viver ali até o último dia. Ou seja: só quem sobrevive sai.
- Se você seguir o modo de um sim trabalhando, a casa toda deve viver do que ele ganha. E apenas um sim pode trabalhar, senão todo o propósito do Asylum perde a graça.
- Não existe limite de tempo: quando apenas um sim restar na casa, ele é o "vencedor" e pode sair para viver uma vida normal na cidade. Ou não.
- O barato do jogo é colocar seus sims no limite: incêndios e pias/privadas entupidas devem ser resolvidos por eles, assim como a sujeira, os pratos sujos e as camas devem ser única e exclusivamente responsabilidade deles. Ou seja: NÃO PODE AJUDAR EM NENHUM MOMENTO. A casa geralmente enche de baratas e lixo, e sua cozinha inteira vai pro saco porque eles vão colocar fogo em algum momento, mas faz parte do jogo *esfrega as mãos com um sorriso perverso*.
- Por fim, o básico: não pode usar códigos de dinheiro e/ou status (se você joga com um dos sims trabalhando, o código de dinheiro se torna inválido por tabela), não pode ajudar nenhum sim (colocando ele para cozinhar para todos ou limpar o chão por exemplo), não pode usar o Ressureifone (ai é sacanagem).
ISBI é, em bom inglês I'm Surrounded By Idiots, ou: Estou Cercado Por Idiotas. Dos oito sims do Asylum você só vai ver os status de um. Esqueça os sete quadradinhos do canto esquerdo da tela, apenas um sim vai ter sua atenção (e aqui você decide se o ajuda ou não), e a regra é clara: não pode olhar os status dos outros sims. Isso torna o jogo mais interessante, porque eles passam a agir de acordo com a inteligência artificial do jogo, o que rende situações hilárias e geralmente acelera o processo de mortes.
O ISBI não fica restrito a jogos de Asylum. Jogos de Legacy também dão margem para esse modo mas aumentam a dificuldade do jogo, se você tem como objetivo chegar a dez gerações saudáveis.
Eu faço esses posts porque francamente, os jogadores brasileiros são sem graça. Pelo menos eu não vejo nenhum fazendo esse tipo de jogo, mas é óbvio que deve ter gente que faz esses jogos, simplesmente não achei nenhum ainda. E eu sei que é um porre pra quem não conhece o jogo (que devia conhecer djá), mas...caralho, me deixem em paz, tô em época de TCC e morrendo com isso. Hunf.
Em um post futuro eu falo de Rainbow Legacy, que é um jeito fantástico de jogar usando todo aquele Custom Content (CC) colorido que você, viciado de plantão, tem guardado ;D
E, eu tinha umas fotos do meu jogo pra postar aqui mas....vou postar só uma. Blé.
Na cena: marido Damian (de branco) observando quando o filho etê dele (Dorian, o zé de óculos e cabelo bizarro) cresceu. Achei tão digno que não resisti: