Título: Notes
Capítulos: 1/1
Autora:
lahyGênero: fluffy fluffy fluffy
Banda: Aikaryu
Pares: ??xTeru
Classificação: PG
Disclaimer: infelizmente eu não sou dona do Teru-chan, ou eu estaria comendo bolo de aniversário com ele XD
Alertas: não recomendado para diabéticos XD
Sumário: "Rosas são vermelhas, violetas são azuis... Mas isso não tem relação com nenhum desses bilhetes."
Comentário: Feliz Aniversário Teru-chan \o/
Notes
Abriu os olhos, sentindo o corpo menor próximo ao seu. Sorriu, abraçando-o e se aproximando ainda mais do jovem que dormia tão tranqüilamente. Apoiou o braço no colchão, podendo observar melhor a doce expressão que só ele possuía quando estava adormecido. Afastou uma das mechas loiras, admirando melhor a beleza tão serena em um sono tão profundo.
Beijou um dos ombros nus do jovem adormecido, não tirando o sorriso do rosto, um sorriso que expressava tudo que sentia naquele momento. Deslizou suavemente a mão pelo braço de seu amante, sentindo com cuidado a textura da pele tão delicada.
Com cuidado para não acordá-lo, levantou-se ainda o admirando. Colocou a mão sobre a boca segurando um riso e deixou uma pequena caixinha -- embrulhada com um papel cor-de-rosa e uma fita branca -- em cima da cama.
Terminando de vestir-se e dando um beijo na testa do rapaz tão docemente adormecido, saiu do quarto, fechando a porta e terminando de organizar as coisas da maneira como havia planejado.
Quando Teru acordou sentiu a falta do amante. Suspirou entristecido, sentando-se na cama e só então vendo a caixa deixada tão cuidadosamente ali. Curioso, o guitarrista pegou o pequeno embrulho, desfazendo a fita e abrindo a tampa, encontrando um pedaço de papel dobrado ao meio.
Não estranhando por completo, ele tirou o papel da caixinha, abrindo e vendo o que havia escrito.
// Siga as pistas: 2002 //
O loirinho releu, rindo e tentando inutilmente entender o que aquilo significava. Desistindo por um tempo, ele levantou, colocando um robe cor de rosa e indo para a cozinha.
Seus olhos se arregalaram em surpresa ao ver a mesa posta. Uma linda cesta de café da manhã estava no meio da mesa, ao lado de um enorme buquê de rosas vermelhas. Vendo que havia um cartão com as rosas, ele o abriu, encontrando outra mensagem.
// 1926 dias //
Intrigado, o guitarrista tentou entender o que aquilo significava, mas se conhecia bem a pessoa que havia escrito aquelas mensagens, não estava na hora de compreender ainda. Sentindo o perfume das rosas ele sorriu, sentando-se e provando algumas das comidas que vinham com a cesta. Até porque não tinha muito tempo sobrando. Deixaria para saborear melhor aquilo tudo quando chegasse em casa, de preferência em companhia da pessoa que havia presenteado-o tão docemente.
Teru procurou uma roupa qualquer que pudesse usar para ir até o estúdio, encontrando uma calça jeans e uma blusa xadrez vermelha e branca. Satisfeito com o achado, tomou um banho, arrumando-se rapidamente e procurando por suas chaves. Tinha certeza que na noite passada elas tinham ido parar perto da estante da televisão. Ajoelhando-se, colocou a mão embaixo do pequeno vão entre a estante e o solo, estranhando ao sentir a textura de um papel.
- Outro?? - perguntou em voz alta, arrastando a folha de caderno e lendo o que dizia.
// Viu como conheço você?
E foram apenas 115.560 horas.
A chave está no porta-chaves ao lado da porta. //
O loirinho sorriu, tentando imaginar o que seu criativo amante estava lhe preparando.
Saiu do apartamento praticamente correndo em direção ao ponto de ônibus, graças a todos aqueles mimos ele estava atrasado. Não que aquilo realmente o tivesse irritado, pelo contrário, ele queria era poder ficar no apartamento do namorado, aproveitando cada detalhe da surpresa que ele estava lhe preparando.
Descendo no ponto perto da Crow, não demorou a chegar no prédio da gravadora, cumprimentando a recepcionista com um sorriso.
- Teru-san! - a mulher chamou, acenando para que ele se aproximasse. - Um entregador veio deixar isso aqui hoje para o senhor. Eu disse que ele poderia levar para a sala da CrowMusic, mas ele insistiu que era para deixar aqui na recepção. - a moça disse, entregando uma pequena caixa como a que Teru havia aberto logo pela manhã.
O guitarrista agradeceu, entrando no elevador e desfazendo o laço para poder abrir a caixa.
// Rosas são vermelhas, violetas são azuis...
Mas isso não tem relação com nenhum desses bilhetes.
Teru-chan sabia que você estava lindo noite passada?
Não existe nada que pague ouvir você gemendo meu nome enquanto atinge o orgasmo.//
Teru corou fortemente diante daquelas palavras, agradecendo profundamente por estar sozinho no elevador. Olhou para a caixinha, vendo mais um bilhete, abrindo-o e lendo o conteúdo.
//... Teru-chan, eu menti.
Ver você corado e completamente sem jeito por causa das minhas palavras, paga qualquer coisa.
Por isso foram 6.933.600 minutos...//
o loirinho colocou os bilhetes dentro do bolso da calça, fechando a caixinha e prometendo a si mesmo que ainda castigaria o amante por fazer aquele tipo de coisa com ele. Chegando no andar onde ficava o escritório da Crow, ele abriu a porta, observando a já costumeira bagunça do local.
- Parabéns pra você! Nessa data querida. Muitas felicidades muitos anos de vida!!!! Viva o Teru!!!!!!!!!! - o coro de amigos cantando fez o loirinho sorrir. Não demorou que Shagrath se aproximasse com um chapeuzinho de aniversario na cabeça, colocando um em Teru.
- Feliz aniversário Teru-senpai. - o guitarrista mais novo o puxou pelo pulso até o lugar onde havia um pequeno bolo com morango e velhinhas acesas.
- Teru-chan!!! Todo mundo escreveu num cartaz pra você! - Daiki mostrou a cartolina na parede, repleta de recados, e desenhos coloridos.
O pequeno guitarrista aproximou-se, vendo as mensagens dos membros do Irodori, do Villain, do n'Doll e do Whiteblack, assim como dos membros de sua própria banda e dos funcionários da gravadora. Sorrindo diante da demonstração de carinho de todos os seus amigos.
- Teru-chaaaaaan!! - a voz conhecida, tentando imitar um tom feminino fez o guitarrista rir, antes mesmo de poder virar-se para ver a pessoa que entrava. - Oh!!! Meu pequeno bebê está crescendo!! - Uli apertou suas bochechas, abraçando-o com força. - Feliz aniversário! - sussurrou no ouvido do outro, entregando uma caixinha como as outras que Teru tinha recebido durante o dia.
- Ahn? - o guitarrista olhou para ele incrédulo.
- Pediram que eu entregasse, só estou fazendo meu trabalho! - Uli comentou rindo. - Teru-chan, venha, você tem que fazer um pedido e apagar as velinhas.
- E abrir os presentes! - Daiki disse empolgado, fazendo um sinal de vitória com os dedos.
- E mostrar os presentes que as fãs te deram - o guitarrista mais novo completou, imitando o gesto do baixista.
- Será que o Teru-chan ganha esse ano outra roupa de dominatrix? - Uli perguntou rindo, vendo o loirinho corar. - Gomen ne, Teru-chan... Mas você sabe fãs são excêntricos.
- Elas deram um gps para o Shagrath no ano passado. E o Daiki ganhou uma vara de pescar.
- Mas o Daiki-san gosta de pescar, e o Shagrath-san... Bem, é bom que ele tenha um gps. - Teru concluiu, vendo o baixista concordar em um movimento de cabeça.
- Mas então se as fãs dão coisas que nós usamos, significa que você usou sua roupa de dominatrix Teru-chan? - Uli perguntou com um sorriso malicioso, vendo o loirinho ficar mais vermelho do que nunca.
- Não consigo imaginar. - Shagrath disse, sentindo o baixista beliscar seu braço.
- Nem tente. - Daiki disse irritado, fazendo Teru e Uli rirem enquanto Shagrath sorria, divertindo-se com a cena.
Passaram a tarde toda comendo bolo, rindo e trabalhando. Se conseguissem seguir todo o cronograma, conseguiriam fazer uma linda surpresa para os fãs no show do final do mês.
- Será que Kaworu-senpai vai conseguir as coisas que precisamos? - Shagrath perguntou mordendo de leve a ponta do dedão.
- A noite a gente vai saber. Se ele conseguir, faremos o show mais divertido que o Aikaryu já teve. - Teru disse empolgado, vendo Uli colocar uma enorme caixa na sua frente.
- Presente dos fãs! Seja gentil e abra. - o baterista disse ríspido, rindo logo depois. Sabia que Teru não abriria os presentes na frente deles, a não ser que fosse obrigado a isso.
Depois de muitas risadas, um chicote, cuequinhas floridas, roupas, jóias e outros presentes. Todos pensaram que o mais velho daria-se por satisfeito e deixaria o pobre aniversariante em paz.
Os olhos de todos se voltaram para a porta quando Tatsuya entrou carregado de sacolas.
- Diga que vocês acharam?? - Shagrath correu na direção do produtor, ajudando-o com as sacolas, vasculhando-as a procura do que queria.
- Boa tarde Shagrath-san. - Tatsuya disse rindo, olhando para o aniversariante. - Feliz aniversário Teru-chan. - deixou quase todas as sacolas de lado, abraçando o pequeno guitarrista loiro. - Meu presente para você - estendeu uma das sacolas, sorrindo para o mais baixo. - E esse é do Kaworu, ele disse que estava cansado e ia pra casa, mas que depois te ligava. - entregou outra sacola para o aniversariante, vendo-o tirar os presentes com cuidado.
- Tatsuya, olha só que lindo o que o Teru-chan ganhou? Pra combinar com a roupa do ano passado! - Uli mostrou o chicote, divertindo-se novamente com o guitarrista corando.
Quando Teru abriu a porta de sua casa, no começo daquela noite, surpreendeu-se com a quantidade quase absurda de rosas vermelhas em seu apartamento.
Encontrando um dos bilhetes em uma das flores em um vaso em cima da televisão, Teru abriu lendo calmamente.
// Eu gostaria de poder dizer que aqui tem 416.016.000 flores, para equivalerem a todos os segundos desde que eu te conheci... Mas não cabem tantas rosas assim aqui dentro, mesmo que esses segundos pareçam tão pouco para mim. //
O loirinho sorriu diante do romantismo dos gestos, tão atípicos de seu namorado. Entrou no quarto, vendo que até aquele cômodo estava repleto de flores, e que em cima de sua cama havia uma enorme caixa vermelha.
Curioso, pensando que aquela poderia ser finalmente a última mensagem do dia, ele abriu o enorme embrulho, encontrando apenas outro pequeno bilhete no fundo.
// Teru-chan, você acredita que essa caixa foi a maior que eu consegui encontrar? Eu queria ter achado uma bem grandona, pra poder dizer que ela não conseguia ser capaz de representar nem um centésimo do meu amor por você. Mas com essa caixinha sem graça eu não posso dizer isso.
Ah sim, você está querendo saber quando esses bilhetes vão acabar?
A culpa é sua pela demora. Eu aposto que você não abriu a caixa que eu pedi para o Uli te entregar, só porque estava com vergonha de ele ficar rindo da sua cara. Pois é meu amor, agora você vai ter que abrir aquela caixinha lá. Talvez assim você encontre seu presente.
Ps: Teru-chan, você faz idéia de como eu amo você? //
Teru sorriu, ou ele era muito previsível, ou seu namorado o conhecia muito bem. Voltou para a sala, onde havia deixado as bolsas com os presentes, procurando a caixinha que o amante havia lhe enviado. Desfazendo o laço com pressa, ele olhou frustrado somente ao encontrar mais um bilhete.
// Mesinha de cabeceira,
última gaveta,
a caixa preta ao lado do lubrificante.//
Corou ao lembrar que na terceira gaveta ele só costumava guardar as coisas que ambos usavam em momentos mais íntimos, mesmo assim, correu novamente até o quarto, procurando a tal caixa preta.
Não era grande, mesmo assim ele abriu, vendo dois anéis prateados. Tirando um deles com cuidado, e observando perplexo que seu nome estava gravado ali dentro, tentou entender se aquilo realmente era o que ele pensava.
- Quer casar comigo? - a voz conhecida sussurrou ao seu ouvido, beijando-lhe o pescoço e aguardando uma resposta.
- Ca.. Casar? - só conseguiu repetir a pergunta, sentindo os braços firmes o induzirem a levantar e deitar-se na cama.
- Casar. Eu sei que não é algo legal aqui. Mas eu me conformo se você quiser apenas ir morar comigo - Sorriu, deitando-se por cima do corpo menor e olhando profundamente na escuridão das íris escuras de Teru.
- Kaworu... - Teru gemeu ao receber um beijo na curva de seu pescoço.
- Você quer Teru-chan? - perguntou novamente, vendo um sorriso no rosto do guitarrista.
- Tem certeza que não vai se arrepender depois? - o loirinho perguntou, sem perder o sorriso do rosto.
- Arrepender? - deu um suave selinho nos lábios do namorado - Eu te disse Teru, nada é melhor do que ouvir você gemendo o meu nome, ou acordar ao seu lado em um dia frio e te abraçar porque você é tão quentinho quanto um ursinho. - beijou uma das bochechas do guitarrista, que sorria abertamente - Nada é melhor do que ver você sorrindo desse jeito, e eu sei que esse sorriso é só meu. - circundou os lábios dele suavemente com o polegar. - Teru, Teru. Meu lindo e amado Teru. Eu jamais me arrependeria de estar com você todos os dias, em todos os momentos. Eu me arrependo de ter perdido tempo longe de você... Então, você aceita?
Teru o puxou para um beijo profundo e carinhoso. Kaworu não era o tipo de pessoa que costumava distribuir palavras românticas a cada cinco minutos, mas quando ele o fazia era sempre algo bastante especial.
- Como eu poderia recusar? Eu amo você. - sorriu, satisfeito ao ver o sorriso no rosto de Kaworu.
O vocalista pegou as alianças, colocando uma no dedo de Teru e entregando-lhe a outra, vendo o guitarrista repetir o gesto.
- Admita, você aceitou o pedido só porque a cesta de café da manhã ficou lá em casa, ne? - Kaworu sorriu, vendo um sorriso malicioso no rosto do menor.
- Não. Foi porque eu ganhei um chicote esse ano, e a roupa que combina com ele está lá na sua casa. - disse satisfeito ao ver a expressão de pura luxúria no rosto do vocalista.
- Uhn... Acho melhor então a gente ir jantar lá em casa. - Kaworu riu, beijando o menor logo em seguida.
- Kaworu... - Teru chamou, recebendo a atenção do outro - Como nossas fãs fazem para saber exatamente o que nós estamos precisando? - perguntou rindo, tendo certeza que aquela era uma pergunta que nunca conseguiriam responder.
Fim
2007.1004
Fic boba sem nenhuma intenção especial, mas espero que sirva pra divertir um pouquinho. XD