Muse
Tenho receio de mim. Uma parte de mim colide com a outra. Uma é pura e vibrante, a outra é negra e vazia. Conspurca-me. Luto contra ela com tudo o que tenho mas não morre, ela cede e volta a ceder, por vezes quase me enrola, porque parece desaparecer.
É então que me aborreço, e ela renasce, fénix das suas cinzas mais leves e claras, pronta para me atormentar com perguntas cuja respostas nem procuro... Tenho medo de acabar sozinho, mesmo quando estou acompanhado, feliz e apaixonado.
Não devia ser assim, é injusto, mais para os outros que para mim, que posso bem com o meu peso. Não o deixo esmagar-me, nem posso deixar que outros esmague com a sua hiperdensidade sufocante. Sacode isso. Sempre.
Tenho que deixar Muse.
É então que me aborreço, e ela renasce, fénix das suas cinzas mais leves e claras, pronta para me atormentar com perguntas cuja respostas nem procuro... Tenho medo de acabar sozinho, mesmo quando estou acompanhado, feliz e apaixonado.
Não devia ser assim, é injusto, mais para os outros que para mim, que posso bem com o meu peso. Não o deixo esmagar-me, nem posso deixar que outros esmague com a sua hiperdensidade sufocante. Sacode isso. Sempre.
Tenho que deixar Muse.